sábado, 23 de janeiro de 2016

Comissão da Câmara altera Código Florestal para proteger nascentes intermitentes

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 350/15, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que altera o novo Código Florestal (Lei 12.651/12) com o objetivo de proteger as nascentes intermitentes.

O projeto altera o conceito de nascente contido no código para “afloramento natural do lençol freático, ainda que intermitente, que dá início a um curso d’água”. Hoje o conceito é “afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água”.

“A lei vigente efetivamente protege, para o caso das nascentes, aquelas que não sejam intermitentes, mas as nascentes intermitentes precisam mais ainda de proteção, por toda sua fragilidade e importância biológica”, explica Sarney Filho. “As nascentes tem importância vital para todo o sistema hídrico, sendo que a diminuição de suas vazões, e até mesmo a sua total seca, apresenta consequências negativas diretas para os córregos, rios e demais cursos d’água”, complementa. Segundo o deputado, a proteção das nascentes é importante especialmente no contexto atual de crise hídrica no País.

APPs

Além disso, o projeto altera o conceito de Área de Preservação Permanente (APP), para “as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, perene ou intermitente, desde o seu nível mais alto da cheia do rio”. Hoje o conceito contido no código para APPs é de “faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular”.

Conforme destaca Sarney Filho, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) evidencia a necessidade de as margens de cursos d’água voltarem a ser demarcadas a partir do nível mais alto da cheia do rio, como ocorria antes da aprovação do novo código. “A substituição do leito maior do rio pelo leito regular para a definição de Área de Preservação Ambiental torna vulneráveis amplas áreas úmidas em todo o país, particularmente na Amazônia e no Pantanal”, ressalta.

Segurança hídrica

O parecer do relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), foi favorável à proposta. “Nenhuma nascente pode ser considerada insignificante, pois mesmo a menor nascente contribui para a segurança hídrica do Brasil”, afirmou.

“No que concerne ao restabelecimento da delimitação da APP a partir do nível mais alto do leito do curso d’água, consideramos que a alteração, além possibilitar a proteção essencial às áreas úmidas do País, contribuirá para a redução das perdas patrimoniais e de vidas humanas associadas às enchentes e a outros desastres naturais”, complementou.

Tramitação

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural já havia rejeitado o projeto, que agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-350/2015

Reportagem – Lara Haje

Edição – Marcia Becker

Da Agência Câmara Notícias, in EcoDebate, 19/01/2016

Seminário Sociobiodiversidade, Agricultura Familiar e Alimentação Escola...

Jovens gerando renda na Agricultura Familiar na Bahia

Ciência para a vida - EMBRAPA - edição nº 11, 2015

Resumo: Entrevista: José Carlos Barbieri, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp), fala sobre o processo de inovação e sobre as tendências e casos de sucesso relacionados ao tema; Especial: Três resultados alcançados por cientistas brasileiros atestam a sofisticação da pesquisa agropecuária do País. Eles são fruto da engenharia genética, ciência que atua no código genético dos seres vivos; Sustentabilidade: Avaliação de Ciclo de Vida (ACV): no Brasil, pesquisadores se dedicam ao desenvolvimento de métodos de avaliação de impactos ambientais apropriados para as condições locais; Indicação geográfica:o Brasil possui quatro selos de Indicação Geográfica de grãos de café. São processos apoiados pela pesquisa científica e contribuem para elevar a qualidade do produto brasileiro; Vida de laboratório: Encontrar um novo produtor de enzimas é um desafio constante enfrentado pelos pesquisadores.


Frutas - mito

Livro na sexta - EMBRAPA


Livro desta sexta:


Acre: Oficina sobre plantas medicinais e fitoterápicos é oferecida à comunidade

22.01.2016
Moradores do São Francisco participam da oficina sobre plantas medicinais e fitoterápicos (Foto: Angela Peres/Secom)

Os moradores do bairro São Francisco tiveram a oportunidade de participar da 1ª Oficina de sobre uso de plantas medicinais e fitoterápicos no município de Rio Branco, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nessa quinta-feira, 21, realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Luiz Gonzaga.

A oficina faz parte de um projeto piloto que tem o apoio do Ministério da Saúde (MS), por meio de um edital lançado para ajudar no fortalecimento das plantas medicinais e dos remédios fitoterápicos nos municípios e estados, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac).

A Semsa é responsável por coordenar a implantação de uma farmácia viva e uma farmácia de manipulação na UBS Luiz Gonzaga. A Sesacre é responsável pela capacitação, tanto para a comunidade, quanto para os profissionais da área da saúde. A Funtac dá o apoio para a transferência de tecnologia
.
O projeto piloto é realizado em parceria entre Ministério da Saúde e secretarias de Saúde de Rio Branco e do Acre (Foto: Angela Peres/Secom)

A diretora técnica da Funtac, Silvia Basso, falou sobre o trabalho que está sendo realizado. “Nós estamos repassando os fitoterápicos já desenvolvidos, colaborando com a secagem e controle de qualidade das plantas medicinais que estão sendo cultivadas na Unidade Básica de Saúde”, afirmou.

O ex-seringueiro e morador da comunidade, Antônio Alves, gostou da oficina. “No seringal, a gente já fazia uso dessas plantas que tinham lá, como cidreira, hortelã, malvarisca a capeba. Agora, a gente está aprendendo a fazer melhor o chá delas”, disse.

A farmacêutica e coordenadora do projeto pela Sesacre, Thisiane Oliveira, destacou a importância dessa proposta. “É muito benéfico termos a planta medicinal na UBS, onde vai ser montada a farmácia de manipulação, porque a gente pega essa planta que pode ser utilizada fresca, a seco ou como um produto final, que é o medicamento fitoterápico”, esclareceu.

Link:

Descoberto o ancestral selvagem do urucum (agencia.fapesp.br)

22 de janeiro de 2016

Peter Moon | Agência FAPESP – O urucum é um pigmento vermelho intenso de uso milenar entre os índios amazônicos. Adotado pelos colonizadores europeus como um substituto do açafrão, o urucum é hoje muito comum na culinária brasileira, onde é conhecido como colorau. Segundo dados do IBGE, a produção brasileira em 2012 foi de 12.000 toneladas/ano. Desse total, 60% são destinados à fabricação de colorau, 30% à fabricação de corantes e 10% à exportação – para uso na indústria de cosméticos.

