sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Por dentro do seu shampoo

O que você anda botando na sua cabeça? Veja neste infográfico os 22 ingredientes do shampoo mais vendido no mundo.

Click no link abaixo para arquivo com alta resolução.

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C

Chegou a hora desses frutos tropicais?

27/08/2014

Eles podem ser oportunidades à espera de empreendedores. Frutos tropicais como umbu, cajá, camu-camu estão hoje nos laboratórios e acenam com o apelo de oferecerem aos consumidores altos teores de substâncias antioxidantes ou mesmo novos produtos industriais - que tal um “vinho” de umbu?. Antes de as promessas chegarem aos consumidores é necessário, entretanto, vencer etapas. Uma delas foi encarada pelos pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE). Durante os últimos anos eles têm se dedicado a estudar esse frutos em laboratório, considerando seu aproveitamento comercial. 

O que existe hoje é um conjunto de blends (misturas) de sucos de frutas planejados para alcançarem a melhor formulação. Isto é, reunir, em uma mesma bebida, as propriedades funcionais mais interessantes de cada fruto, como alto teor de vitamina C ou compostos (flavanóides, carotenóides ) com propriedades benéficas para a saúde humana. Mas não só isso, os blends precisam também ter sabor agradável, o que os técnicos chamam de “aceitabilidade”. Para chegar às vantagens nutricionais, “você precisa que as pessoas consumam o produto”, lembra o consultor da Embrapa, Nédio Wurlitzer, um dos responsáveis pelas pesquisas. 

Antioxidantes. Ao longo do projeto cerca de 90 formulações misturando sucos de frutas foram avaliadas. E dois desses blends testados in vivo. Eles trazem proporções diferentes de camu-camu, acerola, açaí, cajá, caju e abacaxi. A pesquisa teve a participação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de São Paulo (USP). Os resultados mostram como efeitos benéficos o aumento do colesterol bom, HDL, e a ação de enzimas antioxidantes em animais saudáveis, que receberam a bebida durante 30 dias. 

O trabalho partiu da literatura científica já existente e caminhou para um levantamento estatístico destinado a avaliar o quanto de polpa de cada fruta deveria entrar na composição para tornar o blend efetivo do ponto de vista nutricional. O projeto envolve também procedimentos pós-colheita, processamento e estabilização da matéria-prima, pasteurização e estocagem. 

Mercado. A Embrapa torna disponível a tecnologia aos interessados em ingressar nesse mercado. Entre outras tarefas, os candidatos precisarão construir a imagem de tais produtos e equacionar preços, com certeza mais altos que os dos sucos de frutas convencionais vendidos nos supermercados. De acordo com a empresa, existem poucos cultivos comerciais das espécies e, portanto, a principal forma de obtenção ainda é o extrativismo, forma de produção que não impediu o açaí de tornar-se um sucesso internacional.

A pesquisa com frutos tropicais abre, além disso, outros caminhos. Eles podem ser vistos no trabalho do INCT, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Frutos Tropicais sediado na Universidade Federal de Sergipe, em Aracaju. Criado em 2009, o INCT vem gerando pesquisas com algumas das espécies, sob coordenação do professor e químico industrial Narendra Narain. Parte do trabalho consiste em identificar e quantificar as substâncias bioativas das frutas que apresentem propriedades antioxidantes. Para isso os pesquisadores precisam aprimorar as técnicas de isolamento. Algumas substâncias são difíceis de isolar, em parte porque ocorrem em concentrações muito baixas, como as que conferem aroma à fruta, explica. . 

Saldo importante do trabalho do INCT é o olhar da economia sustentável. Em geral, os frutos tropicais são comercializados na forma de polpa, extraída, congelada e depois distribuída para diversos mercados. O processamento gera um grande volume de resíduos que são descartados e tornam-se problema ambiental. “Estamos descobrindo que muitos desses resíduos têm substâncias bioativas”, observa Narain e assim a pesquisa a buscar formas de aproveitá-los comercialmente. 

Congresso. Outro caminho a seguir é descobrir as possibilidades de transformar as frutas em bebidas fermentadas. Aqui, os laboratórios do INCT querem respostas para saber, por exemplo, como o processo de fermentação altera as propriedades dos frutos, entre elas o sabor. As boas respostas resultariam na produção de “vinhos” - designação restrita para o produto da uva -, ou bebidas fermentadas com sabores até então desconhecidos. Dois candidatos a essa empreitada são o cajá e o umbu, informa o pesquisador, lembrando que outro desafio é passar do conhecimento de laboratório para a produção em escala. 

O trabalho do INCT e os frutos tropicais estarão no foco das atenções durante o 24º Congresso da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, SBCTA, que será realizado de 25 a 29 de setembro, em Aracaju. O encontro, reúne a cada dois anos pesquisadores de universidades brasileiras e do exterior para apresentar a pesquisa de ponta no setor. 

A sessão de abertura trata de um tema muito especial, ressalta Narendra Narain, também presidente da SBCTA. Vai discutir as relações entre governo, academia e indústria alimentícia. Há uma lacuna no diálogo entre esses agentes, constata, e vários pontos a serem debatidos. No âmbito do governo, a legislação que regulamenta o lançamento de novos produtos e também as normas de acesso à biodiversidade, que interessam tanto à academia quanto à indústria. No campo da universidade, o diálogo inclui as limitações para aquisição de equipamentos e a necessidade de profissionais qualificados para operá-los. A indústria, por sua vez, observa, demonstra pouco interesse e ousadia diante das possibilidades surgidas com a pesquisa acadêmica. 

Com informações da Assessoria de Comunicação da Embrapa Agroindústria Tropical 

Link:

Belo Horizonte, MG - Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2014, 17 e 18 de outubro

Rede de supermercado francesa cria campanha para vender frutas e verdura...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Riesgo para la lactancia (http://e-lactancia.org/)

Lista de los 115 productos de la familia o grupo Fitoterapia Sistémica por nivel de riesgo:

Nivel 0 
Riesgo muy bajo


Nivel 1 
Riesgo bajo


Nivel 2 
Riesgo alto


Nível 3
Riesgo muy alto


Obs.:

Nível 0

Una sustancia etiquetada con Nivel 0 es una sustancia con seguridad demostrada para la lactancia y para el lactante. Producto seguro, compatible con la lactancia por haber información suficiente publicada en la literatura científica. Puede tomarse con amplio margen de seguridad.

