Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 8 de setembro de 2012
Guimarães Rosa
"Felicidade se acha em horinhas de descuido..."
"A coisa não está nem partida nem na chegada, está na travessia."
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
"A colheita é comum, mas o capinar é
sozinho."
Pilar Sala
Remontando la luna
Casa de Federico
Bordando la luna
Paloma 2
Fotos das pinturas gentilmente cedidas pela autora, a genial Pilar Sala
Florais de Bach e Aromaterapia em distúrbios comportamentais de cães
Mais uma pesquisa inédita da UNIGUAÇU.
Parabéns aos colegas
Acadêmico(s): Cleiso Cella, Guilherme Gostinhak Azambuja,
Mariane Ghedin Rodrigues, Raull Homero Mendes Dellê.
Orientadora: Claudia R. Vieira Rocha Coeli – Médica
Veterinária.
INTRODUÇÃO
Atualmente a forma de se tratar os animais, principalmente
cães e gatos modificou-se muito, pois, são muitas vezes criados como membros da
família em que vivem, sendo submetidos a viver em ambientes fechados e em espaços restritos, além de conviver somente
com pessoas e muitas vezes passando o dia sozinhos. Por este motivo os animais
estão apresentando problemas de comportamento, principalmente emocionais, como,
por exemplo, estresse. Proprietários de
pequenos animais estão buscando técnicas para amenizar o problema. As Terapias
Complementares vêm atuando com sucesso em tratamentos de comportamento pelo
fato de não apresentarem efeitos colaterais e ao mesmo tempo apresentarem
resultados satisfatórios.
No presente trabalho optou-se por utilizar a terapia com florais de Bach, que atua sobre
o estado emocional dos animais, buscando o retorno do equilíbrio perdido. Os
florais harmonizam e equilibram a personalidade, reagindo contra o estado de
ânimo negativo como: irritação, medo, ansiedade, depressão e raiva. Também se
utilizou Aromaterapia associada à massagem, apresentando duplo efeito benéfico.
A massagem estimula à circulação venosa e linfática e alivia os pontos de
tensão. Os aromas chegam ao sistema nervoso através do olfato provocando
sensações de bem estar e fazendo com que seus efeitos relaxantes e estimulantes
atuem sobre todo o corpo.
OBJETIVOS
Restaurar o equilíbrio do animal
Melhorar o comportamento do animal com os membros da família
Utilização de Terapia Complementares
MÉTODOS
Realizou-se um trabalho com um canino, macho, chamado Slow,
da raça Lhasa Apso, de cinco anos. O cão apresentava um comportamento agressivo
com a própria dona e com outros cães da família, ficando estressado rapidamente
ao contato, o que dificultava a convivência dos membros da família. O
tratamento teve inicio no dia 12 de março de 2012, e foi realizado na
residência do animal em questão. O animal foi submetido a sessões de massagem
duas vezes por semana com óleo essencial de Lavanda (Lavandula angustifolia), e aplicação de uma gota do mesmo óleo
essencial na cama do animal diariamente. Em sinergismo com a técnica anterior
foi prescrito florais de Bach; com Rescue Remedy para atuar no emocional e
restaurar o equilíbrio do animal. O Floral era administrado via oral,10 gotas 4
vezes ao dia. No dia 11 de maio de 2012, optou-se por parar o tratamento,
sendo 63 dias de tratamento.
ANÁLISE
O paciente, atualmente, tem demonstrado um comportamento
calmo, brincalhão, dócil. Sua convivência com outros animais e com a proprietária
teve uma grande melhora, o que nos comprovou a total eficácia do tratamento.
CONCLUSÃO
Conclui-se com o presente trabalho, que o tratamento foi
eficaz, trazendo o resultado desejado. Atualmente, o Slow se encontra muito
mais calmo apresentando melhor convívio com os membros da família e com outros
animais. A proprietária relatou a diferença no comportamento do
animal, demonstrando estar muito satisfeita com o resultado do tratamento
realizado. Em relação às Terapias Complementares utilizadas, pode-se afirmar
que vale a pena o tratamento na medicina
veterinária, pois restabelece o equilíbrio emocional, trazendo bem estar ao
animal e tranquilidade à família.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Arte da Aromaterapia. Tisserand, Robert; ed.