Apesar da sua importância econômica, culinária, cultural e histórica, ainda não se conhecia a origem da sua domesticação. Até hoje não se havia identificado quem seria o ancestral selvagem do urucuzeiro (Bixa orellana), o arbusto domesticado de onde se extrai o urucum. Não mais. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) conseguiram identificar a misteriosa espécie que deu origem ao urucum. Trata-se de um arbusto chamado Bixa urucurana.

O trabalho também identificou a região da domesticação original do urucum como sendo o norte da América do Sul (provavelmente Pará ou Rondônia) – e não o Caribe, onde foram encontrados os vestígios paleobotânicos mais antigos do urucum. O artigo com a identificação do urucum selvagem foi publicado no periódico Economic Botany.

O trabalho, que teve Elizabeth Ann Veasey, da Esalq, como pesquisador responsável, é apoiado pela Fapesp.

De acordo com a bióloga Priscila Ambrósio Moreira, do Inpa, muitas plantas que ocorrem nas áreas de moradia e uso humano na Amazônia são consideradas domesticadas porque se modificaram tanto do ancestral silvestre que se tornaram dependentes da ação humana para se propagar. “Este é o caso do urucum. Não encontramos urucum com produção abundante de pigmento vermelho ou alaranjado em qualquer lugar. Ele está sempre associado a áreas manejadas pelos humanos.” Mas qual seria a origem da planta?

Em 1946, o botânico e entomólogo italiano Adolpho Ducke (1876–1959) levantou a hipótese de que o urucum que conhecemos fosse originário de uma grande árvore que cresce no sudoeste da Amazônia, explica Priscila. Como Ducke chegou a essa hipótese? “Ao coletar plantas pela Amazônia, ele deve ter ouvido dos moradores locais da existência de um urucum do mato, a Bixa excelsa, uma grande árvore cujo fruto é parecido com o do urucum de quintal.”

A suspeita de Ducke foi descartada quando os pesquisadores ponderaram que apenas a coleta de sementes na floresta e o plantio nos quintais dificilmente transformaria uma árvore de 30 metros de altura num arbusto de 2 a 3 metros como se encontra nos quintais.

Ecologia do urucum

Mas será que existiriam outros tipos de urucum do mato na Amazônia? “Nossa hipótese para identificar o ancestral do urucum foi uma soma de evidências, tanto da botânica quanto do conhecimento de famílias ribeirinhas sobre a ecologia do urucum”, explica a botânica.

Uma evidência para ajudar na identificação veio de relatos da população ribeirinha no Pará sobre a existência de um urucum do mato que aparecia espontaneamente no quintal e que conseguia cruzar com o cultivado. “Mais importante”, diz Priscila Moreira, “os relatos davam conta de que, após o cruzamento, a geração seguinte do urucum cultivado ficaria mais parecida com o tipo silvestre. Ou seja, produzia menos pigmento nas sementes, que é a principal parte da planta usada pelo homem. Isso mostra que essas duas espécies conseguem cruzar, mas há uma prevalência do tipo silvestre.”

Ao pesquisar na literatura, acabou-se chegando ao trabalho do botânico, naturalista e viajante alemão Carl Ernst Otto Kuntze (1843–1907), que descreveu em 1891 a espécie B. orellana. Há mais de 120 anos, Kuntze já observava que uma outra planta, a B. urucurana, deveria ser da mesma espécie que o urucum cultivado.

Bixa urucurana é um urucum do mato, mas não uma grande árvore e sim um arbusto, como o urucum dos quintais. “A única espécie descrita de urucum arbustivo é a B. urucurana”, diz Priscila Moreira.

Esse urucum selvagem cresce sempre associado a cursos d’água em áreas abertas. Forma manchas com vários pés. “Encontramos uma mancha com cerca de 70 pés na beira do rio e vários outros espalhados ao longo do barranco na margem desse rio.” O urucum selvagem tem frutos menores, mais arredondados, com pouco pigmento. Segundo Priscila Moreira, “a espécie selvagem quase não produz pigmento. Já a domesticada tem uma produção abundante. Suas sementes são colhidas em frutos maduros e colocadas para secar. As sementes são cobertas por uma capa oleosa avermelhada, que é o pigmento”.

Existe uma curiosidade que difere as duas espécies de urucum, ela observa. Enquanto o urucum cultivado abre o fruto sozinho quando está maduro, expondo suas sementes, no silvestre os frutos se mantêm fechados. “Se Bixa urucurana realmente é o ancestral silvestre do domesticado, estamos observando uma mudança na capacidade de dispersão das sementes que foge à regra. Geralmente, a domesticação promove a perda da dispersão espontânea das sementes. Com o milho foi assim. No urucum, parece ser ao contrário. Quando domesticado, o fruto passou a abrir espontaneamente. Mais produção de sementes e mais pigmento podem ter indiretamente promovido uma pressão para abertura do fruto quando maduro.”

Geografia da domesticação

Um outro dividendo importante da pesquisa foi conseguir apontar o local provável onde aconteceu a domesticação do urucum. Dados arqueológicos revelam que o urucum era usado entre os índios do vale do Peruaçu, em Minas Gerais, entre 500 e 1.000 anos atrás. Sementes carbonizadas com até 1.300 anos foram escavadas na Colômbia. Estudos linguísticos demonstram que o nome pré-maia do urucum já era usado na América Central há 2.400 anos. Indícios do pigmento foram encontrados em assentamentos pré-históricos no centro do Peru que datam de 3 mil anos. Mas os indícios mais antigos do uso do urucum vêm de um sítio arqueológico ocupado há 3.600 anos na pequena ilha Saba, uma colônia holandesa nas Antilhas, no mar do Caribe.

Apesar de tantos indícios, após a descoberta do urucum selvagem tudo leva a crer que o urucum de quintal foi domesticado no norte da América do Sul. A explicação é simples. O urucum selvagem B. urucurana não ocorre em nenhum outro local da América do Sul, muito menos na América Central ou no Caribe. “Pode ser que exista B. urucurana no Caribe, mas até hoje não foi registrado nos herbários. Se houver, pode ser que sejam poucos indivíduos que conseguiram se dispersar até lá. Já na Amazônia, registramos a ocorrência e, além disso, adensamentos da planta, mostrando que é uma área central da distribuição da planta”, argumenta Priscila Moreira.

