Após mais de 70 anos de uso, este fitoterápico usado para tratar cólicas de bebê teve seu registro cancelado.
A partir de agora, será cada vez mais raro encontrá-lo.
Fonte: Folha de São Paulo
Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 21 de abril de 2012
Plantas medicinais na odontologia
Autor Victor Hugo Cardoso
02 e 04.04.2012
Parte I
Alho, aroeira, juá, barbatimão. Romã, cajueiro, hortelã, malva… Se fosse para fazer a relação completa, a lista das plantas medicinais amigas da saúde bucal passaria de 500 espécies. “Só no Nordeste, já foram identificadas mais de 260, com 19 indicações diferentes em odontologia”, conta o professor Fábio Correia Sampaio, coordenador do Grupo de Estudos de Fitoterapia aplicada à Odontologia (Gefao), da Universidade Federal da Paraíba. “As plantas mais usadas são as conhecidas pelas atividades analgésica, cicatrizante e anti-inflamatória”, completa o pesquisador, que em 2009 publicou, junto com os colegas do Gefao, um levantamento sobre o uso de plantas medicinais para tratar problemas bucais em João Pessoa.
Parte II
Alho, aroeira, juá, barbatimão. Romã, cajueiro, hortelã, malva… Se fosse para fazer a relação completa, a lista das plantas medicinais amigas da saúde bucal passaria de 500 espécies. “Só no Nordeste, já foram identificadas mais de 260, com 19 indicações diferentes em odontologia”, conta o professor Fábio Correia Sampaio, coordenador do Grupo de Estudos de Fitoterapia aplicada à Odontologia (Gefao), da Universidade Federal da Paraíba. “As plantas mais usadas são as conhecidas pelas atividades analgésica, cicatrizante e anti-inflamatória”, completa o pesquisador, que em 2009 publicou, junto com os colegas do Gefao, um levantamento sobre o uso de plantas medicinais para tratar problemas bucais em João Pessoa.
Na pesquisa, das várias espécies citadas pelos paraibanos, a
romã (Punica granatum) foi, de longe, a mais lembrada. A fruta é também uma das
espécies mais investigadas na área acadêmica da odontologia. Na literatura
científica, não faltam estudos in vitro comprovando que ela é capaz de eliminar
diversas linhagens de bactérias e, assim, prevenir a formação do biofilme
dental, a famosa placa bacteriana. “Se não for tratado, o biofilme pode
progredir para gengivite e até perda dos dentes e óssea”, explica a
microbiologista Paula Cristina Aníbal, que, há quase uma década, estuda a romã
na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada à Universidade de Campinas
(Unicamp). O interesse principal de Paula na fruta é o seu potencial
antimicrobiano no combate aos fungos do gênero Candida, que está implicado no
surgimento da candidíase oral, o popular “sapinho”. Em 2010, Paula descobriu,
em sua pesquisa de doutorado, que também nessa frente a romã é boa de briga.
“Os extratos da P. granatum promovem alterações nas células dos fungos, como
má-formação da parede celular, inibição do crescimento e agregação celular”,
explica.
Tudo bem que a romã pode se destacar na boca do povo e nos
microscópios dos cientistas, mas quem ainda reina absoluto nos consultórios é o
cravo-da-índia (Eugenia caryophyllata). Suas propriedades antissépticas,
aromáticas, analgésicas, cicatrizantes e antifúngicas são conhecidas,
literalmente, há séculos. Em 1728, o francês Pierre Fauchard, considerado o pai
da odontologia moderna, já indicava o óleo do cravo para o tratamento da dor de
dente e da cárie dentária. Seu princípio ativo mais importante, o eugenol, é
usado em restaurações desde o final do século 19. É ele, aliás, o responsável
pelo cheiro típico dos consultórios de dentista. “O óleo de cravo, embebido em
pelota de algodão, pode ser aplicado diretamente no dente cariado dolorido”,
diz Rogério Cavalcante, de Rio Branco (AC), cirurgião dentista habilitado em
Fitoterapia pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).
E tem mais: “O chá pode ser usado contra a dor e também para
halitose, estomatite e gengivites”, afirma Cavalcante. Autor dos livros As
Plantas na Odontologia (Edição do autor, 265 págs.) e Plantas da Amazônia na
Saúde Bucal (Edição do autor, 76 págs.), o cirurgião defende que o
cravo-da-índia seja adotado como símbolo universal da odontologia. “Ele é a
planta mais largamente empregada pelos dentistas do mundo inteiro”, justifica.
Em seu consultório em Curitiba, a dentista Beatriz de
Bittencourt Grotzner, também habilitada em fitoterapia, receita outras plantas.
Uma delas é a zedoária (Curcuma zedoaria), cujo extrato trata inflamações nas
gengivas. “Ela tem ação antibacteriana, antifúngica e analgésica, mas seu uso é
contraindicado para grávidas e mães que estão amamentando”, conta Beatriz, que
ainda receita bochechos com chá verde (Camelia sinensis). “Ele inibe o
crescimento da Streptococcus mutans, uma das bactérias causadoras da
cárie, além de ter ação anti-inflamatória e antioxidante”, completa.
