Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Taubaté, São Paulo: Feirinha de artesanato na Universidade de Taubaté
Endereço: Avenida Nove de Julho, 199, Centro, Taubaté-SP.
Telefones: (12) 3625-4227 / (12) 3625-4208
Fax: (12) 3633-4176
E-mail: prex@unitau.br
130 livros de comunicação e cultura digital para download
Dica do
Se você procura livros de comunicação e cultura, o blog Midia8 – que nasceu em 2007 e publica novidades do mundo da comunicação- compilou links de 130 títulos de livros digitais em português para ler online ou fazer download.
As obras abortam temas relacionados à comunicação e cultura digital como ciberjornalismo, literatura digital, redes sociais, marketing digital, cibercultura, web 2.0, SEO, Marketing entre outros.
Confira a lista e aproveite a leitura:
01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)
02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)
03. Jornalismo 2.0: como viver e prosperar (Mark Briggs)
04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)
07. Televisão e realidade (Itania Gomes)
08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)
09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)
10. Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa (Ana Carolina Escosteguy)
11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)
12. O paradigma mediológico: Debray depois de McLuhan (José A. Domingues)
Cadernos de Monitoramento Epidemiológico e Ambiental
O que são os transtornos mentais? (n.1, outubro 2011)
Drogas: mitos e verdades (n.2, outubro 2012)
Violência: orientações para profissionais da atenção básica de saúde (n.3, maio 2013)
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Cuidado homeopata integral é oferecido para usuários do SUS
Práticas complementares
Medicamentos homeopáticos funcionam de forma a fazer com que o próprio organismo reaja aos sintomas, atuando no fortalecimento das defesas naturais
por Portal Brasil
Publicado: 24/11/2014
Divulgação/Ministério da Saúde
Homeopatia atua em diversas situações clinicas do adoecimento, como doenças crônicas não-transmissíveis
Itens relacionados
As práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) – homeopatia, acupuntura, medicina tradicional chinesa, plantas medicinais e fitoterápicos, medicina antroposófica e termalismo social/crenoterapia – agora compõem o grupo de terapias que abordam a saúde com outra lógica, a de que o próprio organismo pode reagir atuando no fortalecimento das defesas naturais.
Após a inclusão dos serviços homeopatas nos sistemas de informação em saúde, foi possível monitorar a crescente inserção dos procedimentos no SUS.
Em março de 2008, 517 estabelecimentos ofereciam o serviço. Em novembro deste ano, este número já ultrapassa 4.000 estabelecimentos.
Homeopatia
A homeopatia foi criada no século 19 pelo alemão Samuel Hahnemann. Trata-se de um sistema médico completo, de caráter vitalista (que vê o paciente como um todo, não em partes), com base na “Lei dos Semelhantes”.
Esta lei postula que todas as substâncias disponíveis na natureza têm potencial de curar os mesmos sintomas que produzir. Por exemplo, se alguém ingerir doses tóxicas de uma determinada substância, apresentará alguns sintomas.
Por outro lado, com esta mesma substância preparada homeopaticamente, será possível identificar melhoras durante a terapia.
A homeopatia atua em diversas situações clinicas do adoecimento, como doenças crônicas não-transmissíveis, doenças respiratórias e alérgicas e transtornos pscicossomáticos reduzindo a demanda por intervenções hospitalares emergenciais.
Os medicamentos homeopáticos funcionam de forma a fazer com que o próprio organismo reaja aos sintomas, atuando no fortalecimento das defesas naturais que o corpo humano possui para enfrentar aquilo que o prejudica.
“O restabelecimento da saúde se inicia a partir do equilíbrio da energia vital. Esse processo leva à melhoria dos sintomas e a uma sensação de bem-estar”, explica Tiago Pires de Campos, da Área Técnica de Práticas Integrativas e Complementares do Departamento de Atenção Básica, do Ministério da Saúde.
Tiago esclarece, ainda, que a resposta terapêutica a homeopatia, assim como ocorre com outros sistemas médicos, pode variar de acordo com as características individuais de cada enfermidade, dependendo se o processo é agudo ou crônico.
“Na consulta homeopática, avaliam-se todas as queixas e sensações subjetivas, bem como os sintomas mentais, gerais e particulares. Investigam-se os hábitos e, de modo especial, o psiquismo do paciente. A partir daí, propõe-se um tratamento singular que considere todas essas particularidades”, ilustra.
Como ter acesso
Para saber sobre a disponibilidade de práticas integrativas, incluindo a homeopatia, na rede pública de serviços de saúde, procure a secretaria de saúde do seu município.
Fonte:
Link:
Vegetable oil ingredient key to destroying gastric disease bacteria
Date: November 25, 2014
Source: University of California, San Diego Health Sciences
Summary:
The bacterium Helicobacter pylori is strongly associated with gastric ulcers and cancer. To combat the infection, researchers developed LipoLLA, a therapeutic nanoparticle that contains linolenic acid, a component in vegetable oils. In mice, LipoLLA was safe and more effective against H. pylori infection than standard antibiotic treatments.
The bacterium Helicobacter pylori is strongly associated with gastric ulcers and cancer. To combat the infection, researchers at University of California, San Diego School of Medicine and Jacobs School of Engineering developed LipoLLA, a therapeutic nanoparticle that contains linolenic acid, a component in vegetable oils. In mice, LipoLLA was safe and more effective against H. pylori infection than standard antibiotic treatments.
The results are published online Nov. 24 in the Proceedings of the National Academy of Sciences.
"Current H. pylori treatments are facing a major challenge -- antibiotic resistance," said Liangfang Zhang, PhD, professor in the UC San Diego Moores Cancer Center and Department of Nanoengineering. "Our goal was to develop a nanotherapeutic that can tolerate the harsh gastric environment, kill H. pylori and avoid resistance." Zhang and Marygorret Obonyo, PhD, assistant professor in the Moores Cancer Center and Department of Medicine, are co-senior authors of the study.
LipoLLA is a lipid (fat) particle that contains linolenic acid. When LipoLLA encounters H. pylori, it fuses with the bacterial membrane. Then the particle's linolenic acid payload spills out, disrupting the membrane and killing the bacteria.
Zhang, Obonyo and their team labeled LipoLLA particles with fluorescent markers, fed them to mice and watched as the particles distributed themselves in the stomach lining -- and stayed there. After treatment, they measured bacterial load in the stomach and markers of inflammation. Compared to standard antibiotic therapies, LipoLLA was more effective at getting rid of H. pylori. What's more, LipoLLA was not toxic to the mice and the bacteria did not develop resistance to the therapy.
"This is the first step to verify that we can make this therapeutic nanoparticle and demonstrate that it works to reduce H. pylori colonization. We're now working to further enhance the particle, making it more stable and more effective," Zhang said.
Co-authors include Soracha Thamphiwatana, and Weiwei Gao, UC San Diego.
This research was funded by the National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (grant R01DK095168), part of the National Institutes of Health.
Story Source:
The above story is based on materials provided by University of California, San Diego Health Sciences. The original article was written by Heather Buschman. Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
Soracha Thamphiwatana, Weiwei Gao, Marygorret Obonyo, Liangfang Zhang. In vivo treatment of Helicobacter pylori infection with liposomal linolenic acid reduces colonization and ameliorates inflammation. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2014; 201418230 DOI: 10.1073/pnas.1418230111
Cite This Page:
University of California, San Diego Health Sciences. "Vegetable oil ingredient key to destroying gastric disease bacteria." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 November 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/11/141125124802.htm>.
Como cortar pimenta!
Por: Gisele Souza
Gente tenho que confessar que pimenta fresca como dedo de moça é algo que não uso muito aqui em casa, isso porque sempre que eu compro vem aquele monte de pimenta e acaba estragando, então prefiro nem cobrar ao ver elas sendo jogadas fora, porém resolvi dar mais uma chance para as pimentinhas dedo de moça e tenho usado em tudo que é preparação, então resolvi procurar qual a forma correta ou mais pratica de cortar essas danadinhas e resolvi compartilhar com vocês um tutorial que encontrei no site Taste.com.au .
A primeira coisa que você precisa saber é que se quer apenas o sabor da pimenta e não sua “ardência” o ideal é retirar as sementes e a “membrana” branca, então divida a pimenta ao meio sem separar as metades e remova com a ponta da faca todas as sementes e a partezinha branca.
Com a ponta da faca corte tiras bem fininhas sem que chegue até o final.
Junte as tiras e corte pequenos cubinhos com um faca bem afiada, para ficarem bem pequeninhos e o sabor se espalhe na preparação.
Link:
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Unesco: Professor é crucial na mudança tecnológica
Documento lançado nesta terça busca fomentar políticas para melhorar o acesso das escolas e as competências de docentes
25/11/14
Jovens de hoje já dominam celulares, computadores e tablets com enorme facilidade e têm fácil acesso a novas tecnologias, o que faz com que tenham expectativa de grandes mudanças na educação que esperam receber. Porém, essa transformação passa por investimentos muitas vezes na casa dos milhões de reais que precisam ser cuidadosamente estruturados.
Para ajudar no desenho de políticas públicas que respondam a essas questões e melhorem as condições de acesso das escolas e também as competências de docentes, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) divulgou nesta terça-feira (26), durante o seminário em parceria com a Fundação Santillana, o documento “Tecnologias para a transformação da educação: experiência de sucesso e expectativas”. O texto tem como objetivo analisar o impacto das mudanças na América Latina, os fatores de sucesso e traçar recomendações para políticos, gestores e professores. Sua elaboração é concentrada na escola para destacar o papel de cada ator (diretor, professor e aluno) como determinantes de sucesso ou fracasso de iniciativas, além de mostrar como a tecnologia possibilita mudanças pedagógicas capazes de impulsionar rendimento acadêmico.
De antemão, deixa claro que a simples compra de computadores e tablets de última geração ou a instalação de conexão à internet via banda larga não serão nunca suficientes para conseguir replicar exemplos como ensino de ciências a partir da ciência forense (algo que já acontece no Brasil) ou programação para Arduino em um grande número de centros educativos ou de salas de aula, nem conduzirão automaticamente ao surgimento de mais desenhos inovadores de aprendizagem Segundo o texto, o desafio é garantir que esta tecnologia seja utilizada de modo eficaz para melhorar como e o quê os estudantes aprendem.
Em entrevista ao Porvir, Francesc Pedró García, diretor de política educativa da UNESCO, afirmou que é evidente que a tecnologia pode resgatar o interesse dos estudantes, pois “permite aprender de forma diferente e muito mais agradável”. O representante da UNESCO, no entanto, defende uma mudança de foco nos planos educacionais nacionais que preveem a distribuição de hardware, como computadores ou tablets. “Em vez de um laptop por aluno, estamos falando em um laptop por professor. A maioria das famílias já equipa seus filhos, e os recursos públicos devem ser destinados aqueles que não têm, não para todo mundo. As iniciativas de universalização vão ser superadas pelo tempo e os países desenvolvidos já estão deixando isso de lado”, afirma.
Apesar de não existirem políticas que digam que para “x umento do orçamento escolar destinado à tecnologia, a aprendizagem do estudante melhorará y%”, a UNESCO aposta em sete componentes que aparecem reiteradamente como fatores críticos para ter sucesso com a aplicação da tecnologia para promover a mudança pedagógica:
- Promover a aprendizagem ativa, interativa e cooperativa
- Oferecer uma maior personalização da aprendizagem
- Reformar o currículo para que tenha um enfoque competencial
- Avaliar a aprendizagem de forma consistente com os objetivos
- Adotar uma aproximação sistêmica à gestão da mudança pedagógica
- Desenvolver uma liderança pedagógica potente
- Apoiar os professores
Pedró defende também que o uso de tecnologia não pode ser tratado como algo que cai do céu para resolver problemas. A discussão passaria primeiro sobre os tipos de soluções necessárias e, entre elas, podem aparecer as com base tecnológica. “Deve-se começar considerando qual apoio o docente recebe e quais as dificuldades enfrenta. Dados importantes sobre a América Latina mostram que os professores brasileiros são aqueles que mais gastam tempo para colocar ordem na classe antes de começar a aula. São dez minutos por aula que ao final de um ano representam muito tempo”, diz. “Não servem para nada os grandes programas de escala nacional que se convertem em imposição de uma nova agenda que não tem nada a ver com o professor”, completa.
Dentre as conclusões de seu estudo, a UNESCO mostra que a aposta em dispositivos digitais como substitutos dos professores não produziu resultados significativos na melhora da aprendizagem. Por outro lado, órgão explica que os usos mais interativos e proativos da tecnologia, como resultado de uma mediação de recursos organizada pelo professor, e com seu apoio direto, têm conseguido que os estudantes progridam em sua aprendizagem de forma notória. Diante disso, surge uma série de recomendações, dentre elas: garantia de banda larga para não frustrar estudantes com dificuldades na busca de conteúdos; a criação de ambientes de estudo personalizados e híbridos; a possibilidade de uso do dispositivo pessoal do aluno e, mais uma vez, a disponibilidade constante de apoio adequado ao professor.