Nível 1

Una sustancia se etiqueta como de Nivel 1 cuando se considera que su uso podría provocar efectos adversos muy leves sobre la lactancia o el lactante. O bien se han comunicado los mismos o no hay datos publicados pero las características físico-químicas y farmacocinéticas de absorción, distribución y eliminación del producto hacen muy poco probable la aparición de efectos adversos.

Nível 2

Los productos o sustancias considerados de Nivel 2 son sustancias que podrían provocar efectos adversos moderados sobre la lactancia o el lactante. O bien se han comunicado los mismos, o no hay datos publicados pero las características físico-químicas y farmacocinéticas de absorción, distribución y eliminación del producto hacen muy probable la aparición de efectos adversos moderados.

Nível 3

Por los datos publicados o por las características de la sustancia se sabe o presupone alta probabilidad de ser tóxica para el lactante o perjudicial para la lactancia por inhibición de la misma. Una sustancia etiquetada como de Nivel 3 indica que se trata de unproducto contraindicado en la lactancia. Se precisa una alternativa. De no existir y ser estrictamente necesaria su administración a la madre, obligaría a la interrupción de la lactancia.

Link:

Programa Voz debate a fitoterapia - Bloco 2

Programa Voz debate a fitoterapia - Bloco 1

Amapá: Sesa e Iepa assinam convênio para o uso de medicamentos fitoterápicos na rede SUS

CHICO TERRA ⋅ 08/27/2014

Na próxima semana, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) assinam o Termo de Cooperação Técnica para viabilizar o fortalecimento dos medicamentos fitoterápicos no Estado. A parceria incentiva, ainda, o Serviço de Entomologia Médica e o Curso de Especialização em Fitoterapia do Iepa.

Uma reunião ocorrida nesta quarta-feira, 27, entre o secretário-adjunto de Saúde, Denilson Ferreira Magalhães, e o diretor-presidente do Iepa, Augusto Oliveira, definiu como serão as parcerias. Técnicos e farmacêuticos do Estado também participaram do encontro.

O secretário de Saúde ressaltou que, a partir do Termo de Cooperação Técnica, a Sesa, por intermédio do Centro de Referência em Tratamento Natural (CRTN), vai disponibilizar inicialmente três medicamentos fitoterápicos para uso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fitoterápicos

Os três fitoterápicos a serem disponibilizados são o Gel de Jucá, indicado para cicatrização, inclusive do pé diabético, além de atuar como antisséptico; o Gel da Babosa, que auxilia no tratamento de queimaduras e é cicatrizante; e o Unguento de Copaíba, usado no tratamento de queimaduras, brotoejas, picada de insetos e como cicatrizante.

"Os três medicamentos estão inscritos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e na Farmacopéia Brasileira, condição que credencia o fornecimentos desses fitoterápicos pela rede SUS", garantiu a chefe do Departamento de Fitoterapia do Iepa, Leila Pires.

A proposta da Sesa com a parceria é fortalecer a assistência em saúde e farmacêutica no Estado, com a garantia de oferta de medicamentos fitoterápicos para os hospitais e, posteriormente, para postos de saúde, Unidades Básicas de Saúde e Unidades Mistas de Saúde do interior.

Para o secretário Denilson Magalhães, é inadmissível que o Amapá ainda não invista em políticas de incentivo à fitoterapia com os olhos à rede SUS. O incentivo virá agora com base na Lei nº 0528, de 12 de maio de 2000, instituída pelo ex-governador João Alberto Capiberibe, que, passados 14 anos, ainda não foi cumprida.

Parceria

O diretor-presidente do Iepa disse que por diversas vezes buscou essa parceria, mas sem sucesso, e sabe que, com apoio institucional da Sesa, o Iepa vai conseguir fortalecer e credenciar o Laboratório de Entomologia Médica da instituição, que atua com pesquisa e monitoramento de vetores responsáveis por doenças como malária, dengue, chikungunya, dentre outras doenças endêmicas. A execução do Curso de Especialização em Fitoterapia, com a oferta de 50 vagas, também será outro ganho importante, na opinião dele.

Augusto Oliveira explicou que, a partir da especialização, profissionais médicos, odontólogos, nutricionistas e farmacêuticos poderão prescrever ou indicar, se necessário, o uso do fitoterápico pela rede SUS. O diretor citou que a proposta do uso de fitoterápicos na rede SUS ganhou adesão dos médicos cubanos que atuam no Estado, por considerarem o medicamento de baixo custo e com eficácia comprovada.

A Farmácia do Iepa chega a vender até 1,2 mil unidades de fitoterápicos por mês, com aumento gradativo nas vendas de até 15%.

Link:

Melancia: moléculas coloridas suculentas!

O licopeno, que existe também no tomate, dá a cor vermelha; o caroteno dá cor amarelo-laranjada e existe também na cenoura. E, após a degradação na fruta, cada um resulta em sabores diferentes.


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Tabela dos éstereis e os sabores das frutas

Excelente infográfico reúne os principais ésteres e os respectivos odores ou sabores.
Click no linkabaixo para baixar a versão completa. 

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Biochar, nova aposta para agricultura e meio ambiente

27 de agosto de 2014
Doutoranda Karla Rodrigues monitorando emissão de gases

Você já ouviu falar em biochar, um produto rico em carbono, obtido através da decomposição térmica de matéria orgânica e que é usado para melhorar a fertilidade do solo, reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reter água e nutrientes para as plantas? Esta é a nova aposta de um grupo de pesquisadores da UENF. Liderados pelo professor Hernán Maldonado Vásquez, do Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal (LZNA), eles conduzem experimento de produção de biochar a partir de capim-elefante (Pennisetum purpureumSchum). Os primeiros resultados, ainda preliminares, apontam que o aquecimento do material deve ser feito à temperatura ideal de 400ºC, gerando um produto com elevado teor de carbono (55%).