Beatriz também lança mão, com frequência, do extrato de
própolis. “Ele é coadjuvante no tratamento das enfermidades gengivais,
estomatites, aftas, úlceras bucais, candidíase bucal, boca seca e halitose”,
lista. Tanta versatilidade deve-se às atividades antimicrobiana, antifúngica,
anti-inflamatória e cicatrizante da substância. Ou seja, tudo o que nosso
sorriso mais precisa.
Romanzeira (Punica
granatum)
As propriedades antimicrobianas são atribuídas aos
taninos, substâncias concentradas principalmente na casca do caule e do
fruto. É dotada ainda de poderes anti-inflamatórios e antibacterianos, além
de conter substâncias capazes de estancar hemorragias. O suco é usado contra
úlceras na boca. Já as flores entram em ação no tratamento das gengivas,
prevenindo a perda dentária. Em experimentos, o extrato da casca de romã
mostrou-se tão eficaz no combate à placa bacteriana quanto a clorexidina,
composto muito usado em antissépticos bucais e assepsias pré-cirúrgicas.
Malva (Malva
sylvestris)
Possui propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas,
antimicrobianas, antifúngicas e cicatrizantes. A infusão ou tintura das
folhas secas, flores e raízes ajuda a tratar gengivites e dor de dente. “Pode
ser utilizada sob a forma de bochecho para inflamações na boca, mas em doses
excessivas pode ter efeito laxativo”, alerta a dentista Beatriz de
Bittencourt Grotzner.
Juá (Zizyphys
joazeiro)
Tem ação antimicrobiana e antisséptica. Seu pó pode ser
usado como creme dental, pois desestabiliza o biofilme (a placa bacteriana),
ajudando em sua remoção.
Aroeira (Schinus
terenithiofolius)
Possui ação antimicrobiana, anti-inflamatória e
antiulcerogênica, sendo utilizada como antisséptico e no tratamento de
estomatites. Além disso, apresenta atividade bactericida e antifúngica. Sua
tintura pode ser usada para esterilizar escovas dentais contaminadas com a
bactéria Streptococcus mutans, a principal causadora da cárie.
Cajueiro-roxo (Anacardium
occidentale)
Essa árvore tipicamente nordestina é rica em taninos, que
lhe conferem poderes anti-inflamatórios e anti-hemorrágicos. Tem ação
antisséptica, antifúngica e antiviral. O chá da casca da árvore combate
feridas, estomatites, aftas, cáries e queimaduras bucais. O óleo é indicado
para dor de dente.
Hortelã (Mentha
spicata)
A ação antimicrobiana dessa erva acaba de ser comprovada
pela cirurgiã dentista Iza Teixeira Alves Peixoto, em sua tese de doutorado
na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Ela descobriu que o óleo essencial
da hortelã combate o fungo causador do “sapinho”. E o melhor é que a Mentha
não afetou o metabolismo das células epiteliais, agindo apenas no fungo. O
estudo é importante porque várias pesquisas já demonstraram que a eficácia
dos agentes antifúngicos usados atualmente, como o fluconazol, vem diminuindo
devido à resistência microbiana.
Açaí: da tigela para o dentista
Gostoso e energético, o açaí (Euterpe oleracea) agora virou “evidenciador de placa bacteriana”
– aquele corante que aponta a aglomeração de bactérias no esmalte dos dentes.
A dentista Danielle Emmi, da Universidade Federal do Pará (UFPA), foi quem
teve o insight para desenvolver o corante natural, ao observar que a fruta
deixa a boca e os dentes coloridos de vermelho. Obra da antocianina, a mesma
substância que dá cor às uvas rubras.
Ao testar um concentrado do corante de
açaí, a pesquisadora confirmou a suspeita e ainda teve uma boa surpresa. “O
açaí consegue detectar as áreas comprometidas já a partir do momento em que o
biofilme começa a se formar, algo que os corantes hoje disponíveis no mercado
não fazem”, diz Danielle. “A eficácia do corante natural chegou a ser 90%
superior à dos corantes sintéticos em uso hoje.”
O concentrado, que está patenteado, foi desenvolvido para
consultórios, mas, segundo Danielle, nada impede que ele entre na composição
de produtos acessíveis à população. “É possível desenvolver produtos baratos,
como enxaguantes e pastas de dentes.” Aí, bastará um bochecho na frente do espelho
para flagar a placa. Danielle segue apostando na biodiversidade da Amazônia e
agora investiga outras espécies, como a castanha-do-pará, o bacuri, a pupunha
e o tucumã. “Eles podem ter efeito protetor contra as cáries”, desconfia. Já
o uxi tem ação anti-inflamatória e potencial para inibir o crescimento das
bactérias formadoras da placa.
O poder da copaíba
Nativa da Amazônia, a copaíba (Copaifera langsdorffii) já
ganhou fama por sua ação antibacteriana e analgésica. Agora, o óleo dessa
árvore faz parte da composição de um cimento odontológico desenvolvido na
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e usado para preencher o canal
radicular – o espaço dentro do dente onde fica a polpa.
