sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Capacitação de plantas medicinais e fitoterápicos para enfermeiros de Camaragibe, Pernambuco

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) finaliza nesta quinta-feira (23), a capacitação de Enfermeiros da Rede de Atenção Básica do município de Camaragibe sobre Plantas Medicinais e Fitoterápicos. A ação tem como finalidade por em pratica o decreto que prevê o uso racional das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos. O grupo de 30 profissionais vem sendo capacitado desde a última terça-feira (21).

A iniciativa segue os princípios que norteiam o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com foco na segurança e eficácia da saúde pública e na conciliação de desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental. Os módulos teórico e práticos foram elaborados pelo farmacêutico Raimundo Fontinele Carvalho, que conta com o apoio de Oscar Gomes, gestor do projeto junto ao IPA e da Presidente do Instituto Darwin, Patrícia Luna. “Esse curso, que já aconteceu em vários municípios de Pernambuco, tem atingido o sucesso perante o público alvo, por ser um curso completo, que une a teoria e a prática em prol de se alcançar a eficácia na saúde pública”, destacou.

As capacitações estão previstas no projeto de Manipulação de Preparados Fitoterápicos realizado pelo IPA em parceria com o Instituto Darwin. De acordo com a Anvisa, são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.

Link:

Aqui tem suco de verdade



Veja no link o artigo de Claudia Visoni sobre o tema:

Estudo vincula exposição intrauterina a poluição emitida por automóveis a problemas respiratórios na infância

Mulheres expostas a altos níveis de poluição emitida por automóveis no segundo trimestre de gravidez correm um risco maior de dar à luz uma criança com problemas pulmonares, alertaram cientistas em um novo estudo [Intrauterine and early postnatal exposure to outdoor air pollution and lung function at preschool age]. Por Por Richard INGHAM, da AFP, no Yahoo Notícias, com informações adicionais do EcoDebate.

Em uma pesquisa de longo prazo, cientistas de Barcelona recrutaram 1.295 mulheres grávidas, que fizeram acompanhamento em clínicas de pré-natal em Sabadell, na Catalunha, e em Gipuzkoa, no País Basco (noroeste do país).

Eles mediram dois poluentes produzidos por automóveis – o benzeno e o óxido nitroso – em áreas residenciais das mulheres em épocas diferentes de sua gestação.

Os pesquisadores usaram esses dados para criar um modelo da exposição feminina e também para seus filhos durante o primeiro ano de vida.

O modelo levou em conta diferenças geográficas, climáticas, de densidade populacional e a época do ano.

Aos quatro anos e meio de idade, as crianças tiveram sua capacidade pulmonar verificada, inflando um dispositivo chamado espirômetro.

Seiscentas e vinte crianças em idade pré-escolar foram examinadas, e muitas outras não conseguiram soprar adequadamente o dispositivo.

Segundo o estudo, os filhos de mulheres expostas a níveis mais elevados de benzeno durante o quarto ao sexto mês de gravidez mostraram ser 22% mais propensas a ter a função pulmonar debilitada do que aqueles de áreas menos poluídas.

No caso do óxido nitroso, o risco foi 30% maior.

O vínculo foi mais acentuado em crianças alérgicas, ou naquelas de classes sociais menos favorecidas.

A pesquisa revelou, contudo, que os níveis de exposição à poluição do tráfego no primeiro ano de vida não fez diferença no vigor pulmonar.

Os resultados “sugerem que a exposição aos poluentes do ar relacionados com o tráfego durante o período pré-natal poderia impactar de forma negativa o pulmão em desenvolvimento”, destacaram os autores em artigo publicado no periódico “Thorax”.

Assim, reduzir a poluição do tráfego resultaria em “benefícios substanciais para a saúde”, acrescentaram.

A equipe de pesquisas, chefiada por Eva Morales, do Centro de Pesquisas de Barcelona sobre Epidemiologia Ambiental (CREAL), acredita ter sido a primeira a dar uma visão de longo prazo sobre como a poluição do ar durante a gravidez afeta os pulmões de uma criança.

O estudo levou em conta se um dos pais ou ambos fumaram antes ou durante a gestação. Não se considerou, entretanto, se as mães foram expostas a gás, poeira ou fumaça no trabalho durante a gravidez, nem se mediu a exposição a particulados, outro conhecido poluente produzido pelos automóveis.

Referência:

Intrauterine and early postnatal exposure to outdoor air pollution and lung function at preschool age
Eva Morales, Raquel Garcia-Esteban, Oscar Asensio de la Cruz, Mikel Basterrechea, Aitana Lertxundi, Maria D Martinez López de Dicastillo, Carlos Zabaleta, Jordi Sunyer
Thorax thoraxjnl-2014-205413
Published Online First: 20 October 2014
doi:10.1136/thoraxjnl-2014-205413

Publicado no Portal EcoDebate, 24/10/2014

Fiocruz alerta sobre páginas falsas nas redes sociais: conheça os canais oficiais

Duas páginas falsas da Fiocruz confundem usuários nas redes sociais. Desta vez, trata-se de uma página no Facebook com o nome de “Fiocruz – Fundação Instituto Oswaldo Cruz” e outra com o nome “Fundação Oswaldo Cruz – FioCruz”. Além da nomenclatura errada da instituição, as páginas falsas reproduzem conteúdo institucional ou publicam posts relacionados à Fundação, induzindo o usuário a acreditar que aquele é um perfil oficial. “Já tivemos problemas com usuários que ‘curtem’ estas páginas achando tratar-se de um canal oficial de relacionamento com a instituição, escrevem mensagens e, como não obtém respostas, acabam por achar que a Fundação está se omitindo nas redes sociais. Essas páginas falsas confundem o usuário e acabam prejudicando o nome da instituição e o trabalho responsável e profissional que é realizado nos canais oficiais”, afirma a coordenadora de mídias sociais da Fiocruz, Pamela Lang.
Retirar uma página do ar, no entanto, nem sempre é fácil. A Coordenadoria de Comunicação Social da Fiocruz faz a denúncia ao próprio Facebook, mas, muitas vezes, o processo é lento. “Estas são páginas falsas que carrega o nome da instituição, sendo que uma delas já tem mais de 9 mil seguidores! Se os próprios usuários se mobilizarem e denunciarem as páginas também, conseguiremos uma resposta mais rápida do Facebook para removê-las do ar”, argumenta Pamela.

A instituição esclarece que todas as informações oficiais da Fiocruz são divulgadas nas redes sociais apenas pelos canais oficiais, gerenciados pela Coordenadoria de Comunicação Social da Fiocruz ou pelas assessorias de comunicação de suas unidades. Existem, oficialmente, apenas quatro contas nas redes sociais que carregam o nome de Fiocruz:


Estes canais zelam pela transparência pública e responsabilidade sobre as informações publicadas e pela credibilidade centenária desta instituição. Qualquer outra página ou perfil em redes sociais com o nome de Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que não sejam as aqui listadas, não representam oficialmente a instituição. A assessoria de comunicação que gerencia os canais oficiais da Fiocruz nas redes sociais assume total responsabilidade pelos conteúdos publicados. As páginas falsas são apenas reprodutoras de conteúdo, não possuem linha editorial definida e não têm responsabilidade sobre aquilo que é postado.

Como denunciar uma página falsa?