Roca; 13° ed.; 1993
Tudo sobre Aromaterapia. Silva, Adão R. ; Ed. Roca; 2° ed.; 2001
Florais para Cães. Pinto, J.; ed. Butterfly; 1°ed.; 2008
Fitoterapia – Conceitos Clínicos. Ferro, D. ; Ed. Atheneu; 1° ed.; 2008
Revista Herbarium: é lindo o meu salgueiro
Nenhuma planta medicinal tem mais destaque do que ela na
história da indústria farmacêutica. Isso porque foi a partir da casca da Salix
alba, espécie popularmente conhecida como salgueiro-branco, que foi isolado o
ácido salicílico, no começo do século 19. Derivado do princípio ativo
salicilato, o composto daria origem, em 1899, ao famoso ácido acetilsalicílico,
batizado comercialmente de Aspirina.
Mas as propriedades do salgueiro já eram conhecidas muito
antes disso. Hipócrates escreveu, no século V a.C., sobre um pó amargo extraído
da casca da árvore capaz de aliviar dores e baixar febres. Os índios americanos
usavam-na para combater dor de cabeça, febre, dores musculares, reumatismo e
calafrios. Na mitologia romana, o salgueiro era consagrado à deusa Juno, e
tinha propriedades para deter qualquer hemorragia e evitar o aborto.
Provavelmente vem daí seu tradicional uso para aliviar cólicas menstruais.
Na lista de fitoterápicos disponíveis no SUS, a planta
aparece indicada para o tratamento de dor lombar. “Ele pode ser indicado em
qualquer tipo de dor, mas é mais usado em dores do tipo reumáticas”, explica o
médico fitoterapeuta Luiz Carlos Leme Franco, de Curitiba. “Além de um bom
analgésico, é antitérmico dos melhores”, completa, confirmando as observações
feitas lá na antiguidade.
Todos esses poderes da planta, porém, não são atribuídos
apenas ao salicilato. Isso porque a concentração da substância seria
insuficiente para vencer a dor. Nessa missão, acredita-se que o salicilato
conte com a ajuda de outros compostos: os flavonoides e os polifenois. O fato
de ser uma força-tarefa, e não um único princípio ativo, de prontidão traz
vantagens. Os fitoterápicos à base da planta acabam tendo ação mais ampla e
menos efeitos colaterais. “Alguns estudos dizem que a Salix Alba não
tem o mesmo efeito antiplaquetário dos medicamentos com ácido
acetilsalicílico”, diz João Batista Calixto, professor do Departamento de
Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, referindo-se ao fato de
o fitoterápico não interferir na coagulação do sangue.
Ainda assim, o medicamento fitoterápico teve ser tomado com
orientação médica, já que possui, embora menores, alguns efeitos colaterais. O
salicilato presente na planta, por exemplo, é muito mais irritante à mucosa
gástrica do que o ácido acetilsalicílico. Além disso, pode haver interação com
outros medicamentos. “Essas interações podem inibir a metabolização do fármaco,
o que dificulta sua excreção e traz risco de intoxicação, ou aumentar a
metabolização, diminuindo sua ação”, explica o professor João Batista.
Texto: Raquel Marçal
Data: 06.09.2012
Foto: wikipedia
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
São Paulo Restinga: Escola Gilberta Vilela cultiva plantas e hortaliças
Restinga: Escola Gilberta Vilela cultiva plantas e
hortaliças
A Escola Municipal Gilberta Vilela Rosa através de recursos
destinados pelo PDDE/PDE-ESCOLA 2009 e 2010 em parceria com o Projeto Esporte
Social está montando um viveiro de mudas e horta comunitária nas dependências
da unidade escolar.
A finalidade é o resgate do cultivo de plantas medicinais em vasos e quintais
da comunidade e escolas; fortalecimento da agricultura familiar; entender e
utilizar a natureza como recurso terapêutico; conhecer as propriedades
terapêuticas, cultivo de alimentos saudáveis que serão utilizados também na
Merenda Escolar, etc.
Esse trabalho tem o objetivo de transmitir e compartilhar experiências das
gerações anteriores e seus costumes na aplicabilidade das plantas buscando
melhorar a qualidade de vida, conhecimento da Flora Brasileira e Educação
Ambiental; potencializar as atividades do eixo Saúde dentro da escola.
"Os alunos e voluntários aprendem na prática como se faz e compartilham
isso em casa e na sala de aula", disse o professor Paulo Bacagini, Diretor
da Escola Gilberta.