O aquecimento da matéria-prima, no caso o capim-elefante, é feito através da pirólise. Trata-se de um processo no qual o carbono, ao invés de ser liberado para a atmosfera na forma de gás carbônico (CO2), é retido no biochar, que é posteriormente incorporado ao solo.

- Os outros gases liberados na pirólise podem ser capturados e convertidos em bióleo, que pode ser utilizado para a geração de energia. Contudo, nosso objetivo atual não é trabalhar com o bióleo – explica Hernán Maldonado.

O pesquisador explica que no momento estão sendo efetuadas as análises de emissões de gases de efeito estufa no solo e a volatilização de amônia. A fertilidade do solo e a produtividade do capim-elefante serão monitoradas durante pelo menos mais dois anos. Segundo Maldonado, trata-se de um experimento pioneiro no Brasil.

A utilização do biochar permite, além da incorporação de carbono no solo, o aumento da capacidade de troca catiônica (CTC) do solo, o que favorece a retenção de nutrientes essenciais, como o nitrogênio, evitando que seja perdido para a atmosfera na forma de gases como metano e amônia. Além disso, por ser uma fonte de carbono estável, o biochar sofre decomposição lenta e gradativa, ao contrário do que acontece com a matéria orgânica em processo natural, que apresenta rápida decomposição e maior liberação de gases de efeito estufa.

- Outro fator que confere ao biochar o potencial de mitigador das mudanças climáticas é apresentar em sua estrutura microporos que favorecem a retenção de água e nutrientes, promovendo um microambiente adequado para micro-organismos do solo – explica Maldonado.

Estudos têm origens em solos de terras indígenas
Incorporação do Biochar no solo 

O nome biochar vem da junção de duas palavras do inglês: biomass echarcoal, biomassa e carvão. Ele pode ser obtido a partir de matéria orgânica vegetal ou animal. Os fatores que interferem no produto final são temperatura, tempo de pirólise e matéria-prima utilizada.

Segundo a literatura, a ideia do biochar surgiu de estudos da matéria orgânica das Terras Pretas de Índios (TPI), solos amazônicos alterados pela presença humana com excelentes características agronômicas e ambientais. Além da alta fertilidade, apresentam alto conteúdo de carbono estável (de origem pirogênica, ou seja, produzido por fogo ou calor) em sua fração orgânica, o que forneceu um modelo de solo adequado ao sequestro de carbono. O conhecimento da sua estrutura e de suas propriedades vem possibilitando a busca por materiais e técnicas que visem imitá-lo em práticas agrícolas.

O grupo envolvido na pesquisa inclui, além do professor Hernán Maldonado, a doutoranda Karla Rodrigues de Lima, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal; o zootecnista e mestre Rogério Aguiar; a doutoranda Georgia Amaral Mothé, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais; e o professor Marcelo Sthel, do Laboratório de Ciências Físicas (LCFIS/UENF). As determinações do teor de carbono no biochar foram feitas no Laboratório de Ciências Ambientais (LCA/ UENF). O projeto tem financiamento da Faperj.

Os experimentos são conduzidos na área experimental no Setor de Forragicultura e Nutrição de Ruminantes do LZNA/CCTA, no Colégio Agrícola Antonio Sarlo, em Guarus.

Gustavo Smiderle
Fotos: LZNA/UENF

Postado por Ciência UENF 
Link:

Biomas do Brasil - Cerrado - Vanderlan Bolzani - Unesp de Araraquara

Biomas do Brasil - Pantanal - José Sabino - Universidade Anhanguera / Un...

Biomas do Brasil - Pantanal - Arnildo Pott - UFMS

Biomas do Brasil - Pampa - Márcio Borges Martins - UFGRS

Biomas do Brasil - Amazônia - Maria Lúcia Absy - Instituto Nacional de P...

Biomas do Brasil - Mata Atlântica - André Victor Freitas - Unicamp

Biomas do Brasil - Pantanal - Walfrido Moraes Tomas - Embrapa

Biomas do Brasil - Caatinga - Adrian Antonio Garda - UFRN

Biomas do Brasil - Caatinga - Bráulio Almeida Santos - UFPB

Biomas do Brasil - Caatinga - Luciano Paganucci de Queiroz - Univ. Estad...

Biomas do Brasil - Amazônia - Helder Queiroz - Instituto de Desenvolvime...

Biomas do Brasil - Mata Atlântica - Flávio Jorge Ponzoni - Instituto Nac...

Biomas do Brasil - Mata Atlântica - Carlos Joly - Unicamp

Biomas do Brasil - Pampa - Ilsi Boldrini - UFGRS

Aprenda como fazer uma compostagem 100% vegetal

5 sites gratuitos para criar e publicar livros digitais

Dica do

Do papiro aos tablets, ao longo da história, os livros passaram a utilizar novos formatos para se adequar aos avanços tecnológicos. Atualmente, as novas tendências são oslivros digitais, também chamados de e-books.

Além de serem interativos, eles também podem reduzir os custos de impressão e o gasto de papel. Mas, essas não são as únicas vantagens. Os livros eletrônicos podem ser uma ótima opção para professores e alunos desenvolverem seus próprios conteúdos.

O Porvir fez uma seleção com 5 plataformas que permitem a criação, edição e publicação de e-books.


A plataforma pode ser utilizada por alunos e professores para criação e publicação de livros eletrônicos. Com aplicações simples, uma das vantagens da ferramenta é estar disponível em português e ter fácil usabilidade.


A plataforma não possui muitos atrativos visuais, mas possibilita a criação de livros digitais interativos. O usuário pode criar uma narrativa e colocar nas mãos de seu leitor escolhas que alteram o fim da história. A plataforma não usa gráficos e sons, mas o dinamismo é garantido pela possibilidade de avançar páginas ou parágrafos e de alterar o rumo da história.


