sábado, 12 de abril de 2014

Plantas usuais dos Brasileiros

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http://www.ceplamt.org.br/wp-content/uploads/2014/02/Plantas-usuais-dos-brasileiros.pdf

Plantas úteis de Minas Gerais na obra dos naturalistas

Capa 01 Plantas Úteis-page-001
http://www.ceplamt.org.br/wp-content/uploads/2014/04/plantasuteis.pdf

Ensinando Sobre Plantas Medicinais na Escola – Parte 1 – Parte 2

capa (6)-page-001
http://www.ceplamt.org.br/wp-content/uploads/2014/02/pag_1_pag_18-1.pdf

Site do Centro Especializado em Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas da UFMG (CEPLAMT-UFMG)

O Centro Especializado em Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas da UFMG (CEPLAMT-UFMG) ocupa um espaço do Museu de História Natural e Jardim Botânico, e dedica-se à estudos de recuperação e divulgação de informações históricas e técnico-científicas sobre as plantas úteis nativas do Brasil, especialmente as medicinais. Os trabalhos do CEPLAMT são conduzidos por um grupo de pesquisadores de diferentes áreas e Instituições, além de estudantes de graduação e pós-graduação. O objetivo final é contribuir para a preservação da vegetação nativa do Brasil, promovendo seu melhor aproveitamento.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Calêndula atuando no processo de cicatrização de feridas em animais

Nome científico: Calendula officinalis L,


A calêndula é utilizada em todo o mundo na medicina tradicional desde a Idade Média. É uma das plantas mais versáteis e populares, sendo cultivada como planta ornamental e medicinal. Medicamentos à base de plantas são usados para os mais diferentes fins, como, por exemplo, calmante, cicatrizante, expectorante e imunoestimulante. 

A calêndula atua como antiespasmódica, anti-inflamatória, antisséptica e cicatrizante, dentre outras atuações também comprovadas cientificamente. 

As ações antimicrobiana, cicatrizante e anti-inflamatória da calêndula é relatada na literatura científica, inclusive com relatos de experiências com o seu uso clínico. Tinturas, unguentos e decocções são as técnicas de mais fácil utilização em tratamentos de queimaduras, no pós-operatório e na cicatrização de feridas em animais.

A cicatrização de feridas pode ser compreendida como uma sequência regulada de eventos celulares e bioquímicos, organizada para recuperar a integridade do tecido após uma injúria. Muitos fatores podem influenciar a progressão do processo cicatricial.

A fitoterapia por meio de plantas medicinais tem mostrado resultados satisfatórios em tratamentos veterinários. Seu uso deve ser realizado de maneira orientada por um médico veterinário, de modo que o uso inadequado não ocasione problemas a saúde, os quais vão desde a ineficácia às reações adversas.

A foto apresenta um paciente da espécie canina sem raça definida. É uma fêmea com lesão em membro torácico devido a trauma crônico. O tratamento de escolha foi com plantas medicinais. Após a limpeza do ferimento com soro fisiológico, utilizou-se a pomada de calêndula. 

A cicatrização se deu por volta de três semanas.

Contato

Dra. Claudia R. Vieira Rocha
Professora de Imunologia, Patologia, Terapias Complementares veterinária
Especialista em Medicina Tradicional Chinesa Veterinária, Fisioterapia Veterinária e Geriatria Veterinária
email: pelos.penas@uol.com.br / clauvet.wrocha@hotmail.com.br


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Outras fotos

Alimento saudável versus produção mercantil do agronegócio, por Guilherme C. Delgado


[Correio da Cidadania] Em geral, nos artigos de conjuntura analisamos fatos e situações devidamente contextualizados. Neste, o objeto principal são duas graves omissões ao conhecimento público que abordaremos, na expectativa de contribuir em algo para superá-las.

Duas questões de utilidade pública e forte interesse social estão no momento merecendo vir à tona, relacionadas à produção e consumo de alimentos oriundos da agricultura e das cadeias agroindustriais conexas.

No primeiro caso, restrito ao Brasil, indagaríamos à ANVISA por que desapareceram do seu ‘site’, desde julho de 2012, as pesquisas semestrais que realizava sobre contaminação por agrotóxicos de frutas e verduras, em praticamente todos os estados do país.

A pesquisa, realizada com a maior seriedade técnica, com base em amostras de varejo de cerca de 20 produtos – frutas e verduras de largo consumo da população –, por três laboratórios independentes em cada estado pesquisado, orientavam o consumidor para os riscos de contaminação de determinados alimentos. Mas foram suspensas, não renovadas e as que hoje ainda estão na ‘internet’ referem-se a amostras coletadas entre 2010 e 2012.

O leitor deve indagar o porquê de tal omissão, quando se trata de informação da maior relevância aos direitos de cidadania e mais especificamente à liberdade de informação, dos quais o cidadão é o principal titular. Há notícias variadas sobre pressões de vários segmentos ruralistas e um resultado nada satisfatório – silêncio obsequioso da ANVISA e nenhuma denúncia ou investigação da situação pela grande imprensa, que antes noticiava até com certo sensacionalismo essas informações de contaminação dos alimentos.

Ora, se alimentos ‘in natura’ já não são confiáveis em pouco mais de 1/3 das amostras levantadas nessa pesquisa, poderíamos confiar plenamente nos alimentos que saem da indústria alimentar? Esta segunda indagação tem sido objeto de preocupação, não só no Brasil, como no mundo inteiro, dos órgãos de saúde pública, especialmente da Organização Mundial de Saúde.

Alertam-nos para o relativo descontrole da indústria, seja por razões técnicas, seja por estratégia mercantil, para o uso excessivo de sal, açúcar, gorduras e conservantes, adicionados invisivelmente aos bens de consumo de massa. Esses aditivos estariam na linha de causalidade de várias doenças crônico-degenerativas que afetam a saúde pública (renais, circulatórias, hepáticas, pulmonares etc.) e que são atribuídas aos hábitos alimentares induzidos pelo sistema agroindustrial.

O grave da situação de omissão a que estamos nos reportando é o fato de que há um regime alimentar sendo vendido em prosa e verso como de grande modernidade e liderança do Brasil em várias cadeias agroindustriais (carnes, açúcares, rações etc.), mas não se detém um controle público e uma informação transparente sobre as consequências dos alimentos consumidos sobre a vida das pessoas

É muito forte a suspeita de captura político-ideológica, seja dos órgãos reguladores sobre a produção primária – Defesa Sanitária (Ministério da Agricultura) e ANVISA (Ministério da Saúde) –, seja de parte da mídia, pelas pressões dos complexos agroindustriais. E sem a restituição ao Estado e à imprensa, respectivamente, o exercício de uma efetiva função de regulação e da informação sobre assuntos de alto interesse da esfera pública, não se avançará sobre a produção dos alimentos saudáveis no Brasil.

De imediato, cabe uma palavra de esclarecimento da ANVISA sobre as razões de ter deixado de produzir matéria de alto interesse à segurança alimentar da população, como vinha fazendo há alguns anos. E sobre o consumo de alimentos industrializados, tudo o que sabemos é muito precário. Afinal, não se pode onerar ainda mais o indivíduo com toda a responsabilidade sobre a própria saúde, desonerando o Estado de uma firme função regulatória e as mídias do legítimo exercício da liberdade de imprensa sobre questões de alta utilidade pública.

Guilherme Costa Delgado é doutor em economia pela UNICAMP e consultor da Comissão Brasileira de Justiça e Paz.

Artigo originalmente publicado no Correio da Cidadania, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.

EcoDebate, 11/04/2014

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A tecnologia da natureza, artigo de Montserrat Martins

[EcoDebate] Um engenheiro acampado com sua equipe às margens de um rio na Amazônia foi alertado por um pescador que o rio iria subir com a chuva, mas respondeu que ele não se preocupasse porque “nossos instrumentos não detectaram sinais de chuva para essa noite”. Durante a madrugada, tiveram de se mudar às pressas, já em meio à chuva. Intrigado, no dia seguinte o engenheiro procurou o pescador para saber como ele poderia saber que ia chover, se os próprios aparelhos não haviam detectado a precipitação. Então o pescador respondeu: “O senhor está vendo aquelas formigas ali? Quando elas se mudam do formigueiro de baixo para o de cima, é porque vai chover. E esse instrumento não falha nunca”.

Essa história verídica é uma das muitas contadas no livro da jornalista Marília de Camargo César, “Marina, a vida por uma causa”, sobre a história de vida da líder ambientalista cuja infância foi vivida como seringueira, no meio do mato acreano, sem conhecer luz elétrica na primeira década de sua vida, até ser levada para Rio Branco para fazer tratamento de saúde. Histórias ricas em sabedoria da natureza e sua tecnologia natural desenvolvida ao longo de milhares de anos, tal como as antenas das formigas, que nenhum instrumento criado pelo homem consegue igualar. E só quem vive em harmonia com a natureza é capaz de colher dela conhecimentos que poderiam se tornar úteis a todos. É o caso dos índios, mas o que o país fez deles?

Estima-se que até 3 milhões de índios viviam no Brasil há cinco séculos, restando hoje cerca de 300 mil em aldeias (segundo a Funai), com muitas de suas tribos já extintas, e 900 mil com etnia indígena pelo censo do IBGE, a maioria já aculturados. Em “Brasil: uma história”, Eduardo Bueno (jornalista gaúcho conhecido como “Peninha”) nos lembra que “ainda assim, os povos remanescentes constituem 215 nações e falam 170 línguas diferentes”. Sua expectativa de vida é de apenas 45 anos, a mortalidade infantil de 150 para cada mil nascidos e a ameaça de extinção os persegue. Os mais numerosos são os Ticuna (23 mil índios), os Xavante e os Kayapó. Peninha narra o drama vivido pelos Guarani-Kayowá: “Agrupados em reservas improdutivas, submetidos a um regime de trabalho semi-escravo e despojados de suas tradições, 236 Kayowá se mataram em menos de uma década… Com suas reservas ameaçadas também pela usina de Belo Monte, ameaçam tirar a própria vida”.

Se a natureza tem uma rica tecnologia que sequer somos capazes de imaginar, como as antenas das formigas, imaginem o que todos perderemos com a extinção dos índios e de sua cultura. Chocante por si só, o genocídio dos índios nos últimos cinco séculos não sensibilizou a sociedade a ponto de que esta exija dos seus governantes a proteção destes e a preservação de sua cultura. Talvez se tivermos uma vaga ideia do que todos estamos perdendo é que possamos nos interessar mais pelo assunto.

Medicamentos, cosméticos e toda uma sorte de produtos naturais extraídos da flora amazônica se tornam cada vez mais mundialmente conhecidos, alguns produzidos por empresas brasileiras, outros por biopirataria. Na mais “moderna” forma de colonialismo em pleno século XXI, espécies brasileiras – principalmente da Amazônia – são patenteadas por empresas estrangeiras. A japonesa Nippon Mektron detém uma patente de remédio extraído da espinheira santa, a indústria farmacêutica alemã Merk tem a patente da planta jaborandi. Enquanto o Congresso Brasileiro descaracteriza o próprio Código Florestal, abrindo as portas para a devastação da Amazônia, e fecha os olhos ao genocídio indígena, as riquezas naturais são saqueadas.

Montserrat Martins, Colunista do Portal EcoDebate, é Psiquiatra.

EcoDebate, 11/04/2014

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Superbactérias: os riscos de uma crise global

MARTIN KHOR – 09/04/2014
Salmonella, bactéria que provoca infecções gástricas

Banalização do uso de antibióticos e impasses na pesquisa de fármacos suscitam espectro de epidemias incontroláveis. Há alternativas, mas é preciso agir já

Por Martin Khor | Tradução: Gabriela Leite

Um número crescente de doenças tem sido afetado pela resistência, um fenômeno que se dá quando as bactérias não podem ser mortas, mesmo quando distintos medicamentos são ministrados a alguns pacientes, que sucumbem. Isso gera a perspectiva sombria de um futuro em que os antibióticos já não funcionam e muitos de nós, ou de nossos filhos, não vão mais resistir a doenças como tuberculose, cólera, formas mortais de desinteria e germes contraídos durante cirurgias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai discutir o tema em maio, em sua assembleia anual de ministros da saúde. A agende inclui o debate de um plano global de ação contra a resistência microbiana. Em momentos anteriores, houve diversas resoluções a respeito, mas pouca ação. Este ano, pode ser diferente, porque países como o Reino Unido estão convencidos de que anos de inatividade tornaram o problema cada vez mais grave.

A Chatham House, uma organização internacional sediada no Reino Unido, foi local de duas reuniões recentes a respeito: uma em outubro e outra no mês passado (co-organizada pelo Geneva Graduate Institute). Ambas foram presididas pela Diretora Geral da Saúde da Inglaterra, a professora Dame Sally Davies, que transformou a resistência a antibióticos em uma campanha emergente. Em um livro recente, The Drugs Don’t Work (“Os remédios não funcionam”), ela revelou que seu relatório anual sobre saúde focou-se, em 2012, em doenças infecciosas.

“Nossas descobertas são simples: estamos perdendo a batalha contra doenças infecciosas. As bactérias estão reagindo e tornando-se resistentes à medicina moderna. Para resumir: os remédios não funcionam.” Davies lembrou que os antibióticos adicionaram em média vinte anos à expectativa de vida dos seres humanos e que, por mais de setenta anos, eles nos permitiram sobreviver a infecções e cirurgias que ameaçavam nossa vida. Contudo, “a verdade é que temos abusado deles como pacientes, médicos, viajantes e em nossa comida”, diz ela em seu livro.