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Bosque suspenso de Milão pode indicar futuro arquitetônico das metrópoles
25 de Novembro de 2014
O condomínio Bosco Verticale (Bosque Vertical) localizado próximo ao centro histórico de Milão, no norte da Itália, venceu o International Highrise Award - considerado o "prêmio Nobel" da arquitetura dedicada aos arranha-céus.
Suas duas torres, com 80 e 112 metros de altura, se assemelham a gigantescos troncos de árvores. E seus apartamentos surgem como "raízes" para os ramos e os galhos, em um projeto que vem sendo elogiado por proporcionar uma espécie de simbiose entre o homem e a natureza, num ambiente hostil ao verde, ou seja, as metrópoles.
O Bosco Verticale venceu 800 concorrentes de 17 países diferentes na premiação, que é concedida pelo Museu de Arquitetura de Frankfurt, na Alemanha.
A premiação leva em conta critérios como inovação, sustentabilidade, fachada, qualidades internas e aspectos sociais ligados ao contexto urbano e à criação de um design pioneiro.
"Este é um projeto maravilhoso que confirma a grande necessidade do homem de ter o verde ao seu redor", afirmou o relator do prêmio e vencedor da edição passada, Christoph Ingehoven, aos ganhadores Stefano Boeri, Gianandrea Barreca e Giovanni la Varra.
A construção das torres chama atenção no horizonte milanês, marcada por um novo skyline, com arranha-céus espelhados na zona de Porta Nuova, que foi recentemente reurbanizada.
A expectative é a de que o condomínio represente uma espécie de abre-alas de uma nova tendência arquitetônica.
"A ideia nasceu em Dubai, em 2007. Percebi como uma ‘explosão’, a presença de 30, 40 torres de vidro temperado, diante do meu grupo de estudantes. Começamos a imaginar, a raciocinar sobre a possibilidade de revestir tudo com plantas, ao invés de vidro. Mas não apenas com plantas ornamentais. Mas com árvores verdadeiras, de 3, 5, 6, 9 metros de altura. Este projeto é uma casa de árvores onde moram os humanos", disse o arquiteto Stefano Boeri
Leia + sobre essa tendência mundial na próxima Ediçao da Revista Amazônia.
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Los niños y las niñas son científicos por naturaleza
Por Luz Olivia Badillo en la Academia Mexicana de Ciencias
La doctora Susana Alaniz Álvarez es investigadora del Centro de Geociencias de la Universidad Nacional Autónoma de México. Desde 2007 coordina la serie de libros de divulgación científica “Experimentos simples para entender una Tierra complicada”. Esta serie busca que alumnos del sistema de educación básica puedan llevar a cabo los “Diez experimentos más bellos de la historia” que eligió la revista Physics World en 2002. A raíz de esta experiencia, la investigadora se embarcó en otra aventura: analizar quiénes se desempeñan mejor en las ciencias experimentales, si las niñas o los niños.
Entre las razones que explican el sesgo de las mujeres en la ciencia está el que ellas dedican años a la maternidad, o los referidos a prejuicios añejos, que el rol de la mujer es estar en el hogar; además de aspectos atribuidos a la personalidad, como que las mujeres prefieren trabajar con personas mientras los hombres con cosas. Otro elemento es que las mujeres prefieren colaborar que competir o que los hombres toman más riesgos. Sin embargo, ningún estudio ha sido contundente en demostrar algunos de los puntos anteriores.
“Se aborda el aspecto de las niñas o los niños porque la mayoría de los investigadores en ciencias exactas y ciencias sociales son hombres. Nosotros queríamos investigar quién se desempeñaba mejor. Es un tema que importa en todo el mundo. Así que con motivo del Año Internacional del Planeta Tierra, en 2008, emprendimos muchas actividades de difusión. Yo pedí hacer libros de ciencia para niños donde se explicaran fenómenos como el vacío y la gravedad”, sostuvo la investigadora durante su exposición en el Segundo Encuentro Ciencia y Humanismo Centro, realizado por la Academia Mexicana de Ciencias en Morelia, Michoacán, en octubre pasado.
Dichos folletos se obsequiaban a quienes los solicitaran, las principales personas e instituciones fueron maestros desde preescolar hasta bachillerato, el Museo de los Metales de Peñoles, la Dirección de Primarias del estado de Querétaro y la Secretaría de Educación de Guanajuato. “Los subimos a una página web para que quien los pidieran sólo pagara el envío. Además impartimos talleres de ciencia a dos mil 800 maestros de educación básica de Querétaro, Guanajuato y Coahuila para que ellos reprodujeran los experimentos en el aula”, explicó la investigadora.
La académica dijo que en el año 2010 para los talleres de cada libro se envió un cuestionario para que lo respondieran los maestros y sus alumnos. Las respuestas les darían indicios de qué conceptos causaban mayor confusión. Se incluyeron preguntas como: ¿Es lo mismo peso que densidad?, ¿qué material es más denso el agua, el aceite o la miel?, ¿qué procesos están involucrados en una vela prendida?, ¿si en una balanza tienes un kilo de fierro y uno de madera y la sumerges en agua hacia dónde se inclina la balanza? Se tenían que responder antes y después de los experimentos.
Para el estudio de quiénes aprenden mejor la ciencia los niños o las niñas, la muestra incluyó a 70 niños de Guanajuato y 477 de Querétaro de 4º, 5º y 6º de primaria de escuelas públicas completas y multigrado, la mayoría fueron de escuelas rurales y algunas de ciudad, en total 270 niñas y 277 niños. Se cuantificó bajo el esquema estadístico Odd ratio, que es la relación entre el número de resultados favorables contra los resultados desfavorables, entre niños y niñas.
Con base en las respuestas de los cuestionarios se concluyó que hay pocas diferencias significativas entre niños y niñas. En 4° las niñas destacan, en 5° los niños y en 6º algunos aventajaban en unos experimentos y otros en otros. La doctora Alaniz concluyó: “Podemos decir que las niñas aventajan a los niños en ciencias en 4º pero en 5º y 6º no. Nuestra explicación es que las niñas bajan su rendimiento cuando entran a la pubertad en general a los 10 años (en 5° grado), y los niños hasta dos años después que las niñas, pero para poner a prueba esta hipótesis hace falta hacer un seguimiento de desempeño escolar a los niños y niñas de secundaria”.