Participam desse projeto Professores e funcionários da Unidade Escolar,
Responsáveis e participantes do Projeto Esporte Social, alunos e pais
voluntários, Direção e Coordenação da EMEB Gilberta Vilela Rosa;
O prefeito Donizeti Montagnini, o Zetão, apoia a iniciativa. "Eu e nosso
saudoso Belão trabalhávamos na lavoura quando pequenos, e vejo essa iniciativa
com bons olhos. A educação e o aprendizado é algo que nunca ninguém poderá
tirar de nós, e eles estão aprendendo na prática as fases que um alimento passa
até chegar na nossa mesa".
O projeto está inserido no cronograma escolar da unidade e está previsto para
acontecer durante todo o ano letivo.
Data: 07.09.2012
Link:
São Paulo: Em Catanduva, Centro de Educação Ambiental abre jardim sensorial à comunidade
O Centro de Educação Ambiental (CEA) possui um jardim
sensorial – com plantas medicinais – aberto para o conhecimento de toda a
população. São dezenas de espécies utilizadas para trabalhar com os cinco
sentidos das pessoas, que podem ainda conhecer sobre os benefícios medicinais
de cada planta.
De acordo com a educadora ambiental Daiane Ciccone Cesarino,
responsável pelo CEA, o trabalho é desenvolvido principalmente para alunos das
escolas municipais, com as visitas monitoradas.
No entanto, o local está aberto a todos que têm interesse em
conhecer mais sobre plantas. Ao trabalhar com os cinco sentidos, o interessado
pode, por exemplo, sentir o cheiro da erva-cidreira, sentir o gosto da hortelã
e manusear o bálsamo.
“No jardim, pedimos para que as crianças ou adultos façam
alguns minutos de silêncio para ouvir o canto dos pássaros e estar mais
próximos da natureza”, informa.
Além das plantas disponíveis no jardim sensorial, outras
deverão ser plantadas em breve. “Queremos expandir o jardim, para que a
comunidade conheça muito mais sobre as ervas e plantas”, afirma.
Em cada vaso do jardim, está fixada uma placa com o nome
popular e científico da espécie, além dos efeitos medicinais que elas possuem.
A Lençol-de-Santa Bárbara, por exemplo, é considerada diurética, antiepilética,
antipirética e é usada contra doenças do fígado, inchaços e inflamações das
pernas, erisipela e filariose.
Serviço
O Centro de Educação Ambiental, localizado no Zoológico
Municipal de Catanduva, fica aberto de terça-feira a domingo, das 9 às 17
horas. A entrada é pela rua Três de Maio.
Data: 04.09.2012
Link:
Argentina: avanzam en la búsqueda de una cura contra el chagas
Buenos Aires: Científicos argentinos intentan dar con una
solución a la enfermedad a través del estudio de plantas silvestres de uso
medicinal.
Algunas hierbas medicinales que crecen en la provincia de
Buenos Aires podrían ser utilizadas en tratamientos contra el parásito que
provoca la enfermedad de Chagas, según estudios recientes del Conicet.
La investigadora Virginia Martino, del Instituto de Química y Metabolismo del
Fármaco (Iquimefa) trabaja con plantas medicinales autóctonas, de uso
tradicional o popular, desde hace más de cuarenta años. Fue por el año 2003
cuando junto a su equipo comenzó a estudiar la acción de compuestos activos
sobre el Trypanosoma cruzi, agente causal de la enfermedad de Chagas. “Había
otro grupo que estaba interesado en aislar unos compuestos y probarlos en el
trypanosoma. Hicimos un trabajo en colaboración con ellos y luego se nos
ocurrió investigar esto con nuestras plantas, ya que no lo habíamos hecho
antes”, explicó al diario Hoy.
Para la investigación eligieron las asteraceaes, una familia de hierbas nativas
que tienen uso medicinal, por ejemplo la manzanilla.
Si bien existen tratamientos para los síntomas aislados del Chagas, no hay
todavía una cura definitiva de la enfermedad. “En el laboratorio buscamos
derivados químicos tripanocidas y de hecho encontramos una serie de compuestos
con una interesante actividad”, asegura Martino.
Diario Hoy, viernes 7 de septiembre de 2012.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Paraíba: Equilíbrio do Ser: prefeitura inaugura Centro de Práticas Integrativas nos Bancários
Nesta sexta-feira (31), a Prefeitura de João
Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS),
inaugura o Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Cpics)
Equilíbrio do Ser, no bairro Bancários. O centro fornecerá à população atendimentos
individuais e práticas coletivas como acupuntura, homeopatia, fitoterapia e
reiki. A inauguração do Equilíbrio do Ser, que está localizado na Avenida
Sérgio Guerra, acontece às 10h, com a presença do prefeito Luciano Agra.