Quem já fez tratamento de canal sabe: é preciso tirar a
polpa, limpar e preencher o espaço vazio com uma massa. “Hoje, não existe um
produto que cumpra esse papel dentro dos padrões físicos e biológicos
ideais”, diz a professora Angela Garrido, que desenvolveu o novo cimento. “O
produto ideal não pode escoar ou se retrair, deve preencher o canal sem
falhas para não entrar umidade e ainda possuir atividade antimicrobiana, pois
fica em contato com as células do paciente”, esclarece. “O cimento à base do
óleo de copaíba cumpre tudo isso e ainda custará cinco vezes menos do que os
produtos tradicionais.”
Outra vantagem: o óleo natural não irrita os tecidos e não
causa inflamações, um efeito colateral comum dos cimentos já utilizados. O produto
foi patenteado e aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária para chegar ao mercado.
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Pesquisa com planta mulungu integra livro editado na Croácia
Diana Monteiro - jornalista
A pesquisa “O estudo fitoquímico e avaliação antinociceptiva
e anti-inflamatória da planta Erytrhina mulungu”, da mestre em Ciências pela
Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Mariana Santos Gomes de Oliveira, virou
um capítulo em um livro científico editado na Croácia e lançado
internacionalmente no último mês de fevereiro. A planta mulungu na medicina
popular é utilizada com ação anti-inflamatória para o combate a diversas
doenças, e o capítulo elaborado pela pesquisadora alagoana tem como tema “Uma
revisão fitoquímica e etnofarmacológica do gênero Erythrina”.
A boa aceitação do livro intitulado de Phytochemicals -
A Global Perspective of Their Role in Nutrition and Health (Fitoquímicas – Uma
Perspectiva Global e seu Desenvolvimento em Saúde e Nutrição), no mundo
científico é destacada pela pesquisadora Mariana Gomes devido aos mais de 200
acessos registrados na internet em menos de um mês do lançamento, a maior parte
deles feita pelos Estados Unidos, China e Brasil .
O livro é composto por 26 capítulos e o artigo da
pesquisadora alagoana, em inglês, pode ser acessado pelo link http://www.intechopen.com/articles/show/title/a-phytochemical-and-ethnopharmacological-review-of-the-genus-erythrina.
“Ter um capítulo em um livro de publicação internacional
significa um reconhecimento ao meu trabalho e à minha contribuição científica
às pesquisas nas áreas de Saúde e Nutrição. Agradeço especialmente ao meu
orientador do mestrado, professor João Xavier, pelo estímulo recebido”, frisa
Mariana, informando que fez uma ampla consulta tanto na literatura relacionada
ao estudo biológico quanto na literatura popular. Também são co-autores do
capítulo do livro os professores Antônio Euzébio Goulart Sant'Ana, do Instituto
de Química e Biotecnologia (IQB), Magna Suzana Alexandre Moreira, do Instituto
de Ciências Biológicas (ICBS) e o mestrando Pedro Gregório Vieira Aquino, do
IQB.
Testes comprovam eficiência
Testes comprovam eficiência
A pesquisadora Mariana Oliveira informa que os estudos
científicos realizados durante dois anos para comprovarem os efeitos analgésicos
e anti-inflamatórios da planta Erythrina mulungu obedeceram quatro fases com
minuciosos testes em camundongos. A pesquisa para o isolamento dos
constituintes da planta foi no Laboratório de Pesquisas em Recursos Naturais,
do IQB, coordenado pelo professor Euzébio Goulart S'Antana, e os testes em
camundongos, com a inoculação de extratos de várias partes da planta mulungu
para avaliar o potencial do anti-inflamatório da planta, ocorreram no
Laboratório de Farmacologia e Imunidade do ICBS, coordenado pelaa professora
Magna Suzana Moreira.
Uma das fases do estudo científico para a comprovação da
eficiência da planta mulungu foi o teste da contorção abdominal dos
camundongos, denominado cientificamente como teste de provocação da nocicepção
(dor), induzida por ácido acético. “Por via oral aplicou-se nos animais o
extrato da planta e após 40 minutos injetou-se o ácido acético por via
intraperitonial [abdômen], para observarmos, após dez minutos, quantas vezes os
camundongos se contorciam e constatamos o efeito positivo da planta na redução
da dor”, explica Mariana.
Ela acrescenta que também constou da pesquisa o teste
denominado de ensaio de nocicepção induzida por formalina, que é uma substância
causadora do processo inflamatório e dor, aplicada por via subcutânea na pata
traseira dos camundongos. “Identifica-se a dor causada pela formalina pelas
lambidas do animal na pata. Outro teste realizado foi o de provocação de
peritonite nos camundongos e em ambos os casos comprovou-se a eficácia da
planta mulungu no combate a dor e ao processo inflamatório”, afirma a
pesquisadora Mariana.