En la actualidad, la investigadora asegura que cerca de 30 mil niños han tomado estos talleres de ciencia. Se considera que los niños y las niñas son científicos innatos por su curiosidad, arman sus marcos teóricos, ponen a prueba sus hipótesis y suelen preguntar a sus padres y personas del entorno por qué ocurren ciertos fenómenos, sin embargo, los adultos suelen dar respuestas erróneas. De ahí que la serie de libros “Experimentos simples para entender una Tierra complicada” se puedan descargar de forma gratuita desde la página:www.geociencias.unam.mx/geociencias/experimentos/libros.html.
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Pecuária Verde alavanca lucro de fazendas no Pará
Publicado em 25/novembro/2014
Projeto Pecuária Verde tirou Paragominas da lista negra do Ministério do Meio Ambiente
Em 2011, o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, colocou em prática o projeto Pecuária Verde, na cidade de Paragominas (PA). Entre 2008 e 2010, o município paraense esteve na incômoda lista negra do Ministério do Meio Ambiente (MMA), como umas das cidades que mais promovem desmatamento e desrespeitam as leis ambientais no âmbito da Floresta Amazônica. Isso por conta do modelo extensivo da atividade pecuária e a exploração desmedida por parte do setor madeireiro.
Em 2009, Rodrigues foi convidado pela prefeitura local e pela The Nature Conservancy (TNC) para tentar equalizar a questão e ajudar Paragominas a sair da lista negra do MMA. Sem sucesso na tentativa de convencer pecuaristas a diminuírem a área de pasto e plantarem árvores nativas próximas aos leitos dos rios, o pesquisador modificou seu plano de atuação e instituiu o projeto Pecuária Verde. “Na cultura tradicional dos produtores da região era impossível conceber uma realidade diferente daquela, mesmo com uma rentabilidade baixa por hectare. Foi então que propomos um projeto mais amplo, que envolvesse adequação ambiental e agrícola que resultasse em ganho líquido acima da média local”.
Segundo o professor da Esalq, um dos problemas que mais preocupava os produtores no início do projeto era o tamanho do pasto invadindo Área de Proteção Permanente (APP) e reserva legal (RL) de suas propriedades, que imaginavam ser grandes. “A ideia de que seria preciso gastar muito na recuperação dessas áreas assustava muitos produtores. No entanto, o levantamento realizado utilizando imagens de satélite e muita checagem de campo revelou que o passivo ambiental nas propriedades era muito menor do que se imaginava, sendo possível equacioná-los com baixo custo e mais que isso, não iria comprometer significativamente a atividade de produção”.
Ainda segundo Rodrigues, no caso das APPs, em nenhuma das seis fazendas do projeto, o passivo ambiental chegou a 2,5% do tamanho da propriedade, estando em média 1,2%. “O quadro mostrou-se ainda mais favorável devido às condições da Amazônia, com muitas florestas na paisagem regional, clima muito favorável para crescimento das espécies – sol e chuva constante – e atividade agrícola não muito tecnificada [pecuária]”. Em quase todas as propriedades a recuperação das APPs está sendo feita principalmente com restauração passiva. “Isso significa apenas promover o abandono da área [sem roçar e sem passar herbicida], sem necessariamente ter que isolar essa área do gado, reduzindo fortemente os custos com construção de cercas, que é um dos principais custos da recuperação e com plantio de mudas”. Completando, o docente explica que, em poucos casos, está sendo necessário o plantio de espécies nativas na recuperação dessas áreas.
Manejo do pasto
Para garantir rentabilidade superior a que estavam acostumados, pecuaristas de Paragominas passaram a ser auxiliados por um outro professor da Esalq, Moacyr Corsi, docente sênior do Departamento de Zootecnia (LZT). Logo que chegou, Corsi identificou a qualidade precária das pastagens naquela região e propôs manejo intensivo, baseado na rotação de pastagens. “Por esse sistema, dividimos o rebanho em grupos e a área em lotes. Assim cada grupo pasteja por alguns dias em cada lote, de modo que o capim se recupera mais rapidamente e com melhor qualidade”, explica Corsi. Com o vigor do capim reconquistado e com mais cabeças por hectare, os fazendeiros inseridos no Pecuária Verde viram sua rentabilidade subir de R$ 70,00 para mais de R$ 700,00 por hectare ao ano.
Reserva legal
No caso das áreas de reserva legal, o professor Rodrigues afirma que a maioria das propriedades já apresentavam a porcentagem de reserva legal superior àquela exigida na legislação vigente. “Algumas poucas com déficit de RL tinham dentro da propriedade áreas de pastagem, mas que foram implantadas em situações de baixa aptidão agrícola, tendo por isso baixa produtividade e por isso foram destinadas para complementar a reserva legal”. Nas áreas de reserva legal foi implantada ainda uma grande inovação, que foi o enriquecimento com espécies nativas frutíferas e madeireiras para serem regularmente exploradas economicamente, com manejo florestal de baixo impacto. “A diversificação da propriedade de pecuária resultou uma fonte adicional de renda ao produtor, que passou a produzir também frutas e madeiras nativas, dando uma destinação mais aceitável da reserva legal, já que o sentimento anterior era de perda de até 50% da sua propriedade com a reserva legal”, complementa Rodrigues.
Coordenadas pelo professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, ações de capacitação foram implementadas pela equipe do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) junto aos técnicos, gerentes e proprietários das fazendas do Pecuária Verde. “Assim encerramos um ciclo, de forma a viabilizar a implantação da regularização ambiental nas propriedades”, finaliza.
Foto: Pedro Bolle / USP Imagens
Mais informações: (19) 3429.4109/4485/4477 e 3447.8613
Link:
Plantas biofortificadas têm alta produtividade e fornecem alimentos enriquecidos
18/11/14
Foto: Rede Biofort
Imagine consumir alimentos básicos para a saúde com até vinte vezes mais vitaminas e minerais. Graças a uma técnica conhecida como biofortificação, isso é possível. Não bastasse o apelo nutritivo, pesquisas demonstram que altos níveis de ferro, zinco e pró-vitamina A em sementes contribuem para a nutrição da própria planta, gerando uma expectativa de produtividade maior. A partir de repetidos cruzamentos entre plantas da mesma espécie, novas culturas são originadas até se chegar a uma com quantidade de micronutrientes suficientes para integrar o seleto grupo de cultivares que irão servir de forma eficiente no combate a deficiência alimentar (fome oculta), que assola cerca de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Além da alta taxa nutricional, testes em diversas cidades brasileiras confirmam a alta produtividade dessas cultivares. O produtor rural Francisco Flávio e Silva, do Município de Oeiras no Piauí, conseguiu colher junto com o pai, seu Luís Costa e Silva, 12 toneladas por hectare de mandioca biofortificada (BRS Jari), quando a média nacional da cultivar convencional é de 13,61 toneladas por hectare, segundo dados do IBGE (2012). Nesta propriedade também se pôde comparar a produção de batata-doce convencional, que resultou em colheitas de dois quilos por metro quadrado, com a batata-doce biofortificada, que superou, atingindo oito quilos por metro quadrado.