O Papyrus é um editor online que permite a criação de livros digitais para serem exportados no formato PDF, Epub ou Kindle. Para começar um projeto, é necessário escolher entre 25 modelos disponíveis. Com base nesses formatos, o usuário pode fazer adaptações, adicionar capítulos, inserir imagens e textos.



O ePub Bud foi desenvolvido para criar livros digitais infantis para iPad. A ferramenta permite subir arquivos ou criar publicações para serem acessadas pelo tablet. Com a ferramenta, os usuários podem disponibilizar as produções gratuitamente ou optar por vender sua criação.


Com essa ferramenta o usuário pode criar e editar livros digitais de forma simples e personalizável. Ao iniciar um novo projeto, é possível escolher o número de páginas e optar por desenvolver a publicação a partir de um modelo pronto ou começar do zero. Para os que desejam adaptar um arquivo, também existe a opção de importar um documento em PDF.

Link:

Tipos de dermatites causadas por plantas

Referência da tabela:

VEIGA JUNIOR, Valdir F.; PINTO, Angelo C. and MACIEL, Maria Aparecida M.. Plantas medicinais: cura segura?. Quím. Nova, 2005, vol.28, n.3, pp. 519-528 .

Mousse de cenoura com canela

Página: Lancheira saudável


Conheça e curta a página
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8 dicas para ajudar você a comer mais frutas


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“Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) resulta de demanda da sociedade”, diz pesquisador


A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), formada por integrantes da sociedade civil e do governo federal, aprovou no dia 08 de agosto o mérito do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). Graças à mobilização social foi possível avançar em sua construção, mas os movimentos agroecológicos acompanham o processo com receio de o projeto ficar só no papel.

O combate aos agrotóxicos é uma das principais bandeiras na agroecologia mundial, e o Brasil lidera disparadamente o consumo dessas substâncias há anos. Para analisar esse cenário complexo, conversamos com Leonardo Melgarejo, especialista sobre o tema. O pesquisador explica em que contexto aparece o Programa, quais as reivindicações dos movimentos e temas mais sensíveis a tratar com o governo. Segundo ele, evidências científicas dão sustentação ao Programa cujas ações estão previstas para a partir de 2015.

Leonardo Melgarejo é engenheiro agrônomo, mestre em Economia Rural e doutor em Engenharia de Produção. Extensionista rural da EMATER-RS, atua no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-RS), e coordena o Grupo de Trabalho (GT) Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).

Qual a expectativa do campo científico da agroecologia em relação ao Pronara?

A existência de um Programa Nacional para a Redução de Uso de Agrotóxicos é resultado de evidências acumuladas no campo científico: os agrotóxicos são venenos de enorme agressividade. Não são “defensivos”. Eles agridem os seres vivos por inalação, ingestão e contato, causando danos imediatos e de longo prazo, e é vasto o acúmulo de estudos que comprovam estes fatos. A agroecologia contribui com a formação destas evidências científicas, e vai além. Ela afirma que os processos produtivos devem manter a visão sistêmica, integrando e articulando processos que se combinam e sucedem, numa realidade onde não há espaço para “espécies campeãs”. A Agroecologia mostra que as monoculturas são inviáveis por definição. As grandes áreas com plantios uniformes constituem afronta à natureza e só se mantém a custa de artificialismos ilustrados claramente pelo uso massivo de agrotóxicos e agroquímicos. O envenenamento geral surgiu e se firmou como necessidade quando a interconexão e as sinergias oferecidas pela multicultura foram eliminadas da racionalidade produtiva dominante. Ele resulta de uma opção produtiva que sofre de grave miopia de curto prazo, e por isso vem exigindo banhos de veneno que o PRONARA tentará reduzir, e que a Agroecologia mostra não serem necessários.

O PRONARA parte de evidências científicas e dados de uma realidade dramática, para recomendar medidas de políticas que reduzam a presença dos agrotóxicos nos depósitos, nas prateleiras, nas lavouras, no solo, nas águas, nos alimentos, nos centros de saúde e nos hospitais do Brasil.

A Agroecologia seguramente contribuirá com isso. Ela propõe bases para o desenvolvimento de tecnologias, formas, processos e sistemas de produção mais estáveis e menos perigosos para a natureza, para os trabalhadores e para os consumidores. Os membros da ABA esperam que o governo abrace o PRONARA. O campo científico coberto pela Agroecologia seguramente contribuirá para isso.

Em que conjuntura ele está sendo construído e de que forma?

O PRONARA resulta de demanda da sociedade. E é uma demanda urgente pois o medo de danos causados pelos alimentos que oferecemos às crianças e a indignação geral com informações do acúmulo de venenos nos mananciais de água constituem uma espécie de unanimidade nacional. A evidência do acúmulo de alergias, de vários tipos de câncer, de crimes ambientais, de comprometimento do futuro de todos é escandalosa e nos une contra os agrotóxicos. Entretanto, ainda que todos os brasileiros apoiem campanhas contra o uso de agrotóxicos, alguns poucos ganham muito dinheiro com isso e atuam no sentido contrário.

E aí temos a grande contradição deste tema: o agronegócio exportador produz, compra e vende os venenos de que necessita para manter as monoculturas artificializadas em que se apóia, e seus aliados nos poderes executivo, legislativo e judiciário dificultam qualquer medida que possa contrariar seus interesses.

Portanto, o PRONARA está sendo construído em um cenário complexo. De um lado se observa grande apoio social, de outro se constata grande reação dos grupos econômicos.

Felizmente o centro de governo reconhece a importância de atender a demanda da maioria, e ao criar o PLANAPO abriu a discussão sobre o PRONARA, que lhe é condicionante. Sem o PRONARA a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica não existirá, e os brasileiros sabem disso.

E é possível otimismo pois o PRONARA está sendo construído de forma realista, com participação dos Ministérios do meio Ambiente, da Agricultura, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, da Ciencia Tecnologia e Informação, da Justiça, de autarquias como a Embrapa, o Incra, a Anvisa, o IBAMA, o ICMBio e de organizações e movimentos sociais como a ABA, o MPA e muitos outros. As negociações envolvidas certamente levarão a resultados positivos e os avanços até aqui consensados são estimulantes. Enfim, ainda que desagradando a alguns e não atendendo completamente a outros, o PRONARA está sendo construído de forma republicana, olhando para as necessidades e respeitando os interesses da maioria.