“Da mesma forma, embora no Caribe os registros paleobotânicos do urucum datem de cerca de 3.600 anos atrás, a ausência na Amazônia não descarta a possibilidade de que, em breve, arqueólogos na região encontrem sementes de urucum tão ou mais antigas que as do Caribe”, diz a bióloga.

Variações da espécie

Para que a área de domesticação do urucum seja encontrada, é preciso aguardar os resultados dos estudos genéticos que irão comprovar se o urucum selvagem e o doméstico são, de fato, variações de uma mesma espécie. Tal estudo está a cargo do biólogo Gabriel Dequigiovanni, coautor deste trabalho e doutorando na Esalq, em Piracicaba (SP). A pesquisa é apoiada pela FAPESP.

Segundo a orientadora de Dequigiovanni, Elizabeth Ann Veasey, do Departamento de Genética da Esalq, já foi feito o trabalho com marcadores microssatélites de populações selvagens (B. urucurana) e domesticadas (B. orellana) do urucum. “As duas espécies se separam, mas não totalmente. Deve haver fluxo genético entre elas”, diz Elizabeth. “Nossa hipótese é que se trata de variedades diferentes de urucum.”

Para bater o martelo, o próximo passo é o sequenciamento genético de regiões do DNA do cloroplasto, a organela das células vegetais onde se processa a fotossíntese. “Dequigiovanni reuniu uma boa quantidade de amostras cultivadas e selvagens de urucum. Também coletou em herbários amostras de várias espécies do gênero Bixa e de outras espécies da mesma família. Agora vamos compará-las para obter uma resposta mais concreta.” Elizabeth acredita que os resultados do trabalho surjam a partir de meados de 2016. Mas a pesquisa já forneceu um dividendo: “É difícil saber qual foi o centro de evolução do urucum, mas já sabemos onde ele foi domesticado. O centro de domesticação da espécie encontra-se no sudoeste da Amazônia”, revela Elizabeth. É muito, mas muito distante do Caribe.

O trabalho de identificação da origem do urucum é coordenado por Charles Clement, do Inpa, em Manaus. Seu laboratório tem buscado identificar e localizar ancestrais silvestres de plantas úteis aos humanos na Amazônia, como cuia de tacacá, biribá, mandioca, umari, cacau, castanha do Brasil e pequiá. “Isso é importante para ajudar a contar a história da Amazônia a partir do uso de suas plantas desde pelo menos 8.000 anos atrás”, argumenta Priscila. “A pesquisa também auxilia na localização de áreas de patrimônio histórico na Amazônia e de práticas humanas, de ribeirinhos e indígenas, que devem ser preservadas.”

O artigo The Domestication of Annatto (Bixa orellana) from Bixa urucurana in Amazonia, de Priscila Moreira, Juliana Lins, Gabriel Dequigiovanni, Elizabeth Veasey e Charles Clement, publicado em Economic Botany, pode ser lido em: 


Dados arqueológicos revelam que o pigmento era usado entre os índios do vale do Peruaçu, em Minas Gerais, entre 500 e 1.000 anos atrás (foto: semente de urucum cultivado/Juliana Lins)Link:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Dicas para melhorar o funcionamento intestinal

Tipos de açúcar



O açúcar tem várias formas e diferentes maneiras de ser consumido e aparecer na sua vida. As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo.

A regra básica é: Quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, "roubando" a maioria dos nutrientes.

Bolívia aprova lei de alimentação saudável


Governo da Bolívia aprovou uma lei que estabelece diretrizes e mecanismos para promover hábitos alimentares mais saudáveis entre a população. Saiba mais: http://bit.ly/1J1gHVN

Muffin de Fubá com Goiabada - Receitas de Minuto #239

Biscoito Fofinho de Aveia com Coco - Receitas de Minuto EXPRESS #185

De onde vem? Para onde vai? - sacolas plásticas

Praia é vida, cuide bem dela!


Vamos cuidar da #Praia! | Você sabia que o lixo marinho é composto principalmente de plásticos que, por serem muito leves, flutuam e são transportados pelo vento? Um simples copo de plástico pode levar 50 anos até se deteriorar. Por isso é importante descartar o lixo em locais corretos e nada de enterrar lixo na areia! Veja outras dicas de conduta #consciente na praia:http://goo.gl/FP7eI4 #

Guia Ilustrado das Abelhas Sem-Ferrão


Ministério do Meio Ambiente

As abelhas sem ferrão (meliponíneos) são os polinizadores principais de 90% das árvores brasileiras e o Brasil é um dos maiores produtores de mel. Além da geração de renda com mel, cera e própolis, as abelhas prestam serviços ambientais essenciais na polinização de plantas nativas e cultivadas. Elas visitam todas as flores, como de açaizeiros, de urucum, de jambo, de coco, de abacate, de laranja, de pupunha, de taperebá, de buriti, de banana, de bacaba, de mamão e muito mais.

Confira no “Guia Ilustrado das Abelhas Sem-Ferrão” mais sobre os meliponíneos ➡http://goo.gl/IatKhu

Fonte: Árvore, Ser Tecnológico

Diabetes: mitos - Ministério da Saúde

Aromaterapia Mágica


LIVRO GRÁTIS: AROMATERAPIA MÁGICA
De Scott Cunningham

Para baixar (é em espanhol):


e do mesmo autor:

Enciclopédia de Cristais, Pedras Preciosas e Metais

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE AROMATOLOGIA - 18,19 e 20 de março, 2016 (presencial e online)

LASZLO 
O Essencial em sua Vida. 

Guias Alimentares (ecos-redenutri.bvs.br)


Link:

Revista World Nutrition divulga artigo sobre classificação de alimentos

Autor: RedeNutri Published At: Ter 19 de Jan, 2016 
A classificação NOVA descreve os grupos de alimentos de acordo com os níveis de processamento e tratamento a que são submetidos, adotada pelo Guia Alimentar para População Brasileira, ao invés de em termos de nutrientes.

A Revista World Nutrition, volume 7, divulgou um novo artigo com a classificação de alimentos atualizada – denominada NOVA. A classificação NOVA, elaborada pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS), descreve os grupos de alimentos de acordo com os níveis de processamento e tratamento a que são submetidos, adotada pelo Guia Alimentar para População Brasileira (2014), ao invés de em termos de nutrientes.

A NOVA classifica todos os alimentos e produtos alimentícios em quatro categorias claramente distintas. Ela especifica quais os alimentos pertencem a qual grupo e fornece definições precisas dos tipos de processamento subjacentes a cada grupo.