Link para o artigo completo: http://sertao24horas.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=4795:pesquisa-com-planta-mulungu-integra-livro-editado-na-croacia-&catid=42:maceio&Itemid=295
Rede municipal já conta com 9 medicamentos fitoterápicos nas unidades de saúde
Produtos apresentam menos reações adversas e são mais
versáteis
A Secretaria de Saúde adicionou oito produtos fitoterápicos
na Relação Municipal de Medicamentos (Remume), que já contava com o xarope de
Guaconas farmácias da rede pública há mais de um ano. São eles as cápsulas de
Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana), Unha-de-Gato (Uncaria tomentosa),
Alcachofra (Cynara scolymus), Isoflavona de Soja (Glycine max), Garra-do-Diabo
(Harpagophytum procumbens) e Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia), além dos
géis de Aroeira (Schinus terebenthifolius) e Unha de Gato. Os novos
medicamentos são produzidos à base de plantas medicinais e indicados para
inflamações, dores reumáticas e equilíbrio hormonal, entre outros males.
Distribuídos nas 23 unidades de saúde de Mauá pela
coordenadoria de Assistência Farmacêutica, os medicamentos só podem ser
dispensados para os usuários mediante apresentação de receita médica atualizada
proveniente do SUS e de cartão de usuário ou documento de identidade.
Para racionalizar e capacitar a equipe, os médicos da rede,
no próximo dia 26, serão orientados sobre indicações, uso e resultados de cada
substância. Assim, poderão receitar os novos produtos aos pacientes. De acordo
com a Secretaria de Saúde, além de mais baratos, os fitoterápicos apresentam
menos reações adversas durante seu uso pelos pacientes. Além disso, muitas
vezes, um mesmo comprimido possui princípios ativos mais versáteis e evitam a
necessidade de o paciente tomar diferentes produtos.
A intenção ao adotar a dispensação de fitoterápicos é
integrar a medicina tradicional com a medicina complementar alternativa, uma
vez que estes medicamentos têm eficácia científica comprovada e custos
reduzidos. O Brasil, rico em biodiversidade, foi um dos 188 países que
assinaram o acordo estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas para
a conservação da diversidade biológica, utilização sustentável de seus
componentes e repartição justa e equitativa dos benefícios da utilização dos
recursos genéticos. No mesmo documento, ressalta-se a importância dos
conhecimentos tradicionais de povos indígenas e comunidades locais para o
alcance destes objetivos.
A dispensação de medicamentos à base de plantas medicinais e
fitoterápicos na rede pública é recomendada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desde a
Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde, realizada em 1978,
em Genebra, na Suíça. Em concordância com a Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, do Governo Federal, 12 produtos já constam na
Relação Nacional de Medicamentos (Rename) do Ministério da Saúde. Destes, três
passaram a integrá-la neste mês.
A dona de casa Maria do Socorro da Silva tem problemas
asmáticos e tradicionalmente fazia o xarope de Guaco com uma receita caseira.
Agora, com a receita médica, ela pode receber o medicamento diretamente na
farmácia da Unidade de Saúde do Jardim Guapituba, apresentando a receita do
clínico geral. “Os fitoterápicos são melhores porque apresentam menos efeitos
colaterais e encontrá-los prontos e perto de casa ajuda bastante”, disse.
A Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Mauá
recebeu, por dois anos consecutivos, em 2010 e 2011, as primeiras colocações do
Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, do Ministério da
Saúde.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
O outro lado das plantas espontâneas dos quintais
Todas são dos quintais,são comestíveis, a maioria é medicinal, algumas são indicadoras da qualidade do solo e, por outro lado, esquecidas da maioria da população.
Aliás, muitos a chamam, injustamente, de plantas daninhas.
Uma é usada desde a antiguidade. Outra é uma poderosa expectorante, e tem ainda uma que é usada contra infecções na garganta.
Se puder, tente identificá-las, e aproveite e escreva, também nos comentários, sobre como são preparadas na culinária.
Aliás, muitos a chamam, injustamente, de plantas daninhas.
Uma é usada desde a antiguidade. Outra é uma poderosa expectorante, e tem ainda uma que é usada contra infecções na garganta.
Se puder, tente identificá-las, e aproveite e escreva, também nos comentários, sobre como são preparadas na culinária.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Notícia interessante de Angola: Jornadas científicas estudantis recomendam uso de plantas medicinais
Malanje - As primeiras jornadas cientificas estudantis dos cursos de enfermagem
e medicina, da faculdade de medicina de Malanje, recomendaram domingo, a
integração das plantas medicinais, na medicina convencional, como forma de
auxiliar os curativos das enfermidades, caracterizadas de ancestrais.
As jornadas estudantis recomendaram igualmente aos futuros profissionais de
enfermagem e medicina, o reforço de estudo de plantas medicinais e vias de
integração bioenergética, como medidas de diversificar as soluções de cura e a
redução da taxa de mortalidade.
O aprofundamento de estudos sobre os conhecimentos de prevenção e concepção de
gémeos siameses toracopágos, bem como a tomada de medidas que visem a redução
de casos de hipertensão arterial e diabetes, fazem parte das recomendações e
conclusões das jornadas.