Quais os seus principais avanços e temas mais difíceis de colocar em prática?

O principal avanço é a existência do PRONARA e o processo que lhe deu origem. A certeza de que ele é crucial para a PLANAPO e a constituição de grupos de trabalho multifuncionais onde qualquer ponto de vista pode ser apresentado e debatido ilustram o cuidado com que sua elaboração vem sendo desenvolvida. Como resultado desta prática, no início de agosto a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica aprovou o mérito de suas conclusões e propostas, e determinou extensão de prazo dos trabalhos coletivos, para ajustes e aprimoramento das propostas. Os temas mais difíceis a implementar com certeza dizem respeito a alterações em modalidades de crédito e adequações de normativas legais, bem como ao estabelecimento de instrumentos e capacitações não disponíveis no serviço público, para operacionalização de metas ainda a serem construídas, tanto para ações de curto como de médio e longo prazo. Cabe destacar: orientações de medidas e indicadores de resultados, bem como sugestão de responsabilidades já estão sugeridos, para muitas iniciativas relevantes aos fundamentos do PRONARA.

O que será feito daqui em diante?

Os trabalhos entram em recesso no período eleitoral. Foi autorizada extensão de prazo para conclusão das propostas elaboradas pelos grupos, que finalizarão o documento e suas sugestões. Após, o governo avaliará a proposta, fará ajustes, proporá intervenções e discussões com a sociedade.

Disso resultarão ações a serem implementadas a partir de 2015. A rigor o ano de 2015 se coloca como momento de preparação do Plano Plurianual 2016-2019. Nossa expectativa é que o PRONARA e o PLANAPO ocupem grande espaço no PPA 2016- 2019 e que, a partir dele, adquiram relevância que dará ao Brasil destaque internacional nos campos do Desenvolvimento Sustentável, da Saúde Pública, da alimentação de qualidade e, naturalmente, da Agroecologia.

Link:

Sobre semente de linhaça


A semente de linhaça vem sendo cada vez mais consumida pelo seu teor importante de ácidos graxos ômega-3. A linhaça marrom apresenta em sua composição um conteúdo aproximado de 58% de ácidos graxos ômega.

O problema é que se não for triturada, o ômega-3 no interior da semente não é liberado. Apenas a mastigação não é o suficiente, por isso é comum adotar a trituração como alternativa. Caso não seja triturada, a linhaça passa inalterada e é eliminada integralmente. Assim, funcionará apenas como fibra alimentar.

No entanto, a linhaça triturada normalmente encontrada em supermercados é armazenada em embalagens plásticas transparentes e em contato direto com a luz ultravioleta da iluminação artificial dos ambientes. Além disso, infelizmente não é possível saber ou garantir o método de trituração adotado pela indústria, e nem sobre quanto tempo essa semente ficou exposta a luz e oxigênio antes de ser embalada. A luz, temperatura e oxigênio reduzem de forma significante a atividade do ômega-3 e o lipídio rancificado se torna potencialmente deletério ao organismo.

Qual a recomendação?

- Adquirir a semente em seu estado bruto. Nunca triturada.

- A trituração pode ser feita por meio de liquidificador, mixer ou pilões tradicionais.

- Rapidamente armazenar esse pó em frascos plásticos opacos (abrigando-se da luz), adequadamente tampados (abrigando-se do oxigênio) e mantidos sob congelador (preferencialmente) ou geladeira (abrigando-se da temperatura).

- No momento de sua utilização, deve-se retirar apenas a quantidade desejada para uso e abrigá-la novamente.

Fonte: *Santos R.D. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1Supl.3):1-40
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Norma estadual facilita desmatamento no Pará

Nos últimos dois meses, os focos de calor e o desmatamento no estado do Pará aumentaram substancialmente, segundo o INPE e o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon. Segundo dados do INPE o Estado apresentou um aumento de 363% nos focos de incêndio este ano. Em julho, o Sistema de Alerta de Desmatamento, operado pelo Imazon, constatou que 57% do desmatamento na Amazônia ocorreu no Pará.

Além de fatores, como grilagem de terras e abertura de novas áreas para pecuária e agricultura, o aumento do corte raso no estado pode estar sendo influenciado pela Instrução Normativa nº 02/14 (veja a íntegra da IN), publicada pela Secretaria de Meio Ambiente do estado em 26 de fevereiro, atendendo a uma demanda do setor rural paraense. A norma autoriza produtores rurais a “limparem” ou realizarem “a supressão” (desmatarem) áreas cuja vegetação secundária esteja em estágio inicial de regeneração, áreas regionalmente denominadas “juquiras”. Trata-se de áreas desmatadas que, por terem sido abandonadas, estão em processo de regeneração natural.

A medida, que excetua as reservas legais e as áreas de preservação permanente (APP) do benefício, vale para áreas desmatadas até 20 anos atrás, inclusive aquelas situadas em municípios incluídos na lista de principais desmatadores do estado. Dependendo das características da vegetação destas áreas, elas não podem ser desmatadas, segundo a própria IN, pois configuram florestas degradadas ou florestas secundárias em estágio avançado de regeneração.

Informações falsas e precariedade dos órgãos ambientais favorecem o corte ilegal de floresta primária

Ao menos em tese, a IN tem finalidade positiva, já que sinaliza a disposição dos produtores em incorporar ao sistema produtivo de seus imóveis rurais áreas já abertas, evitando, assim, o desmatamento de áreas cobertas por florestas primárias. Ao mesmo tempo, regulamenta a reincorporação de pastos sujos e capoeiras que, segundo estimativa da Embrapa e INPE, cobriam cinco milhões de hectares no Pará em 2010.