Davies prossegue: “Nenhuma classe de antibióticos foi descoberta nos últimos 26 anos e os micróbios estão contra-atacando. Em poucas décadas, poderemos começar a morrer por cirurgias mais comuns e por doenças que hoje podem ser tratadas facilmente.”

Nas duas reuniões da Chatham House, às quais compareci, diferentes aspectos da crise e das possíveis ações foram discutidas. Em uma das sessões, fiz um sumário das ações necessárias, incluindo:

> Mais pesquisa científica sobre como a resistência é causada e se espalha, incluindo a emergência de genes resistentes a antibióticos como no caso do NDM-1 [cuja ação é explicada mais adiante].

> Pesquisas em todos os países para determinar os níveis da resistência a atibióticos e bactérias que causam várias doenças.

> Diretrizes e regulações de saúde em todos os países para orientar os médicos sobre quando (e quando não) prescrever antibióticos.

> Regulamentações para indústrias de drogas sobre marketing ético de seus remédios, para evitar que promoções de venda dirigidas a médicos ou ao público levem a um uso elevado e desnecessário.

> Educar o público a usar antibióticos apropriadamente, incluindo informações sobre quando eles não devem ser usados.

> Banir o uso de antibióticos na alimentação animal (com o propósito de obter crescimento acelerado). Restringir o uso em animais apenas para doenças de risco.

> Promover o desenvolvimento de novos antibióticos e criar mecanismos (inclusive financeiras) que não tornem as novas drogas propriedade exclusiva das indústrias farmacêuticas.

> Assegurar que pessoas pobres também tenham acesso aos novos remédios.

Quanto ao primeiro ponto, um fato novo e alarmante foi a descoberta de um gene, conhecido como NDM-1, que tem a habilidade de alterar a bactéria e fazê-la altamente resistente a qualquer droga conhecida.

Em 2010, só se localizou a presença do gene NDM-1 (detectado em 2006) em dois tipos de bactérias — E. coli e pneumonia Klebsiella. Mas descobriu-se que este gene pode facilmente saltar de uma espécie de bactéria para o outro. Em maio de 2011, cientistas da Universidade de Cardiff (Reino Unido), que fizeram os primeiros relatos sobre a existência da NDM-1, descobriram que este gene se espalhou para vinte espécies de bactérias.

Também em maio de 2011, houve um surto de uma doença mortal, causada por uma nova cepa da bactéria E. coli, que matou mais de vinte pessoas e afetou outras duas mil na Alemanha. Apesar de a E. coli “normal” produzir doenças suaves de estômago, este novo tipo causa diarreia com sangue e dores de estômago severas. Em casos mais sérios, atinge as células sanguíneas e os rins.

A tubercolose é outra doença que esta retornando de forma agravada. Em 2011, a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que meio milhão de novos casos no mundo eram do tipo resistente a múltiplas drogas (MDR-TB), significando que não poderiam ser tratados pela maior parte dos remédios. Além disso, em torno de 9% das tuberculoses resistentes a drogas múltiplas também têm resistência a duas outras classes de remédios. São conhecidas como tuberculoses extensivamente resistente a drogas (XDR-TB). Pacientes com XDR-TB não podem ser tratados com sucesso.

Pesquisadores também descobriram que, no sudeste da Ásia, cepas de malária estão se tornando resistentes a tratamentos. Em 2012, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan alertou que todos os antibióticos já produzidos até hoje estão correndo risco de tornarem-se inúteis.

A Assembleia Mundial de Saúde, convocada para o próximo mês é uma oportunidade que não pode ser perdida para finalmente lançar um plano de ação global para resolver esta crise.

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Base de dados de acesso livre registra e disponibiliza pesquisas em agroecologia e agricultura orgânica

21-03-2014

A base de dados Organic Eprints brasileira, desenvolvida no escopo do projeto "Repositório de acesso livre para agroecologia e agricultura orgânica do Brasil", da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) com financiamento da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o International Centre for Research in Organic Food Systems (Icrofs) e Institut National de la Recherche Agronomique (Inra/Avignon), é um repositório de documentos de livre acesso para pesquisas em agroecologia e agricultura orgânica, com mais de 14.000 publicações. O uso é gratuito.
 
Conforme Maria de Cléofas de Alencar, coordenadora do projeto e editora do Organic Eprints, “já que os repositórios digitais de acesso aberto contribuem diretamente para a melhoria dos processos de comunicação na Ciência, o objetivo foi criar e gerenciar a literatura brasileira em agroecologia e agricultura orgânica e inseri-los no repositório internacional Organic Eprints”. Vários pesquisadores da Embrapa participam dos planos de ação do projeto.

Todos podem depositar seus trabalhos. Também pode-se fazer buscas, registrando-se ou não como usuário, que podem ser realizadas de várias formas: por palavras-chave, assuntos, países, entre outros. São 25.000 usuários registrados e o repositório tem mais de 200.000 visitas por mês. 

A terminologia utilizada no Organic Eprints é o Agrovoc, um vocabulário controlado que cobre todas as áreas de interesse da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), incluindo Alimentação, Nutrição, Pesca, Ciências Florestais, Meio Ambiente, entre outras. Atualmente, contém 32.000 conceitos organizados em uma hierarquia onde cada um pode ter a sua tradução para 22 idiomas (veja em http://aims.fao.org/standards/agrovoc/about). São artigos científicos e populares, relatórios, apresentações, descrição de projetos, livros e outras publicações. Para cada um, existe um pequeno resumo com informações sobre os autores, detalhes bibliográficos, se foi avaliado ou não por seus pares.

Além disso, trabalha com metadados, que descrevem os dados com informações úteis para identificar, localizar, compreender e gerencia-los. São usados pelos serviços de informação on-line nos processos de busca de informação, entrega de documentos, autenticação, direitos do autor e arquivamento.

Veja mais no Manual do Usuário em português, disponível em http://www.orgprints.org

Cristina Tordin
Jornalista, MTB 28499

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Zucchini

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Health benefits of tomatoes

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The humble tomato

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Garlic - amazing natural cure for your health

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Época certa

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by rafaelquick.
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A pretty sweet potato

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Plantas medicinais e abortivas (artigo do Boletim PLANFAVI, n.29, jan/mar de 2014)

O estudo avaliou o consumo de plantas medicinais por mulheres, incluindo o período gestacional. As entrevistas foram realizadas com 48 mulheres selecionadas em uma Unidade Básica de Saúde de São Paulo. Dentre as participantes, 75% alegaram fazer uso de plantas medicinais Os perfis químicos foram obtidos por cromatografia em camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência. As plantas mais citadas foram “boldo” (Peumus boldus), “carqueja” (Baccharis trimera) e “sene” (Cassia angustifolia), utilizados principalmente para dores estomacais ou como digestivos (53%), para resfriados (23%), cólicas menstruais (4%) ou para menstruar (2%). 

De acordo com a literatura, todas estas espécies possuem propriedades abortivas. As análises comparativas das amostras identificaram a ausência de controle de qualidade com relação às especificações nas embalagens e/ou padronização para o consumo das mesmas. Este fato foi confirmado através da análise do perfil fitoquímico das mesmas, exceto no que se refere às amostras de P. boldus, que se revelaram bastante similares. 

SOUZA MARIA et al.. Plantas medicinais abortivas utilizadas por mulheres de UBS: etnofarmacologia e análises cromatográficas por CCD e CLAE. Rev. Bras. Pl. Med 15: 763-773, 2013.

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Salsaparrilha na Medicina Tradicional Chinesa

Salsaparrilha – Smilax spp


Família: Liliaceae

Princípios ativos: sais minerais, flavonoides, saponinas e fitosteróis.

Ação: anti-inflamatória, mineralizante, depurativa, digestiva, anti-séptica e afrodisíaca.

Precaução: em doses altas e uso contínuo por mais de 6 meses, pode aumentar a creatinina!

Em uso oral ou tópico, a salsaparrilha é uma planta que apresenta boa sinergia com outras e amplo espectro de ação em diferentes indicações.

Na MTC, a salsaparrilha é considerada de natureza fresca/neutra; doce, levemente picante e amarga no sabor, indicada para indivíduos de perfil e patologias de Fígado/Vesícula Biliar, Estômago/Baço Pâncreas.

Um excelente remineralizante, pois possui em sua constituição muitos minerais como, potássio, cálcio, magnésio, selênio e zinco.

A salsaparrilha também é considerada cicatrizante e anti-séptica de uso tópico em forma de cataplasma ou creme, combinado com barbatimão (Stryphnodendron adstringens), guaçatonga (Casearia sylvestris), própolis. Usada também em dermatites atópicas, psoríase.

Associando Smilax officinalis a outras espécies como Tribullus terrestris, maca peruana (Lepidium meyenii) e/ou damiana (Turnera diffusa) há uma melhora do desempenho sexual pela presença de saponinas esterioidais, favorecendo um aumento da produção de testosterona, uso oral extrato seco ou fluido; uso e combinação que devem ser acompanhadas por um profissional; sendo contra-indicado pelo homem com valor aumentado de PSA.

Nos pacientes portadores de doenças inflamatórias, a salsaparrilha pode ser associada a Uncaria tomentosa, Harpagophytum procumbens, na forma de uso oral em extrato seco ou fluido.

Todos os tratamentos devem ter indicação de um profissional, sendo tempo de uso e dose acompanhadas regularmente.

Texto: Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza 
fabia.vida@uol.com.br 
Consultório : (19) 3406-7890


Relatório da FAO diz que agricultura urbana em Belo Horizonte é exemplo a ser seguido

Crianças em uma das 126 hortas escolares de Belo Horizonte. Foto: FAO

Novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) constata que a agricultura urbana e peri-urbana (UPA) é bastante difundida na América Latina e no Caribe, mas perceber seu potencial requer um maior apoio por parte dos governos nacionais, estaduais e locais. Intitulado “Cultivando cidades mais verdes na América Latina e no Caribe“, o relatório avalia o progresso que tem sido feito para a implementação de “cidades mais verdes”, nas quais a agricultura urbana e peri-urbana é reconhecida pelas políticas públicas e incluídas nas estratégias de desenvolvimento urbano e no planejamento do uso de terra. O estudo baseia-se nos resultados de uma pesquisa realizada em 23 países e em dados de 110 municípios e cidades.

O novo relatório, lançado no Fórum Urbano Mundial, em Medellín, na Colômbia, inclui perfis de agricultura praticada dentro e em torno de cidades como Havana, Cidade do México, Antígua e Barbuda, Tegucigalpa, Manágua, Quito, Lima, El Alto, Belo Horizonte e Rosário.

Em um número crescente de cidades, a agricultura urbana e peri-urbana é reconhecida no planejamento do desenvolvimento urbano. Em Belo Horizonte, a produção de alimentos é uma atividade legítima em terras não residenciais, a par com o comércio, serviços e indústria. A Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte também gerencia 19 programas que buscam garantir o acesso de seus cidadãos à alimentos de alta qualidade e preços acessíveis.

O principal benefício da UPA é o melhor acesso a alimentos para famílias de baixa renda. Uma forte tendência em muitos programas da UPA na América Latina e no Caribe é a de tecnologias e práticas agrícolas que produzem mais alimentos e de melhor qualidade, otimizando o uso dos recursos naturais e reduzindo a dependência de agroquímicos.

A FAO afirma que o cultivo de cidades mais verdes com a agricultura precisa do apoio do governo. No entanto, apenas 12 dos 23 países pesquisados têm políticas nacionais que promovem a UPA. A pesquisa da FAO também constatou que a UPA é muitas vezes excluída no planejamento e na gestão do uso terras de cidades na América Latina e no Caribe, mas que tem sido integrada em um nível bastante elevado no âmbito das instituições nacionais.

Fonte: ONU Brasil

EcoDebate, 10/04/2014

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Em defesa do IPCC, artigo de Heitor Scalambrini Costa

[EcoDebate] O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês) foi criado em 1988 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Metereológica Mundial (OMM), e se tornou uma das referências mais citadas nas discussões sobre mudança climática. Em 2007, o IPCC dividiu o premio Nobel da Paz com o ex-vice-presidente americano, Al Gore, pelo trabalho de ambos na conscientização da comunidade e das lideranças mundiais para o problema e as consequências da mudança climática.

O IPCC é um órgão composto por delegações de 130 governos para prover avaliações regulares sobre a mudança climática global. Sua criação se deu devido à percepção de que a ação humana poderia estar exercendo uma forte influência sobre o clima do planeta, sobretudo através da emissão de gases – como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4), que causam o efeito estufa. Desde então, o IPCC tem publicado diversos documentos e pareceres técnicos.

Sem duvida, é um órgão que sofre pressões políticas – ingenuidade seria pensar o contrário. A pressão é mais percebida nos textos destinados aos formuladores de políticas públicas, enviados pelos países que são os maiores poluidores do planeta, e que detêm maior poderio econômico-militar. Todavia o IPCC procura manter o seu perfil científico.

Como não existe infalibilidade nas ciências, em particular em um tema de tal complexidade científica, como a da interpretação dos fenômenos climáticos e sua correlação causa-efeito, algumas das previsões mais alarmistas do IPCC, no passado, contribuíram para certo desgaste de sua reputação e prestígio. Como foi o caso das previsões, em 2007, do desaparecimento das geleiras do Himalaia. O IPCC aprendeu e, por sua vez, passou a adotar critérios mais exigentes para as asserções e previsões incluídas em seus relatórios e pareceres.

Lamentavelmente uma minoria (minoria mesmo) de técnicos, cientistas, políticos, com interesses escusos, tenta enxovalhar o trabalho do IPCC. Assim, causando danos não apenas ao IPCC, mas aos moradores do planeta Terra, visto que as questões levantadas (cientificamente duvidosas) acabam postergando as medidas de políticas públicas que precisam ser adotadas com urgência pelos governantes. O que pode ser um erro fatal para o planeta – erro causado por esses que maculam o trabalho do IPCC.

Na historia recente da humanidade, temos exemplos de graves danos à vida humana causados pela intervenção de ditos “cientistas”. O exemplo mais contundente foi a “polêmica” provocada na segunda metade do século passado com relação ao cigarro provocar ou não o câncer. Dúvidas “plantadas” por lobbies poderosos (através desses “cientistas”) sobre a relação de causa-efeito atrasaram a tomada de medidas concretas contra o cigarro – medidas que poderiam ter evitado a morte de milhões de pessoas em todo o mundo.

Por outro lado, exemplos mostram que podemos tomar decisões coletivas para preservar o planeta. O Protocolo de Montreal é um bom exemplo. Este tratado mundial, assinado em 1987, levou ao banimento dos clorofluorcarbonos (usados então nos compressores de geladeiras residenciais em todo o mundo), que reduzem a camada de ozônio e agravam para os seres humanos as consequências das radiações ultravioletas, causa principal do câncer de pele. O tratado também impediu uma maior concentração de poluentes na atmosfera e mudanças climáticas ainda mais graves.

Não se pode desmerecer o papel do IPCC e a repercussão de suas conclusões, as quais definitivamente colocaram a discussão da mudança climática entre as grandes questões mundiais e um dos principais temas da agenda política em diversos países.

A polêmica e a crítica são boas e necessárias. O que deve ser repudiado são as tentativas de desqualificar esse órgão de fundamental importância para a compreensão das mudanças no clima e para a tomada de decisões urgentes que assegurem que a vida continue no planeta como a conhecemos… Pois assim queremos que continue!

Heitor Scalambrini Costa, Articulista do Portal EcoDebate, é Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

EcoDebate, 10/04/2014

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

The anatomy of a high

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The dangers of crack cocaine

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History of addiction - The bronze & iron ages

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Cereal killers

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What's an earthworm worth

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Seeds of life

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Reações adversas no Brasil: Piper methysticum – Kava Kava (artigo do Boletim PLANFAVI, n.29, jan/mar de 2014)

Segundo Balbino & Dias, o NOTIVISA, (banco de dados de reações adversas a medicamentos da ANVISA) já recebeu duas notificações de reações adversas graves, segundo a classificação CIOMS V, relacionadas ao uso da kava kava (Piper methysticum). Nos dois casos foi relatada hepatite fulminante seguida de óbito e descartou-se a possibilidade de hepatite viral e alcoólica. O artigo não cita se as pessoas utilizaram produtos regulares ou sem registro. 


Problemas sérios relacionados ao uso da kava kava ocorreram em diversas partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a fazer uma avaliação do risco do uso da espécie e publicar o documento “Assessment of the risk of hepatotoxicity with kava products” em 2007. Em função disto, o uso de produtos a base de kava foi proibido ou restrito em diversos países, como na Inglaterra em 2003. 

Em todo o mundo, houve um posicionamento tanto a favor ou contra o uso da kava, porém, a OMS cita que a relação risco-benefício é positiva quando comparada a outros tratamentos para a ansiedade; por exemplo, o risco de reações graves hepáticas com a kava seria menor do que um caso em 50 milhões de dias de aplicação, enquanto com o diazepam seria um caso para 472 mil dias. 

No Brasil, foram publicados alertas de farmacovigilância em 2002 e 2003,e foram padronizadas diversas informações na bula de produtos obtidos de kava, inserindo cuidados específicos quanto ao uso do produto, como, por exemplo: o medicamento não pode ser utilizado por pacientes com problemas hepáticos pré-existentes, que façam a ingestão contínua de álcool, ou que estejam utilizando concomitantemente outros medicamentos hepatotóxicos. Também não pode ser utilizado por menores de 12 anos; o produto só pode ser usado por no máximo dois meses, sendo indicado de 1-8 semanas de tratamento; e foram inseridas informações sobre possíveis reações adversas, contraindicações, interações medicamentosa, incluindo superdosagem, de modo que novos casos não voltaram a ser notificados. 

Assim, com base nas informações disponíveis atualmente, o mecanismo de toxicidade continua a ser desconhecido e não existem indicadores claros de toxicidade, tornando o aparecimento de danos imprevisível. Além disso, nenhum fator de risco específico foi identificado, permitindo o uso seguro de kava-kava sob condições restritas, como a limitação da duração do tratamento ou a sua utilização em grupos específicos de pacientes. 

Resumindo as orientações da OMS, produtos contendo kavalactonas podem raramente causar reações adversas devido a interações entre kava e outros medicamentos, uso excessivo de álcool, reações idiossincráticas metabólicas ou imunes, uso de doses excessivas ou doença hepática pré-existente. Assim, desde que sejam tomados cuidados como a divulgação de informações sobre o uso do produto sob essas condições e que sejam tomadas ações de farmacovigilância, produtos a base de kava podem continuar sendo utilizados. 

ANVISA, Bula padrão de medicamentos fitoterápicos. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br. Acesso em 02/03/2014. 

BALBINO & DIAS. 2010. Farmacovigilância: um passo em direção ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Braz. J. Pharmacogn. 20: 992-1000. 

MHRA. Consultation document MLX 319: The Medicines for Human Use (Kava-kava) (Prohibition) Order 2002. 
Disponível em: http://www.mhra.gov.uk/home/groups/commsic/documents/websiteresources/con007682.pdf. Acessado em 13/03/2014.

Link:
http://planfavi-cebrid.webnode.com/news/boletim-29/

Alternativas para redução das queimadas em Rondônia

 

“Folhas do Anjo da Morte”

Por Lucas Maia
Justicia pectoralis. Foto: J. González (Fonte: Florula Digital)

A Justicia pectoralis Jacq. (Acanthaceae), popularmente conhecida comochambá, tilo, anador ou trevo-cumaru é uma planta nativa da região tropical da América Latina, sendo frequentemente encontrada no México, Venezuela, Cuba, Jamaica, Equador e nas regiões norte e nordeste do Brasil. Utilizada tradicionalmente no tratamento de doenças do trato respiratório como asma, tosse e bronquite, a J. pectoralis encontra-se atualmente na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse para o SUS.

Estudos fitoquímicos revelaram a presença de compostos como cumarina, umbeliferona e justicidina B, os quais parecem ser responsáveis pela atividade antioxidante, anti-inflamatória, antinociceptiva e relaxante muscular de extratos da planta. Além disso, foram observados, em roedores, efeitos sobre o sistema nervoso central, o que pode explicar o uso desta planta em rituais indígenas na região Amazônica.

Investigações etnofarmacológicas descreveram a utilização de folhas de J. pectoralis (variedade botânica stenophylla Leon.) como aditivo e aromatizante em misturas alucinógenas utilizadas pelos índios Krahô, que a conhecem como mashi-hiri. Os xamãs desta tribo, conhecidos como wajacas, referem-se à J. pectoralis var. stenophylla como “Folhas do Anjo da Morte” (bolek-bena), provavelmente devido à morte de três curandeiros desta tribo após o uso de uma potente preparação desta planta em forma de rapé (folhas secas trituradas e transformadas em um pó fino e aromático que é aspirado pelas narinas), que parece conter uma grande quantidade de triptaminas.

As triptaminas – alcaloides indólicos estruturalmente relacionados ao aminoácido triptofano – constituem um grupo de compostos encontrados em plantas, fungos e animais. Algumas triptaminas, como a serotonina e a melatonina, atuam como neurotransmissores e participam da regulação fisiológica em animais. Outras, como a psilocibina, presente nos chamados “cogumelos mágicos” do gênero Psilocybe, possuem propriedades alucinógenas em humanos. A dimetiltriptamina (DMT), curiosamente, ao mesmo tempo em que atua como um neurotransmissor em animais apresenta propriedades alucinógenas quando administrada em grandes quantidades e em determinadas condições em humanos. A DMT está presente em todas as plantas, sendo mais abundante em gêneros como Acacia, Mimosa, Anadenanthera, Chrysanthemum, Psychotria, Desmanthus, Pilocarpus, Virola, Prestonia, Diplopterys, Arundo, Phalaris, dentre outros.

Frequentemente, a J. pectoralis var. stenophylla é encontrada em rapés preparados a partir da casca de diversas espécies de Virola. Possivelmente, a sinergia entre os compostos de Justicia e Virola,presentes nestas preparações, poderia explicar a potencialização dos efeitos psicoativos relatada pelos índios Krahô.
Índios Waiká moendo a resina solidificada de Virola theiodora para o preparo de rapé (Rio Tototobí, Brasil). Foto: R. E. Schultes (Fonte: UNODC – Bulletin on Narcotics, 1969).

Referências:
Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS/UFSC <http://www.hortomedicinaldohu.ufsc.br/planta.php?id=210&gt; (acesso em 11/03/14)
Lorenzi, H; Matos, FJA. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, p. 37-38, 2002.

Rodrigues, E; Carlini, EA. Plants with possible psychoactive effects used by the Krahô Indians, Brazil. Revista Brasileira De Psiquiatria 28(4): 277-282, 2006.

Stafford, Peter (1993). Psychedelics Encyclopedia. Ronin Publishing. p. 321.

Artigo publicado originalmente no Boletim Planfavi nº29.

Lucas Maia é biólogo, mestre em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo e integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID).

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Attracting wild bees to farms is good insurance policy

Date: April 3, 2014

Source: Michigan State University

Summary:
Investing in habitat that attracts and supports wild bees in farms is not only an effective approach to helping enhance crop pollination, but it can also pay for itself in four years or less, according to research. The paper gives farmers of pollination-dependent crops tangible results to convert marginal acreage to fields of wildflowers.
Inviting more wild bees to farmland is not only sustainable, but it also will pay for itself in four years or less.
Credit: Rufus Isaacs

Investing in habitat that attracts and supports wild bees in farms is not only an effective approach to helping enhance crop pollination, but it can also pay for itself in four years or less, according to Michigan State University research.

The paper, published in the current issue of the Journal of Applied Ecology, gives farmers of pollination-dependent crops tangible results to convert marginal acreage to fields of wildflowers, said Rufus Isaacs, MSU entomologist and co-author of the paper.

"Other studies have demonstrated that creating flowering habitat will attract wild bees, and a few have shown that this can increase yields," he said. "This is the first paper that demonstrates an economic advantage. This gives us a strong argument to present to farmers that this method works, and it puts money back in their pockets."

As part of the study, marginal lands surrounding productive blueberry fields were planted with a mix of 15 native perennial wildflowers. The fields were pollinated by honey bees, but Isaacs and Brett Blaauw, MSU graduate student, were interested in whether increasing the wild bee population would improve pollination in nearby crop fields. The results weren't immediate, which implies that landowners would need to be patient, Isaacs said.

"In the first two years as the plantings established, we found little to no increase in the number of wild bees," he said. "After that, though, the number of wild bees was twice as high as those found in our control fields that had no habitat improvements."

Once the wild bees were more abundant, more flowers turned into blueberries, and the blueberries had more seeds and were larger. Based on the results, a two-acre field planted with wildflowers adjacent to a 10-acre field of blueberries boosted yields by 10-20 percent. This translated into more revenue from the field, which can recoup the money from planting wildflowers.

With 420 species of wild bees in Michigan alone, it makes sense to attract as many free pollinators as possible. However, this doesn't mean that this approach would replace honey bees, which are trucked in via beekeepers and pollinate crops valued at $14 billion nationwide, Isaacs said.

"Honey bees do a great job of pollinating blueberries, and we're not suggesting that growers stop using them," he said. "But, our research shows that adding some wild bee habitat to the farm can increase bee abundance in the nearby crop, can be profitable and is an insurance policy to make sure there is good pollination each year."

Establishing habitat for wild bees requires an initial investment, but there are existing federal and statewide programs, such as the USDA's Conservation Reserve Program and Michigan's State Acres for Wildlife Enhancement, to help pay for this. In such cases, growers could see their return on investment even quicker.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Michigan State University. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Brett R. Blaauw, Rufus Isaacs. Flower plantings increase wild bee abundance and the pollination services provided to a pollination-dependent crop.Journal of Applied Ecology, 2014; DOI: 10.1111/1365-2664.12257

Cite This Page:

Michigan State University. "Attracting wild bees to farms is good insurance policy." ScienceDaily. ScienceDaily, 3 April 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/04/140403105816.htm>.

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Antibiotics in manure a far-reaching impact on abundance of human pathogenic bacteria in soils

Date: April 4, 2014

Source: Helmholtz Zentrum Muenchen - German Research Centre for Environmental Health

Summary:
Scientists have found that the repeated application of manure contaminated with antibiotics lastingly changes the composition of bacteria in the soil. The focus of the investigation was on sulfadiazine (SDZ), a widely used antibiotic in animal husbandry which enters the soil via manure.

Scientists of Helmholtz Zentrum München, in a joint study with researchers of Julius Kühn Institute in Braunschweig, have found that the repeated application of manure contaminated with antibiotics lastingly changes the composition of bacteria in the soil. The focus of the investigation was on sulfadiazine (SDZ), a widely used antibiotic in animal husbandry which enters the soil via manure. In the latest issue of the journal PLoS ONE, the researchers report that repeated application of the antibiotic leads to a decrease in beneficial soil bacteria and at the same time an increase in bacteria that are harmful to humans.

Since antibiotics are commonly used in animal husbandry, the implications for agricultural areas that are fertilized with the manure of these animals are of great interest. The study results confirmed the scientists’ hypothesis that the application of antibiotics has an effect on the composition of soil bacteria. “After repeated application of manure contaminated with antibiotics, we found a decrease in the bacteria that are important for good soil quality. This means a loss of soil fertility and thus in the long run a decline in crop yields,” said Professor Michael Schloter, head of Research Unit Environmental Genomics at Helmholtz Zentrum München. “Moreover, the number of microbes living in the soil that are harmful to humans increased under the experimental conditions of the study.”

Wide-reaching consequences for human health

“The increase in human pathogenic microorganisms in the environment has wide-reaching consequences for human health,” says Professor Schloter. “We are in continous contact with these microorganisms, and the probability of contracting an infection increases accordingly. This applies particularly to diseases of the respiratory system and the lungs, as bacteria are spread through the air and inhaled. Moreover, many of the bacteria are resistant to commonly used antibiotics, which often makes treatment more difficult. We must therefore urgently develop a new mindset as regards the use of antibiotics in animal husbandry.”

Story Source:

The above story is based on materials provided by Helmholtz Zentrum Muenchen - German Research Centre for Environmental Health. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Guo-Chun Ding, Viviane Radl, Brigitte Schloter-Hai, Sven Jechalke, Holger Heuer, Kornelia Smalla, Michael Schloter. Dynamics of Soil Bacterial Communities in Response to Repeated Application of Manure Containing Sulfadiazine.PLoS ONE, 2014; 9 (3): e92958 DOI: 10.1371/journal.pone.0092958

Cite This Page:

Helmholtz Zentrum Muenchen - German Research Centre for Environmental Health. "Antibiotics in manure a far-reaching impact on abundance of human pathogenic bacteria in soils." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 April 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/04/140404085647.htm>.

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Antioxidants can protect against omega 6 damage -- or promote it

Date: April 4, 2014

Source: Georgetown University Medical Center

Summary:
Given omega 6 fatty acid's reputation for promoting cancer -- at least in animal studies -- researchers are examining the role that antioxidants play in blocking the harmful effects of this culprit, found in many cooking oils. After all, antioxidants are supposed to prevent DNA damage. But employing antioxidants could backfire, say researchers.

Given omega 6 fatty acid's reputation for promoting cancer -- at least in animal studies -- researchers are examining the role that antioxidants play in blocking the harmful effects of this culprit, found in many cooking oils. After all, antioxidants are supposed to prevent DNA damage. But employing antioxidants could backfire, say researchers at Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center.

In their study, being reported at the AACR Annual Meeting 2015, researchers found that vitamin E actually increased specific damage linked to omega 6 fatty acids. The vitamin promoted the formation of an "adduct," a structure that links a chemical to DNA, and which may cause mutations.

On the other hand, in the setting of omega 6, the antioxidant green tea polyphenol reduced formation of another commonly found "adduct" from omega-6 fatty acid -- suggesting it may have beneficial health effects.

The third antioxidant tested, alpha-lipoic acid -- found in spinach and broccoli and proven to have anti-cancer properties -- had no effect on either of the two adducts studied.

The study was designed to understand why omega 6 polyunsaturated fatty acids promote liver cancer, while their cousin, omega 3, helps prevent cancer.

Researchers examined formation of DNA-damaging adducts in liver cells treated with omega 6. One of those adducts, ϒ-OHPdG, is well known, but the research team discovered a second one -- DHHedA.

"This study revealed that DHHedA is a novel type of DNA damage, found in the tissues of rodents and humans, that is caused by omega 6 polyunsaturated fatty acid," says the study's lead author, Fung-Lung Chung, PhD, a professor of oncology at Georgetown Lombardi and professor of biochemistry and molecular & cellular biology at Georgetown University Medical Center.

In rats engineered to develop liver cancer, green tea polyphenols reduced formation of ϒ-OHPdG adducts, and vitamin E increased production of DHHedA adducts.

Researchers also discovered that although alpha-lipoic acid had no effect on either adduct, rats who ate the antioxidant had a significantly longer lifespan, compared with rats treated with the other antioxidants. "The precise reason why this happened is not yet known," says Chung.

"Our findings are beginning to shed light on why omega 6 fatty acids are believed to have negative health effects," Chung says, "but we have a long way to go before we can make definitive health claims on these antioxidants."

He added, "Not all antioxidants are created equal. They all have different properties, and they play different roles in various tissues. What we find in liver cancer may not hold true for other cancers."

Story Source:

The above story is based on materials provided by Georgetown University Medical Center. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

Georgetown University Medical Center. "Antioxidants can protect against omega 6 damage -- or promote it." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 April 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/04/140404140313.htm>.

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Adolescentes têm seu primeiro contato com bebidas alcoólicas aos 13 anos

Por Marcela Baggini, do Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto
Foram entrevistados 1.995 jovens do ensino médio da cidade de Uberlândia

Pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta o que muitos já desconfiavam: garotos têm 2,2 vezes mais chances de cometer exageros relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas se comparado a meninas. Participar de atividades de cunho religioso reduz consideravelmente as chances de consumo.

“A vontade de provar algo novo, sejam drogas lícitas ou ilícitas, é comum no universo dos jovens”, afirma a pesquisadora Efigenia Aparecida Maciel de Freitas, lembrando que o consumo de álcool apresenta consequências que vão desde episódios de exposição pessoal a tragédias como a morte.

Para o doutorado Consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas entre estudantes do ensino médio de Uberlândia-MG, a pesquisadora entrevistou, por meio de questionário, 1.995 jovens do ensino médio de diversas escolas públicas e de uma escola privada do município de Uberlândia, Minas Gerais. “O estudo traz não só a realidade dos jovens uberlandenses, corrobora com outros realizados ao redor do mundo”, salienta a pesquisadora.

Atualmente, no país, as principais causas de morte de adolescentes estão atreladas ao consumo prévio de álcool ou outras substâncias psicoativas. A pesquisadora lembra que brigas seguidas de agressões físicas, relações sexuais sem proteção e graves acidentes de trânsito estão relacionadas ao consumo dessas bebidas.

Perfil

A pesquisa, com 94,3% de estudantes de escolas públicas, revelou que eles têm o primeiro contato com a bebida aos 13 anos. “Álcool e tabaco são com essa idade, porém, drogas mais pesadas como crack, cocaína e maconha é por volta dos 14, 15 anos”.

Entre os 1.613 jovens que declararam já ter consumido álcool, a maioria, 35,3%, diz que o primeiro contato com a substância foi na casa de amigos. Segundo a pesquisadora algumas motivações relatadas para o contato com a bebida foram critérios de aceitação, como a entrada em um grupo ou facilitador de relações interpessoais.

Boa parte desses jovens, 28,7%, relataram ter o primeiro contato em sua casa, com pessoas do seu convívio diário. Para a pesquisadora o dado é explicado com dois aspectos: Alguns pais acreditam que se seus filhos bebem perto deles, estão protegidos, porém, outros fazem isso para estimular a conduta, que pode trazer riscos, mesmo com a consciência dos pais.

Já sobre o Padrão Binge (ferramenta para conceituar um padrão de consumo), adolescentes do sexo masculino (70,2%) bebem mais do que as garotas (28,2%). A comparação não foi feita apenas entre os sexos, mais também nas escolas: a prática de cometer exageros com maior frequência foi maior na escola particular.

Saúde Pública

Segundo a pesquisadora, o uso abusivo de bebida alcoólica é uma questão de saúde pública em todos os países, uma vez que ao ingerir bebidas alcoólicas, o organismo dos jovens tem a capacidade de aprendizado afetada devido a danos em duas partes do cérebro: o hipocampo, responsável pela aprendizagem e memória e o córtex pré-frontal, correspondente a nossa consciência, considerada a “voz da razão”.

Segundo a pesquisadora, é necessário políticas de prevenção com crianças de oito e nove anos. “Essa é a idade anterior ao início do consumo, então, as escolas e unidades de saúde devem começar a prevenção por elas, diz. A lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade também é lembrada na pesquisa, que sugere a maior severidade em sua aplicação.

“O uso abusivo dessas substâncias repercutem na qualidade de vida do ser humano, afetando pessoas, famílias, comunidades e sociedade”, ressalta Efigenia, lembrando que 3,2% da taxa de mortalidade é atribuída ao uso de álcool. “Devemos capacitar os profissionais da saúde para que eles ofereçam um atendimento que produza impacto nos indicadores de saúde relacionados a esses jovens.”

Orientada pela professora Margarita Antônia Villar Luís, a defesa aconteceu em agosto de 2013.

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

EcoDebate, 09/04/2014

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Consumidores de sete países querem que empresas respeitem a biodiversidade

Imagem: Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Pesquisa da União para o BioComércio Ético (UEBT), divulgada ontem (8), em Paris, apurou que 87% dos consultados esperam que as empresas respeitem a biodiversidade quando buscam ingredientes naturais para seus produtos. A UEBT é uma associação sem fins lucrativos que promove o Abastecimento com Respeito de ingredientes provenientes da biodiversidade. A pesquisa foi feita em fevereiro deste ano com 7 mil pessoas em sete países – França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Colômbia, Vietnã e Brasil.

A preocupação é particularmente significativa entre consumidores de países emergentes, enquanto nos países desenvolvidos a concepção exata de biodiversidade não foi apreendida. Segundo a pesquisa, mais de 90% dos entrevistados no Brasil, Colômbia e Vietnã declararam ter ouvido falar sobre biodiversidade e quase a metade deles (49%) foi capaz de definir corretamente o termo. Isso representa o dobro do que ocorre nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa Barômetro da Biodiversidade, os consumidores brasileiros são os que se mostram mais atentos em relação à conservação da biodiversidade e ao significado da palavra: 89% dos entrevistados esperam que as empresas reconheçam a importância da biodiversidade em suas políticas e 88% acreditam que devem dar sua contribuição pessoal no processo de preservação do meio ambiente.

A sondagem é feita desde 2009 e engloba empresas de alimentos, cosméticos e fármacos. Os consumidores se mostraram interessados também em saber como está a relação das empresas com seus fornecedores de matérias-primas.

A representante da UEBT para América Latina, Cristiane de Moraes, disse à Agência Brasil que, em geral, os países emergentes têm a biodiversidade como fonte de insumos para indústrias, o que faz despertar o interesse dos consumidores em torno dos ingredientes naturais. Além disso, a biodiversidade é visível em países como Brasil e Colômbia, onde as florestas são consideradas um bem comum da população.

Em torno de 88% dos consumidores entrevistados nas sete nações desejam que as empresas informem a preocupação com a biodiversidade por meio da internet e em anúncios publicitários. Já 87% disseram preferir encontrar as informações nas embalagens dos produtos. No Brasil, o percentual sobe para 95%. A pesquisa revela também que as pessoas valorizam selos de sustentabilidade na embalagem.

O levantamento indica que o número de pessoas que dão a definição correta de biodiversidade vem caindo na França, Alemanha, Reino Unidos e Estados Unidos desde 2012, quando atingiu 40%, passando para 39%, em 2013 e 37% este ano. Em outro sentido, os números apontam crescimento no Brasil. No mesmo período, o índice passou de 50%, em 2012, para 53% no ano seguinte e, agora, para 55%.

Cresceu o conhecimento sobre a biodiversidade desde 2009, diz a pesquisa. Ao mesmo tempo, retrocedeu o entendimento sobre o tema. Cristiane de Moraes salientou que, considerando que uma das metas da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) para 2020 é que a grande maioria da população mundial deveria conhecer o tema, há muito a ser feito.

“É preciso esforço extra para que o tema não somente seja de consciência do público, mas também que as pessoas estejam motivadas a valorizar ações de empresas que tratam de forma ética suas cadeias de abastecimento, onde é possível promover a conservação da biodiversidade através do uso sustentável dos seus recursos e, também, gerar valor para os produtores locais. Isso pode fazer diferença para um cenário socioeconômico saudável”.

No item em que foi perguntado se os consumidores levam em conta o respeito pelas populações locais quando compram uma determinada marca de cosmético, em termos de condição de trabalho, preço e salários justos, o Brasil lidera a pesquisa com 52%, superando a média entre os sete países abordados.

Em relação às 100 maiores empresas do segmento de beleza, a pesquisa da UEBT concluiu que somente 31 delas se esforçam para ter uma conduta de abastecimento favorável biodiversidade.

A UEBT destaca outras mensagens para o setor empresarial. De acordo com o Barômetro da Biodiversidade, 85% dos consumidores querem obter mais informações sobre os ingredientes naturais usados na fabricação dos produtos.

Reportagem de Alana Gandra, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 09/04/2014

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