quinta-feira, 18 de julho de 2013

Plantas ganham espaço no tratamento de vários problemas

O uso de plantas medicinais está cada vez mais frequente com o aumento de definições e reconhecimento de efetividade nos tratamentos. Os fitoterápicos têm uma ampla variedade de atuação, em que cada erva medicinal tem papel definido para indicação. 

Os fitoterápicos são medicamentos com origem de plantas com função medicinal com aplicação vasta, para o tratamento da saúde humana ou veterinária, dependendo da erva e sua prescrição. As formas mais comuns de usá-los são em chás, infusões, inalações, pomadas ou geis. 

O médico argentino Jorge Alonso, autor do livro “Tratado de Fitomedicina” (editora Isis) e membro da Associação Brasileira de Fitoterapia (Abfit), conta que muitas doenças podem ser atendidas com os fitoterápicos. A lista inclui desde problemas mais simples, como ansiedade leve, tosse e má digestão, a processos crônicos como artrose, depressão, psoríase, entre outros. 

A Maytenus ilicifolia, conhecida popularmente como espinheira-santa, tem indicação para o tratamento de gastrites, enquanto a Mikania glomerata, o guaco, pode ser prescrito para o tratamento de doenças respiratórias. O óleo essencial de Rosmarinus officinalis, o alecrim, para cólon irritável; o Vaccinium macrocarpon, ou chanberry, para infecções urinárias; e o Hypericum perforatum - Hipérico ou erva-de-são-joão - para depressão. 

“Mesmo na oncologia, nas principais drogas empregadas no tratamento do câncer, uma parte muito importante deriva de plantas medicinais, como a vincristina, vimblastina, etoposide, irinotecano, camptotecina, teniposide e taxol”, informa Alonso, que também é presidente da Sociedade Latino-Americana de Fitoterápicos. 

Muitas plantas medicinais são brasileiras, mas outras, que também se destacam pelas suas funções benéficas, têm origem chinesa. A nutricionista e farmacêutica Letícia Crespo do Amaral, especialista em medicina tradicional chinesa, membro da Abfit, destaca algumas: ginseng, gengibre, efedra e ganoderma. 

“No ginseng, encontramos propriedades com efeitos tônicos que aumentam a resistência física, ou seja, a fadiga, como também a memória e a concentração, e é antioxidante. Mas não deve ser usado à noite para não causar insônia”, explica Letícia. “No gengibre, temos propriedades com efeitos antieméticos, digestivos, diaforéticos - que promove o suor - e também bactericida”, completa. 

O ganoderma é uma espécie de cogumelo que possui características antioxidantes, anticancerígenas, desintoxicantes, antienvelhecimento e imunoprotetoras. A efedra, planta da qual são usadas as folhas secas e o caule para a fabricação de cápsulas, tabletes, extratos e chás, tem indicação para resfriados, gripes, congestão nasal e antiasmática. Porém, alguns grupos de pessoas não devem usá-la, como aquelas com dificuldades para dormir e hipertensos.

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