No entanto, vulnerabilidades tanto na instrução normativa quanto nos órgãos responsáveis pela gestão ambiental podem ser exploradas pelos produtores para fazer desmatamentos em áreas de vegetação primária. O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente de Paragominas, Felipe Zagalo, identificou algumas tentativas de burlar o disposto na IN:

i) Produtores encaminham comunicação de limpeza para áreas abertas há mais de cinco anos, o que exigiria, segundo a IN, um pedido de autorização para supressão acompanhado de laudo técnico atestando não se tratar de floresta em estágio avançado de regeneração. Segundo Zagalo, logo no primeiro mês de vigência da IN, de dez comunicados protocolados no órgão ambiental, oito deveriam ser pedidos de autorização de supressão, pois se referiam a áreas desmatadas há mais de cinco anos. E, embora não atingissem o limite para floresta em estágio inicial de regeneração (10m2/ha de área basal, segundo a IN), chegavam muito perto disso.

Uma das brechas, aberta pelo próprio texto da IN, é que, no caso de comunicação de limpeza, o órgão ambiental deve se manifestar em 30 dias, caso contrário o produtor pode fazer a limpeza.

ii) no caso de pedidos de autorização para supressão, os laudos técnicos podem apresentar informações falsas, que, na verdade, se referem a áreas em estado avançado de regeneração. Segundo a IN, se a área basal dessa juquira for superior a 10m2/ hectare, a vegetação não pode ser suprimida pois, nessa condição, a floresta é considerada em estágio avançado de regeneração. Apenas a vistoria pelo órgão ambiental, conforme exigido pela IN, pode prevenir que uma área em estagio avançado seja apresentada, no laudo técnico, como área em estagio inicial.

Considerando o elevado percentual de informações falsas apresentadas em Paragominas (80%, segundo Zagalo) e a precariedade dos órgãos ambientais – tanto o estadual, que tem menos de 20 fiscais ambientais para todo o estado, cujo território soma 1,25 milhão de km2, quanto os municipais –, muitos produtores podem desmatar áreas de juquira em estágio avançado de regeneração, o que é ilegal e configura corte raso.

Ao mesmo tempo, sem equipe e meios para realizar a fiscalização de cada imóvel interessado em reutilizar essas áreas abertas, há a possibilidade de que produtores estejam desmatando parcelas de floresta primária nos arredores das áreas de juquira contempladas pela IN.


EcoDebate, 27/08/2014

Link:

O poder dos supermercados, artigo de Esther Vivas

[EcoDebate] A grande distribuição comercial (supermercados, hipermercados, cadeias de lojas…) teve nos últimos anos um forte processo de expansão, crescimento e concentração industrial. As principais empresas de venda a retalho passaram a fazer parte do ranking das maiores multinacionais do planeta e converteram-se num dos atores mais significativos do processo de globalização capitalista.

O seu aparecimento e desenvolvimento mudou radicalmente os nossos hábitos de alimentação e consumo, subordinando estas necessidades básicas a uma lógica mercantil e aos interesses econômicos das grandes empresas do setor. Produz-se, distribui-se e come-se aquilo que se considera mais rentável.

‘Operação supermercado’

No Estado espanhol, a abertura do primeiro supermercado aconteceu no ano de 1957 e teve lugar em Madrid. Tratava-se de um “supermercado-autosserviço” de caráter público promovido pelo regime franquista sob o programa “Operação supermercado”, que importou o modelo de distribuição comercial norte-americano sob a influência do Plano Marshall. O seu objetivo: modernizar o “comércio pátrio”. A experiência foi um sucesso total, dando lugar em muito pouco tempo a uma rede de supermercados públicos em várias cidades como San Sebastian, Bilbau, Saragoça, Gijón, Barcelona, Corunha, etc.

Em 1959 abriu o primeiro supermercado de capital privado em Barcelona, fundado pelas famílias Carbó, Prat e Botet, proprietárias de mercearias, e que o batizaram com o nome de Caprabo, juntando a primeira sílaba da cada um dos seus apelidos. A abertura, como conta o livro Caprabo 1959-2009, significou uma autêntica “revolução” entre os consumidores, atraídos sobretudo pelo facto de poder escolher diretamente das estantes os produtos a comprar. Com a passagem do tempo, os supermercados privados, que o próprio governo franquista estimulou, impuseram-se, criando uma extensa rede de supermercados em todo o Estado, e os de carácter público foram desaparecendo.

Nesse mesmo momento na Europa, os supermercados eram uma realidade emergente. Em 1957, na Grã-Bretanha existiam 3.750 estabelecimentos, na República Federal da Alemanha 3.183, na Noruega 1.288 e em França 663. O Estado espanhol e a Itália situavam-se na fila, com 3 e 4 supermercados respectivamente. Os supermercados eram considerados um símbolo de modernidade e progresso. A partir de então, a sua extensão foi em crescendo, dez anos mais tarde, em 1968, o número de supermercados no Estado somava já 3.678 e vinte anos depois, em 1978, a cifra atingia os 13.215 estabelecimentos. O seu modelo de distribuição e venda a retalho generalizou-se ao longo das décadas dos anos 80 e 90, passando a exercer atualmente um domínio absoluto da distribuição alimentar.

Além disso, a maior parte do nossas compras, entre 68% e 80%, é adquirido em supermercados, hipermercados e cadeias de lojas. Segundo a revista especializada Alimarket, e com dados de 2012, 68,1% da alimentação embalada e dos produtos farmacêuticos são adquiridos neste tipo de canais, principalmente nos supermercados, face a 1,5% que adquirimos no comércio tradicional, 25,1% em comércios especializados e 5,3% noutros. Segundo o relatório Expo Retail 2006, quase 82% da compra de alimentos realiza-se através da grande distribuição, 2,7% no comércio tradicional, 11,2% em estabelecimentos especializados e 4,2% é adquirido noutros lugares. Em consequência, o consumidor tem cada vez menos portas de acesso aos alimentos e o produtor menos opções para chegar ao consumidor. O poder de venda dos supermercados é total.