O processamento de alimentos, conforme identificado pela NOVA, envolve processos físicos, biológicos e químicos que ocorrem após os alimentos serem separados da natureza e antes de serem consumidos ou utilizados na preparação de pratos e refeições. Os métodos utilizados na preparação culinária de alimentos em casa ou em restaurantes, incluindo a eliminação de partes não comestíveis, o fracionamento, a cocção, os temperos e mistura de vários alimentos, não são consideradas pela NOVA.

Esta nova classificação é agora reconhecida como um instrumento válido para a investigação em nutrição e a saúde pública, políticas e ações, em relatórios da FAO e da OPAS. 

O artigo apresenta a atualização mais recente da NOVA e um resumo dos seus usos e resultados até agora.

Monteiro CA, Cannon G, Levy RB et al. NOVA. The star shines bright. Food classification. Public health World Nutrition January-March 2016, 7, 1-3, 28-38.

Faça o download do artigo, clicando aqui

Alimentos in natura, processados ou ultraprocessados: entenda a diferença. (IDEC)


Por que arborizar? Lista com manuais de arborização urbana para diversas cidades do Brasil.


As árvores urbanas desempenham funções importantes para os cidadãos e o meio ambiente, tais como benefícios estéticos e funcionais que estão muito além dos seus custos de implantação e manejo. Confira abaixo uma lista com manuais de arborização urbana para diversas cidades do Brasil:

Rio de Janeiro: http://goo.gl/bCdWO8
Belo Horizonte: http://goo.gl/STLfhi
Poços de Caldas: http://goo.gl/0CWgBE

Cranberry extract confirmed to help fighting urinary tract infections in breastfed babies under age one

Date: January 18, 2016

Source: University of Granada

Summary:
Cranberry extract helps fighting urinary tract infections (UTIs) in breastfed babies under one year of age, new research confirms. This work has proven that this compound prevents the prescription of antibiotics in the prophylaxis for recurrent urinary tract infections in infants with vesicoureteral reflux (VUR), so preventing the risk of increasing the bacterial antibiotic resistance.

Researchers from the universities of Granada (Spain) and Kvopio (Finland) have confirmed that cranberry extract helps fighting urinary tract infections (UTIs) in breastfed babies under one year of age. Their work has demonstrated that this compound prevents the prescription of antibiotics in the prophylaxis for recurrent urinary tract infections in infants with vesicoureteral reflux (VUR), so preventing the risk of increasing the bacterial antibiotic resistance.

This research, published in Anales de Pediatría (Annals of Pediatrics)magazine, has been funded by the Instituto de Salud Carlos III institute. It has counted with the collaboration of the university's Department of Analytical Chemistry and the Research and Development of Functional Food Centre (CIDAF, for its initials in Spanish), through professor Antonio Segura Carretero, and that of the University of Kvopio, Finland, through professor Tarja Nurmi.

The research involved the participation of 85 children under one year of age and 107 over that age, all of them affected by a recurrent urinary infection. 75 children were administered cranberry extract, while the other 117 were administered trimethoprim, a bacteriostatic antibiotic derived from trimethoxybenzyl pyrimidine, used almost exclusively to treat urinary infections.

Effective in adults and children

The lead author of this work, professor José Uberos Fernández from the Department of Pediatrics (UGR), notes that, according to analysis done at CIDAF, the composition of cranberry extracts available at the market is heterogeneous, and not all the polyphenolic fractions in them are equally useful.

Given the results, "cranberry extract, which in previous researches had already shown effectiveness in preventing urinary infections in adults, is also effective and safe for breastfed infants with this condition."

Cranberry extract effects have been, after numerous in-vitro tests, classically linked to the amount of proanthocyanidins present in the extract. "This molecule is quickly metabolized in the intestine, and our researches have demonstrated that the concentration of proanthocyanidins detected in urine is very little," professor Uberos says.

The researcher from UGR emphasizes: "the in-vivo (that is, in humans) anti-adhesive effect, seems to be due to the proanthocyanidins intermediate metabolites and to other polyphenolic molecules present in cranberry extract. In this regard, some phenolic acids derived from metabolized cranberries seem to have some very interesting anti-adhesive properties, and that's something my team of researchers is working on."

Moreover, the researchers intend to clarify if its anti-inflammatory properties (also noted by other authors) can improve nephropathies following pyelonephritis and reflux, present in other patients.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Granada. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
V. Fernández-Puentes, J. Uberos, R. Rodríguez-Belmonte, M. Nogueras-Ocaña, E. Blanca-Jover, E. Narbona-López. Efficacy and safety profile of cranberry in infants and children with recurrent urinary tract infection. Anales de Pediatría (English Edition), 2015; 82 (6): 397 DOI:10.1016/j.anpede.2015.05.007

Cite This Page:
University of Granada. "Cranberry extract confirmed to help fighting urinary tract infections in breastfed babies under age one." ScienceDaily. ScienceDaily, 18 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160118102651.htm>.

Eating less meat might not be the way to go green, say researchers

Date: January 19, 2016

Source: University of Edinburgh

Summary:
Reduced meat consumption might not lower greenhouse gas emissions from one of the world's biggest beef producing regions, new research has found.

Reduced meat consumption might not lower greenhouse gas emissions from one of the world's biggest beef producing regions, new research has found. The finding may seem incongruous, as intensive agriculture is responsible for such a large proportion of global greenhouse gas emissions.

According to research by University of Edinburgh, Scotland's Rural College (SRUC) and Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa), reducing beef production in the Brazilian Cerrado could actually increase global greenhouse gas emissions. The findings were published in the journal Nature Climate Change.

Lead author Rafael Silva, of the University of Edinburgh's School of Mathematics, explains: "Much of Brazil's grassland is in poor condition, leading to low beef productivity and high greenhouse gas emissions from cattle. However, increasing demand for meat provides an incentive for farmers to recover degraded pastures. This would boost the amount of carbon stored in the soil and increase cattle productivity. It would require less land for grazing and reduce deforestation, potentially lowering emissions."

While grasslands are not as effective as forests at storing carbon, Brazilian grass -- mostly Brachiaria genus -- has a greater capacity to do so than grass found in Europe, due to its long roots. High quality grasslands will cause more carbon to be stored in the soil, which will lead to a decrease in CO2 emissions. Grassland improvement involves chemical and mechanical treatment of the soil, and use of better adapted seeds along with calcium, limestone and nitrogen fertilisers. Most Brazilian grassland soils are acidic, requiring little nitrogen.

