Texto:
Marcos Roberto Furlan – Engenheiro agrônomo – Prof. UNITAU/FIC
Riane Caroline Pinto – acadêmica de agronomia - UNITAU
Com a chegada do inverno, chega também a época da seca, e, com isso, diminuem drasticamente as pastagens, na quantidade e, principalmente, na qualidade bromatológica. Como as pastagens são as principais fontes de alimentos para bovinos criados no sistema extensivo, a sua escassez faz com que o gado comece a buscar novas fontes de alimentos ou, até mesmo ingerir plantas tóxicas entre as gramíneas ralas.
Muitas das plantas tóxicas são atrativas e com uma boa palatabilidade, o que faz com que o gado seja atraído por elas e, consequentemente, se intoxicando. Apesar desse aspecto comum entre elas, cada uma tem sua particularidade. Algumas possuem um grau de toxicidade maior do que as outras e após a ingestão, cada uma intoxica de uma forma e em um órgão diferente.
Dentre essas, se destacam as samambaias do gênero Pteridium. São perenes, rizomatosas, herbáceas, eretas e ramificadas. Elas se proliferam em maior quantidade em solos ácidos, de pouca fertilidade e que retêm boa umidade. Assim como todas as pteridófitas, preferem locais onde não incida sol direto ou ficam no meio de espécies arbóreas. Como o gado muitas vezes vai pastar em local sombreado, acaba por consumir partes da samambaia.
A espécie Pteridium aquilinum é uma planta inteiramente tóxica, sendo a brotação a sua porção mais perigosa ao gado. A planta também conserva a toxidez por muito tempo, mesmo quando seca.
Riane Caroline Pinto – acadêmica de agronomia - UNITAU
Com a chegada do inverno, chega também a época da seca, e, com isso, diminuem drasticamente as pastagens, na quantidade e, principalmente, na qualidade bromatológica. Como as pastagens são as principais fontes de alimentos para bovinos criados no sistema extensivo, a sua escassez faz com que o gado comece a buscar novas fontes de alimentos ou, até mesmo ingerir plantas tóxicas entre as gramíneas ralas.
Muitas das plantas tóxicas são atrativas e com uma boa palatabilidade, o que faz com que o gado seja atraído por elas e, consequentemente, se intoxicando. Apesar desse aspecto comum entre elas, cada uma tem sua particularidade. Algumas possuem um grau de toxicidade maior do que as outras e após a ingestão, cada uma intoxica de uma forma e em um órgão diferente.
Dentre essas, se destacam as samambaias do gênero Pteridium. São perenes, rizomatosas, herbáceas, eretas e ramificadas. Elas se proliferam em maior quantidade em solos ácidos, de pouca fertilidade e que retêm boa umidade. Assim como todas as pteridófitas, preferem locais onde não incida sol direto ou ficam no meio de espécies arbóreas. Como o gado muitas vezes vai pastar em local sombreado, acaba por consumir partes da samambaia.
A espécie Pteridium aquilinum é uma planta inteiramente tóxica, sendo a brotação a sua porção mais perigosa ao gado. A planta também conserva a toxidez por muito tempo, mesmo quando seca.
Os princípios tóxicos da planta possuem efeito cumulativo, sendo que os sintomas dependem da dose diária ingerida e por quanto tempo o animal ingeriu a planta;
Devido à carência de pastagem fibrosa e como a samambaia costuma se desenvolver e atingir boa altura, os bovinos suprem a necessidade de fibra, comendo os seus caules e suas folhas longas. Os bovinos que ingerem a samambaia acabam “viciados na planta”, caracterizando, com isso, ingestões repetidas e compulsivas.
Foto: Samambaia no pasto.
Referências
OLIVEIRA, Vânia Maria et al. Plantas Tóxicas em Pastagens: Samambaia-do-campo (Pteridium esculentum subsp. arachnoideum (Kaulf.) Thomson, Família Dennstaedtiaceae). http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/173802/1/COT-84-Plantas-Toxicas-Samambaia.pdf
MARÇAL, Wilmar Sachetin. A Toxidez da Samambaia nos Bovinos. http://www.saudeanimal.com.br/2015/12/14/a-toxidez-da-samambaia-nos-bovinos/
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