quinta-feira, 1 de maio de 2014

A toma de sementes de linho durante a gravidez não é segura


As sementes de linho têm actividade estrogénio-like e a sua toma levanta algumas preocupações entre os profissionais de saúde acerca dos seus efeitos negativos na gravidez. Apesar de não existirem evidências clínicas consistentes desses efeitos, alguns estudos indicaram que as sementes de linho podem aumentar a diferenciação das células da glândula mamária das mulheres, aumentando a possibilidade de desenvolver tumores. Os efeitos das sementes de linho na amamentação são desconhecidos e por isso deve ser evitado o seu consumo nestas situações.


Um dos estudos realizado em ratos indicou que o consumo de elevadas quantidades destas sementes (5% ou 10% da sua dieta) estava relacionado com o nascimento de ratos com alterações nos órgãos reprodutores e das suas funções e que os linhanos (existentes nestas sementes) passam para o leite. Nos humanos, um consumo de cerca de 25g de sementes de linho por dia, equivale a 5% da sua dieta. 

As sementes de linho também reduzem a coagulação do sangue e por isso em qualquer circunstância em que sejam consumidas deve-se ter em conta este efeito secundário pois pode contribuir para aumentar hemorragias.

Assim, sendo, mulheres grávidas ou a amamentar devem evitar o consumo elevado de sementes de linho ou linhanos purificados.

Dica do
Observatório de Interações Planta-Medicamento

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