Vá até a página falsa 1 / página falsa 2 e clique no botão “…”, ao lado de “Mensagem”, para mais opções. Ao clicar, um menu irá se abrirá. Escolha a opção “Denunciar página”.
Indique a opção “Duplicata de outro local” e escreva no campo em aberto o link para a página oficial da Fiocruz: www.facebook.com/oficialfiocruz. Depois, é só clicar em “Enviar”.
Saiba como identificar páginas falsas no Facebook

Com mais de 1 bilhão de usuários, é mais do que comum encontrar páginas e perfis falsos no Facebook. Por isso, é importante ficar atento na hora de “curtir” uma página. A primeira dica é verificar o próprio site da instituição. Atualmente, grande parte das empresas e instituições já indica em seu site o caminho (link) oficial para seus perfis nas redes sociais. Há ainda outras formas de identificar uma página falsa:

– Verifique se há erros de português ou de digitação na página;
– Veja se a página é atualizada com frequência e periodicidade;
– Confirme se a logo utilizada na página é a mesma utilizada no site da instituição;
– Perceba se há um cuidado com a programação visual da página (fotos e imagens de qualidade).

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Publicado no Portal EcoDebate, 24/10/201

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Seaweed menace may yield new medicines

Date: October 22, 2014

Source: University of Greenwich

Summary:
An invasive seaweed clogging up British coasts could be a blessing in disguise. British scientists have won a cash award to turn it into valuable compounds which can lead to new, life-saving drugs.
Wireweed competes with native sea plants and is a nuisance in harbours where it can become entangled in boat propellers.
Credit: Image courtesy of University of Greenwich

An invasive seaweed clogging up British coasts could be a blessing in disguise. University of Greenwich scientists have won a cash award to turn it into valuable compounds which can lead to new, life-saving drugs.

Dr John Milledge and Dr Birthe Nielsen, from the university's Faculty of Engineering & Science, have been awarded a £5,000 voucher by the High Value Chemicals from Plants Network to unlock the potential of Sargassum muticum, more commonly known as Japanese wireweed.

Dr Milledge, a Research Fellow at the university, says: "This seaweed is causing acute global ecological problems from the Kent coast to California and its destruction is currently carried out at considerable financial and energy cost.

"Our challenge is to discover if Sargassum muticum can yield useful biologically active compounds that transform a disposal problem into a commercial opportunity."

Wireweed competes with native sea plants and is a nuisance in harbours where it can become entangled in boat propellers.

The university, a prominent player in algal biorefining, will research the seaweed in collaboration with drug discovery business IOTA Pharmaceuticals.

Dr David Bailey, Chief Executive of IOTA, says: "Over half the medicines used in healthcare have their origins in natural products. Algae and other microbes are rich sources of high value chemicals, some of which we will evaluate as novel starting points in our drug discovery programmes."

Wireweed is already used in traditional Chinese medicines.

Story Source:

The above story is based on materials provided by University of Greenwich. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

University of Greenwich. "Seaweed menace may yield new medicines." ScienceDaily. ScienceDaily, 22 October 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141022084256.htm>.

Olive oil more stable and healthful than seed oils for frying food

Date: October 22, 2014

Source: American Chemical Society

Summary:
Frying is one of the world's most popular ways to prepare food -- think fried chicken and french fries. Even candy bars and whole turkeys have joined the list. But before dunking your favorite food in a vat of just any old oil, consider using olive. Scientists report that olive oil withstands the heat of the fryer or pan better than several seed oils to yield more healthful food.

Frying is one of the world's most popular ways to prepare food -- think fried chicken and french fries. Even candy bars and whole turkeys have joined the list. But before dunking your favorite food in a vat of just any old oil, consider using olive. Scientists report in ACS' Journal of Agricultural and Food Chemistry that olive oil withstands the heat of the fryer or pan better than several seed oils to yield more healthful food.

Mohamed Bouaziz and colleagues note that different oils have a range of physical, chemical and nutritional properties that can degrade oil quality when heated. Some of these changes can lead to the formation of new compounds that are potentially toxic. By-products of heating oil can also lower the nutritional value of the food being fried. Bouaziz's team wanted to find out which cooking oil can maintain its quality under high heat and repeated use.

The researchers deep- and pan-fried raw potato pieces in four different refined oils -- olive, corn, soybean and sunflower -- and reused the oil 10 times. They found that olive oil was the most stable oil for deep-frying at 320 and 374 degrees Fahrenheit, while sunflower oil degraded the fastest when pan-fried at 356 degrees. They conclude that for frying foods, olive oil maintains quality and nutrition better than seed oils.

The authors acknowledge funding from the Ministère de l'Enseignement Supérieur et de la Recherche Scientifique and the Ministère de l'Agriculture, Tunisia.

Story Source:

The above story is based on materials provided by American Chemical Society.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Akram Zribi, Hazem Jabeur, Felix Aladedunye, Ahmed Rebai, Bertrand Matthäus, Mohamed Bouaziz. Monitoring of Quality and Stability Characteristics and Fatty Acid Compositions of Refined Olive and Seed Oils during Repeated Pan- and Deep-Frying Using GC, FT-NIRS, and Chemometrics. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 2014; 62 (42): 10357 DOI: 10.1021/jf503146f

Cite This Page:

American Chemical Society. "Olive oil more stable and healthful than seed oils for frying food." ScienceDaily. ScienceDaily, 22 October 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141022103552.htm>.

Lose the weight, not the potatoes, study says

Date: October 22, 2014

Source: Taylor & Francis

Summary:
People can eat potatoes and still lose weight, a new study demonstrates. The study sought to gain a better understanding of the role of calorie reduction and the glycemic index in weight loss when potatoes are included in the diet. “Some people have questioned the role of potatoes in a weight loss regimen because of the vegetable’s designation as a high glycemic index food,” explained the lead investigator of the study. “However, the results of this study confirm what health professionals and nutrition experts have said for years: it is not about eliminating a certain food or food groups, rather, it is reducing calories that count.”

A new study demonstrates that people can eat potatoes and still lose weight. Potatoes, Glycemic Index, and Weight Loss in Free-Living Individuals: Practical Implications is now available through free access from the Journal of the American College of Nutrition, the official publication of the American College of Nutrition and a publication from Routledge.

The study, a collaborative effort between the University of California at Davis and the Illinois Institute of Technology, sought to gain a better understanding of the role of calorie reduction and the glycemic index in weight loss when potatoes are included in the diet. "Some people have questioned the role of potatoes in a weight loss regimen because of the vegetable's designation as a high glycemic index food," explained Dr. Britt Burton-Freeman, PhD, the lead investigator of the study. "However, the results of this study confirm what health professionals and nutrition experts have said for years: it is not about eliminating a certain food or food groups, rather, it is reducing calories that count," said Burton-Freeman.

Ninety overweight men and women were randomly assigned to one of three groups:

(1) reduced calorie/high GI,

(2) reduced calorie/low GI,

(3) control group with no calorie or GI restrictions. All three groups were provided potatoes, healthful recipes and instructions to consume 5-7 servings of potatoes per week. At the end of the 12-week study period, the researchers found that all three groups had lost weight and there was no significant difference in weight loss between the groups.

"There is no evidence that potatoes, when prepared in a healthful manner, contribute to weight gain. In fact, we are seeing that they can be part of a weight loss program," said Burton-Freeman.

Interestingly, even the control group reduced their caloric intake and lost weight despite not being provided with a specific calorie restriction. "The fact that all groups, even the control group, lost weight is a curious finding and provides cause for future research," said co-investigator Dr. Tissa Kappagoda, MD, PhD. The study results are good news for potato lovers and any consumer who craves the satisfaction of wholesome yet healthy meal options. One medium-size (5.3 ounce) skin-on potato contains just 110 calories per serving, boasts more potassium (620g) than a banana, provides almost half the daily value of vitamin C (45 percent), and contains no fat, sodium or cholesterol.

This study was funded by the United States Potato Board (www.PotatoGoodness.com).

Story Source:

The above story is based on materials provided by Taylor & Francis. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Jody M. Randolph, Indika Edirisinghe, Amber M. Masoni, Tissa Kappagoda, Britt Burton-Freeman. Potatoes, Glycemic Index, and Weight Loss in Free-Living Individuals: Practical Implications. Journal of the American College of Nutrition, 2014; 1 DOI: 10.1080/07315724.2013.875441

Cite This Page:

Taylor & Francis. "Lose the weight, not the potatoes, study says." ScienceDaily. ScienceDaily, 22 October 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141022123350.htm>.
Patates.jpg

Finally: Missing link between vitamin D, prostate cancer

Date: October 22, 2014

Source: University of Colorado Denver

Summary:
A new study offers compelling evidence that inflammation may be the link between vitamin D and prostate cancer. Specifically, the study shows that the gene GDF-15, known to be upregulated by vitamin D, is notably absent in samples of human prostate cancer driven by inflammation.

University of Colorado Cancer Center study recently published in the journal Prostate offers compelling evidence that inflammation may be the link between Vitamin D and prostate cancer. Specifically, the study shows that the gene GDF-15, known to be upregulated by Vitamin D, is notably absent in samples of human prostate cancer driven by inflammation.

"When you take Vitamin D and put it on prostate cancer cells, it inhibits their growth. But it hasn't been proven as an anti-cancer agent. We wanted to understand what genes Vitamin D is turning on or off in prostate cancer to offer new targets," says James R. Lambert, PhD, investigator at the CU Cancer Center and associate research professor in the CU School of Medicine Department of Pathology.

Since demonstrating that Vitamin D upregulates the expression of GDF-15, Lambert and colleagues, including Scott Lucia, MD, wondered if this gene might be a mechanism through which Vitamin D works in prostate cancer. Initially it seemed as if the answer was no.

"We thought there might be high levels of GDF-15 in normal tissue and low levels in prostate cancer, but we found that in a large cohort of human prostate tissue samples, expression of GDF-15 did not track with either normal or cancerous prostate tissue," Lambert says.

But then the team noticed an interesting pattern: GDF-15 was uniformly low in samples of prostate tissue that contained inflammation.

"Inflammation is thought to drive many cancers including prostate, gastric and colon. Therefore, GDF-15 may be a good thing in keeping prostate tissue healthy -- it suppresses inflammation, which is a bad actor potentially driving prostate cancer," Lambert says.

The study used a sophisticated computer algorithm to analyze immunohistochemical (IHC) data, a task that in previous studies had been done somewhat subjectively by pathologists. With this new technique, Lambert, Lucia and colleagues were able to quantify the expression of the GDF-15 protein and inflammatory cells by IHC staining on slides taken from these human prostate samples.

Additionally encouraging is that the gene GDF-15 was shown to suppress inflammation by inhibiting another target, NFkB. This target, NFkB, has been the focus of many previous studies in which it has been shown to promote inflammation and contribute to tumor formation and growth; however, researchers have previously been unable to drug NFkB to decrease its tumor-promoting behavior.

"There's been a lot of work on inhibiting NFkB," says Lambert. "Now from this starting point of Vitamin D in prostate cancer, we've come a long way toward understanding how we might use GDF-15 to target NFkB, which may have implications in cancer types far beyond prostate."



Story Source:

The above story is based on materials provided by University of Colorado Denver. The original article was written by Garth Sundem. Note: Materials may be edited for content and length.


Journal Reference:
James R. Lambert, Ramon J. Whitson, Kenneth A. Iczkowski, Francisco G. La Rosa, Maxwell L. Smith, R. Storey Wilson, Elizabeth E. Smith, Kathleen C. Torkko, Hamid H. Gari, M. Scott Lucia. Reduced expression of GDF-15 is associated with atrophic inflammatory lesions of the prostate. The Prostate, 2014; DOI: 10.1002/pros.22911


Cite This Page:

University of Colorado Denver. "Finally: Missing link between vitamin D, prostate cancer." ScienceDaily. ScienceDaily, 22 October 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141022164052.htm>.




Share This

Beetroot beneficial for athletes, heart failure patients, research finds

Date: October 23, 2014

Source: Kansas State University

Summary:
The nitrate in beetroot targets fast-twitch muscles, increasing the blood flow to muscles that receive less oxygen, researchers report. This can increase high-intensity athletic performance and improve quality of life of heart failure patients.

Football teams are claiming it improves their athletic performance, and according to new research from Kansas State University, it also benefits heart failure patients. The special ingredient: beetroot.

Recently, the Auburn University football team revealed its pregame ritual of taking beetroot concentrate, or beet juice, before each game. The juice may have contributed to the team's recent winning season -- and one exercise physiologist who has been studying the supplement for several years says that may be the case.

"Our research, published in the journal Physiology in 2013, has shown that the nitrate found in beetroot concentrate increases blood flow to skeletal muscles during exercise," said David Poole, professor of exercise kinesiology and anatomy and physiology at Kansas State University.

The researchers' latest study, "Microvascular oxygen pressures in muscles comprised of different fiber types: Impact of dietary nitrate supplementation," was published in the Journal of Nitric Oxide, Biology and Chemistry. This work provides the basis for how beetroot juice may benefit football players by preferentially increasing blood flow to fast-twitch muscle fibers -- the ones used for explosive running. This work was performed by Poole; Scott Ferguson, doctoral student in anatomy and physiology; and Timothy Musch, professor of exercise kinesiology and anatomy and physiology, all at Kansas State University.

In addition to improving athletic performance, the research also found that beetroot juice can improve the quality of life for heart failure patients.

"Remember, for every one football player in the United States, there are many thousands of heart failure patients that would benefit from this therapy," Poole said. "It's a big deal because even if you can only increase oxygen delivery by 10 percent, that can be the difference between a patient being wheelchair-bound versus getting up and walking around and interacting with his or her family."

The benefits of beetroot come from the nitrate found within it. The amount of nitrate in one 70-milliliter bottle of beetroot juice is about the same amount found in 100 grams of spinach.

"When consumed, nitrate is reduced in the mouth by bacteria into nitrite," Ferguson said. "The nitrite is swallowed again and then reduced to nitric oxide, which is a potent vasodilator. The nitric oxide dilates the blood vessels, similar to turning on a water faucet, and allows blood to go where it needs to go."

The beetroot juice consumption resulted in a 38 percent higher blood flow to the skeletal muscles during exercise and was preferential to the less-oxygenated, fast-twitch muscles.

"Heart failure is a disease where oxygen delivery to particular tissues, especially working skeletal muscles, is impaired, decreasing the capacity to move the arms or legs and be physically active," Poole said. "The best therapy for these patients is getting up and moving around. However, that is often difficult. Increasing the oxygen delivery to these muscles through beetroot can provide a therapeutic avenue to improve the quality of life for these patients."

Clinical trials are currently underway.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Kansas State University. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal References:
Scott K. Ferguson, Daniel M. Hirai, Steven W. Copp, Clark T. Holdsworth, Jason D. Allen, Andrew M. Jones, Timothy I. Musch, David C. Poole. Effects of nitrate supplementation via beetroot juice on contracting rat skeletal muscle microvascular oxygen pressure dynamics. Respiratory Physiology & Neurobiology, 2013; 187 (3): 250 DOI: 10.1016/j.resp.2013.04.001
Scott K. Ferguson, Clark T. Holdsworth, Jennifer L. Wright, Alex J. Fees, Jason D. Allen, Andrew M. Jones, Timothy I. Musch, David C. Poole. Microvascular oxygen pressures in muscles comprised of different fiber types: Impact of dietary nitrate supplementation. Nitric Oxide, 2014; DOI:10.1016/j.niox.2014.09.157

Cite This Page:

Kansas State University. "Beetroot beneficial for athletes, heart failure patients, research finds." ScienceDaily. ScienceDaily, 23 October 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141023100938.htm>.

Fatores relacionados ao câncer de mama


Smoothies diversos (http://mixidao.com.br/)

receitas infográfico de smoothie divesos
http://mixidao.com.br/receita-ilustrada-138-smoothies-diversos/

Anatomia do smoothie (http://mixidao.com.br/)

receita ilustrada de anatomia do smoothie
http://mixidao.com.br/infografico-13-anatomia-smoothie/

Bolo de limão (http://mixidao.com.br/)

receita infográfico de bolo de limão
http://mixidao.com.br/receita-ilustrada-109-bolo-de-limao/

Creme de abacate com chocolate (http://mixidao.com.br/)

receita infográfico vagana de creme de abacate Diet
http://mixidao.com.br/receita-ilustrada-139-creme-de-abacate-diet/

Resgate e valorização da sabedoria popular sobre ouso de ervas medicinais no Baixo Tocantins (PA)

Curso gratuito online de Inglês Avançado

Dica do
Olá pessoal!

Aprender inglês nem sempre é fácil, especialmente se você é uma pessoa que tem pouco tempo no dia a dia. Porém, com a Internet você pode estudar uma segunda língua onde e quando quiser e o melhor de graça.

O inglês é a principal ferramenta de comunicação internacional. Falado por cerca de 1,8 bilhão de pessoas, o idioma inglês é essencial para aqueles que desejam uma promoção no emprego ou fazer uma viagem para o exterior.

Embora o inglês seja uma disciplina obrigatória em qualquer escola com os ensinos Fundamental e Médio no Brasil, muita gente passa os seus anos de estudos aprendendo apenas o famigerado verbo to be. Quem se empenha até consegue aprender uma meia dúzia de palavras, porém são poucos aqueles que saem das escolas públicas sabendo ler algo em inglês – falar, então, apenas quem fez algum curso pago fora da escola.

O nível de inglês avançado permite que uma pessoa se comunique de forma precisa, com desenvoltura e vocabulário mais apropriado com a situação.

Videoaulas gratuitas de Inglês Avançado


Veja outro artigo que você pode gostar:


Aproveite!

Link:

Planilhas gratuitas para facilitar seus estudos

Dica do
Postado por: Carolina Pignatari 

Olá estudantes e concurseiros!

Muito se fala que quando você vai prestar um vestibular, ou fazer prova do Enem ou um concurso, deve se preparar bastante, se organizar e fazer o famoso plano de estudos. Mas, como fazer um plano de estudos? Por onde começar? Vamos colocar aqui uma dica de planilha para cálculo de proporção de estudos, dividido por matéria. Parece complicado, mas você vai entender.

A blogueira Hélida Trindade, do site Organizando (sobre dicas de organização), disponibilizou uma planilha para dividir os estudos proporcionalmente por cada matéria. Ela relata que usa o sistema de ciclos para estudar e que isso facilita porque pode ser flexível aos horários de cada um.

Como funciona

Funciona assim: para montar seus ciclos de estudo, você deverá calcular a quantidade de horas para cada matéria. Então Hélida compartilhou um modelo dessa planilha que ela mesma preencheu para poder explicar melhor.

Ela explica: “A minha planilha calcula a proporção de horas de estudo para cada matéria levando em conta fatores como tamanho do material de estudo, conhecimento da matéria, grau de dificuldade e peso (no caso de provas de concurso)”.

Aí, basta preencher os campos de acordo com as instruções e pronto, a planilha te dá o número de horas que você deve estudar de cada matéria de acordo com a quantidade total de horas que você estipulou. Com esses números em mão, você cria seu ciclo de estudos.

Veja o exemplo da blogueira Hélida, levando em conta um ciclo de 16 horas:



Nesse exemplo de um ciclo de 16 horas, seriam estudadas 4 horas de português, 4 de Informática, 5 de Raciocínio Lógico e 3 de Direito. Para montar o ciclo, ele foi dividido em 4 fases de 4 horas cada e as matérias em blocos de 30 minutos a 1 hora.



Ou seja, de cada vez que for estudar, o mínimo estudado de cada matéria é 30 minutos e o máximo, 1 hora. No exemplo acima, a primeira matéria a ser estudada é o Português. Quando estudar 1 hora, passa para Raciocínio Lógico, depois para Direito e Informática. Isso fecha a primeira fase. Em seguida, passa para a segunda fase e assim sucessivamente até terminar a quarta fase, o que completa um ciclo. Aí volta para a primeira fase, reiniciando o processo.

Bons estudos!

Link:

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mal de Alzheimer

Bagas de Gogi, o elixir da juventude?

As bagas de GOGI invadiram o mercado português, em 2011, através das incessantes reportagens televisivas que as anunciaram como as “bagas anti-envelhecimento”. Embora não existam estudos devidamente estruturados que comprovem a suposta forte atividade antioxidante em humanos, estas bagas têm sido vendidas em grande escala. 


Quanto à segurança do consumo das referidas bagas apenas foi feita advertência de que não devem ser consumidas em quantidade superior a 45 gramas por dia.

Ficou por contar que em 2001 e em 2008 foram publicados dois “case reports” que relacionam diretamente o consumo de chá de bagas de goji com o aumento do efeito de um medicamento anticoagulante – a VARFARINA. A interação manifestou-se, em ambos os casos, em episódios de risco hemorrágico elevado (INR de 4,1 e 4,97 respetivamente).

Aconselha-se cautela no consumo destas bagas em indivíduos medicados e desaconselha-se o consumo das mesmas a quem tome medicamentos como a VARFARINA (anticoagulante), FENITOÍNA (antiepilético), LOSARTAN (antihipertensor), FLUVASTATINA (antidislipidémico), entre outros.

REFERÊNCIAS:
Lam, A. Y.; Elmer, G. W. et al. Possible interaction between warfarin and Lycium barbarum L. The Annals of Pharmacotherapy 2001; 35 (10): 1199-1201.

Leung, H.; Hung, A. et al. Warfarin overdose due to the possible effects of Lycium barbarum L. Food and Chemical Toxicology 2008; 46(5): 1860-1862.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Chá verde e interações medicamentosas

O “Chá verde”, tal como, o “Chá Preto” (para além de outros, consoante a fermentação ou tratamento das folhas) provém da planta do Chá, Camellia sinensis L. que é usado em várias preparações normalmente com efeito estimulante. Contém a mesma quantidade de cafeína por chávena que um café (1 café = 1 chávena de chá).

Esta planta ou os seus extratos aparecem nos mais variados produtos e/ou programas de perda de peso atribuindo-lhe poder diurético (via as epigalhocatequinas que sendo antioxidantes são também hepatotóxicas) e o poder estimulante do sistema nervoso central via cafeína cujo consumo excessivo pode mesmo induzir morte súbita. Também contém vitamina K, pelo que quem faz terapia com medicamentos anticoagulantes, tais como a varfarina não deve consumi-lo.

A toma deste chá, ou de produtos que o contenham, em simultâneo com medicamentos pode desencadear interações graves como, por exemplo, com antineoplásicos (medicamentos para o tratamento do cancro), tais como Irinotecano, a Vinorelbina, a Ciclofosfamida e o Bortezunib e Sunitinib (em que as epigalhocatequinas bloqueiam o medicamento reduzindo substancialmente o seu efeito terapêutico). 

Estas são algumas das interações que estão descritas para esta planta mas existem muitas outras já determinadas que vão induzir alterações da eficácia terapêutica e sugerir um prognóstico dificultado.

Nota:

Os medicamentos são em grande parte provenientes de plantas ou desenvolvidos a partir das substâncias químicas delas extraídas. Por exemplo, a Vinorelbina é um alcalóide extraído da planta Vinca rosea (Catharanthus roseus L..), o Paclitaxel e outros derivados são derivados de compostos extraídos do Teixo (Taxus baccata L.), a Combrestastatina foi estudada e desenvolvida a partir do Combretum caffrum L.. Estes são apenas alguns exemplos entre muitos outros. É muito importante reter que dada a sua elevada actividade terapêutica não podem ser usados diretamente da planta, pois nas plantas não é possível controlar a dose que se utiliza e conduz a um elevado risco de toxicidade.

Golden EB, Lam PY, Kardosh A, et al. Green tea polyphenols block the anticancer effects of bortezomib and other boronic acid–based proteasome inhibitors. Blood 2009; 113: 5927-37

Mirkov S, Komoroski BJ, Ramírez J, et al. Effects of green tea compounds on irinotecan metabolism. Drug Metabolism and Disposition 2007; 35: 228-33

Sjile Engdal, Mpharm, Olborn Klepp, MD, PhD, and Odd George Nilsen, PhD. Identification and Exploration of Herb-Drug Combinations Used By Cancer Patients. Integrative Cancer Therapies, Volume 8 Number 1, March 2009 29.36.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Observatório de Interações Planta-Medicamento

Anona e interações

Anona foi investigada como potencial fonte de medicamentos contra o cancro, no entanto a afirmação de que ?só destrói as células malignas? já não é assim tão verdadeira!


Os medicamentos antitumorais, são na sua maioria de origem natural, devido exatamente, à sua grande toxicidade, e é por isso que, ainda que as pessoas tenham uma vontade desesperada de ir buscar à natureza novas “opções terapêuticas”, têm que ter muito cuidado pois os danos que resultam do uso e abuso no seu consumo são muito graves.

Na Ilha de Guadalupe tem-se registado uma série de casos atípicos de Parkinson que têm sido relacionados ao consumo de frutos e derivados de Annona muricata L. (Anona), hipótese apoiada por um estudo “caso-controlo” o qual demonstrou que o número de doentes com Parkinsonismo atípico era maior no grupo que consumia frutas, infusões e decocções de folhas desta planta do que no grupo de doentes com Parkinsonismo Idiopático ou no grupo controlo.

A planta de Annona muricata L. contém duas neurotoxinas: os “Alcalóides Isoquinolínicos” e as “Acetogeninas”, e destas últimas faz parte a “Anonacina”, extremamente tóxica para os neurónios.

Um fruto de tamanho médio contém mais ou menos 15 mg de Anonacina, uma lata comercial contém 36 mg e uma chávena de infusão ou decocção 140 µg. Como indicador da sua potencial toxicidade, um adulto que consuma uma fruta ou uma lata por dia durante mais de um ano, calcula-se que consuma a quantidade de Anonacina que provocou lesões cerebrais a ratos que receberam esta substância pura através de via intravenosa.

Estes dados reforçam a hipótese, com base em dados epidemiológicos, de que o consumo por longo período de tempo de produtos derivados de Annona muricata L. pode contribuir para a degenerescência neuronal que é responsável pelo Parkinsonismo Atípico em Guadalupe.

O fruto de A. muricata L. e os seus derivados (néctares, gelados) são consumidos em abundância em todas as áreas tropicais e os seus chás medicinais e as folhas moídas, são comercializados como um suplemento dietético. A ligação entre o consumo de anona e o Parkinsonismo Atípico também se tem verificado em populações Afro-Caribenhas e Indianas em Inglaterra e em Nova Caledónia.

Ainda que a evidência permaneça circunstancial, a toxicidade crónica como resultado do consumo abusivo de Anonacina, pode constituir um grave problema de saúde pública a nível mundial. Os Médicos Neurologistas e de Medicina Geral que consultam estas populações potencialmente vulneráveis, estão cada vez mais alerta perante os sintomas desta doença, a qual precisa urgentemente de mais investigação.

Bibliografia:
Champy P, Melot A, Guérineau Eng V, Gleye C, Fall D, Höglinger GU, et al. Quantification of acetogenins in Annona muricata linked to atypical parkinsonism in guadeloupe. Mov Disord. 2005;20(12):1629-33.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Vitamina C e interações

A vitamina C é amplamente “recomendada” para ajudar na prevenção de gripes e constipações, mas será que também nos pode fazer mal?


Apesar de este assunto não ser muito debatido, por se pensar que as vitaminas em geral são aquele tipo de produtos que “se não fizer bem, mal também não faz”, alguns alertas têm sido feitos no que concerne ao consumo de vitamina C. Doses diárias superiores a 1000 mg podem provocar diarreia, cálculos renais em pessoas mais suscetíveis e alterações no ciclo menstrual. A interrupção repentina destas doses elevadas, pode também originar Escorbuto por efeito “ricochete”.

Mas para além do referido, tem vindo a ser estudado o impacto que o consumo diário de 1 grama de vitamina C tem na biodisponibilidade de alguns medicamentos. As isoenzimas da família CYP 3A4 foram o alvo dos estudos que vieram denunciar o potencial que a vitamina C tem para as induzir. Na prática, o consumo desta vitamina em doses iguais ou superiores a 1 grama, pode diminuir a permanência de determinados medicamentos no nosso organismo o que poderá comprometer a eficácia do tratamento.

Alguns dos medicamentos que podem ser afetados pela vitamina C, são usados no tratamento do Cancro (Paclitaxel, Tamoxifeno, Vinblastina, Vincristina, Irinotecano, Vinorelbina, entre outros), SIDA (Atazanavir, Indinavir, Ritonavir, Saquinavir, entre outros), Depressão (Amitriptilina, Citalopram, Fluoxetina, Mirtazapina, Sertralina, Trazodona, Venlafaxina, entre outros), Hipercolesterolémia (Atorvastatina, Lovastatina, Sinvastatina) e muitas outras doenças.

Apesar da extensão deste efeito indutor poder variar consoante o sexo e de ainda serem necessários mais estudos para melhor conhecer estas diferenças, os resultados desta interação podem ser clinicamente relevantes, em especial nos medicamentos com estreitas janelas terapêuticas.

Bibliografia:

Taylor, E. N.; M. J. Stampfer, et al. Dietary factors and the risk of incident kidney stones in men: new insights after 14 years of follow-up. Journal of the American Society of Nephrology 2004; 15(12): 3225-3232.

Slain, D.; J. R. Amsden, et al. Effect of High‐Dose Vitamin C on the Steady‐State Pharmacokinetics of the Protease Inhibitor Indinavir in Healthy Volunteers. Pharmacotherapy: The Journal of Human Pharmacology and Drug Therapy 2005; 25(2): 165-170.

Heeswijk, R. P. G.; C. L. Cooper, et al. Effect of High‐Dose Vitamin C on Hepatic Cytochrome P450 3A4 Activity. Pharmacotherapy: The Journal of Human Pharmacology and Drug Therapy 2005; 25(12): 1725-1728.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Alho em excesso = hemorragia?

ALHO EM EXCESSO = HEMORRAGIA?…Uma breve história!!!


Desde Hipócrates que o alho tem sido amplamente utilizado na MEDICINA TRADICIONAL devido as suas propriedades antibióticas e antifúngicas, à sua elevada atividade fibrinolítica e à inibição da agregação plaquetária.

A influência do alho no plano alimentar do homem, quanto à inibição da função plaquetária, não está ainda confirmada, no entanto, há casos relatados como o que apresentamos seguidamente que provam como devemos ser cuidadosos começando pelos excessos na alimentação.

Um senhor de 87 anos, aparentemente saudável, deu entrada no hospital com um desconforto abdominal agudo e paralisia dos membros inferiores. Apesar de fazer jardinagem, nesse dia não tinha feito grandes esforços físicos, mas começou a sentir, na zona do abdómen, uma dor aguda acompanhada de distensão. Tomou um antiácido e foi descansar. Passados 30 minutos, começou a sentir fraqueza e paralisia nas pernas, nunca antes manifestadas. 

O doente relatou:

- Não ter tomado Anti-Inflamatórios Não Esteroides, Aspirina® ou outro Medicamento que provocasse hemorragia;

- Não tinha história pessoal ou familiar de tendência hemorrágica, MAS, na semana anterior, notou uma “tendência anormal de formar nódoas negras”;

- Não fumava nem consumia bebidas alcoólicas;

- Incluía na sua alimentação 4 DENTES DE ALHO POR DIA (aproximadamente 2000 mg de ALHO) para prevenir doenças cardíacas.

O exame patológico acusou hematoma agudo, cujo TEMPO DE HEMORRAGIA ERA 5 VEZES MAIS PROLONGADO QUE O NORMAL. Supõe-se assim que, apesar de apresentar um valor normal plaquetas, a hemorragia fora causada por um distúrbio qualitativo e transitório das das mesmas, provocado pelo excessivo e continuado consumo de alho, resultando num tempo de hemorragia prolongado, 

VÁRIOS ESTUDOS DEMOSTRARAM QUE OS EXTRATOS OLEOSOS E AQUOSOS DE ALHO MANIFESTAM UMA POTENTE PROPRIEDADE ANTIAGREGANTE PLAQUETAR. 
CUIDADO! NÃO CONSUMA ALHO EM EXCESSO, SEM CONSULTAR O SEU MÉDICO.

Bibliografia: 
Ken D. Rose, M. D., Paul D. Croissant, M. D., F.A.C.S., Connie F. Parliament, R.N., B.S.N., and Murray B. Levin, M.D. Spontaneus Spinal Epidural Hematoma with Associated Platelet Dysfunction from Excessive Garlic Ingestion: A case report. Neurosurgery 1990; 26 (5): 880-882.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Mangostão - pode interagir com medicamentos!!!!!!!

MANGOSTÃO, tem vindo a ser referido nos meios de comunicação como fonte de substâncias fortemente antioxidantes, e por isso indicado para prevenir doenças como as inflamatórias crónicas, cancro, entre outras. A verdade é que estas propriedades não foram ainda comprovadas em humanos e estudos sobre a segurança do seu uso escasseiam. 


Em 2009, Foti et al publicou um estudo em que concluiu que o extracto do pericarpo deste fruto tem a capacidade de diminuir a atividade de algumas enzimas hepáticas. Esta ação inibitória põe em causa a normal disponibilidade de alguns medicamentos no nosso organismo. 

A título de exemplo seguem-se alguns dos fármacos onde esta inibição pode ter repercussões MUITO GRAVES:

- Varfarina (anticoagulante)
- Ácido valpróico (antiepiléptico)
- Fenitoína (antiepiléptico)
- Paclitaxel (antitumoral).

Bibliografia: 
Foti, R.S.; Pearson, J.T.; Rock, D.A.; Wahlstrom, J.L.; Wienkers, L.C. In Vitro Inhibition of Multiple Cytochrome P450 Isoforms by Xanthone Derivatives from Mangosteen Extract. Drug Metabolism and Disposition 2009; 37:1848-1855.

Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt

Link:

Ameixa desidratada, seca mesmo a barriga? (http://grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br/)

É indiscutível a importância do consumo de frutas e verduras na nossa alimentação, devendo ingerir pelo menos 400 gramas diárias desses alimentos, o que corresponde à 5 porções. Todas essas recomendações são baseadas no fato de que estes possuem uma influência direta no nosso bem-estar e na prevenção de inúmeras doenças, o que é sempre muito ressaltado nas nossas conversas. E hoje, abordaremos mais uma fruta que começou a ganhar muita popularidade principalmente relacionada ao emagrecimento: a ameixa seca.
A ameixa é uma fruta muito apreciada devido a sua composição, sendo rica em cálcio, potássio, fibras, vitamina C e compostos fenólicos. Além da popular atividade laxativa, a ameixa também promove vários benefícios como redução das câimbras, alívio da prisão de ventre, combate ao colesterol ruim e redução do risco de câncer de cólon.

Muito consumida na forma in natura, a ameixa também é empregada na fabricação de compotas e de doces, além de desidratada, forma mais popular. A fruta que é utilizada na forma desidratada não é muito comum no Brasil, sendo importada principalmente dos Estados Unidos, Chile, Argentina e Turquia. Vale lembrar que a ameixa utilizada nesta produção é diferente da nêspera amarela e da ameixa-japonesa, que é vermelha por fora e amarela por dentro.
Prestigiado como ingrediente fundamental para finalizar o manjar branco, a ameixa seca tem ganhado muito reconhecimento e espaço na alimentação de quem quer afinar a silhueta e reduzir aqueles quilos que estão sobrando. Essa nova função do alimento começou a ser valorizada depois de uma pesquisa realizada na Universidade de Liverpool, que segundo esta, a ameixa seca auxiliou no emagrecimento e na redução da circunferência da barriga dos participantes.

O experimento contou com 100 voluntários que estavam acima do peso e que não costumavam incluir muitas fibras na sua dieta. Eles foram divididos em dois grupos: um seguiu um cardápio balanceado e o outro ingeriu porções do fruto seco durante os lanches intermediários. Depois de três meses de experimento, tanto os homens quanto as mulheres que consumiram a fruta conseguiram reduzir 2 quilos do seu peso. Além disso, também houve uma redução de 2,5 centímetros na circunferência da barriga dos participantes.
Todo esse benefício tem uma razão: a ameixa seca possui uma quantidade de fibras que chega a ser três vezes maior que a frutain natura. Isso porque quando a fruta passa pelo processo de desidratação todos os nutrientes presentes na ameixa são concentrados, esbanjando assim maiores quantidades de cálcio (42,5 mg), potássio (732,5 mg) e fibras (7 g).

Outro composto muito importante na ameixa é a presença de antraquinona. Apesar do nome estranho, esta substância influencia nos movimentos intestinais e consequentemente também auxilia no ajuste do peso. E tem mais, a ameixa não é só importante para o nosso intestino, estudos apontaram que ela também faz frente a osteoporose. Uma pesquisa realizada na Universidade da Flórida demonstrou que mulheres na pós-menopausa que consumiram a ameixa desidratada apresentaram um aumento na densidade óssea.
Fácil de transportar, validade maior e encontrada o ano inteiro, a ameixa seca apresenta benefícios de sobra! Mas, o que também sobra nesta fruta é a quantidade de açúcar e também de calorias. Além de concentrar todos os nutrientes, como citado acima, a desidratação também concentra os açucares e as indesejáveis calorias que passam de 53 cal da fruta fresca para 240 cal para a desidratada. Então, todo cuidado é pouco e não vale exagerar.

Realmente a ameixa pode auxiliar na obtenção do peso ideal, mas ela não é o doce mágico para quem quer entrar em forma, e sim apenas um coadjuvante! Para evitar o extrapolamento, é importante consumir apenas 5 unidades diárias, o que rende 25 gramas e 60 calorias. E também não esqueça: de nada adianta se alimentar bem e manter um estila de vida sedentário. Aliar alimentação com exercícios físicos é a melhor solução para quem busca além de melhorar a qualidade de vida, reduzir o peso!


Patrícia Bachiega
Farmacêutica-UFMT
Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Sob orientação: Profª. Drª. Jocelem Mastrodi Salgado
Postado por GEAF FUNCIONAIS

Link:

Dicas do Semeando o Bioma Cerrado



Semeando o Bioma Cerrado

Abóbora: Benefícios da casca à semente (http://grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br/)


Alimento funcional é aquele que apresenta propriedades benéficas, além das nutricionais básicas, sendo apresentado na forma de alimentos comuns. São consumidos em dietas convencionais, mas demonstram capacidade de regular funções corporais a fim de auxiliar na proteção contra doenças como hipertensão, diabetes, câncer e osteoporose. Ou seja, são aqueles alimentos ou bebidas consumidos cotidianamente, que podem trazer benefícios fisiológicos específicos, devido à presença de compostos fisiologicamente saudáveis. Como exemplo, temos a abóbora, cujas sementes eram utilizadas, no século XVII, na medicina chinesa, contra parasitas intestinais.

A abóbora, da família das Cucurbitáceas, apresenta caule rasteiro ou trepador. Sua variedade abrange tamanhos e formatos diversos. Originária da América Central, atualmente é cultivada no mundo inteiro, apesar de exigir temperaturas entre 20 a 27ºC para seu cultivo e produtividade, e ser sensível a temperaturas abaixo de 10ºC.

Rica em potássio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, zinco, fibra, riboflavina e vitaminas A, C, E e do complexo B, que regulam funções importantes do metabolismo. A abóbora contém, ainda, compostos antioxidantes que auxiliam na manutenção da saúde da pele. A exemplo temos os carotenóides, responsáveis pela coloração alaranjada da casca. Em nosso organismo o beta-caroteno é transformados em vitamina A e seu consumo está relacionado a proteção contra doenças cardíacas e câncer, além disso, sua ingestão também traz benefícios a visão. 
O consumo de abóbora de qualquer variedade esta também associado a eliminação de substâncias intestinais que elevam a pressão arterial, sendo, portanto, recomendada aos hipertensos. Pessoas que tem tendência à constipação intestinal também podem se beneficiar deste vegetal, em vista, de sua composição rica em fibras. 

"A abóbora também é uma aliada dos diabéticos e pré-diabéticos, além das fibras que aumentam a sensação de saciedade o legume possui carboidratos de baixo índice glicêmico, os quais favorecem o controle da glicemia". 

Apesar da fome e do desperdício de alimentos serem dois dos grandes problemas do país, muitas fontes não convencionais de elementos essenciais à saúde humana disponíveis na natureza são frequentemente descartadas em virtude da falta de conhecimento das suas características nutricionais. O aproveitamento dessas partes, como cascas e sementes, possibilita que haja um complemento alimentar muitas vezes de alto valor proteico, energético e de baixo custo para as populações menos favorecidas.
No caso da abóbora, utiliza-se a polpa, as flores, os brotos, conhecido como cambuquira, e as sementes. Com a polpa, pode-se preparar refogados, purês, cremes, suflês, pães, sopas, recheios de tortas, quiches e nhoque, além de bolos, doces cremosos, em conserva, compotas e os cristalizados. As flores da abóbora são apreciadas, principalmente, na Itália, e possuem um delicado aroma, podendo ser empanadas e fritas, em suflês, risotos, ensopados de peixes e frutos do mar. As sementes podem ser torradas e servidas como aperitivo.

As sementes, fontes de zinco, são responsáveis por fortalecer o sistema imunológico. Enquanto que a polpa apresenta ação vermífuga, ou seja, ajuda a combater os vermes, e é indicada para doenças renais e cardíacas. E os compostos antioxidantes encontram-se, juntamente com as fibras, na casca da abóbora.

Uma xícara de abóbora cozida contém cerca de 50 calorias e 582 miligramas de potássio. A quantidade do mineral é maior do que a presente em uma banana (450 miligramas). Para que seus benefícios sejam aproveitados, seu consumo deve ser regular (uma porção de abóbora cozida equivale aproximadamente a 50 gramas, ou seja, 1 ½ colher de sopa).

Sabe-se que, frutos cujas cascas apresentam brilho indicam que os mesmos foram colhidos antes da época, portanto não amadureceram completamente e são de menor qualidade. Desta forma, deve-se optar por frutos que não apresentam brilho em suas cascas, que devem estar lisas, firmes, sem rachaduras e sem manchas. Quando vendida já cortada, deve-se optar pelos pedaços mais frescos. Além disso, não se esqueça, abóbora madura deve ser armazenada na geladeira. E a sua forma de consumo pode ser refogada, assada e cozida, se no vapor, ainda melhor, pois os nutrientes não são perdidos. Abaixo, algumas receitas práticas e fáceis, a fim de inserir este alimento rico em componentes benéficos à saúde em nossa dieta cotidiana.