In the case of the Brazilian Cerrado, reduced meat consumption could remove the incentive for grassland improvement and therefore lead to higher emissions. The researchers worked out that if demand for beef is 30% higher by 2030 compared with current estimates, net emissions would decrease by 10%. Reducing demand by 30% would lead to 9% higher emissions, provided the deforestation rates are not altered by a higher demand. However, if deforestation rates increase along with demand, emissions could increase by as much as 60%.

Prof Dominic Moran, of the SRUC says: "The message of our research is to beware of unintended consequences. In some production regions, shifting to less meat-dependent diets would help curb climate change, but it is important to understand the nature of different production systems before concluding that reduced consumption will have the same effects in all systems."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Edinburgh. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
R. de Oliveira Silva, L. G. Barioni, J. A. J. Hall, M. Folegatti Matsuura, T. Zanett Albertini, F. A. Fernandes, D. Moran. Increasing beef production could lower greenhouse gas emissions in Brazil if decoupled from deforestation. Nature Climate Change, 2016; DOI:10.1038/nclimate2916

Cite This Page:
University of Edinburgh. "Eating less meat might not be the way to go green, say researchers." ScienceDaily. ScienceDaily, 19 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160119111142.htm>.

Parental support has positive effect on children's eating behaviours

Date: January 21, 2016

Source: Karolinska Institutet

Summary:
Parental support programs in areas with the greatest needs can have a positive effect on the consumption of unhealthy food and drink and on weight increases in obese children, according to a randomized study.

Parental support programmes in areas with the greatest needs can have a positive effect on the consumption of unhealthy food and drink and on weight increases in obese children. This according to a randomised study conducted by Karolinska Institutet and the Stockholm County Council, Sweden, published in the International Journal of Behavioural Nutrition and Physical Activity.

Even though school-based programmes promoting healthy eating and physical activity and preventing overweight have had a demonstrable effect, more knowledge is needed on how to best involve the children's parents. The En frisk skolstart (lit: A healthy school start) programme was therefore launched to support parents in their attempts to promote good dietary habits and physical activity in their preschool children. The present study was carried out in the Stockholm region in areas of low socioeconomic status and where the incidence of overweight and obesity is the highest in the county. The researchers compared 16 preschool classes that were participating in the programme with 15 preschool classes that received no intervention.

The researchers found that the intervention programme gave rise to a significant reduction in the consumption of unhealthy food and drink, such as snacks, ice cream, biscuits, sweets, soft drinks, flavoured milk and fruit juice. Children with obesity at the start of the programme also had an observable reduction in BMI.

"The results are promising, and demonstrate that school initiatives and parental support can promote healthy eating behaviours in six-year-olds with the greatest need," says project leader Gisela Nyberg at Karolinska Institutet's Department of Public Health Sciences and the Stockholm County Council's Centre for Epidemiology and Community Medicine. "However, the programme needs enhancing if it is to have a stronger and more lasting impact."

During the six months of the programme, the parents in the intervention group received health information to read and two motivational interviews. In the school, ten classroom activities were performed with the children, who received assignments to complete at home with their parents. Data on height, weight, diet, physical activity were taken for all of the children at the start of the programme, shortly afterwards and five months after its conclusion. At this fifth-month follow-up, the positive effects of the lower consumption of unhealthy food remained amongst the boys. The programme had no effect on physical activity, but the children's level of activity was high already from the start.

"The project makes an important contribution to the further development of evidence-based programmes for promoting healthy eating and physical activity and preventing overweight and obesity in children," says Dr Nyberg. "In the long run, this can help to improve public health and reduce health inequality."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Karolinska Institutet. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Gisela Nyberg, Åsa Norman, Elinor Sundblom, Zangin Zeebari, Liselotte Schäfer Elinder. Effectiveness of a universal parental support programme to promote health behaviours and prevent overweight and obesity in 6-year-old children in disadvantaged areas, the Healthy School Start Study II, a cluster-randomised controlled trial.International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 2016; 13 (1) DOI: 10.1186/s12966-016-0327-4

Cite This Page:
Karolinska Institutet. "Parental support has positive effect on children's eating behaviours." ScienceDaily. ScienceDaily, 21 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160121093214.htm>.

Projeto Educando com a Horta Escolar

Ervas e Plantas | Especial Vila de Paricatuba III

Ervas e Plantas | Especial Vila de Paricatuba II

Ervas e Plantas | Especial Vila de Paricatuba

Viva Caatinga! Palma

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Agrohomeopatia

El própolis protege la garganta frente a agentes externos

Alerta sobre o uso da graviola no tratamento do câncer



NÃO DEIXEM DE LER esse texto do Prof. Dr. Luis Carlos Marques alertando sobre os riscos do uso clínico da graviola. 

A GRAVIOLA, por apresentar alta citotoxicidade, NÃO deve ser USADA como PREVENTIVO para o CÂNCER!

A anonacina, um constituinte lipofílico isolado da graviola, é inibidor do complexo I mitocondrial e induz a neurodegeneração estriatal e da substância negra, Champy et al. (2004). Essa disfunção neuronal pode acarretar a doença de Parkinson.

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA GRAVIOLA EM CÂNCER

O câncer é uma doença grave, de grande prevalência em todo o mundo, sendo a segunda causa de morte mais frequente no Brasil. Para o ano de 2015, o INCA estimou cerca de 580 mil novos casos distribuídos nos vários subtipos (mama, próstata, cólon, pulmão, etc.).

Dos vários quimioterápicos disponíveis para o tratamento do câncer, muitos deles são de origem vegetal, como exemplos vimblastina, vincristina, paclitaxel, podofilotoxina, dentre outros, amplamente produzidos e consumidos em todo o mundo (Costa-Lotufo et al., 2010). Nesse cenário, recentemente desencadeou-se a divulgação e o consumo das folhas da graviola (Annona muricata) como a mais nova arma natural contra o câncer. Assim, pretende-se avaliar a veracidade dessa possibilidade em termos de evidências científicas modernas.

Estudos de citotoxicidade

A origem dos efeitos da graviola surgiu a partir de testes com células (Rupprecht et al., 1990), no chamado modelo de citotoxicidade, onde grupos de células são expostos a concentrações variadas de extratos vegetais.

