Texto
Larissa Isadora da Mota - acadêmica de Agronomia - UNITAU
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro agrônomo - Professor FIC e UNITAU
Uma preciosidade na alimentação da população, pelo menos para a maioria, a mandioquinha-salsa não é da família da mandioca (Euphorbiaceae), mas é da salsinha, da cenoura e do coentro, dentre outras espécies (Apiaceae) ou da cenoura. Seu nome científico é Arracacia xanthorrhiza e sua origem é América do Sul, mas das regiões de clima mais frio, como nos Andes.
Tem outras denominações populares. Para alguns é só mandioquinha, para outros batata-baroa, cenoura-amarela ou batata-salsa. Algumas mandioquinhas-salsas se diferem entre si porque há algumas variedades, algumas com rizomas de coloração amarelo mais intenso e umas mais claras. Mas no Brasil não são muitas as suas variedades.
Com relação aos seus aspectos nutricionais, ainda são poucas as pesquisas que avaliam a qualidade nutricional da mandioquinha-salsa, mas as que foram publicadas demonstram que é uma ótima fonte de vitaminas e de minerais, como, por exemplo, a vitamina A, algumas do complexo B, e os minerais cálcio, fósforo e ferro.
Quanto ao seu cultivo, a mandioquinha-salsa tem como preferência clima ameno, com temperaturas entre 14°C e 21°C, durante o ano todo, e altitudes de 1000 a 2500 m. Mas pode ser cultivada sob temperaturas um pouco mais altas ou um pouco mais baixas, mas sem alcançar o rendimento nas condições ideais. Atualmente, há variedades para cultivos em altitudes inferiores a 1000 m.
O plantio é realizado geralmente por meio da divisão de plantas adultas saudáveis e que tenham boa produtividade.
A colheita da mandioquinha pode ocorrer de 7 a 14 meses após o plantio, e deve ser feita quando as folhas começarem a amarelar, e no máximo um mês depois deste amarelecimento. Após este período, as raízes tendem a ficar fibrosas e ter um sabor desagradável.
Autor: Braz Rene da Mota
Local: São João da Mata- MG