O agricultor Laerte Rosa, da cidade de Itaguaí, que fica cerca de 60 km da capital do Estado do Rio de Janeiro, planta batata-doce biofortificada da variedade Beauregard com uma produtividade que chega a dezessete toneladas por hectare; quando a média nacional é de apenas oito toneladas por hectare da variedade convencional. A assistência técnica oferecida pela Embrapa e instituições parceiras tem garantido esse aumento de produção.
Biofortificação no Brasil
A Rede BioFORT engloba todos os projetos de biofortificação no Brasil coordenados pela Embrapa, concentrando esforços nas áreas mais pobres do Nordeste do País. Objetiva melhorar a nutrição por meio de programas de alimentação escolar. "A biofortificação ataca a raiz do problema da desnutrição, tendo como alvo a população mais necessitada. Utiliza mecanismos de distribuição de alimentos já existentes e é cientificamente viável e efetiva em termos de custos. Pode complementar outras intervenções em andamento para o controle da deficiência de micronutrientes. É, em suma, um primeiro passo essencial que possibilitará que famílias carentes melhorem de uma maneira sustentável, sua nutrição e saúde", afirma a pesquisadora Marília Nutti, da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), líder da Rede BioFORT Brasil.
De 2009 a 2013, cerca de duas mil famílias de agricultores foram alcançadas com cultivos biofortificados em cinco estados do Brasil (Bahia, Sergipe, Maranhão, Piauí, Minas Gerais e Rio de Janeiro). O estado do Piauí − o mais pobre do País − possui o maior número de parcerias, desenvolvidas em conjunto com as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), empresas de assistência técnica e governos municipais. Eles servem como um modelo de Segurança Produtiva, um conjunto de medidas necessárias para reduzir os riscos da produção, prejuízos e permitir aos pequenos agricultores a produzir seu próprio alimento com colheita garantida. Em relação à distribuição de sementes, a Rede BioFORT Brasil utiliza unidades demonstrativas ou de produção, organizadas através do sistema de extensão nacional, para fornecer a agricultura familiar sementes e mudas de cultivos biofortificados."Nós iniciamos a primeira unidade em fevereiro de 2011, a partir de então a primeira colheita foi realizada para consumo. Já com a segunda unidade, começamos a comercializar em nível local (comunidade)", conta Francisco Flávio e Silva, articulador da Rede BioFORT no Piauí. Logo após, foi realizado um minicurso de processamento na própria unidade de produção, com mais de 30 participantes, quando foram produzidas receitas para transformação em subprodutos tanto da macaxeira como da batata-doce biofortificada. Isso facilita a venda e agrega valor aos produtos. Hoje, o comércio dos produtos se dá tanto na própria comunidade como nos municípios vizinhos.
O projeto de biofortificação de alimentos conduzido pela Embrapa no Brasil há mais de dez anos é realizado através de melhoramento convencional, sem materiais geneticamente modificados (transgênicos). O foco do projeto é em alimentos básicos da dieta da população como arroz, feijão, feijão-caupi, mandioca, batata-doce, milho, abóbora e trigo. Maria Cristina Paes, pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG) e membro da equipe que desenvolveu a primeira variedade de milho biofortificado (BRS 4104), explica: "Como encontramos variabilidade no nosso banco de germoplasma, conseguimos trabalhar com o melhoramento tradicional. Foram sete anos de pesquisa para selecionar em cada ciclo as espigas de milho com maior concentração de carotenoides e pró-vitamina A até chegarmos no BRS 4104. A vantagem dessa cultivar é a polinização aberta, ou seja, os próprios grãos viram sementes para o produtor." A equipe da Embrapa Milho e Sorgo também avançou em estudos de retenção desses compostos nos alimentos usualmente consumidos no Brasil, a exemplo do cuscuz, polenta, biscoitos e pães. Agora, a intenção é avançar nas pesquisas determinando o efeito biológico in vitro e in vivo dos carotenoides nessa variedade de milho para validar a atividade vitamínica A e também o efeito antioxidante, enfim avançar com a determinação da bioacessibilidade e biodisponibilidade.
Além disso, estão em curso pesquisas para o desenvolvimento de novas variedades de trigo, arroz e abóbora no Brasil. Também estão sendo avaliadas as dimensões de receptividade dos produtores nas comunidades rurais em relação às novas cultivares, os ganhos nutricionais, a aceitabilidade pelo consumidor, as vantagens agronômicas e comerciais.
A tabela a seguir apresenta variedades que foram lançadas ou estão em testes, em comparação com suas contrapartes convencionais.
Tabela 1. Alimentos Biofortificados no Brasil
Novos caminhos para a nutrição e saúde pública com alimentos biofortificados
A deficiência nutricional pode provocar à saúde humana efeitos negativos como morte prematura, cegueira noturna, retardo mental e de crescimento. Isso pode refletir em dificuldades de aprendizagem e baixa capacidade de trabalho, acarretando em prejuízo econômico aos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Tabela 2. Problemas de saúde associados com as deficiências de micronutrientes
Na prática, distintas intervenções são necessárias para resolver esse problema de forma eficaz e sustentável, em diferentes contextos socioeconômicos e culturais. Tradicionalmente, as abordagens para prevenir a desnutrição de micronutrientes foram agrupadas em medicinal (suplementação), de base alimentar (fortificação de alimentos, biofortificação), educação nutricional, e intervenções de saúde pública (saneamento ambiental, vermifugação, controle da malária, etc).
A melhor e mais duradoura solução para eliminar a desnutrição como um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento é consumir de forma permanente uma série de alimentos básicos, ricos em nutrientes, visando a segurança alimentar e nutricional. A estratégia atual para combater a desnutrição nos países em desenvolvimento tem como enfoque principal o fornecimento de suplementos vitamínicos e minerais para mulheres grávidas e crianças. Entretanto, a biofortificação de alimentos básicos tem o potencial de elevar a ingestão de micronutrientes para milhões de pessoas no mundo, sem nenhum custo adicional para os consumidores.