De acordo com a revisão de Moghadamtousi e colaboradores (2015), esse efeito é real e decorrente da classe fitoquímica das acetogeninas, amplamente presentes nas espécies de Annona. Os extratos das folhas mostraram-se capazes de induzir apoptose em modelos utilizando células de cânceres de cólon, de pulmão e leucemia K562 através de ativação da caspase-3; já o efeito antiproliferativo decorre de ação na fase G1 do ciclo celular.

Apesar desses efeitos demonstrados em modelos in vitro e em animais, até o momento não existem estudos em animais maiores, não roedores, nem qualquer estudo clínico em nenhuma das fases. Tratam-se, portanto, de indícios pré-clínicos, os quais necessitam serem replicados em testes com seres humanos antes de qualquer conclusão efetiva ou comercialização.

Evidências clínicas

A partir dos testes de citotoxicidade, deveriam ter sido realizados os estudos sequenciais para o desenvolvimento de medicamentos, passando por estudos de segurança em animais e chegando-se aos estudos clínicos nas suas quatro fases. Porém esses estudos inexistem até o momento evidenciando algum problema em relação à planta e seus fitoquímicos.

Esses problemas foram evidenciados por indícios de risco a partir de dados epidemiológicos. Assim, desde 1999 se avalia possíveis relações entre o consumo de frutas tropicais e a incidência, acima de ocorrências ‘normais’, de um modelo atípico da doença de Parkinson nos habitantes das Antilhas Francesas (Caparros-Lefebvre; Elbaz, 1999; Moghadamtousi et al., 2015). As acetogeninas isoladas (AGEs) mostraram-se as responsáveis pelo desenvolvimento dessa doença neurodegenerativa, particularmente a anonnacina, que atuam inibindo o complexo mitocondrial I e induzindo neurodegeneração nas regiões das fibras nigro-estriatais, ricas no neurotransmissor dopamina (Champy et al., 2004; Lannuzel et al., 2002; 2003; 2006).

Como equacionar a graviola na fitoterapia atual?

Com base nos dados expostos, apesar dos indícios em modelos de células in vitro, os riscos de uso clínico da planta ou seus extratos são superiores a qualquer benefício que possa, teoricamente, promover em pacientes. Vale comentar que nessa doença os pacientes e familiares ficam muito fragilizados, buscando qualquer promessa de cura, ainda mais com o conceito de ‘natural’ à frente.

Futuramente, pode ser que novos quimioterápicos sejam desenvolvidos a partir de alterações estruturais nas acetogeninas, que mantenham os efeitos e equacionem sua neurotoxicidade, mas isso é apenas uma possibilidade distante das indicações atuais de produtos à base de graviola.

Cabe aos profissionais da saúde alertar aos riscos acima descritos, principalmente frente a inúmeras ofertas de produtos na internet e mesmo em redes de farmácias (ex.: Graviola 400 mg em cápsulas). Já na forma de uso alimentício, não se tem ainda um posicionamento definitivo, mas se houver o consumo de uma fruta ou suco dela diariamente, após um ano a quantidade de annonacina ingerida será a mesma capaz de induzir lesões cerebrais em ratos (Moghadamtousi et al., 2015).

Referências

Caparros-Lefebvre D, Elbaz A. Possible relation of atypical parkinsonism in the French West Indies with consumption of tropical plants: a case-control study. Caribbean Parkinsonism Study Group. Lancet. 1999 Jul 24;354(9175):281-6.

Champy P, Hoglinger GU, Feger J, Gleye C, Hocquemiller R, Laurens A, Guerineau V, Laprevote O, Medja F, Lombes A, Michel PP, Lannuzel A, Hirsch EC, Ruberg M. Annonacin, a lipophilic inhibitor of mitochondrial complex I, induces nigral and striatal neurodegeneration in rats: possible relevance for atypical parkinsonism in Guadeloupe. J Neurochem. 2004 Jan;88(1):63-9.

Costa-Lotufo, L. V.; Montenegro, R. C.; Alves, A. P. N. N., Madeira, S. V. F.; Pessoa, C.; Moraes, M. E. A.; Moraes, M. O. A contribuição dos produtos naturais como fonte de novos fármacos anticâncer: estudos no laboratório nacional de oncologia experimental da Universidade Federal do Ceará. Rev. Virtual Quim., 2010, 2 (1), 47-58. Obtido dehttp://www.uff.br/rvq em 02/10/2015.

Lannuzel A, Hoglinger GU, Champy P, Michel PP, Hirsch EC, Ruberg M. Is atypical parkindonism in the Caribbean caused by the consumption of Annonaceae? J Neural Transm Suppl. 2006;(70):153-7.

Lannuzel A, Michel PP, Caparros-Lefebvre D, Abaul J, Hocquemiller R, Ruberg M. Toxicity of Annonaceae for dopaminergic neurons: potential role in atypical parkinsonism in Guadeloupe. Mov Disord. 2002 Jan;17(1):84-90.

Lannuzel A, Michel PP, Hoglinger GU, Champy P, Jousset A, Medja F, Lombes A, Darios F, Gleye C, Laurens A, Hocquemiller R, Hirsch EC, Ruberg M. The mitochondrial complex I inhibitor annonacin is toxic to mesencephalic dopaminergic neurons by impairment of energy metabolism. Neuroscience. 2003;121(2):287-96.

Moghadamtousi, S.Z., Fadaeinasab, M.; Nikzad, S.; Mohan, G.; Ali, H.M.; Kadir, H.A. Annona muricata (Annonaceae): a review of its traditional uses, isolated acetogenins and biological activities. International Journal of Molecular Sciences 2015, 16, 15625-15658.

Rupprecht, J.K.; Hui, Y-H.; McLaughlin, J.L. Annonaceous acetogenins: a review. J. Nat. Prod., 1990, 53 (2), pp 237–278.

Sobre o autor

Prof. Dr. Luis Carlos Marques

Farmacêutico pela Universidade Estadual de Maringá, especialista em Fitoterapia pela Escola de Saúde Pública do Paraná, mestre em Botânica pela Universidade Federal do Paraná e doutor em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo.


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Bolivia: centro de origen y diversidad de innumerables cultivos

La existencia actual de diversos recursos genéticos en Bolivia está asociada principalmente al trabajo de custodia, siembra, selección e intercambio que realizan los agricultores de comunidades indígenas y campesinas. Este manejo va asociado al uso y multiplicación de la biodiversidad y se contrapone al monocultivo asociado a la utilización indiscriminada de pesticidas y transgénicos del agronegocio, modelo que se complementa con la homogeneización y privatización de semillas y la estructuración del consumo modificando hábitos alimenticios, hacia unos pocos alimentos industriales o productos chatarra que terminan con la salud de la gente.

La consecuencia es también la erosión y pérdida de los recursos genéticos, y la degradación de agroecosistemas.

En 1995, las políticas públicas implantadas en el marco de los lineamientos del FMI y el Banco Mundial, definieron la privatización de la investigación y con ello, de los recursos genéticos. El primer paso fue traspasar las estaciones experimentales del Instituto Boliviano de Tecnología Agropecuaria (IBTA) a las Prefecturas de conformidad a la Ley No. 1654 de Descentralización Administrativa, promulgada el 28 de julio de 1995. Y el segundo paso, crear fundaciones privadas que recibían fondos estatales y otros y que definían lo que se investigaba a través de concursos y la creación del Sistema Nacional de Recursos Genéticos que nunca llegó a funcionar como tal.

En este contexto se perdieron importantes recursos genéticos porque las estaciones quedaron literalmente cerradas y bancos de germoplasma fueron a parar a diferentes espacios o fueron rescatados por algunos investigadores. Mientras tanto los inventarios, accesiones y “salvatajes de material genético” continuaron en Bolivia como siempre, sin que los resultados fueran accesibles. El 17 de diciembre de 2010 el INIAF asumiendo sus funciones de administrar el Sistema Nacional de Recursos Genéticos, agrícolas, pecuarios, acuícolas y forestales, bancos de germoplasma y centros de investigación, recibió los bancos de germoplasma de Proinpa (Granos Altoandinos, Papa y raíces Andinas) y del Centro de Investigaciones Fitoecogenéticas de Pairumani (Maíz, cucurbitáceas, leguminosas). El INIAF fue creado el 2008, incluyendo entre sus principios el respeto a la normativa de prohibición de transgénicos establecida en la Ley Marco de la Madre Tierra, la Ley de Reconducción Productiva Comunitaria y la Constitución Política del Estado.

Hace un poco más de un mes, el INIAF organizó el I Congreso Nacional de Recursos Genéticos de la Agrobiodiversidad, en la ciudad de Santa Cruz, evento en el que se presentaron resultados de investigación en varios cultivos de los cuales el país es o forma parte de centros de origen y de diversidad, entre ellos papa, quinua, maíz, raíces andinas, yuca, copoazú y también recursos zoogenéticos.

Las plantas más importantes para la agricultura se originan en solo una fracción del globo, en áreas llamadas centros de origen, que cubren apenas el 2-3% de la superficie terrestre. Los centros de origen fueron la cuna de grandes civilizaciones en el pasado.

Los centros de origen de una especie de cultivo son aquellas regiones donde se inició su proceso de domesticación y donde existen los parientes silvestres que originaron este cultivo. Estos centros de origen no siempre son los lugares donde se encuentra la mayor diversidad de variedades, porque agricultores de otras regiones pueden haber desarrollado mayor número de variedades de cultivo. Es por ello que la Ley de Reconducción Productiva Comunitaria ha incorporado en el artículo la prohibición de cultivos transgénicos de los cuales la región andina es centro de origen o de diversidad, quedando el maíz transgénico definitivamente prohibido en Bolivia.

Si bien es importante mantener bancos de germoplasma para guardar semillas “ex situ”, la forma más sostenible de preservar la diversidad de los cultivos es conservarlos en su medio. Esto implica garantizar el intercambio de semillas y los sistemas de custodios de los agricultores, fomentar la agroecología y los sistemas agroforestales en lugar de monocultivos y semillas homogéneas. Pero fundamentalmente se hace necesario un trabajo sostenido de educación y concientización que oriente el consumo de alimentos hacia la diversidad en el campo y en la mesa, porque la comida es y porta cultura. Y porque un consumidor responsable con la Madre Tierra y solidario con quienes producen alimentos, recuperando la diversidad, enfrenta la hiperespecialización de los sistemas de producción agroalimentaria de escala mundial es decir al agronegocio.

“América Latina es la región del mundo que tiene mayor diversidad agrícola, es por ello que la introducción de plantas transgénicas tienen un gran riesgo, especialmente por la posibilidad de transferencia de estos genes modificados en las plantas silvestres y las variedades cultivables locales, lo que puede causar graves desequilibrios en los ecosistemas. Los riesgos de transferencia de genes de una variedad transgénica a una especie o variedad pariente, es mayor en los centros de origen y/o diversidad, ya que los genes insertados tienen más oportunidades de pasar a otras plantas donde se pondría en juego los recursos genéticos aún existentes. Una vez que las plantas transgénicas se liberan al ambiente no se pueden contener, el cruzamiento natural entre las plantas emparentadas. La vía principal de escape de los nuevos genes a otras zonas y especies es a través del polen, que puede fertilizar plantas sexualmente compatibles en la zona”.

“El sólo hecho de pretender introducir cultivos transgénicos en centros de origen y de diversidad de estas especies, que son fundamentales en la alimentación y agricultura mundial, debería ser un argumento contundente para rechazarlo. Se debe proteger a las variedades tradicionales y los parientes silvestres (que además de su valor cultural, constituyen la materia prima para el mejoramiento de las variedades modernas). No es cuestión de manejar el riesgo o de saber responder ante emergencias, en casos de contaminación genética, sino de evitar la contaminación; porque la contaminación genética es irreversible, y las vías de contaminación son múltiples, no sólo a través de flujo de genes, sino de contaminación de semillas, de tubérculos (en el caso de la papa y de la yuca), y sobre todo por prácticas culturales que las comunidades indígenas y campesinas, puesto que dentro de sus estrategias de conservación y mejoramiento de la diversidad agrícola, experimentan con semillas nuevas, intercambian y llevan semillas y productos de una región a otra”. (Montoro, Vélez, 2008)

Maíz, frejoles, maní, tomate, tomate de árbol, papa, quinua, cañahua, achira, yacón, isaño, yuca, mora, zapallos y calabazas, pasifloras, entre ellas granadilla, maracuyá y tumbo son algunas de las especies que tienen como centro de origen o al menos de diversidad en Bolivia.

Biofilter made from peanut shell degrades air pollutants


Date: January 8, 2016

Source: Investigación y Desarrollo 

Summary: 
In order to clean the air of pollutants such as methanol and solvents used in various industries, a biotechnology expert designed a biofilter that uses microorganisms living in the shell of the peanut.

In order to clean the air of pollutants such as methanol and solvents used in the industry, biotechnology expert Raul Pineda Olmedo, of the National University of Mexico (UNAM), designed a biofilter that uses microorganisms living in the shell of the peanut.

The research from the department of Environmental Technology noted that microorganisms grow naturally on peanut shell, which can be used to clean the air. Furthermore, in Mexico this material is generated in large amounts and is considered a worthless agricultural residue.

The idea is a prototype filter with peanut shells, which cultivates the microorganisms to degrade toxic pollutants into carbon dioxide and water, thereby achieving clean air.

"The peanut shell is special for these applications because it is naturally hollow and has an area of ​​contact with air, which favors the development of microorganisms," said Pineda Olmedo.

He also said it has been observed that this organic material can be applied to biotechnology as biological filters similar to those used by cars, but instead of stopping dust it can degrade the contaminants.

Olmedo Pineda development focuses on solving the problem of air pollution in companies dedicated to handling inks or solvents, which have a contaminated workplace.

The experiment was developed in collaboration with doctors Frédéric Thalasso Sire and Fermin Perez Guevara from the Research Center of Advanced Studies (CINVESTAV) in Mexico.

The prototype is similar to a bell or kitchen extractor, but it not only absorbs and stores polluting vapors, it degrades and purifies the air.

The design consists of a filter made with peanut shells containing microorganisms, which purify the air. For optimum development it should be in a temperature controlled environment.

Olmedo Pineda explained that the filter takes on average 28 days to synthesize microorganisms such as Fusarium and Brevibacterium. Bacteria and fungi take the carbon from pollution to reproduce and breath.

In Mexico this technology has not been exploited extensively. The researcher currently seeks to commercialize the innovation, which is a solution applicable to everyday life. They will create a demonstration prototype for schools, making it accessible to students, who can apply and replicate it.

Story Source:
The above post is reprinted from materials provided by Investigación y Desarrollo. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page: 
Investigación y Desarrollo. "Biofilter made from peanut shell degrades air pollutants." ScienceDaily. ScienceDaily, 8 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160108083908.htm>.

Cannabis-based drug reduces seizures in children with treatment-resistant epilepsy

First study to examine the safety, efficacy of cannabidiol for children 

Date: January 5, 2016 

Source: University of California - San Francisco 

Summary: 
Children and young adults with severe forms of epilepsy that does not respond to standard antiepileptic drugs have fewer seizures when treated with purified cannabinoid, according to a multi-center study.

Children and young adults with severe forms of epilepsy that does not respond to standard antiepileptic drugs have fewer seizures when treated with purified cannabinoid, according to a multi-center study led by researchers from UCSF Benioff Children's Hospital San Francisco.

"Better treatment for children with uncontrolled seizures is desperately needed," said Maria Roberta Cilio, MD, PhD, senior author and director of research at the UCSF Pediatric Epilepsy Center. "It's important to get seizure control at any age, but in children, uncontrolled seizures may impact brain and neurocognitive development, which can have an extraordinary effect on quality of life and contribute to progressive cognitive impairment."

The researchers evaluated 162 children and young adults across 11 independent epilepsy centers in the U.S. All of the children were treated with Epidiolex, a purified cannabinoid that comes in a liquid form containing no tetrahydrocannabinol (THC), the psychotropic component in cannabis, over a 12-week period. The results showed a median 36.5 percent reduction in monthly motor seizures, with a median monthly frequency of motor seizures falling from 30 motor seizures a month to 15.8 over the course of the 12 week trial.

The study was published in the December 23, 2015 issue of The Lancet Neurology.

The patients in the trial were all between the ages of one and 30 with intractable epilepsies shown to be resistant to many if not all of the antiepileptic treatments, including drugs and a ketogenic diet. This includes children with Dravet syndrome, a rare genetic disorder that manifests in early childhood with frequent, disabling seizures often occurring daily and numbering into the hundreds, as well as profound cognitive and social deficits.

"This trial is pioneering a new treatment for children with the most severe epilepsies, for whom nothing else works," said Cilio. "This is just the first step. This open label study found that CBD both reduces the frequency of seizures and has an adequate safety profile in children and young adults. Randomized controlled trials are the next step to characterize the true efficacy and safety profile of this promising compound."

UCSF Benioff Children's Hospital San Francisco was the first site to ever administer Epidiolex in a child with epilepsy. In April 2013, the drug was given to a patient after obtaining a special approval from the U.S. Food and Drug Administration's Investigational New Drug (IND) program, and results from that initial experience provided the framework for the current study, according to the researchers. A second patient was then enrolled at UCSF in July 2013, and in January 2014 UCSF and other centers started to enroll patients under an expanded access IND.

Produced by the biopharmaceutical company GW Pharmaceuticals, Epidiolex is considered a schedule 1 substance, meaning it has a high potential for abuse, and is closely monitored and restricted by the FDA. GW Pharmaceuticals supplied the cannabidiol for the study, but had no role in the study design, data analysis, data interpretation, writing of the study, or publication submission. The study was also funded by the Epilepsy Therapy Project of the Epilepsy Foundation, and Finding A Cure for Epilepsy and Seizures (FACES).

Story Source:
The above post is reprinted from materials provided by University of California - San Francisco. The original item was written by Juliana Bunim.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference: 
Orrin Devinsky, Eric Marsh, Daniel Friedman, Elizabeth Thiele, Linda Laux, Joseph Sullivan, Ian Miller, Robert Flamini, Angus Wilfong, Francis Filloux, Matthew Wong, Nicole Tilton, Patricia Bruno, Judith Bluvstein, Julie Hedlund, Rebecca Kamens, Jane Maclean, Srishti Nangia, Nilika Shah Singhal, Carey A Wilson, Anup Patel, Maria Roberta Cilio.Cannabidiol in patients with treatment-resistant epilepsy: an open-label interventional trial. The Lancet Neurology, 2015; DOI:10.1016/S1474-4422(15)00379-8

Cite This Page: 
University of California - San Francisco. "Cannabis-based drug reduces seizures in children with treatment-resistant epilepsy: First study to examine the safety, efficacy of cannabidiol for children." ScienceDaily. ScienceDaily, 5 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160105223552.htm>.