sexta-feira, 7 de março de 2014

Conheça a história do homem que conseguiu fazer uma floresta crescer em pleno deserto

07 de Março de 2014 
Estamos sempre mostrando aqui no Arquitetura Sustentável, histórias de pessoas que conseguem transformar sua realidade através de grandes gestos. Porém, dessa vez, vamos apresentar a história de um homem simples que conseguiu mudar não só a sua realidade, como também a da natureza de seu país. Ele conseguiu plantar no deserto!

Yacouba Sawadogo desenvolveu um novo método de reflorestamento e recuperação em solo desértico que mudou a vida dos donos de plantações de Burkina Faso, no continente africano. Ao se deparar com o problema de fertilidade do solo assolado pela erosão que fazia suas plantações morrerem, Sawadogo decidiu experimentar um ensinamento antigo conhecido como "zai", que consiste em abrir diversos pequenos buracos no chão e preenchê-los com adubo orgânico. Essas aberturas agem como pequenos reservatórios de água da chuva capazes de armazenar uma quantidade suficiente para fertilizar o solo.

O trabalho de recuperação do solo começou na década de 80 e na época, Sawadogo sofreu preconceito e foi perseguido pela população local. Apesar disso, 20 anos depois da aplicação da técnica, suas terras já tinham uma floresta com mais de 30 hectares e 60 espécies de árvores.

Quando conseguiu provar a efetividade de seu método, Yacouba Sawadogo resolver levar adiante seu conhecimento e começou a oferecer palestras e treinamentos em suas terras para ensinar a técnica a outros fazendeiros. A história desse homem foi tão incrível que virou um filme produzido pelo cineasta Mark Dodd. O "Homem que parou o deserto" conta como uma pequena atitude mudou a realidade e o ambiente de toda uma região considerada uma das menos férteis do mundo.

A ideia de Sawadogo, hoje, é considerada como uma das mais eficazes do mundo e mobilizou diversas iniciativas que visam arrecadar fundos para levar o método a outros países com o mesmo problema.

Quem sabe a ideia não funciona aqui no nordeste brasileiro?!
Fonte: ArquiteturaSustentavel

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