Merenda mais nutritiva para estudantes
Parcerias formalizadas entre a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG) e as Prefeituras de Juiz de Fora, Capim Branco, Itabirito, Monte Carmelo, Patrocínio, Santana do Pirapama, no interior de Minas Gerais, reforçam a merenda escolar com alimentos mais nutritivos. A Rede BIORT, coordenada pela Embrapa, repassa sementes e ramas de cultivares com maiores teores de nutrientes. A parceria prevê a instalação de uma unidade de produção para multiplicação das cultivares e disponibilização de sementes e ramas a agricultores familiares selecionados, onde produzem feijão, mandioca, milho e batata-doce biofortificados. Os agricultores, por sua vez, devem se comprometer a retornar a produção à Prefeitura, que comprará os alimentos para utilizar na merenda escolar das escolas da rede municipal de ensino. Mais de dois mil estudantes estão sendo atendidos com essas medidas.
No Rio de Janeiro, três escolas da zona rural do município de Itaguaí, que fica a cerca de 60 km da capital, já estão utilizando alimentos biofortificados. O almoço dos mais de trezentos estudantes de 4 a 12 anos sempre traz um produto biofortificado, seja batata-doce, mandioca, milho ou feijão. A própria Prefeitura mantém uma unidade de produção para o fornecimento desses alimentos mais nutritivos.
A mestranda do curso de Ciência de Alimentos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carolina Cláudio, orientada pela pesquisadora Rosires Deliza da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), está realizando testes sensoriais e de aceitação desses produtos. Os resultados devem ser divulgados no início do próximo ano. Essa equipe do Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental (LASI) também está realizando um trabalho de popularização da ciência ligada à educação alimentar nutricional, com atividades lúdicas para os estudantes. "Há crianças que responderam bem a esse trabalho, antes só comiam arroz e feijão, agora já comem carne, hortaliças e leguminosas, inclusive as biofortificadas", observa Carolina.
Aline Bastos (MTb 31.779/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
Raphael Santos (MTb 35.303/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
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Telefone: (21) 3622-9600
Mais informações sobre o tema
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Saúde lança edital para financiar pesquisas sobre desenvolvimento infantil
Autor: RedeNutri Published At: Qui 20 de Nov, 2014
Serão destinados R$10 milhões para universidades e institutos de pesquisa do país. Instituições têm até dia 13 de janeiro de 2015 para se inscreverem
Com objetivo de conhecer as principais razões que levam ao desenvolvimento infantil deficitário e propor soluções para enfrentar os problemas decorrentes dessa deficiência, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (17/11) o edital nº 47/2014, em que prevê R$ 10 milhões para financiamento de pesquisas na área de saúde da criança. A ação, realizada em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates e o CNPq, faz parte do programa Grandes Desafios Brasil: Desenvolvimento saudável para todas as crianças.
Universidades e institutos de pesquisa de todo país poderão realizar suas inscrições até o dia 13 de janeiro de 2015. Os projetos deverão ter abordagem inovadora e buscar determinar quais combinações de intervenções são mais eficazes para prevenir e tratar as consequências do nascimento, crescimento e desenvolvimento não saudáveis e quando essas intervenções são aplicadas com mais eficácia, além de como devem ser integradas de maneira prática.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, as pesquisas são importantes mecanismos para identificar possíveis soluções para auxiliar no tratamento e prevenção de déficits psicomotores. “O Ministério da Saúde percebeu a necessidade de expandir as pesquisas para além do período perinatal contemplado no edital anterior e ampliou o escopo do edital, buscando fomentar pesquisas que investiguem todo o desenvolvimento da criança até os primeiros mil dias de vida. Essa alteração visa, sobretudo, a impulsionar pesquisas que estejam diretamente relacionadas às necessidades de inovação no SUS, bem como da saúde e do desenvolvimento da mulher e das crianças”, ressalta.
O período da vida compreendido entre 0 a 6 anos, conhecido como primeira infância, é decisivo para o desenvolvimento saudável do ser humano. Estudos científicos demonstram que quanto mais cedo ocorrem experiências familiares e sociais, maiores são as influências nas etapas durante a vida, tanto positivas quanto negativas, pois afetam as bases da aprendizagem, do comportamento e da saúde. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos 10% das crianças nascem ou adquirem algum tipo de alteração– física, mental ou sensorial – com repercussão negativa no desenvolvimento neuropsicomotor.
A desnutrição crônica, por exemplo, é comprovadamente um esses fatores que influenciam no desenvolvimento infantil. Uma pesquisa realizada pelos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome demonstrou que, em cinco anos, a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças que integram o programa Bolsa Família. De acordo com o estudo Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas estavam abaixo da estatura indicada para a idade. Após quatro anos sob os cuidados os profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%, queda de nove pontos percentuais.
Ao contrário da desnutrição aguda, determinada pelo baixo peso, a desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados aumentou devido a melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm. Neste estudo, foram analisadas 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012.
“Com este edital, estamos trazendo a comunidade científica para enfrentar os graves problemas de saúde do país. Queremos usar o que há de mais moderno no campo da ciência para as estratégias de promoção da saúde nessa fase decisiva na vida das crianças”, reforça o secretário.
AÇÕES – Entre essas estratégias adotadas pelo Sistema Único de Saúde, o governo federal lançou, em 2011, a Rede Cegonha, que tem como uma das principais metas reduzir morte materna e neonatal, incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez até o segundo ano de vida das crianças. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em mais de 5 mil municípios de todo o país e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, já foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento de ações.
Dentro da estratégia da Rede, cabe destacar o papel importante da Politica Nacional de Aleitamento Materno, que também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse a meta para redução de mortalidade na infância definida pelos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODB). O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade em crianças com menos de 5 anos, entre 1990 e 2015. O Brasil conseguiu atingir a meta já em 2013. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 e 2008. Até o ano passado, 5.700 profissionais de saúde das equipes de atenção básica foram qualificados a orientar as mães como proceder na alimentação do primeiro ano de vida.
