quinta-feira, 17 de abril de 2014

Casearia sylvestris Swartz. (Salicaceae) - (artigo do Boletim PLANFAVI, n.29, jan/mar de 2014)

Árvore de pequeno porte (4-6 m de altura), folhas simples e assimétricas na base, flores pequenas, esbranquiçadas e dispostas em inflorescências.


Encontrada em quase todo território brasileiro, especialmente no Planalto Meridional. O nome advém de homenagem ao missionário holandês Casearius.

Sinonímia popular: No Brasil é conhecida como guaçatonga, porangaba, pau de lagarto, cafezeiro do mato, chá de Bugre, entre outros.

Usos populares: As folhas são utilizadas, externamente para tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes, etc.

Internamente, as folhas e cascas são descritas como tônicas, anti-ulcerogênicas, antirreumáticas, anti-inflamatórias, antiofídica, anti-obesidade, entre outras.

Fitoquímica: terpenos e flavonoides são os compostos mais descritos. Entre os terpenos, já foram isolados mais de 30 diterpenos clerodânicos, aos quais são atribuídas atividades citotóxicas e anti-ulcerogênicas.

Farmacologia: o extrato da C. sylvestris possui atividades cicatrizantes e anti-inflamatórias, além da atividade anti-úlcera, descritas popularmente. Alguns trabalhos mencionam a atividade inibitória dos diterpenos clerodânicos sobre tumores.

Lorenzi & Matos 2008. Plantas Medicinais do Brasil. Ed. Plantarum

Índice Terapêutico Fitoterápico ITF. 2008. 1ª edição. EPUB.

Spandre, P. Produção de óleo essencial e propagação vegetativa de Casearia sylvestris Swartz. Dissertação de mestrado. UFPR. Curitiba,
Fotógrafo: Franco da Rosa

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