Muito poder em poucas mãos

Uma distribuição moderna que além disso se concentra em muito poucas empresas. De facto, a maior parte das nossas compras no supermercado são feitas em apenas seis cadeias, que controlam 60% desse mercado. Trata-se de Mercadona, com 23,8% da quota de mercado, Carrefour com 11,8%, Eroski (que inclui a Caprabo) com 9,1%, Dia com 6%, Alcampo (que integra os supermercados Sabeco) com 5,9% e El Corte Inglés (com SuperCor e OpenCor) com 4,3%. Seguem-se Lidl, Consum, AhorraMás e DinoSol, que em conjunto constituem as dez principais empresas do setor. Nunca o mercado da distribuição alimentar tinha estado em tão poucas mãos.

Na Europa, a dinâmica é a mesma. No conjunto do continente, as dez principais cadeias de supermercados controlavam, com dados de 2000, mais de 40% da quota de mercado. Atualmente, calcula-se que a concentração seja ainda maior. Em países como a Suécia, só três empresas de supermercados monopolizam cerca de 95% da distribuição, e em países como Dinamarca, Bélgica, França, Holanda e Grã-Bretanha, umas poucas empresas dominam entre 60% e 45% do total, segundo um relatório de Veterinários Sem Fronteiras.

Além disso, algumas das maiores fortunas na Europa estão vinculadas à história da grande distribuição. Na Alemanha, a pessoa mais rica do país foi até 16 de julho de 2014, data da sua morte, Karl Albrecht, fundador e coproprietário dos supermercados Aldi. Depois do seu falecimento, o primeiro lugar passou a ser ocupado por Dieter Schwarz, proprietário do grupo Schwarz, que inclui as cadeias de supermercados Kaufland e Lidl. Em França, a segunda fortuna do país está nas mãos de Bernard Arnault, proprietário do grupo LVMH de artigos de luxo e com uma participação muito importante no Carrefour. E sem ir mais longe, no Estado espanhol, o segundo posto do ranking das grandes fortunas recai em Juan Roig, proprietário de Mercadona.

A ‘teoria do funil’

Uma concentração que se vê claramente na chamada “teoria do funil”: milhares de camponeses por um lado e milhões de consumidores pelo outro e apenas umas poucas empresas da grande distribuição controlam a maior parte da comercialização dos alimentos. Tomemos o exemplo do Estado espanhol. No parte superior do funil, contamos com cerca de 720 mil camponeses e pessoas que trabalham no campo e na parte inferior 46 milhões de habitantes e consumidores, no meio 619 empresas e grupos do setor da distribuição alimentar (com Mercadona, Carrefour, Grupo Eroski, Dia, Alcampo, El Corte Inglés, Lidl, Consum, AhorraMás, Makro, Gadisa, Grupo El Árbol, Condis, Bon Preu, Aldi, Alimerka à cabeça) determinam a relação entre ambos. E um dado a ter em conta: destas 619 empresas, as 50 primeiras controlam já 92% de total da quota de mercado.

São estas empresas que determinam a que preço se pagam os produtos ao agricultor e que custo têm para nós no ‘super’, dando-se o paradoxo de que o camponês recebe cada vez menos dinheiro por aquilo que vende e nós, como consumidores, pagamos mais. Fica claro, quem ganha. Trata-se de um oligopólio, onde umas poucas empresas controlam o setor, que empobrece a atividade camponesa, homogeneíza aquilo que comemos, precariza as condições laborais, acaba com o comércio local e promove um modelo de consumo insustentável e irracional.

O poder da grande distribuição é enorme e a nossa alimentação fica subordinada aos seus interesses econômicos. Pensamos que somos nós quem decide o que comemos, mas será assim?

*Artigo publicado a 21 de agosto de 2014 em Publico.es. Tradução de Carlos Santos para Esquerda.net.

**Esther Vivas, Colaboradora Internacional do Portal EcoDebate, é ativista e pesquisadora em movimentos sociais e políticas agrícolas e alimentares, autora de vários livros, entre os quais “Planeta Indignado”. Esther Vivas é licenciada em jornalismo e mestre em Sociologia. Seus principais campos de pesquisa passam por analisar as alternativas apresentadas por movimentos sociais (globalização, fóruns sociais, revolta), os impactos da agricultura industrial e as alternativas que surgem a partir da soberania alimentar e do consumo crítico.


EcoDebate, 27/08/2014

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Fortifying condiments, seasonings for use in countries with widespread micronutrient deficiencies

Date: August 25, 2014

Source: University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences

Summary:
Researchers are working to fortify condiments and seasonings for use in countries with widespread micronutrient deficiencies. Micronutrient deficiencies affect the health and cognitive development of at least one-third of the world's population, representing 7.3 percent of all global disease. The World Bank has called micronutrient fortification the most cost-effective of all health interventions.

Two University of Illinois scientists are contributing to World Health Organization (WHO) efforts to fortify condiments and seasonings for use in countries with widespread micronutrient deficiencies.

"In some countries where these deficiencies are widespread, there is consistent use -- almost a daily dose -- of certain condiments and seasonings, such as soy sauce in Southeast Asia, at all socioeconomic levels, and there's a real opportunity to correct deficiencies by fortifying these food items," said Luis A. Mejia, a U of I adjunct professor in food science and human nutrition.

According to Mejia, micronutrient deficiencies affect the health and cognitive development of at least one-third of the world's population, representing 7.3 percent of all global disease. The World Bank has called micronutrient fortification the most cost-effective of all health interventions.

"Just as iodine deficiency has been controlled for many years in the U.S. through salt fortification, we now hope to offer a framework to enrich foods with iron, vitamin A, and other micronutrients in the developing world. Pregnant women are particularly in need of folic acid and zinc to deliver healthy children," said Allyson Bower, a doctoral student in the U of I Division of Nutritional Sciences.

Micronutrient deficiencies are a real problem in Southeast Asia, specifically in the Philippines, Thailand, Malaysia, Vietnam, and Indonesia; and they also occur in West Africa and in Central America, she added.

Mejia pioneered the fortification of sugar with vitamin A in Guatemala as a scientist at the Institute of Nutrition of Central America and Panama (INCAP), and the program was later expanded to the rest of Central America. Because no single condiment or seasoning is consumed regularly there, sugar was chosen as the vehicle for enrichment.

"Fighting micronutrient deficiencies in this way hinges on finding a suitable food to fortify, and the vehicle chosen is usually a prominent part of the diet in a particular culture. Soy and fish sauces are promising vehicles in Southeast Asia, but bouillon cubes are better suited to West Africa and curry powder would be a better choice in India and Pakistan," Bower said.

When a suitable condiment or seasoning is chosen, the legal framework that surrounds fortification becomes important. That's what the two researchers are working on now.

"For example, Vietnam has a soy sauce fortification program, but Indonesia doesn't. Indonesia does have regulations that allow fortification of wheat flour, margarine, and rice, but not condiments. So we can tell WHO that the legal framework is present in Indonesia and recommend that the organization expand its efforts there," Mejia said.

Bower is excited about the opportunity to be involved in this project because it has global implications. "Sometimes it seems that the research you're doing can only be applied at a certain 'niche' level, but when you're working with the WHO, you know they're going to take what you do and apply it to something that's long-term and worthwhile. It's especially rewarding to work on a project like this," she said.

Mejia and Bower will contribute their recommendations to a WHO meeting in New York August 26-28. Elvira de Mejia, another U of I food science and human nutrition professor, and her collaborators, Yolanda Aguilera and Maria Martin of the Autonomous University of Madrid, Spain, will submit recommendations on industrial processing of condiments and seasonings worldwide.

Other research teams are investigating the bioavailability of micronutrients in fortified foods, their efficacy, the stability of the added ingredients in foods, and economic feasibility, among other concerns. All findings in the WHO's Fortification of Condiments and Seasonings with Vitamins and Minerals in Public Health: From Proof of Concept to Scaling Up will be published in the Annals of the New York Academy of Science.

Story Source:

The above story is based on materials provided by University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences. "Fortifying condiments, seasonings for use in countries with widespread micronutrient deficiencies." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 August 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/08/140825130150.htm>.

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Sunblock poses potential hazard to sea life

Date: August 20, 2014

Source: American Chemical Society

Summary:
The sweet and salty aroma of sunscreen and seawater signals a relaxing trip to the shore. But scientists are now reporting that the idyllic beach vacation comes with an environmental hitch. When certain sunblock ingredients wash off skin and into the sea, they can become toxic to some of the ocean's tiniest inhabitants, which are the main course for many other marine animals.

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Seafood substitutions can expose consumers to unexpectedly high mercury

Date: August 19, 2014

Source: University of Hawaii at Manoa

Summary:
New measurements from fish purchased at retail seafood counters in 10 different states show the extent to which mislabeling can expose consumers to unexpectedly high levels of mercury, a harmful pollutant. Fishery stock 'substitutions' -- which falsely present a fish of the same species, but from a different geographic origin -- are the most dangerous mislabeling offense, according to new research.
See more:
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/08/140819155324.htm

Children: Fruit, vegetable intake still too low; Human nutritionist says to focus on lunch

Date: August 19, 2014

Source: Kansas State University

Summary:
Children between the ages of 2 and 18 are eating more whole fruits and drinking less fruit juice, a new report finds after the implementation of a new program. However, vegetable intake remains the same, they say. One expert says the switch from fruit juice to whole fruit has been a big improvement.

Changes to a supplemental nutrition program are improving the number of fruits eaten daily by children, but kids and adults still aren't reaching the recommended daily intake amounts. A Kansas State University human nutritionist says to reach that amount, you need to focus on lunch.

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention finds that children between the ages of 2 and 18 are eating more whole fruits and drinking less fruit juice, while vegetable intake remains the same. Sandy Procter, assistant professor of human nutrition and coordinator of the Expanded Food and Nutrition Education Program in the university's College of Human Ecology, says the switch from fruit juice to whole fruit is a big improvement.

"This is a really positive sign for that age group because that' s where we were seeing a lot of concern with overconsumption of fruit juice," Procter said. "There has been a real concerted effort to get the message out to well-meaning parents and caregivers that even though 100 percent fruit juice is very nutritious, it is very high in calories. When it is over-served to young children, it can cause diarrhea and contribute to obesity."

Procter attributes the fruit intake improvements to changes made to the Special Supplemental Nutrition Program for Women, Infants and Children, or WIC. In 2007 on a trial basis, the WIC program began allowing the purchase of fresh fruits and vegetables and decreasing the amount of money available for fruit juice. The changes went into effect for all on the program in January 2014.

Despite the improvement, most children and adults are not getting enough fruits and vegetables. According to the 2013 State Indicator Report on Fruits and Vegetables from the National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, the average American eats one serving of fruit and 1.3 servings of vegetables per day. In Kansas, the percent of people who reported consuming fruit less than one time a day is 41 percent. For vegetables, 22 percent reported eating less than one serving of vegetables a day, with French fries included as a vegetable option.

"We talk about five servings a day being pretty easy to accomplish and while it may be easy, we are not getting there," Procter said. "I think as parents are preparing for back to school, it's important to realize that it's fairly simple to accomplish -- you just have to plan ahead."

Procter emphasizes lunch as the most important meal for fruit and vegetable consumption and says that if these nutritious components aren't included in lunch, it is very hard to reach the recommended five servings a day of fruits and vegetables. She also says improving dietary patterns in children will lead to healthier food habits later in life.

The report can be found online at:

Story Source:

The above story is based on materials provided by Kansas State University. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

Kansas State University. "Children: Fruit, vegetable intake still too low; Human nutritionist says to focus on lunch." ScienceDaily. ScienceDaily, 19 August 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/08/140819125918.htm>.

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Are children who play violent video games at greater risk for depression?

Date: August 18, 2014

Source: Mary Ann Liebert, Inc., Publishers

Summary:
While much attention has focused on the link between violent video game playing and aggression among youths, a new study finds significantly increased signs of depression among preteens with high daily exposure to violent video games. This association was consistent across all racial/ethnic subgroups and among boys, according to the study.

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