A via de modulação dos processos inflamatórios pelos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) está relacionada a inibição da COX e consequentemente a produção de prostanóides. O único fármaco desse grupo que induz uma inibição enzimática reversível é o ácido acetilsalicílico (AAS). Os AINEs podem ser classificados em termos gerais como não seletivos e seletivos para COX-2. Os efeitos ocorrem em decorrência da distribuição das seletividades e das intensidades dos mesmos em determinados fármacos e em associações de fármacos.
Efeito analgésico relacionado à inflamação: diminuição na produção de prostanóides que sensibilizam os nociceptores relacionados a ação da bradicinina. Esse efeito é observado em espécies vegetais constituídas por: alguns sesquiterpenos tais como a erva baleera (Cordia verbenacea DC), a copaiba (Copaifera langsdorfii Adans); algumas lactonas sesquiterpênicas tais como a arnica importada (Arnica montana L.), a arnica nacional (Solidago microglossa DC); alguns diterpenos tais como a sucupira (Bowdichia major Mart.), a sucupira-branca (Pterodon emarginatus Vogel), a sucupira-miúda (Diplotropis ferruginea Benth.); alguns flavonoides tais como a noz-da-índia (Aleurites moluccana (L.) Willd.), a unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Wild) DC), a erva baleera (Cordia verbenacea DC); alguns monoterpenos como a camomila (Matricaria recutita L.); alguns iridóides como a garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens DC); alguns alcalóides como a unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Wild) DC), a maca peruana (Lepidium meyenii Walp.); alguns triterpenos esteroidais como o rusco (Ruscus aculeatus L.), maca-peruana (Lepidium meyenii Walp.); alguns triterpenos pentacíclicos como o alcaçuz importado (Glycyrrhiza glabra L.) e o alcaçuz nacional (Periandra dulcis Bentham), alguns polissacarídeos como a babosa (Aloe vera L.); alguns ácidos fenólicos como o salgueiro (Salix alba L.); alguns derivados do ácido cinâmico como o gengibre (Zingiber officinale Roscoe), só para exemplificar.
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