Fonte:
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A dengue no Brasil
Um artigo publicado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) na revista científica Bulletin of the World Health Organization, editada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta a necessidade de mudança nas estratégias de controle da #dengue no Brasil. O estudo mostra que as medidas recomendadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue não foram suficientes para conter a disseminação do vírus tipo 4, detectado na cidade de Boa Vista, em Roraima, em 2010. Saiba mais: bit.ly/1zpoSkA
Estudo sobre compras públicas de agricultores familiares é traduzido para três idiomas
21/11/2014
Publicação da ONU mostra como o PAA e o PNAE abastecem escolas com alimentos produzidos por pequenos agricultores, fortalecendo a agricultura familiar, reduzindo a pobreza e promovendo o combate à fome
Brasília, 21 – O Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), ambos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), disponibilizou na internet as versões, em português, francês e espanhol, do relatório Demanda Estruturada e Pequenos Agricultores no Brasil.
A publicação analisa o caso de dois projetos brasileiros: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O estudo mostra que abastecer escolas com alimentos produzidos por pequenos agricultores é uma maneira eficiente de fortalecer a agricultura familiar e reduzir a pobreza ao promover o combate à fome.
Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
Clorela (Chlorella pyrenoidosa) no tratamento de animais
Texto:
Médica Veterinária Luciana Bruno
e-mail - lbrunovet@gmail.com
A alga (verde) é considerada um superalimento. Vem sendo amplamente utilizada como suplemento alimentar, não somente para humanos como também para animais, em especial equinos, caninos, felinos, aves de produção, roedores, dentre outros. É indicada também na alimentação de animais idosos, porém, com os devidos cuidados.
Fonte de um poderoso concentrado natural de nutrientes, sua composição é constituída principalmente por uma alta taxa de proteínas, minerais (potássio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, cobre e zinco) e vitaminas (vitamina A, vitaminas do complexo B, B1, B2, B3, B6, B12, vitamina C, vitamina E, ácido pantotênico, inositol, biotina, betacaroteno e outros), gorduras, carboidratos, e clorofila. Portanto, esta alga é considerada um alimento completo, sendo um dos mais ricos em elementos nutricionais, pois a alga e os seus derivados estimulam a formação de glóbulos vermelhos, afetam a nutrição,influenciando no metabolismo e na respiração.
Em estudos foram observados notável aumento da força do sistema imunológico devido à administração da Clorela. O ácido polissacarídeo Chlon A, obtido no extrato da Chlorella pyrenoidosa apresentou um excelente efeito carcinostático contra vários tumores em cobaias. Este efeito pode ser caracterizado pela ausência de alguma relação proporcional entre a quantidade de Chlon A e o efeito carcinostático. Ou seja, a Chlon A exerce seu efeito em qualquer concentração. Além de apresentar o efeito de intensificar o potencial de imunização, que é o aumento das células participantes da imunização.
Além disso, pesquisas tem sido realizadas sobre os efeitos de fitoquímicos dietéticos no desenvolvimento do câncer, aumentando o interesse nos benefícios da clorofila em geral no processo de combate ao câncer de colo e de mama.
A Chorella pyrenoidosa incrementa o conteúdo das células brancas do corpo, ela pode revelar-se como uma ajuda durante e após a quimioterapia. É uma alga que, particularmente, aumenta a produção de macrófagos e de linfócitos T. Também se apresenta como um bom agente desintoxicante, ou seja, pode ajudar na desintoxicação por metais pesados, como por exemplo, o mercúrio e na desintoxicação causadas por pesticidas. Por este motivo, o de estimular o sistema imunológico e o de facilitar e aumentar a excreção, seu uso é fortemente indicado em casos de animais que estão se recuperando de processos infecciosos virais e bacterianos e como terapia complementar no tratamento de intoxicações por envenenamento, em casos de anemia, hepatite, gastrite e outras inflamações, obesidade, má nutrição, fragilidade da pele e outras alterações crônicas. E, também, em casos de animais submetidos ao estresse agudo de contenção ou transporte e de frio por apresentar ação mieloprotetora.
Em um estudo veterinário-supervisionado, foi observado melhora significativa no quadro clínico de animais que apresentavam dermatite pré-existente, cujos sintomas incluem vermelhidão, pápulas e eczema devido ao efeito anti-inflamatório que a clorela apresenta.
Formas de Aplicação:
Suplemento alimentar (apresentações: pó, cápsula ou tablete).
Precauções:
Por apresentar leve efeito laxativo, principalmente nos primeiros dias, a sua administração deve ser feita de forma gradativa, respeitando a consideração do Médico Veterinário.
Suspender o uso no caso do animal apresentar diarreia.
Por este alimento se tratar de uma alga marinha, prestar atenção se o seu animal possui hipersensibilidade ao iodo, pois pode levar a um processo alérgico.
Considerando que a Clorela pode fazer com que o sistema imune se torne mais ativo, recomenda-se evitar o seu uso em animais que tenham sido diagnosticados com doenças autoimunes.
Avanços e desafios do Povo Nukini no uso e conservação dos recursos naturais e sua produção de alimentos na região do Vale do Juruá
Por Paula Lima e José Frank, Assessores técnicos, Comissão Pró-Índio do Acre
Há anos o povo indígena Nukini vem refletindo sobre as ações de gestão territorial e ambiental em sua terra e desenvolvendo atividades e normas acordadas sobre o uso e manejo dos recursos naturais, vigilância e monitoramento, entre outras estratégias estabelecidas, para a proteção de sua terra e entorno.
Agente agroflorestal Pedro Evaristo e alunas da TI Nukini durante atividade de assessoria realizada pela CPI-AC (Foto: José Frank).
[EcoDebate] Com intuito de apoiar e fortalecer estas ações na Terra Indígena, entre os dias 13 a 31 de outubro de 2014 a Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC) realizou assessoria técnica aos agentes agroflorestais indígenas (AAFIs), das duas principais aldeias da TI – Meia Dúzia e República. Para esta atividade foi realizado um planejamento participativo com a comunidade, em que foram propostas a continuidade da formação técnica, em serviço do AAFI e o acompanhamento pelos assessores do trabalho socioambiental organizado com a comunidade.
Cerca de 30 a 40 participantes realizaram as atividades diariamente, incluindo jovens, velhos e demais lideranças. O trabalho foi realizado em cooperação com a escola, onde os professores foram essenciais para a articulação das atividades. Dentre elas, destacam-se a construção de viveiros e sementeiras para a produção de mudas de espécies frutíferas e florestais, plantios de mudas de castanheiras, jatobá, açaí touceira e demais espécies nas áreas das aldeias, levantamentos de espécies frutíferas nos quintais agroflorestais, diagnósticos da agrobiodiversidade dos roçados e da criação animal, dentre outras atividades de produção agroecológica.
