25/01/17
São poucas, o grupo não chega a 10, mas é o maior no cultivo de plantas medicinais e ornamentais dentro da agricultura familiar no Distrito Federal. Nove mulheres do Programa de Assentamento Dirigido (Pad-DF), no Paranoá, encontraram um novo sentido para a vida e outra forma de renda com o manuseio da terra. As mãos delicadas e detalhistas é que fazem toda a diferença. Três dessas produtoras já construíram um viveiro em suas propriedades e vendem para grandes feiras na capital.
Lázara Pereira é quem está à frente. Há quatro anos no trabalho, ela foi a primeira da região a acreditar e investir no cultivo. No ano passado, construiu uma estufa, que melhora o desenvolvimento da produção. Até o marido que duvidou do negócio no início, quando viu que funcionava, passou a trabalhar junto da mulher. Eles moram com quatro filhos em um assentamento de dois hectares e a renda com as plantas é o que sustenta a família. As ervas medicinais são o carro chefe de venda e nas últimas exposições conseguiram lucrar em torno de R$ 3 mil.
Tudo começou e foi possível com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Eu sempre sonhei em mexer com plantas. Quando recebemos a visita técnica da Emater, eu vi que era possível e comecei com as primeiras mudas. Eles nos direcionaram até aqui, explicando sempre o melhor caminho para cuidar da produção e vender”, comenta ela, que se diz realizada e complementa que inclusive já conseguiu tirar carteira e comprar o carro.
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