Salada de casca de abóbora

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de casca de abóbora
1 xícara (chá) de tomate picado
½ xícara (chá) de cebola picada
Sal a gosto
2 colheres (sopa) de azeite 

Modo de preparo:

Lave a abóbora em água corrente, descasque e rale a casca. Em uma panela, coloque água para ferver e cozinhe a casca de abóbora. Depois de cozida, escorra a água e deixe esfriar. Junte o tomate, a cebola, o sal e o azeite. Leve à geladeira. Sirva fria. 

Quando torradas, as sementes apresentam uma boa quantidade de zinco, ômega 3 e fitoesteróis, que são substâncias que auxiliam na redução do colesterol. Uma porção por dia é suficiente para melhorar o humor e a disposição.

Semente de abóbora torrada

Ingredientes:

1 abóbora de tamanho médio (rende duas xícaras de sementes)
2 colhestes (chá) de azeite
Sal a gosto 

Modo de preparo:

Remova as sementes da abóbora, lave-as e seque-as. Frite as sementes com duas colheres de chá de azeite. Pré-aqueça o forno a 150ºC. Espalhe as sementes de abóbora em uma única camada sobre uma forma grande. Salpique sal a gosto. Torre as sementes durante 45 minutos, mexendo-as a cada quinze minutos. Quando as sementes de abóbora estiverem marrom dourado e crocante, remova-as do forno e deixe esfriar.

Jéssica Fernanda Scatolin Russo
Graduanda em Ciências dos Alimentos (ESALQ-USP)

Sob orientação da Profª. Drª. Jocelem Mastrodi Salgado

Postado há 17th September por GEAF FUNCIONAIS

Link:

Flavonoides (grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br)

Hoje em dia, o consumo de substâncias antioxidantes recebe um grande destaque. Neste artigo vamos conhecer um pouco mais sobre um grupo substâncias que pertence a essa categoria: os flavonoides.
O que são Flavonoides:

São produtos do metabolismo secundário de plantas, pertencentes à classe dos compostos fenólicos, atuando, principalmente, na defesa do organismo que a produz. Também apresentam outras funções nos produtores como atrair agentes polinizadores, dar pigmentação em frutas, sementes e flores e proteger em relação à radiação ultravioleta.

São encontrados nas plantas na forma glicosilada, que nada mais é do que combinados a moléculas de açúcares.

Os flavonoides, de modo geral, são formados pela combinação de compostos gerados a partir da fenilalanina (um tipo de aminoácido) e ácido acético. Sua estrutura química é caracterizada pela presença de três anéis fenólicos.

No nosso organismo, estas substâncias atuam como importantes antioxidantes previnindo diversas doenças.

Como são subdivididos e classificados:

Os flavonoides são uma categoria de polifenóis subdivididas em classes, cujas principais são:

- os flavonóis: onde se encontram compostos como a quercetina e o kaempferol
- flavonas: categoria na qual se encaixam a luteolina e a apigenina
- flavanonas: como a taxifolina e a naringenina
- flavanóis: como a catequina e a epicatequina
- antocianidinas: na qual se encaixam a cianidina, malvidina, pelargonidina
- isoflavonas: como a gliciteína, daidzeina e genisteína.
        
Benefícios à saúde:

Estudos realizados sugerem a capacidade de uma alimentação rica em flavonoides prevenir doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer, isso ocorre devido à função antioxidante que esses compostos exercem em nosso organismo, se ligando aos radicais livres e inativando-os, antes que os mesmo interajam com alguma molécula biológica, provocando reações danosas. Desse modo, os flavonoides são eficientes no combate a moléculas oxidantes que atuam provocando danos ao DNA e a formação de tumores.

Além da função antioxidante, eles também possuem funções antiinflamatórias e são capazes de atuar na inibição do ciclo celular de células cancerosas, impedindo a proliferação das mesmas. Também tem propriedades que auxiliam no controle do Diabetes e previnem o surgimento de doenças cerebrovasculares.

Fontes Alimentares:
Os polifenóis, categoria na qual se encaixam os flavonoides, não são produzidos pelo nosso corpo, sendo fundamental a ingestão de cerca de 1 a 2 gramas/ dia dos mesmos.

Vamos conhecer um pouco mais sobre os alimentos que são fontes dessas substâncias:

- Chás: segundo estudos, os chás preto e verde são fontes consideráveis de quercetina, miricetina e kaempferol, recebendo os maiores destaques. A erva-mate é rica apenas quercetina e kaempferol e os chás de camomila, morango e boldo apesar de serem boas fontes, acabam possuindo as mesmas substancias em menores quantidades. Chás como os de hortelã e erva-cidreira apresentam quantidades bem menos significativas.

- Frutas: as maiores quantidades de flavonoides encontradas em frutas amplamente consumidas no Brasil foram na acerola, nas frutas cítricas em geral, na pitanga e na maçã. Outras fontes que também merecem destaque são, o caju, a goiaba, o morango, as uvas, cerejas, groselhas, amoras, framboesas e mirtilos; sendo que as cinco últimas não apresentam consumo significativo pela população brasileira.
- Hortaliças: entre as hortaliças mais consumidas no Brasil, as que mais contém flavonoides são a cebola branca, a couve, a rúcula, a salsa, a pimenta, o almeirão e a cebola roxa. Destaques também vão para os pimentões, tomates, espinafre e brócolis.

É importante também ressaltar que alimentos que sofrem processamentos apresentam menores quantidades de flavonoides do que alimentos in natura, isso pode ocorrer devido ao fato de muitas vezes descascarmos os alimentos, perdendo quantidades de matérias-primas com porções significativas de flavonoides.

Marina Paraluppi Loureiro
Graduanda em Ciência dos Alimentos
Profª. Drª. Jocelem Mastrodi Salgado

Referências:

HUBER, Lísia Senger; RODRIGUEZ-AMAYA, Delia. Flavonóis e flavonas: fontes brasileiras e fatores que influenciam a composição em alimentos. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 19, n. 1, p.97-108, mar. 2008

Zuanazzi JAS, Montanha JA. Flavonóides. In: Simões CMO, Schenkel EP, Gormann G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5.ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS; 2002. p.577-614.

MARCHAND, L. L. Cancer preventive effects of flavonóides – a review. Biomed Pharmacother. v. 56, p. 296-301, 2002.

HOFFMANN-RIBANI, R.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Otimização de método para determinação de flavonóis e flavonas em frutas por cromatografia líquida de alta eficiência utilizando delineamento estatístico e análise de superfície de resposta. Quím. Nova, no prelo. 

Barnes J, Anderson LA, Phillipson JD. St John's wort (Hypericum perforatum L.): a review of its chemistry, pharmacology and clinical properties. J Pharm Pharmacol 2001; 53(5):583-600. 

De Vries JH, Janseen PL, Hollman PC, Van Staveren WA, Katan MB. Consumption of quercetin and kaempferol in free living subjects eating a variety of diets, Cancer Lett 1997; 114:141-4.

OLIVEIRA, W. C. et al. Flavonóides: potencial terapeutico no estresse oxidativo. Revista de Ciencias Farmacêuticas Básica e Aplicada, Araraquara, v. 28, n. 3, p.241-249, jul. 2007.

MACHADO, Hussen et al. Flavonóides e seu potencial terapeutico. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, Juiz de Fora, v. 27, n. 1/2, p.33-39, mar. 2008

Link: