Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 21 de janeiro de 2017
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Maranhão: Governo estrutura ações de saúde voltadas para povos e comunidades de matriz africana
13/01/2017
Representantes das secretarias de Igualdade Racial, Saúde e Agricultura Familiare e das comunidades de matriz africana durante reunião na sede da SEIR. Foto: Francisco Campos/SES
Com a proposta de promover saúde apoiando a cultura dos povos e comunidades de matriz africana, o Governo do Estado está integrando os projetos ‘Minha folha, minha cura’, da Secretaria de Estado de Igualdade Racial (SEIR), e ‘Farmácia Viva’, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), e conta ainda, com o apoio da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) e Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp).
Na manhã dessa quarta-feira (11), representantes das instituições reuniram-se na sede da SEIR para estruturar as ações que serão implantadas, inicialmente, em oito terreiros da Região Metropolitana, sendo na área Itaqui-Bacanga, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, além das rotas quilombolas de Serrano e Icatu.
O ‘Minha folha, minha cura’, está dentro do Programa ‘Maranhão Quilombola’ e busca aproveitar os conhecimentos sobre a medicina tradicional, aproveitando o que já é feito pelas famílias em suas comunidades, usando plantas medicinais. “O trabalho da SEIR tem sido ampliado e alcançado mais resultado por meio de uma ação conjunta com a SES e agora também com a força da SAF e Agerp”, considerou o secretário de Estado de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro.
O ‘Farmácia Viva’ fortalece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) e orienta a população, de forma técnica, a fazer o uso correto das plantas medicinais, o que auxilia no combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos. Além disso, todos os produtos utilizados são supervisionados e autorizados pela Vigilância Sanitária (Visa).
“A SEIR já desenvolvia ações para estimular a manutenção das tradições desses povos de matriz africana e quilombolas, no sentido de manter o que eles já realizam relacionado aos tratamentos naturais. Aliado à Farmácia Viva, poderemos oferecer um suporte ainda maior a essa população, consolidando resultados mais significativos”, reiterou o secretário Gerson Pinheiro.
Ação conjunta
Representantes das secretarias de Igualdade Racial, Saúde e Agricultura Familiar e das comunidades de matriz africana durante reunião na sede da SEIR. Foto: Francisco Campos/SES
A Política de Educação Popular em Saúde da SES também está inserida no projeto para auxiliar no processo de aprendizado das comunidades tradicionais. “O objetivo principal da educação popular é fortalecer as práticas culturais e tradicionais. Por isso, começamos a articulação para conseguir – através dos hortos que já existem nos terreiros – proporcionar qualidade de vida e, para que se tenha serviços de saúde, se tenha uma amplitude do cuidado dentro das comunidades”, pontuou Claudiana Cordeiro, chefe do departamento de Educação em Saúde da Secretaria (SES).
Segundo o gestor de povo e comunidades de matriz africana da SEIR, Sebastião Cardoso, no geral, a execução do projeto envolverá o trabalho com as plantas medicinais, oficinas sobre Meio Ambiente e manuseio das plantas para fins fitoterápicos, Educação Popular em Saúde e Iniciativas de Empreendedorismo.
“Essa parceria é importante para colocar em prática o Plano de Matriz Africana, construído em conjunto com essas comunidades. Com a execução desse projeto, existe, sobretudo, a valorização da ancestralidade e do conhecimento tradicional de medicina popular. Ao mesmo tempo em que vai existir o conhecimento científico, haverá um resgate da memória das práticas da população negra”, justificou Sebastião Cardoso.
Link:
Revista Agriculturas V13, N3 – Agroecologia e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Nesta edição
Da prática agroecológica à incidência política: seis experiências em San Ramón, Nicarágua , por adriana
Expressões da Agroecologia nos Vales e na Amazônia Boliviana: a tradução de uma proposta técnica em Políticas , por adriana
As políticas públicas e as lutas pela emancipação da agricultura familiar: reflexões a partir do semiárido brasileiro , por adriana
A queridinha entre as cidreiras: erva-luisa
Por Gabi Pastro
Já falamos anteriormente que chamamos, aqui no Brasil, todas as plantas de acalmam e que possuem um leve sabor de limão de erva-cidreira. E entre as cidreiras, vemos uma que se destaque, qual é a queridinha: a erva-luisa (Aloysia triphylla/Aloysia citriodora), também chamada de erva-cidreira, limonete e verbena.
Ela é originária aqui mesmo da América do Sul, mais especificamente do Chile, Argentina e Peru. Forma um arbusto grande, muito ramificado, praticamente descabelado (rs!). Atinge entre 2-3 m de altura. Suas flores surgem entre junho e setembro, elas são brancas ou levemente rosadas, dispostas em inflorescências terminais.
Vai muito bem em vasos de boca larga, bacias, porém desenvolve-se melhor em canteiros. Gosta de clima ameno, boa luminosidade (acima de 5 horas) e com leve umidade de solo e de ambiente. O solo deve ser leve, bem drenado e profundo.
Apresenta propriedade antibacteriana, antiespasmódica, febrífuga e sedativa. Popularmente, é utilizado em casos de amigdalite, asma, congestão de seio nasal, diarreia, dor de estômago, de garganta e dores de cabeça. O óleo essencial é utilizado para aromatizar sabão, óleo de banho e cosmético.
Suas folhas possuem aroma e sabor citral e combinam muito bem com doces e carnes vermelhas e de frango.
Aproveite para tê-la em seu jardim!
Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo
(11) 2631-4915
sabordefazenda@sabordefazenda.com.br
Link:
Horta-Mandala: potencializando a vida no jardim!
Por Mayra Dias, geógrafa e jardinista
Se você sair para caminhar em um parque, ou para fazer uma trilhar e estiver com o olhar atento, vai perceber que existem várias formas que se expressam na natureza. São padrões que se repetem sempre que uma ação ou função precisa ser realizada. Os círculos, por exemplo, aparecem sempre que há necessidade de movimento, não é à toa que os frutos em sua maioria possuem formato esférico precisam rolar para que as sementes que carregam germinem a certa distância da planta mãe.
Na natureza nada é ao acaso tudo tem sua sabedoria e com as formas não é diferente cada uma exerce uma função. Observe a natureza e você terá os ensinamentos mais verdadeiros para o cultivo de suas plantas. Se você quer potencializar características essenciais para o desenvolvimento da vida como fluidez, interação e movimento em seu jardim é interessante que escolha formas arredondadas, onduladas ou circulares para seus canteiros, as hortas-mandala são ótimas opções!
As mandalas podem ser observadas com frequência na natureza, na forma de uma flor, na teia tecida por uma aranha ou no formato de nossos olhos. Ao longo de nossa história nas mais diferentes culturas nos apropriamos dessa forma e a utilizamos esse poderoso símbolo com a finalidade de conectar o mundo material às energias mais sutis. A palavra mandala significa círculo de cura ou círculo de energia. Este símbolo possui a capacidade de expressar a estrutura fundamental do universo onde microcosmos estão contidos em um macrocosmo.
Existem inúmeras maneiras de fazer uma horta ou jardim em mandala, solte sua criatividade e mãos na terra! Sem dúvida você estará potencializando as dinâmicas da vida em seu jardim, e com a força deste símbolo incrível trará beleza para seu momento de cuidado com as plantas além de transformá-lo em uma oportunidade para sentir-se reconectada a esse todo maior do qual fazemos parte.
Esta mandala aí embaixo nós fizemos na finalização do Curso Prático de Jardinagem Orgânica em novembro:
Para informações sobre o Curso Prático de Jardinagem Orgânica Comestível clique aqui.
Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo
(11) 2631-4915
sabordefazenda@sabordefazenda.com.br
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Cubano do Mais Médicos reduz uso de antibióticos em aldeia indígena ao resgatar plantas medicinais
17.11.2016
Na aldeia Kumenê, no Oiapoque, indígenas consumiam antibióticos de forma inadequada e excessiva. Médico cubano Javier Isbell Lopez descobriu que hábito estava associado à história do local, onde missionários evangelizaram os habitantes e os convenceram de que a utilização de plantas medicinais era um tipo de ‘feitiçaria’ que devia ser banido. Reintrodução de ervas com benefícios comprovados pela ciência reduziu uso de medicamentos.
Salazar resgatou uso de plantas medicinais cujos benefícios são comprovados pela ciência. Foto: OPAS
Ao chegar à aldeia Kumenê, localizada no Oiapoque, extremo norte do Amapá, o cubano Javier Isbell Lopez Salazar se tornou o primeiro médico fixo da comunidade. Ele começou a atender a população local, formada por indígenas Palikur, em maio de 2014 e logo descobriu que os habitantes da região enfrentavam uma das maiores ameaças globais de saúde: o uso excessivo e inadequado de antibióticos.
O consumo inadequado dos medicamentos estava associado à chegada de dois missionários à região, na década de 1960. Os religiosos lá ficaram por mais de dez anos, durante os quais se dedicaram à evangelização da etnia. Os indígenas foram convencidos de que a utilização de plantas medicinais e chás era um tipo de “feitiçaria” e, por isso, tal hábito deveria ser banido.
As tradições acabaram sendo substituídas por dosagens abusivas de antibióticos. Para reverter o cenário, Salazar decidiu criar uma horta com plantas medicinais citadas na literatura científica que poderiam tratar grande parte dos problemas de saúde existentes na aldeia, como gripes e doenças diarreicas.
Em palestras e encontros com as lideranças e com os moradores do local, o profissional de saúde foi pouco a pouco desmistificando a crença de que as plantas seriam um tipo de “magia”. Elas, na verdade, poderiam ser utilizadas para salvar vidas.
“No começo, quando eu receitava alguma delas, eles jogavam fora e ficavam bravos comigo porque queriam antibióticos. Antes de ter médico aqui, eles faziam um uso excessivo de antibióticos e, hoje, as bactérias que circulam na comunidade têm resistência aos medicamentos disponíveis. Aos poucos, eles voltaram a acreditar no poder das plantas”, conta Salazar, que é um dos cooperados do Programa Mais Médicos.
Um médico não pode se cansar. Eu me sinto bem porque já estou percebendo a mudança. Estou vendo que as medidas que estou tomando dão certo, pois as doenças estão desaparecendo.
Na horta do clínico, há plantas conhecidas popularmente como boldo, sabugueiro, “amor crescido”, babosa, manjericão, entre outras. O sabugueiro, segundo o médico, é extremamente eficaz para o alívio dos sintomas da gripe, uma das doenças mais frequentes na comunidade, pois tem efeito expectorante.
“No estudo epidemiológico que fiz, percebi que existem duas épocas do ano em que ocorrem vários casos. Em um desses períodos, no qual a gripe é bastante forte, começam a chegar os asmáticos. Faço um chá da planta com limão. Para as crianças, adiciono açúcar e faço um lambedor (espécie de xarope). Com uma xícara pequena de 12 em 12 horas, em dois dias os sintomas vão embora. Diferente do antibiótico, não há nenhum dano à saúde e está tudo demonstrado na literatura médica”, explica.
Educação em saúde supera preconceitos
Outra mudança trazida por Salazar e sua equipe de saúde foi a conscientização sobre os riscos de contaminação da água pelo despejo de resíduos domésticos nos rios. Segundo o médico, os indígenas costumavam construir seus banheiros próximos às margens do curso d’água que cerca a aldeia, localizada na confluência do Uaçá e do Curipi.
Isso fez com que a água — onde os moradores costumavam tomar banho — ficasse contaminada. Os poços também eram construídos ao lado dos sanitários.
“Explicando, conseguimos uma melhor qualidade de vida aqui. Um médico não pode se cansar. Eu me sinto bem porque já estou percebendo a mudança. Estou vendo que as medidas que estou tomando dão certo, pois as doenças estão desaparecendo. Estou ‘ganhando’ menos pacientes’”, comenta satisfeito.
O profissional já aprendeu algumas expressões na língua nativa da etnia Palikur e garante que a diferença de idiomas não é um impedimento à comunicação eficiente e a diagnósticos e tratamentos adequados.
Salazar e seus colegas do sistema de saúde também tem desenvolvido iniciativas de educação para o bem-estar. “Com isso, podemos conseguir uma mudança no estilo de vida de qualquer pessoa, seja indígena, branco ou extraterrestre. É possível prevenir várias doenças”, afirma o cubano.
“Eu realmente não tenho palavras para expressar o que eu sinto ao trabalhar aqui e digo isso de coração. Quando comecei eles eram anti-médico, tentavam evitar as consultas. Quando vinham ao posto de saúde, não olhavam de frente para mim, ficavam sentados olhando para o chão ou qualquer outro lugar”, lembra o médico sobre sua chegada a Kumenê.
“Hoje, eles chegam aqui e explicam direitinho o que estão sentindo. Com o tempo, com tantas palestras e tanta conversa, eles mudaram”, conclui.
Saiba mais sobre o Programa Mais Médicos aqui.
Farmácia Viva do DF produziu em 2016 mais de 26 mil fitoterápicos
O Revista Brasília trouxe como tema a produção de fitoterápicos. Sobre o assunto, o programa convidou o chefe da Farmácia Viva da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF), Nilton Luz, para explicar sobre a eficácia desses medicamentos.
Ele destaca que os medicamentos fitoterápicos são produzidos a partir de uma lista positiva definida pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porque, segundo Nilton Luz, nem todas as plantas medicinais podem ser transformadas em medicamentos e por isso elas têm que passar por teste de validação científica.
"Ela tem que ser estudada a partir de testes que são realizados em instituições de pesquisa e a partir desses resultados é que nós podemos afirmar que a planta realmente é indicada, com resultados bons, e não tem nenhum tipo de efeito colateral", explica Nilton Luz.
Reportagem completa?
Estudantes da Bahia criam extrato de plantas medicinais para combater o Aedes aegypti
Diante de mais um alerta das autoridades da Saúde sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e da chikungunia, uma boa notícia é apresentada pelas estudantes Cristiana Aparecida Couto e Noemy de Souza Queiroz, ambas com 16 anos. Elas desenvolveram experiências científicas na escola e descobriram que ervas medicinais muito populares no País, como a erva-cidreira e o eucalipto, são capazes de exterminar as larvas dos mosquitos.
As garotas estão no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Geovania Nogueira Nunes, no município de Itatim, 235 km de Salvador. O projeto, intitulado ‘Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti’, foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.
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