Óleo de coco (Cocos nucifera) também se enquadra na categoria de alimentos funcionais. O óleo é obtido a partir da carne do coco maduro, que pode ser fresco ou seco. No processo de obtenção do óleo, não são empregados solventes químicos, nem elevadas temperaturas, portanto, seus fitoquímicos são mantidos. Isso resulta em um óleo rico em antioxidantes e, portanto, com várias propriedades funcionais, como prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, retardo no envelhecimento, e função estimulante do sistema imunológico, sendo também indicado como coadjuvante nos processos de emagrecimento.
Um estudo publicado na revista Clinical Biochemistry, em 2004, destaca que o ácido fenólico é a principal substância responsável pela ação antioxidante do óleo de coco, que promove melhora da circulação sanguínea, redução dos níveis de colesterol total, LDL, VLDL e triglicérides e aumento das taxas de HDL, o chamado bom colesterol. Desta forma, também auxilia na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Uma outra pesquisa, publicada em 2008 pelo American Journal of Clinical Nutrition, comparou o efeito do óleo de coco e do azeite na composição corporal.
Esse estudo demonstrou redução significativa de peso no grupo que consumiu o óleo de coco associado à dieta, se comparado ao grupo que ingeriu azeite de oliva com dieta. Diversos estudos demonstraram ainda as ações do óleo de coco em casos como candidíase e gastrite bacteriana (Helicobacter pylori). Um estudo publicado pela American Society for Microbiology mostrou que cerca de 50% da gordura do óleo de coco é composta pelo ácido láurico que, ao ser ingerido, se transforma em uma substância de ação antibacteriana, antifúngica, antiviral e antiprotozoária.
É, também, um potente imunomodulador. Como é um alimento de baixo potencial alergênico, o óleo de coco, de maneira geral, não possui contra indicações quando consumido em uma quantidade de 30ml a 45ml (duas a três colheres de sopa por dia). Recomenda-se começar seu consumo com uma pequena quantidade (equivalente a ½ colher de sopa) e ir aumentando o consumo gradualmente. O consumo excessivo pode levar a diarréia, que cede com a continuidade do uso.
O óleo de coco também pode ser utilizado para finalizar pratos quentes, já que é estável quando submetido a altas temperaturas. Porém, para a preservação de seus antioxidantes, recomenda-se que seja utilizado em preparações frias, como saladas, sucos e shakes ou em torradas e tapiocas. Além de ser ingerido, o óleo de coco pode ser utilizado com finalidades cosméticas. Como não possui conservantes e/ou substâncias químicas alergênicas, garante o aporte de antioxidantes na pele, atua como excelente hidratante e promove a melhora da elasticidade cutânea, conferindo uma aparência mais jovem e sadia.
Fonte do texto e foto: http://www.insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias/369.pdf
Fonte do texto e foto: http://www.insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias/369.pdf
Seria muito interessante testá-lo tanto topicamente quanto por via oral para animais. Em casos de obesidade e altas taxas de colesterol, além do tratamento para cães com afecções dermatológicas. Na medicina veterinária, o óleo de coco é usado 1-2ml por dia para cães com insuficiência pancreática para fácil obtenção na dieta de lipídios de boa qualidade.
ResponderExcluirExcelente ideia. E obrigado pelo texto no blog.
ExcluirProfessor, aqui vai mais uma função do Óleo de Coco:
ResponderExcluir- Na massagem ayurvédica, ele é indicado para o biotipo Pitta, pois refresca o calor corporal e auxilia o corpo a absorver mais prana.
Além disso ele nutre os pulmões e a pele, além de ter ação emoliente e tônica em geral.
A massagem com óleos naturais, extraídos à frio, é um dos mais importantes métodos de nutrição nos tratamentos ayurvédicos, pois o óleo nutre o corpo todo, e não apenas a pele. (Fonte de consulta: Livro Os Segredos da Massagem Ayurvédica - Editora Pensamento)