Laura dos Santos-Pinto Vázquez - Graduada em Ciências Biológicas na Universidade Complutense de Madrid
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo, mestre e doutor pela UNESP
Lo que entendemos por árnica en España
Árnica o Arnica montana L. es una de las plantas medicinales más apreciadas en Europa, debido a sus propiedades antiinflamatorias alivia contusiones, torceduras, traumatismos y dolores musculares o articulares. Se aplica por vía tópica en forma de tintura o aceite. No es recomendable la ingesta de la misma pues irrita las mucosas y además actúa como estimulante cardiaco.
El árnica silvestre comercial proviene principalmente de países de Europa del Este y también de la zona de Galicia (Noroeste de España). En el Pirineo se recolecta Arnica montana únicamente para autoconsumo, el aprovechamiento de esta especie es ordenado y controlado. No se debe confundir la auténtica árnica con otras especies muy similares y que son utilizadas popularmente por las gentes del Pirineo como sustitutivo de Arnica montana. Estas especies se conocen como “falsas árnicas” y entre ellas destacan: Crepis paludosa, Inula viscosa, I. helenoides, I. montana, Doronicum grandiflorum, D. pardalianches, Lilium pyrenaicum, Pallenis spinosa, Senecio doronicum, S. jacobea y S. pyrenaicus.
El árnica crece en regiones montañosas de clima frío y humedo, con suelos de pH ácido o neutro. Es una especie sensible a la cal y requiere bajos niveles de nutrientes, por lo que crece en prados con suelos poco fertilizados con un nivel de nutrientes bajo o medio. Es una planta muy sensible a la contaminación por lo que no puede vivir en zonas donde haya el más mínimo residuo de nitrógeno, incluso el que proviene de deposiciones aéreas.
Es una planta rizomatosa, perenne y con hojas más o menos pilosas y opuestas que forman una roseta basal. Forma un tallo floral de unos 30-60 cm de altura, con 1-3 capítulos florales de color amarillo vivo, de unos 5-8 cm de diámetro y de aspecto laxo y frágil. En España, en el Pirineo florece entre julio y agosto.
Lo que entendemos por árnica en Brasil
Árnica es uno de los nombres más conocidos cuando se hace mecnión a uma planta medicinal en Brasil. Pero este nombre puede hacer referencia a diferentes plantas, dependiendo de la región podrás encontrar una planta que responda al nombre de árnica, o incluso en la misma región puedes encontrar hasta dos o más especies bajo este mismo nombre.
Sin embargo, la especie conocida científicamente como
Arnica montana (figura 1) es raramente encontrada en el país. De origen europeo es de amplia utilización en casi todo el mundo, aunque por aquí no crece de forma espontánea ni podemos encontrarlos en plantaciones comerciales.
Figura 1. Arnica montana
Aunque hay plantaciones experimentales en algunas instituciones científicas, como es el Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) de la UNICAMP.
En la literatura podemos encontrar citas sobre el árnica, en libros como Inocência de Visconde de Taunay. Escrito en el siglo XIX, el autor se refiere a el árnica importada (Arnica montana), que ya era usada en forma de tintura. En esta época no había plantas con la denominación de árnica, que nacieran espontáneamente en el país. En Guimarães Rosa, por la descripción de árnica en candelabros pálidos (Primeiras histórias), la referencia debe ser sobre alguna espécie del género Lychnophora.
En la I Farmacopea Brasileña, publicada en 1929, son citadas el Arnica montana y otra especie, la Solidago microglossa (figura 2), llamada arnica-silvestre, iniciando una confusión con la denominación árnica.
Figura 2. Solidago microglossa (Sin. Solidago chilensis)
Actualmente son más de 20 plantas las que reciben la denominación de árnica en Brasil. En el estado de São Paulo, para diferenciar, algunos llaman a Porophyllum ruderale (figura 3) arnica-de-quintal, a S. microglossa arnica-do-campo y a Tithonia diversifolia (figura 4) como arnicão. Sin embargo, todas las especies poseen varias sininimias populares. Por ejemplo, S. microglossa recibe los nombres de sapé-macho, erva-lanceta o rabo-de-foguete, P. ruderale también es conocida como cravorna, couvinha y cravo-de-urubu, por outro lado T. diversifolia tiene unos nombres bien diferentes, por ejemplo, boldo-chinês, margaridão-amarelo y mão-de-deus.
Figura 3. Porophyllum ruderale
Figura 4. Tithonia diversifolia
En Minas Gerais, las árnicas más famosas son las del genero Lychnophora (figura 5), y pueden ser encontradas en forma de tinturas en ferias. Son conocidas por muchos como arnicas-do-cerrado. Em Mato Grosso, árnica puede hacer referencia a las espécies de S. microglossa o Brickelia brasiliensis.
Figura 5. Lychnophora ericoides
Todas las árnicas tienen um uso tradicional em conmún, que es el tratamento de contusiones. La composición química es diferente entre ellas, y cada una tienen unas utilidades específicas, lo que justifica que cada planta sea identificada por medio de su nombre científico.
Arnica na Espanha
Arnica ou Arnica montana L. é uma das plantas medicinais mais populares na Europa, devido às propriedades anti-inflamatórias consegue aliviar contusões, entorses, traumas e dor muscular ou articular. É aplicado topicamente sob a forma de tintura ou de óleo. Não recomendada a ingestão porque irrita as membranas mucosas e também atua como um estimulante cardíaco.
Arnica selvagem comercial vem principalmente de países da Europa Oriental e também na área da Galícia (Espanha NW). Nos Pinireos Arnica montana é recolhida apenas para consumo pessoal, a utilização desta espécie é ordenada e controlada. Não se debe confundir o Arnica real com outras espécies semelhantes que são comunmente usados pelas pessoas dos Pirineos como um substituto para Arnica montana. Estas espécies são conhecidas como "falsas arnicas" e entre eles estão: Crepis paludosa, Inula viscosa, I. helenoides, I. montana Doronicum grandiflorum, D. pardalianches, Lilium pyrenaicum, Pallenis spinosa, Senecio doronicum, S. jacobino e S. pyrenaicus.
Arnica cresce nas regiões montanhosas com clima frio e úmido, com pH ácido ou neutro. É uma planta sensível presença de cal e requer baixos níveis de nutrientes, por isso cresce em prados pouco adubados com solos com um baixo ou médio nível de nutrientes. É muito sensível à poluição, não pode viver em áreas onde não há o menor resíduo de nitrogeno, incluindo o que vem de deposição atmosférica.
É uma planta rizomatosa de folhas perenes e opostas formando uma roseta basal. Possui um caule de 30-60 cm, com 1-3 cabeças de flor cor amarela brilhante, cerca de 5-8 cm de diâmetro com aparência frágil. Em Espanha, nos Pireneos floresce entre julho e agosto.
Arnicas no Brasil
A arnica é um dos nomes mais conhecidos quando se faz menção à uma planta medicinal no Brasil. Mas este nome pode ser referência para plantas diferentes, e, mais ainda, em diferentes regiões brasileiras poderá encontrar uma espécie conhecida pelo nome arnica ou, na mesma região, duas ou mais espécies com este nome.
No entanto, a espécie conhecida cientificamente por Arnica montana (figura 1) é de rara ocorrência no país. De origem europeia e ampla utilização em quase todo o mundo, por aqui não ocorre espontaneamente nem são encontrados plantios comerciais.
Há apenas plantios experimentais em algumas instituições de pesquisa, como no Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da UNICAMP.
Na literatura vamos encontrar citações sobre a arnica em livros como Inocência de Visconde de Taunay. Escrito no século XIX, o autor se refere à arnica importada (Arnica montana), e que já era usada na forma de tintura. Nesta época não havia plantas que nasciam espontaneamente no país com a denominação arnica. Em Guimarães Rosa, pela descrição da arnica em candelabros pálidos (Primeiras estórias), e por estar no cerrado, a referência deve ser sobre alguma espécie do gênero Lychnophora.
Na I Farmacopeia Brasileira, publicada em 1929, são citadas a Arnica montana e uma outra espécie, a Solidago microglossa (figura 2), chamada de arnica-silvestre, iniciando uma confusão com a denominação arnica.
Atualmente, são mais de 20 plantas que no Brasil recebem o nome de arnica. No Estado de São Paulo, para diferenciar, alguns chamam a Porophyllum ruderale (figura 3) de arnica-de-quintal, a S. microglossa de arnica-do-campo e a Tithonia diversifolia (figura 4) como arnicão. No entanto, todas estas espécies possuem várias sinonímias populares. Por exemplo, a S. microglossa recebe os nomes de sapé-macho, erva-lanceta ou rabo-de-foguete, a P. ruderale também é denominada por cravorana, couvinha e cravo-de-urubu, enquanto a T. diversifolia possui nomes bem diferentes, como, por exemplo, boldo-chinês, margaridão-amarelo e mão-de-deus.
Em Minas Gerais, as arnicas mais famosas são do gênero Lychnophora, e são encontradas em feiras na forma de tinturas. São conhecida por muitos como arnicas-do-cerrado. No Mato Grosso, arnica pode ser referência para a espécies S. microglossa e Brickelia brasiliensis.
Todas as arnicas possuem um uso tradicional em comum, que é no tratamento de contusões. A composição química é diferente entre elas, e há usos específicos para cada uma, o que justifica que a planta seja identificada por meio de seu nome científico.
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