A atividade de levantamento de quintais e roçados durante a assessoria, permitiu evidenciar a preocupação do Povo Nukini em produzir alimentos saudáveis, com todas as famílias cultivando o seu próprio roçado diversificado e colhendo uma farta produção de alimentos para autoconsumo. É uma terra tão boa de render frutos que o excedente ainda fornece renda para as famílias, que comercializam sua produção no município, como a melancia, abacate, macaxeira, milho, farinha e feijão. O desafio atual em relação a segurança alimentar dos Nukini ainda é implementar a regionalização da merenda escolar, e merece mais atenção dos órgãos competentes.
“A partir dessa pesquisa dos quintais e roçados agroflorestais, começamos a entender melhor a realidade de cada morador, a forma como vivem nas suas casas, plantando, várias espécies de frutas, medicinais, verduras. A gente só conhece a realidade da comunidade através de uma mobilização como foi essa pesquisa, onde eu junto com os meus alunos que me acompanharam e a dona do quintal, podemos conhecer a quantidade de fruta que essa família colhe como alimento e ainda vem aquele de fora que vai utilizar também” (Professora Leila, Aldeia República -TINukini).
Nas assessorias, houve o apoio dos AAFIs Lucas Azevedo e José Marcondes da TI Puyanawa e do AAFI Milton Carneiro da TI Nawa. A participação dos AAFIs em intercâmbio representa uma das modalidades desenvolvidas pela CPI-AC na formação do agente agroflorestal, onde há intensa troca de experiências entre os AAFIs de diferentes povos indígenas. Vale ressaltar que muitas discussões e reflexões das práticas durante as assessorias foram desenvolvidas pelos próprios AAFIs, em intercâmbio, contribuindo com o processo de formação dos mesmos e fortalecendo o protagonismo indígena.
“Esse intercâmbio foi muito proveitoso para mim porque aprendi muitas coisas novas que não tem na minha TI Puyanawa, como o roçado sustentável onde os Nukini plantam variedades de espécies de produção de alimentos” (AAFI José Marcondes- TI Puyanawa).
Além dessas práticas também foram abordadas questões no âmbito da Saúde e Educação Ambiental, sensibilizando os participantes para um mutirão de coleta e organização do lixo, bem como quais seriam as estratégias e planejamentos dos moradores para evitar os impactos e efeitos negativos do lixo em Terras Indígenas.
“Só quem sabe a dor que o lixo causa é quem pode propor mudar. Cuide do seu lixo e evite conflitos que há de vir porque eu já comecei a cuidar!” (Trecho de texto de Pablo, aluno indígena da Aldeia República- TI Nukini).
As reflexões, discussões e comentários sobre o Plano de Gestão Territorial e Ambiental da TI Nukini, realizadas pelos participantes da oficina, deram seguimento após as atualizações dos mapas temáticos. Estes mapas são produzidos de acordo com os interesses da própria comunidade, no âmbito das reflexões sobre a situação de abundância dos recursos naturais, da caça e pesca, uso da terra e ameaças externas que exercem significativa pressão sobre o território. Assim, os Nukini revisaram e atualizaram seus mapas de pesca, de caça, uso dos recursos naturais, vegetação, histórico, ocupação e invasão.
Revisar e atualizar estes mapas leva a comunidade a refletir sobre as situações da terra, como os impactos das invasões de madeireiros, pescadores e caçadores e também áreas de pastagem para o gado. Além destas ameaças, há questões pertinentes aos grandes projetos de estrutura viária, prospecção de petróleo e narcotráfico, que se apresentam no contexto das dinâmicas transfronteiriças na região Acre (Brasil) – Ucayali (Peru), como ameaças que afetam direta e indiretamente a terra indígena e seu entorno.
Com aproximadamente 27.263 hectares, a Terra Indígena Nukini localiza-se próxima à fronteira Acre-Ucayali, faz limites com o Parque Nacional da Serra do Divisor à Oeste, com o Projeto de Desenvolvimento Sustentável São Salvador a norte e ao sul com a TI Nawa (Correia, 2004). Nas discussões do Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena (PGTA), os participantes apontaram questões que fortalecem a gestão territorial e ambiental, as quais envolvem de forma mais efetiva as lideranças Nukini nessa temática transfronteiriça, no âmbito das reuniões e eventos das instâncias governamental e não-governamental, que tratam do assunto, como o Grupo de Trabalho Transfronteiriço (GTT) e o Núcleo Estadual de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira (NEDIFAC). Além destas estratégias, ocorreram reflexões sobre ações que possam influenciar e sensibilizar os vizinhos do entorno de sua terra, na busca de possíveis “mitigações” sobre os impactos e efeitos produzidos por essas dinâmicas na região fronteiriça do Vale do Juruá.
Ameaças sobre a TI Nukini, como as invasões de caçadores, são comuns e acontecem com frequência. Na busca de solucionar esses e outros problemas, a liderança Paulo Nukini ainda falou sobre alguns encaminhamentos, objetivando articulações para estabelecer diálogos entre ICMBio, INCRA, IBAMA, FUNAI e os Nukini, para discutirem a situação de invasão de pessoas do Projeto de Desenvolvimento Sustentável São Salvador. Segundo a liderança “eles não tem nenhuma reserva de garantia (caça), por isso invadem a Terra Indígena”.
“Meu nome é Paulo Nukini, sou do povo Nukini. Eu como liderança estou gostando realmente da reunião, do encontro que estamos fazendo, das negociações, das propostas dentro da comunidade, de botar dentro do plano de gestão e melhorar cada dia. Estas propostas são para conseguirmos uma terra mais fortalecida e mais produtiva dentro dos nossos direitos indígenas. E com a vinda do pessoal da CPI-AC hoje eu acredito que a comunidade está mais empenhada, se desenvolvendo dentro das propostas e estamos tendo um bom resultado disso” (Cacique Paulo Nukini- TI Nukini).
O trabalho desenvolvido pela CPI-AC integra o projeto “Gestão Indígena no Acre” que é patrocinado pela iniciativa Petrobras Socioambiental.
Presidente da Cultura Cleir e Vice-Liderança Paulo durante atualização do Plano de Gestão na Aldeia República (Foto: José Frank).
Lideranças durante a atualização do Mapa de Ocupação da TI Nukini (Foto: José Frank).
Professores e alunos das escolas indígenas da Aldeia Meia Dúzia durante atividade de diagnóstico dos quintais agroflorestais (Foto: José Frank).
Vista de um final de tarde chuvoso, na Aldeia República – TI Nukini (Foto: Lucas Azevedo).
Publicado no Portal EcoDebate, 25/11/2014
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