Os discentes universitários das ciências medicinais comprometeram-se, ao nível
das suas pesquisas, evidenciar esforços, nos métodos de pesquisa científica e
conceituação das enfermidades de hipertensão arterial e diabetes, como formas
de se reduzir o índice de prevalência das referidas doenças.
Por sua vez, a vice-decana para os assuntos académicos e investigação
científica da faculdade de medicina, Paula Regina Simões, ao encerrar as
jornadas, mostrou-se satisfeita, pelo nível de qualidade dos 19 trabalhos de
pesquisa científica, apresentados pelos discentes, tendo realçado ser um bom
começo, para os futuros profissionais do sector da saúde.
Elogiou de forma particular, os quatro trabalhos de pesquisas científicas, dos
19 apresentados ligados ao uso das plantas medicinais em Malanje, nomeadamente
sobre as Siameses toracopágos, Glicemia e sua regulação, doenças diarreicas
agudas e o alcoolismo, bem como as suas causas e consequências.
Precisou que os referidos trabalhos têm qualificação ímpar, tendo em vista o
rigor, clareza e coerência apresentados na elaboração dos mesmos.
As primeiras jornadas técnicas científicas estudantis da faculdade de medicina,
decorreram durante dois dias, sob o lema “o estudante de enfermagem e medicina
e os desafios do futuro”.
A Faculdade de Medicina conta com 750 estudantes do 1º ao 4º ano do curso de
medicina e do 1º e 2º da especialidade de enfermagem.
Data: 16.04.2012
III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticas
Link do evento: http://www.3ismnp.com.br/
Data: 14 e 18 de outubro de 2012
Local: Centro de Convenções na cidade de Aracaju, no estado
de Sergipe.
Estudo ensina a usar plantas medicinais
O Núcleo de Educação Ambiental promove nesta quarta-feira
(18), das 14h às 16h, um estudo sobre o confrei. Os estudos coordenados pelo
grupo PAS (Plantas Medicinais, Meio Ambiente e Saúde), dentro do Viveiro
Municipal, têm como objetivo divulgar o uso correto de cada espécie de planta
medicinal para ter o efeito terapêutico adequado, com uma interação entre o
saber popular e o saber científico.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, estes encontros esclarecem a
população promovendo a conscientização e a preservação das espécies nativas com
valor medicinal. Para estudantes e profissionais da saúde são fornecidos
certificados de participação -- não é necessário fazer inscrição prévia. Este
ano também serão estudadas espécies como capuchinha, poejo, malvarisco,
hortelã, quebra-pedra, alfazema e boldo.
O Núcleo de Educação Ambiental fica dentro do Viveiro de
Jacareí -- rua Theófilo Teodoro Rezende, 39, Campo Grande. Informações:
3953-6822.
Link: http://nossajacarei.com.br/noticias/1-cotidiano/3906-estudo-ensina-a-usar-plantas-medicinais.html
Obs. trabalho legal dos colegas, e que vi nascer, e me espanto, com alegria, sobre o quanto cresceu. Parabéns para Rosemeire Sarto, extensivo a todos que trabalham com ela.
Paraná inicia construção da Política Estadual de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos
O uso racional de plantas medicinais e medicamentos
fitoterápicos já é reconhecido mundialmente como uma opção eficaz e confiável
para o tratamento de diversas doenças. O Paraná é o principal produtor desses
princípios ativos naturais do país e, por isso, o Governo do Estado formou uma
comissão para discutir a elaboração de uma política estadual que regule o setor
e estimule o cultivo, produção, processamento, comercialização e o uso desses
produtos.
O grupo se reuniu pela primeira vez nesta terça-feira (17) e surgiu de uma
demanda do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra que apresentaram ao secretário
da Saúde, Michele Caputo Neto, uma série de problemas enfrentados pelos
produtores de plantas medicinais do Paraná.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o mercado
fitoterápico necessita de apoio dos gestores para ganhar mais espaço no Brasil.
“Acreditamos no potencial desses medicamentos e eles não podem ser vistos
apenas como uma segunda alternativa de tratamento. Em alguns casos a
fitoterapia é a melhor forma terapêutica e apresenta resultados bastante
satisfatórios”, disse.
Além disso, o risco de reações adversas é muito menor do que em relação aos
outros medicamentos convencionais. “Contudo, como todo medicamento, é
recomendado que a pessoa procure um médico antes de sua utilização”, ressaltou
Paz.
As diretrizes da política estadual deverão ser apresentadas até o início do
segundo semestre e levarão em conta cada etapa da cadeia produtiva desses
medicamentos. “Vamos envolver diversos órgãos governamentais e outras entidades
da sociedade para construir uma política que compreenda ações viáveis. O
objetivo é criar normas de vigilância em saúde e possibilitar um processo de qualificação
de todo este setor no Estado”, afirmou o chefe do departamento de Vigilância
Sanitária, Paulo Costa Santana.