De acordo com Vanessa Surya, uma das responsáveis pelo setor de
práticas integrativas da SMS, o Equilíbrio do Ser é um espaço público de saúde
integral e holística para aqueles que buscam promover o autocuidado por meio
das medicinas tradicionais e naturais. “O público atendido pelas práticas
integrativas é formado por pessoas que querem se conhecer melhor e que optam
por terapêuticas que os colocam como sujeitos ativos em seus processos de
conquista da saúde”, explicou.
O centro funcionará das 8h às 21h, da segunda à sexta feira, e oferecerá, aos
usuários que chegarem por demanda espontânea ou referenciada por outros
serviços da rede SUS, atendimentos individuais e práticas coletivas em medicina
tradicional chinesa, acupuntura, craniopuntura, aurículoterapia, ventosa,
moxabustão, sei tai, tui ná, tai chi chuan, homeopatia, fitoterapia, terapia
floral, reiki, quiropraxia, cromoterapia, argiloterapia, gestalt terapia,
massoterapia, terapia ayurvédica, biodança, danças circulares, meditação, yoga,
arteterapia, cura em expressão, terapia comunitária e cuidando do cuidador.
O Equilíbrio do Ser vai contar também com um laboratório de fitoterápicos,
florais e homeopatia para fornecer aos usuários, segundo prescrição dos
terapeutas e médicos, bem como hortas e mandalas de plantas medicinais para a
prática de ecopedagogia com a comunidade. O acesso é gratuito a todas as
práticas de saúde integral e naturais que antes só eram acessadas por uma
minoria economicamente favorecida. “Será um espaço para aqueles que buscam o
equilíbrio pessoal. Com certeza, contribuirá para o equilíbrio coletivo e para
a construção de uma vida e
de um planeta mais sustentáveis”, destacou Vanessa.
Data: 30.08.2012
Link:
Minas Gerais: O IPPUB é parceiro da saúde
O Instituto de Pesquisa e Política Urbana de Betim - IPPUB
é parceiro e participa do grupo de gestão do Programa Fitoterápico
Farmácia Viva, que tem como objetivo implantar a fitoterapia como uma nova
opção terapêutica no SUS-Betim.
A unidade de Betim é conhecida nacionalmente como referência
em prestação de serviço público e experiência exitosa em serviços de
fitoterapia, que já são usados pelos usuários do Sistema de Saúde do nosso
município.
Em junho de 2012
a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde habilitou o projeto: Arranjo Produtivo
Local em Betim que consiste em desenvolver a produção de plantas
medicinais por agricultores familiares, urbanos e periurbanos, para a
manipulação dos fitoterápicos.
O projeto é uma ação transformadora na saúde, uma vez que
estimula o desenvolvimento sócioeconômico pela venda do excedente da produção e
resgate do conhecimento do uso racional das plantas medicinais.
A função do IPPUB é contribuir com o mapeamento e o
georreferenciamento das áreas de cultivo de plantas medicinais no município, para
criar um banco de dados com as espécies produzidas.
Esse programa, além de ser uma ação educativa, pois
reconhece e transforma o conhecimento popular em benefício social, fortalece a
assistência farmacêutica, já que propicia a fabricação de medicamentos a partir
das espécies identificadas e adaptadas no nosso município.
Link:
Do conhecimento tradicional à fitoterapia
sábado 1º de setembro de 2012, por Sucena Shkrada Resk
O Formulário de #FitoterápicosdaFarmacopeiabrasileira -http://www.anvisa.gov.br/farmacopei...,
criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma fonte de
pesquisa interessante, e que nos faz ir de encontro aos conhecimentos
tradicionais sobre a riqueza da natureza e sua difusão com as áreas de ciência
e saúde...Pois quando a planta medicinal é industrializada com a proposta de se
transformar em medicamento, aí surge o fitoterápico (chá e homeopatia não se
enquadram nessa definição).
No Sistema Único de Saúde, hoje já são distribuídos 12
medicamentos (dados de junho deste ano). Na lista, estão:
Alcachofra
(Cynara scolymus L.), destinada a tratamento dos sintomas de dispepsia
funcional (síndrome do desconforto pós-prandial)...;
Aroeira
(Schinus terebenthifolius Raddi), com efeitos de cicatrização,
anti-inflamatórios e anti-séptica tópica, para uso ginecológico;
Babosa
(Aloe vera (L.) Burm. f.) destinado ao tratamento tópico de queimaduras de 1º e
2º graus e como coadjuvante nos casos de Psoríase vulgaris;
Cáscara-sagrada
(Rhamnus purshiana DC.) que é coadjuvante nos casos de obstipação intestinal
eventual;
Espinheira-santa
(Maytenus officinalis Mabb.) também para uso coadjuvante no tratamento de
gastrite e úlcera gastroduodenal e sintomas dispepsia
Guaco
(Mikania glomerata Spreng.) que apresenta ação expectorante e broncodilatadora;
Garra-do-diabo
(Harpagophytum procumbens) para o tratamento da dor lombar baixa aguda e como
coadjuvante nos casos de osteoartrite;
Hortelã
(Mentha x piperita L.) para o tratamento da síndrome do cólon irritável;
Isoflavona-de-soja
(Glycine max (L.) Merr.), coadjuvante no alívio dos sintomas do climatério;
Plantago
(Plantago ovata Forssk.) nos casos de obstipação intestinal habitual.
Tratamento da síndrome do cólon irritável;
Salgueiro
(Salix alba L.) para tratamento de dor lombar baixa aguda, com ação
antiinflamatória;
Unha-de-gato
(Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.), que tem ação coadjuvante
nos casos de artrites e osteoartrite. Fonte: Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais - no Portal Saúde.
Obs: importante frisar que os medicamentos estão
industrializados e podem estar desde o formato de comprimido a gel, dependendo
da adoção.
Segundo o Governo Federal, a proposta é ampliar o
investimento no setor, que envolve a produção de insumos de origem vegetal,
preferencialmente com cultivo orgânico de origem da agricultura familiar. A
proposta da chamada "Farmácia Viva", que compreende da coleta à
manipulação, teve como princípio, o projeto idealizado pelo professor Dr.
Francisco José de Abreu Matos (falecido em 2008), da Universidade Federal do
Ceará (UFC), desde 1984.
De acordo com o Portal da Saúde, 340 municípios e cinco
estados mantêm ações em “Plantas Medicinais e Fitoterapia” e 72% das
mesmas na Atenção Básica, por meio do Programa Saúde da Família (PSF).
As pesquisas estão sendo ampliadas no Brasil. Em Minas
Gerais, por exemplo, neste ano começaram a ser pesquisadas as propriedades
fitoterapêuticas da alcachofra, alecrim-pimenta, calêndula, erva-baleeira,
espinheira-santa, guaco, hortelã-pimenta, hortelã-rasteira e melissa, entre
outras, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Ao todo
são 14 espécies. A expectativa é que o trabalho dure três anos com objetivo de
atender o SUS.
O Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) é responsável
pela relação com os agricultores, que envolve a capacitação dos mesmos para que
obtenham geração de renda na cadeia de produção. A ampliação gradativa dafitoterapia no
Brasil também se deve ao fato de o Brasil ser signatário da Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB), que tem como um dos princípios assegurar a
conservação e o uso sustentável dos recursos naturais; reconhecer a importância
dos conhecimentos tradicionais de povos indígenas e de comunidades locais.
Histórico
No histórico, é possível saber que em 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
reconheceu oficialmente o uso de fitoterápicos....E que no Brasil, a política
teve início em 1981, com a portaria nº 212, que define o estudo das plantas
medicinais como uma das prioridades de investigação clínica. Já em 82, o
Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central
de Medicamentos...Em 2006, instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais,
e o seu programa, em dezembro de 2008. Também em 2006, foram inseridas as
práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS).
O papel do formulário (edição 2011) é o registro de
informações sobre a forma correta de preparo e as indicações e restrições de
uso de cada espécie. Em resumo, define normas para farmácia de manipulação e
farmácias vivas.
O material tem 47 monografias de drogas vegetais para infusos
e decoctos, 17 de tinturas, uma de xarope, cinco de geis, cinco de pomadas, uma
de sabonete, duas de cremes, quatro de bases farmacêuticas e uma de solução
conservante.
Para o consumidor poder confirmar se um fitoterápico está
regularizado, pode consultar o banco de dados da Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/faqdinamic... ).
Blog Cidadãos do Mundo - jornalista Sucena Shkrada Resk -www.twitter.com/SucenaSResk
Malásia: Critical to document indigenous knowledge on medicinal plants – Masidi
Kota Kinabalu: Indigenous knowledge on medicinal plants in
Sabah will be lost forever unless they are documented since the custodians of
the knowledge are old and diminishing in number.
“There is a present danger posed by the traditional
knowledge disappearing soon,” said Tourism, Culture and Environment Minister
Datuk Masidi Manjun in his speech for the launching of the ‘Ethno-forestry
study and workshop on accessing and commercialising biodiversity’ yesterday.
Masidi, who was represented by Assistant Tourism, Culture
and Environment Minister Datuk Ellron Angin, stressed that the issue was
especially critical to Sabah as some of the important knowledge in this domain
had not been documented.
“It is a living knowledge, being the sum of facts known or
learned, derived and acquired from experience or observations, embedded in
local practices and passed on from one generation to the next. There is no
“copy” available, as there will definitely be variations of practice from one
community to the other,” he said.
The lack of interest among the younger generation to carry
on with the traditional knowledge and the increased development and human
activities such as deforestation, unsustainable harvesting of forest products
as well as changes in government policies, especially of land use, have
compounded the problems further to the already existing dire situation, he
said.
He further stressed that Sabah has yet to harness fully its
rich biodiversity to be turned into a new engine of economic growth for the
State.
“The State Government has enacted and enforced the Sabah
Biodiversity Enactment 2000, which paved the way for the establishment of the
Sabah Biodiversity Council and the Sabah Biodiversity Centre to be responsible
for coordinating the conservation of biodiversity and ecosystem activities in
Sabah,” he said.
Fortunately, it is not too late to preserve the knowledge of
the indigenous people in Sabah since they are still intact among the local
communities, he assured.
“Indigenous communities have accumulated immense knowledge
of their environment, based on centuries of living close to nature. They have
particular and detailed understanding of the properties of plants and animals,
the functions of ecosystems and the techniques for using and managing them. Local
plant species are relied on for food, medicine, fuel, building materials and
other products and there has not been much systematic ethno-botanical survey
made in this area,” he said.
Masidi also mentioned that the indigenous people are being
unethically exploited by some research and pharmaceutical companies of their
knowledge of medicinal plants.
“As science and technology advance while natural resources
dwindle, there is increased interest in appropriating indigenous knowledge for
scienti?c and commercial purposes. Some research and pharmaceutical companies
are patenting, or claiming ownership of traditional medicinal plants, even
though indigenous peoples have used such plants for generations. In many cases,
these companies do not recognise indigenous peoples’ traditional ownership of
such knowledge and deprive indigenous peoples of their fair share in the
economic, medical or social bene?ts that accrue from the use of their
traditional knowledge or practices,” he said.
The minister also said that the issue of access to genetic
resources and benefit-sharing has attracted increasing attention in recent
years, but information in respect to their application and the challenges faced
in implementing access and benefit-sharing arrangements is still far lacking.
“Much work still needed to be done especially in relation to
rules and regulations to promote and safeguard the fair and equitable sharing
of benefits arising out of the utilisation of genetic resources. Related issues
include prior informed consent and intellectual property rights,” he said.
Data: 03.08.2012
Santa Catarina: Escola Rui Barbosa vence o concurso de horta
A Escola Municipal Rui Barbosa, de Itoupava-Açu, foi a
primeira colocada no Concurso Horta Escolar 2012, que envolveu oito
estabelecimentos de ensino da rede municipal. Realizado por meio de parceria
entre a Secretaria de Educação, Secretaria de Agricultura e Epagri, o concurso
tem o propósito de desenvolver atitudes de preservação ao meio ambiente,
conscientização da importância da boa utilização do solo, valorizar e
enriquecer a merenda escolar, incentivar a cultura de hortaliças na escola e em
casa e, ainda, conhecer os benefícios de uma alimentação variada.
A Escola vencedora somou 90 pontos e a segunda colocada, a Escola Frida Hein
Krause/Jardim de Infância Branca de Neveu chegou a 89,50 pontos e a Escola
Santos Tomaselli/Jardim de Infância Pequeno Príncipe, 88 pontos. As avaliações
das hortas aconteceram nos meses de junho e agosto.
A primeira colocada recebeu R$ 350,00, a segunda R$ 250,00 e a terceira R$
150,00 em implementos para utilização e manutenção das hortas. A iniciativa se
repete anualmente e sempre com uma competição sadia entre os estabelecimentos
de ensino.
Data: 05.09.2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Rio de Janeiro: colégio cria horta com pneus velhos em Nova Iguaçu
Com pneus velhos e um pouco de
dedicação, o Colégio Estadual Professora Maria Raunheitti, no Jardim Esplanada,
em Nova Iguaçu, desenvolve o projeto Sustentabilidade na Escola.
Uma horta e um jardim são
construídos aproveitando material que demora a se decompor. Em 2010, foi
feita uma gincana envolvendo as turmas de Ensino Fundamental e Médio para a
coleta de mudas de árvores e plantas decorativas. Os resultados incentivaram a
continuidade do trabalho.
A diretora do colégio, Rosana
Guimarães, reconhece a importância de envolver os alunos em um projeto que
melhore não apenas o lugar, mas todo o meio ambiente. “Ele possibilita aliar
ações de reaproveitamento ambiental, coleta de lixo, ecologia e prevenção de
doenças em uma única ação”, afirma.
Rosana garante que aproveita a
colheita na escola. “Hoje, o que é colhido na horta vai para a cozinha e complementa
a merenda escolar. Temperos, alface, pimentão e outras verduras vão para o
prato dos alunos”, confessa.
O colégio aderiu também ao
plantio de mudas de árvores da Mata Atlântica. Durante as aulas de Biologia, os
professores usam as espécies Pau-Brasil, Cedro e Mogno, além das frutíferas,
para atrair os pássaros.
Data: 02.09.2012
Rio de Janeiro: moradores têm hortas orgânicas em lajes no Chapéu Mangueira
Giuliander Carpes
Adelina dos Santos, 52 anos, até brinca - nunca havia
ganhado um diploma. O documento não passa de uma prova do que a ex-empregada
doméstica, desempregada há dez anos, aprendeu: fazer uma horta de frutas,
temperos e legumes orgânicos no quintal da casa em que mora no Morro Chapéu
Mangueira, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro.
"Quando eu era nova, não gostava de planta. Nada que eu
plantasse pegava. Depois que fiquei velha passei a gostar e tudo dá
fruta", diz Adelina, que herdou um pé de manga e um de abacate na casa
onde mora, ambos plantados por sua mãe.
Depois de um curso que durou quatro meses e ofereceu
estrutura para 10 hortas comunitárias - com calhotes e até minhocário para
reciclar resíduos orgânicos e transformá-los em adubo -, outros 15 moradores
como Adelina foram capacitados não apenas para plantar, mas para saber consumir
produtos mais saudáveis. No futuro, o objetivo é que estas pequenas plantações
possam até completar o orçamento de suas famílias. A colheita, ao que tudo
indica, começa no final do ano.
"Já tenho cinco clientes que querem os produtos e tem
até uma amiga minha que quer que eu monte uma horta para ela lá na Ladeira dos
Tabajaras (outra favela da zona sul, em Copacabana). Planto cebolinha,
salsinha, beterraba, cenoura e feijão. Vou usar as folhas do pé de feijão para
adubar a horta", explica, já mostrando um pouco do conhecimento adquirido.
A concretização do projeto, organizado pelo Conselho
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), é uma
surpresa para quem nem acreditava que era possível fazer agricultura dentro de
casa, na própria laje, numa favela superpovoada.
"Achava que agricultura era no campo. A gente não tinha
uma visão de como fazer. Agora nos foi mostrado que numa área mínima se pode
fazer", conta Luiz Alberto de Jesus, 52 anos, dono de uma laje ampla onde
estão a sua horta e a de mais quatro colegas de curso. "Quando ouvia falar
de agricultura orgânica, não tinha conhecimento. Primeiro porque é um produto
muito caro. A gente vê isso no comércio, mas não é acessível. Não temos costume
de usar. Agora produzindo a gente já sabe e vê que não tem mistério. Não sei
por que cobram tão caro."
Já tem morador do Chapéu Mangueira que passa mais tempo na
horta do que com a família, reclama a temida Dona Sônia, mulher de João
Baptista, ex-motorista e mais um aluno formado pelo curso. Quem conta a
história às gargalhadas é ele próprio, que foi proibido de plantar cebolinha
pela esposa. "Ela está traumatizada porque escorregou numa cebolinha no
supermercado e machucou o joelho. Teve que fazer uma cirurgia, colocou uma
placa e cinco pinos. Mas aos poucos a gente vai convencendo", afirma ele,
que tem a ajuda do neto Daniel na horta.
A horta de João é uma das mais avançadas da turma e reflete
bem o tipo de pensamento que os professores do curso de agricultura orgânica
queriam: formar empreendedores. Ele até já iniciou conversas com os colegas
para fazer uma feira de produtos orgânicos em pleno Chapéu Mangueira a preços
muito mais acessíveis para os moradores.
E mais: quer plantar uma horta dentro da própria casa,
derrubando o mito de que é necessário pelo menos um espaço mínimo. "Vou
mostrar para eles que é possível, que meu projeto funciona. O pessoal não
acredita, nem minha própria esposa. Mas já plantei até romã, maracujá, amora na
minha laje. Por que não posso plantar dentro de casa também?"
O curso de agricultura orgânica do CEBDS é o primeiro a ter
uma turma formada, mas há outras frentes sendo levadas a cabo no morro do
Chapéu Mangueira e Babilônia, como melhorias habitacionais sustentáveis,
infraestrutura verde, turismo comunitário, empreendedorismo local,
sustentabilidade nas escolas e gestão comunitária de resíduos sólidos. O
investimento, na casa de R$ 7 milhões, é feito por empresas privadas parceiras.
Fotos do link.
Data: 30.08.2012
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Argentina: Científicos argentinos estudian hierbas medicinales
Científicos argentinos estudian plantas autóctonas que desde
hace siglos son usadas como tratamiento para malestares comunes, indicó u
comunicad del Conicet.
Detrás de las plantas medicinales y su uso terapéutico hay
algo más que saberes tradicionales y populares. La fitoquímica estudia los
compuestos presentes en las plantas y sus propiedades. Virginia Martino,
investigadora del CONICET en el Instituto de Química y Metabolismo del Fármaco
(IQUIMEFA) trabaja con flora medicinal autóctona, de uso tradicional o popular.
Junto con su equipo estudia los metabolitos secundarios
producidos por las plantas, compuestos de los cuales no se conoce en general su
función pero que se cree tienen propiedades terapéuticas. "Estos derivados
nos interesan desde el punto de vista farmacéutico porque son compuestos
activos que la naturaleza diseñó con sintonía muy fina, y ejercen una actividad
biológica en la planta, lo que permite pensar que también pueden tener efecto
en otro ser vivo", explica Martino.
Uno de los metabolitos con los que trabajaron fue la
Psilostachina C, producida por la Ambrosia scabra, una planta asterácea que
crece en suelos arenosos del norte de la provincia de Buenos Aires. De acuerdo
con sus resultados, la Psilostachina C tendría actividad contra el Trypanosoma
cruzi, agente causal de la enfermedad de Chagas.
Data: 30.08. 2012
Buenos Aires
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Rio Grande do sul: Cultivo de horta em casa faz bem para o corpo e para a mente
Uma das vantagens em morar em uma região litorânea, é a
possibilidade em adquirir terrenos geralmente mais amplos que os encontrados
nas grandes cidades. Muitos moradores do Litoral Norte estão aproveitando este
espaço para a produção de pequenas hortas em casa, atitude, que faz bem para o
corpo e para mente.
De acordo com a nutricionista Anita Viecelli os alimentos colhidos na horta são
fundamentais para o organismo. Por terem origem orgânica, esses produtos chegam
a ter 2,5 mais nutrientes que as saladas convencionais. Outra vantagem dos
alimentos naturais é que eles não contêm organismos geneticamente modificados,
agrotóxicos, pesticidas, antibióticos ou hormônios. Anita enfatiza ainda que o consumo de frutas e verduras é
indispensável para manter a vida saudável, controlar o peso e prevenir doenças
como o câncer, o diabetes, doenças cardíacas entre outras.
O casal aposentado Seres Maria Marx e Manuel Oli Marx contam
que cultivam uma horta no pátio de casa, desde que se mudaram para Imbé há três
anos. O aposentado destaca que plantar é uma verdadeira terapia, pois além de
proporcionar ótimos produtos à ação de mexer na terra ainda ajuda a relaxar.
“Adoro plantar, compro algumas mudas prontas, outras eu mesmo faço”, explica.
O casal possui vários canteiros de verduras e frutas, alguns
são divididos com garrafas pets, outros separados com quadrinhos de madeira. No
quintal dos aposentados é possível encontrar alface, repolho, couve, espinafre,
alecrim, morangos, manjericão entre outros produtos.
De acordo com Marx, dois meses após o plantio já é possível
colher o alface. O repolho leva cerca de quatro meses para crescer. No entanto,
para Seres, os morangos são os preferidos em casa. “A primeira coisa que a
minha netinha de quatro anos faz quando vem me visitar é correr até a horta
atrás dos moranguinhos, chega a ser bonito de ver”, salienta.
Data: 04.09.2012
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domingo, 2 de setembro de 2012
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