Se existe um segredo para o estabelecimento de vínculos afetivos realmente verdadeiros, ele está presente “na flexibilidade com a qual se conduz cada relação”. Sendo assim, é fundamental saber aceitar as diferenças, os valores e as vontades dos outros.
Aliás, aceitar o outro não é somente tê-lo presente no seu espaço físico, é dividir espaços sem perder hierarquias. Também, e essencialmente, fazer com que o "meu" discurso cotidiano não se faça único, ou seja, apenas limitado nas expressões verbais "eu sou assim", "eu penso assim" e “é assim que vai ser”. Afinal, o uso descomedido dessas expressões pode dilacerar “laços” de amizade e, consequentemente, perverter a humanidade do ser que se apresenta humano.
Não sendo "assim", o distanciamento entre esses “pares-ímpares” ocorrerá lentamente, quase na invisibilidade das horas, todavia será certeiro...e quase sem volta!
Na dúvida entre as ações e os falares, tome um chá de ervas. Relaxe músculos e mature os pensares. Depois, na exatidão da vontade oculta, dialogue e contracene. Há muitos “fatores” e tantos outros “atores” presentes em sua narrativa de vida, por que insistir em representar tantos monólogos?
Texto presente do amigo e irmão João D’Olyveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário