Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Panc na calçada - pariparoba
Foto: Pariparoba na calçada
Texto:
Isadora da Silveira Silva - Acadêmica de Biologia da Universidade de Taubaté (UNITAU)
Marcos Roberto Furlan - Professor UNITAU e Faculdade Cantareira
Não é comum encontrar a pariparoba (Imagem 1) nas calçadas, principalmente porque o seu local preferido é a Mata Atlântica ou locais sombreados e úmidos, mas este exemplar conseguiu brotar e segue firme, crescendo, mesmo que espremida.
Ainda com a denominação científica antiga, Heckeria umbellata, o professor e farmacêutico Rodolpho Albino Dias da Silva (1929) a incluiu na "Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil", oficializando para esta espécie o nome pariparoba e recomendando, como parte usada, as suas raízes. Depois seu nome foi alterado para Pothomorphe umbellata e atualmente para Piper umbellata.
Além do uso na culinária, com aroma apimentado e levemente ardida a pariparoba tem história como medicinal. Seus usos tradicionais são, por exemplo, como anti-inflamatória, antiepilética, antimalárica, colagoga, colerética, diurética, febrífuga, e para o tratamento de úlceras cutâneas e infecções locais. Mas também se destaca na cosmética, na forma de composições dermocosméticas tópicas para antienvelhecimento, devido às atividades antioxidante e fotoprotetora comprovadas cientificamente.
Pesquisas também atestaram suas atividades hepatoprotetora e bactericida contra Helicobacter pylori, bactéria que se aloja na mucosa do estômago e que pode causar gastrites, úlceras e até câncer gástrico.
Para conhecer mais sobre a planta, uma revisão bastante completa sobre a pariparoba:
Não é comum encontrar a pariparoba (Imagem 1) nas calçadas, principalmente porque o seu local preferido é a Mata Atlântica ou locais sombreados e úmidos, mas este exemplar conseguiu brotar e segue firme, crescendo, mesmo que espremida.
Ainda com a denominação científica antiga, Heckeria umbellata, o professor e farmacêutico Rodolpho Albino Dias da Silva (1929) a incluiu na "Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil", oficializando para esta espécie o nome pariparoba e recomendando, como parte usada, as suas raízes. Depois seu nome foi alterado para Pothomorphe umbellata e atualmente para Piper umbellata.
Além do uso na culinária, com aroma apimentado e levemente ardida a pariparoba tem história como medicinal. Seus usos tradicionais são, por exemplo, como anti-inflamatória, antiepilética, antimalárica, colagoga, colerética, diurética, febrífuga, e para o tratamento de úlceras cutâneas e infecções locais. Mas também se destaca na cosmética, na forma de composições dermocosméticas tópicas para antienvelhecimento, devido às atividades antioxidante e fotoprotetora comprovadas cientificamente.
Pesquisas também atestaram suas atividades hepatoprotetora e bactericida contra Helicobacter pylori, bactéria que se aloja na mucosa do estômago e que pode causar gastrites, úlceras e até câncer gástrico.
Para conhecer mais sobre a planta, uma revisão bastante completa sobre a pariparoba:
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