A comissão é formada por representantes das Secretarias da Saúde, Agricultura e
do Abastecimento, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, do Movimento
Popular da Saúde, dos conselhos regionais de Farmácia e Medicina, da
Universidade Federal do Paraná, de universidades estaduais, da Itaipu
Binacional e do Consórcio Paraná Saúde.
SUS - Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu três novos fitoterápicos na
lista oficial de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de
Saúde. Agora a lista do SUS conta com 12 medicamentos deste gênero. “Eles só
podem ser dispensados a partir da apresentação de uma prescrição médica e
estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios que aderirem à
fitoterapia”, explicou Santana.
Data: 17/04/2012
Um pequeno exemplo da sabedoria dos índios
10 plantas medicinais relacionadas ao conhecimento indígena
Ipecacuanha ou poaia (foto: http://www.herbalmedicinefromyourgarden.com)
Jaborandi (foto: http://voudeblush.blogspot.com.br)
Caapeba ou pariparoba (foto: sites.google.com)
Jenipapo (foto: http://frutasraras.sites.uol.com.br)
Sucupira ou sicupira (foto: sites.google.com)
Embaúba (foto: sites.google.com)
Jurubeba (foto: sites.google.com)
Um dos vários araçás, o araçá-vermelho (http://www.apremavi.org.br)
Uma das catuabas (http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com)
Barbatimão (http://aryansantosaryel.blogspot.com.br)
Simplesmente, mostrando uma pequena parte do conhecimento que possuem sobre a flora.
Os nomes populares, para os índios, eram objetivos e fáceis de memorizar. Alguns exemplos:
Caapeba - pequena árvore
Embaúba - árvore oca
Araçá - fruto que possui olhos
Jurubeba - espinho chato
Obs. muitos destes nomes foram modificados para facilitar a pronúncia.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Homenagem ao dia de nascimento de Monteiro Lobato
Explicações da Emília sobre o por que algumas plantas não produzem sementes.
Da crônica: O Visconde científico
Monteiro Lobato: nascido no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, Estado de São Paulo, Brasil.
As frutas têm sementes com o fim de perpetuar a espécie, mas se o homem se encarrega de perpetuar a existência de certas plantas por meio de enxerto, como faz com a laranja baiana, essas plantas percebem que as sementes já lhe são inúteis e deixam de fabricá-las.
Da crônica: O Visconde científico
Monteiro Lobato: nascido no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, Estado de São Paulo, Brasil.
Confusões com a grande turma dos manjericões
10 exemplos de cultivares de manjericões
Ocimum americanum
Ocimum basilicum 'Freddy'
Ocimum basilicum 'Marseilles'
Ocimum basilicum 'Purple Delight'
Ocimum basilicum 'Purple Ruffles'
Ocimum basilicum 'Pistou'
Ocimum 'African Blue'
Ocimum basilicum 'Genovese'
Se tem um gênero complicado de classificar suas espécies, é o Ocimum.
São inúmeras espécies, um bocado de variedades e um tanto de cultivares (variedades já com nome comercial).
As fotos de alguns e os seus respectivos nomes, retirados da empresa http://www.richters.com, fornecem exemplos.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Manjericão-comum
Depois da cebolinha e da salsinha, e do coentro no Norte e
Nordeste, o condimento mais utilizado no país é o manjericão-comum. A facilidade de seu cultivo contribui para sua
ampla utilização, pois basta um local ensolarado e solo com matéria orgânica.
A planta do texto é o manjericão-comum ou a alfavaca (Ocimum
americanum L.), mas é bom detalhar para ter certeza de qual se trata, para
que não ocorram confusões. Esta variedade é a mais fácil de ser encontrada nos
quintais em quase todos os Estados brasileiros, devido a sua rusticidade. Suas folhas são pequenas, não mais que 3 cm de comprimento, de
formato ovalado, e sua altura varia de 0,5 a 1,0 m .
No Brasil, dependendo do local, são utilizados
principalmente esses dois nomes populares para denominar a espécie deste artigo,
mas, no nosso Vale do Paraíba ambos são mencionados, o que gera uma pequena
confusão. Outro problema, tanto aqui quanto nas demais regiões brasileiras, é
que são vários os tipos, o que complica sua certeira denominação científica.
São tantos os cultivares ou as variedades (alguns pesquisadores citam mais de
100), que se recomenda usar uma forma de classificá-los, que pode ser quanto ao
aroma (pois têm os tipos anis, canela, cânfora, cravo, doce, limão), ou quanto à
cor (verde e roxo; além dos variegados).
Há cultivares comerciais do gênero Ocimum, principalmente da espécie O. basilicum, com coloração verde escura,
verde clara, púrpura, verde com manchas púrpuras e na forma crespa ou lisa, por
exemplo. Alguns possuem nomes interessantes, como os de folha roxa; Purple
ruffles e Purple castle; outros são famosos na culinária, como o
Genovese (manjericão do molho Pesto) e o Toscano. Esta variação dificulta a
interpretação de resultados de pesquisa, quando há menção apenas da espécie.
Com relação ao cultivo, uma dica é, que quando começar a secar seus galhos,
recomenda-se replantar em outro local, e a muda pode ser feita de estacas retiradas
do próprio galho. Outra é que se retirar as flores, que também podem ser usadas
como condimentos, a planta fica com mais biomassa, ou seja, produz mais área
foliar. A falta de água e o inverno rigoroso podem contribuir para que tenha um
menor ciclo de vida.
Suas folhas são usadas para cozimento de legumes e recheio de aves. Peixes
ficam deliciosos quando deixados descansar em molho com limão, manjericão,
cebola e salsa. Tempera bem carnes assadas. Usa-se para aromatizar vinagres. No
caldo de verduras, dá mais sabor e força às sopas e às carnes.
Na culinária, algumas dicas: como no cozimento o seu aroma é perdido,
recomenda-se picar as folhas e espalhá-las sobre o alimento quente ou frio; no
prato cozido, deverá ser acrescentado um pouco antes de servi-lo e, para sua
conservação, deverá ser picado e misturado com uma pequena quantidade de óleo
de oliva.
Nas indústrias é usado como aromatizante de alimentos e bebidas, e seu óleo
volátil possui ações inseticidas, agindo como repelente de insetos. Na medicina
popular, suas folhas e flores são utilizadas no preparo de chás para ações
tônicas e digestivas, sendo comumente indicadas também para problemas
respiratórios e reumáticos.
Na área da Medicina Veterinária seu uso se deve principalmente à sua ampla ação
antimicrobiana. Já foi testado com eficácia contra os microorganismos Staphylococcus
aureus, Salmonella cholleraesuis e Escherichia coli.
Autores do texto: Marcos Roberto Furlan e acadêmica de veterinária Daniele Danezi Savio
Publicado em: http://www.jornalinoff.com.br/
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Paulo Freire
“
É fundamental
que eu saiba não
que eu saiba não
haver existência
humana sem risco
de maior ou menor risco.
Enquanto objetividade
o risco implica
a subjetividade
de quem o corre.
Cora Coralina
Saiu o semeador a
semear.
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou
ainda
com as mãos cheias de
sementes.
Ele semeava tranqüilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.
Quem é esta?
Esta espécie, na minha impressão, está cada vez mais difícil de encontrar. Para alguns é planta invasora e para outros é uma espécie ornamental.
domingo, 15 de abril de 2012
Uma Proposta de Integração entre os Saberes Populares e Científicos
O Projeto é resultado da iniciativa dos alunos de
graduação em Licenciatura Plena em Biologia do IFPA – Campus Abaetetuba. Sob
orientação do Professor M. Sc Jeferson Miranda Costa, os alunos vêm
desenvolvendo pesquisas em etnobotânica com o objetivo de estimular a integração
entre os saberes populares e os conhecimentos científicos.
A comunidade abaetetubense participou das atividades
socializando os conhecimentos sobre a flora da região com os alunos do IFPA.
Para identificação das plantas medicinais mais usadas pela população foram
coletados dados em entrevistas e análises. Os entrevistados participaram de
turnês-guiadas, onde foram coletadas amostras de plantas indicadas como
medicinais. Amostras foram utilizadas para compor hortas de plantas
medicinais e para confecção de exsicatas, que são amostras de plantas prensadas
e em seguida secas em estufa.
Na etapa seguinte, as espécies foram fotografados para
elaboração de um banco de imagens e formulação de um catálogo de plantas
medicinais. As hortas foram construídas em um laboratório ao ar livre no Campus
Abaetetuba. Na delimitação das hortas foram utilizadas garrafas pet’s
preenchidas com água. Foram plantadas as principais espécies medicinais
utilizadas em Abaetetuba, como Cymbopogon citratus (capim-santo), Bryophyllum sp.
(pirarucú) e Lippia sp. (erva-cidreira). Além disso, um espaço
disponível foi utilizado como berçário para produção e conservação de mudas.
Com este projeto inicia um processo que deve resultar na
valorização do conhecimento tradicional a cerca das plantas medicinais,
enriquecendo-o com as informações científicas a respeito das mesmas, fornecendo
meios para resgate e difusão dos resultados para comunidade em geral.
Os alunos do projeto foram contemplados no programa
de assistência estudantil do IFPA Campus Abaetetuba na modalidade
Bolsa de Extensão no período de 2011.
O Campus Abaetetuba tem recebido alunos de várias escolas do
município bem como, as hortas vem sendo utilizadas para aulas e treinamentos
com os próprios alunos dos cursos regulares e dos programas como Mulheres Mil e
PRONATEC.
Link:
Data da reportagem: 13.04.2012
III Workshop Potencial Biotecnológico da Caatinga acontece em Petrolina
A UFPE está entre os promotores do III Workshop Potencial
Biotecnológico da Caatinga, que acontecerá no dia 24 deste mês, das 9h às 17h,
no Campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf),
como parte das comemorações ao Dia Nacional do Bioma Caatinga, em 28 de abril.
