domingo, 21 de dezembro de 2014

Volta Redonda, Rio de Janeiro, produzirá fitoterápicos utilizando Guaco e Capim Limão

19 Dezembro 2014 16:38


Parceiro da RedeFito Mata Atlântica- Rio de Janeiro o município de Volta Redonda foi um dos 19 beneficiados pelo Ministério da Saúde (MS) através do edital SCTIE/MS nº 1/2014 que apoia projetos na área de plantas medicinais e fitoterápicos. Dos projetos aprovados 12 destinam-se à assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos, 05 à estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, no âmbito do SUS, e 02 ao desenvolvimento e registro sanitário de medicamentos fitoterápicos da Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), por meio de laboratórios públicos.

O Município de Volta Redonda recebeu do MS o valor de R$ 460.779,40, para desenvolver um projeto intersetorial e transversal envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS/VR), gestora do projeto, e diversas instituições parceiras. O projeto realizará estudo e diagnóstico do cultivo para produção orgânica integrada em larga escala, considerando o manejo adequado de plantio e colheita das espécies Mikania glomerata Spreng (Guaco) e Cymbopogon citratus Stapf (Capim Limão).

Segundo a representante da SMS/VR, Fabiola Martins, para a definição das espécies foram considerados vários fatores: o fato destas serem aclimatadas na região; as áreas com histórico de cultivo e possibilidade de desenvolvimento socioeconômico; a prevalência de enfermidades passíveis de intervenção com o uso de drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos, no caso doenças do aparelho respiratório. Em saúde mental foram relevantes os transtornos de ansiedade e a possibilidade de diminuição das principais causas de morbidade hospitalar.

O Laboratório para a fabricação dos fitoterápicos Guaco e Capim-limão será em área já definida em projeto idealizado pela Fiocruz e financiado com recurso do BNDES. A dispensação atenderá a Política Municipal de Assistência Farmacêutica, através da Farmácia Municipal e dos dispensários existentes nas Unidades Básicas de Saúde da Família.Os diversos atores que atuam nas diferentes etapas do Projeto serão capacitados sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos (PMF), com ênfase nas espécies definidas.

De acordo com Fabíola, a manutenção das parcerias acontecerá através de articulação, interação e cooperação entre os agentes de toda cadeia de PMF, numa rede de esforços para a melhoria da atenção à saúde e a integralidade do cuidado, ao fortalecimento da agricultura familiar, à geração de emprego e renda e à inclusão social.

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