O evento vai reunir estudantes de graduação e pós-graduação, ambientalistas,
representantes de instituições governamentais e de órgãos de fomento. As
inscrições podem ser feitas via preenchimento da ficha de inscrição, que deve
ser enviada para o e-mail mironoliveira99@yahoo.com.br.
Logo após a abertura, a professora Márcia Vanusa da Silva,
do Departamento de Bioquímica da UFPE, vai coordenar a mesa-redonda “Conservação
e substâncias biologicamente ativas do Bioma da Caatinga”, que contará com as
palestras “Manejo de espécies florestais para a região Semiárida”, de Marcos
Drumond, da Embrapa Semiárido; “Avaliação do potencial químico e farmacológico
de espécies da família Bromeliaceae nativas da caatinga: pesquisa de novas
moléculas com atividade analgésica, antiinflamatória e antiulcerogênica”, do
professor Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida, do Colegiado de Ciências
Farmacêuticas da Univasf; e “Plantas da Caatinga: atividade contra
microrganismos patogênicos”, com o professor Alexandre José Macedo, da UFRGS,
coordenador da Rede de Biofuncionalização de Superfícies.
A partir das 14h, a mesa-redonda “Caracterização de
metabólitos especiais e sistemas produtivos de plantas medicinais”, coordenada
pelo professor Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida, da Univasf, vai
apresentar os temas “O Bioma da Caatinga como fonte de recursos genéticos para
o melhoramento de plantas”, com Carolina V. Morgante, da Embrapa Semiárido;
“Isolamento e identificação estrutural de metabólitos secundários oriundos das
plantas da Caatinga”, com a professora Tânia Maria Sarmento da Silva, do
Departamento de Química da UFRPE; e “Desenvolvimento de cadeia produtiva de
plantas medicinais”, com a professora Cláudia Sampaio de Andrade Lima, da UFPE.
Em seguida, o tema será “Instituto de bioprospecção e
conservação da Caatinga- IbcC”, com a professora Márcia Vanusa da Silva,
coordenadora do IbcC. Além do IBcC, da UFPE e da Univasf, também promovem o
evento a Rede Nanobiotec Brasil - Biofuncionalização/Capes, a Secretaria de
Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente – MMA, a Fundação
Joaquim Nabuco – MEC, o Projeto GEF Mata Branca e o Instituto Nacional de
Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica- INCT-IF. O evento acontecerá
na Sala de Núcleo Temático 3, do Campus Petrolina da Univasf.
Programação 3° dia
15 de junho
|
|
08:00 - 09:00h
|
Cursos 1-8
|
08:00- 09:00h
|
Oficina: Fitocosméticos e
Aromaterapia
Prof. Msc. Ângela de Góes Lara Cardozo (CESCAGE) |
09:00 - 10:30h
|
Mesa Redonda - Tema: Do campo à
Industria Farmacêutica - desafios e perspectivas
Fitoquímica - Prof. Dr. Rosendo Yunes (UFSC - SC e UNIVALI - SC) Agronomia - Prof. Dr. Cirino Correa Jr (EMATER – PR) Legislação – Prof. Dr. Luiz Carlos Marques (UNIBAN - SP) Farmacologia - em fase de confirmação Ensaios Clínicos - em fase de confirmação |
10:30 - 11:00h
|
Intervalo para o café
|
11:00 - 11:30h
|
Palestra: Plantas medicinais na
Veterinária – um mercado em ascensão - em fase de confirmação
|
11:30 - 12:00h
|
Palestra: Plantas da Amazônia:
vivências terapêuticas
Tacyana Julieta Schmidt (Distrito Sanitário Indígena – DISEI – São Gabriel da Cachoeira – AM) |
12:00 – 12:30h
|
Palestra: Utilização de florais de
Bach como adjuvante terapêutico
Prof. Dr. Júlio César Sandrini (UNIPAR- Paranavaí- PR) |
12:30 - 14:00h
|
Intervalo para almoço
|
14:00 - 14:30h
|
Palestra - Avaliação Clínica e
Efetividade Terapêutica de plantas medicinais em Odontologia (gengivites,
placa bacteriana, doenças periodontais)
Prof. Dr. Vitoldo Koswlowski Jr (UEPG - Ponta Grossa - PR) |
14:30 - 15:00h
|
Palestra: La Sub-Red sobre el
genero Piper: Situación actual y futura Compuestos naturales bioactivos: -La
importancia de la información etnofarmacológica.
Prof. Dr. Armando Cáceres (Universidad de San Carlos de Guatemala- Guatemala) |
15:30 - 16:00h
|
Colégio Agrícola Augusto Ribas /
UEPG - 75 anos semeando educação
Prof. Diógenes Spartalis (Colégio Agricola Augusto Ribas / UEPG) |
16:00 - 16:30h
|
Intervalo para Café
|
16:30 - 17:00h
|
Palestra: Estrategias generales
para la determinación Estructural de Compuestos de Origen Natural
Prof. Dra. Alice Perez - (Universidad de Costa Rica- Costa Rica) |
17:00 - 17:30h
|
Encerramento e definição sobre o
VII Simpósio
|
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