quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Instituto Federal do Tocantins (IFTO): Nova edição do Projeto Mandala Medicinal movimenta a tarde no Campus Porto Nacional

22/08/2016
Iniciativa faz parte do Projeto Guarda-Chuva de Ensino para 2016, que envolve as áreas de Biologia, Química, História, Matemática e Artes.

Do Setor de Comunicação e Eventos

Como anunciado pelos professores em junho, foi realizado, na tarde desta sexta-feira, 19, o segundo encontro do Projeto Mandala Medicinal. Dessa vez, foram os alunos do 2º ano do curso técnico de Meio Ambiente integrado ao ensino médio que se apresentaram na feira organizada no hall do Campus Porto Nacional, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO).

Outra novidade é a perspectiva adotada para as atividades: a turma foi dividida em cinco grupos de trabalho, que foram pensados a partir da disciplina de História, ministrada pela professora Fernanda Godinho. Para ela, foi muito bom trabalhar com esses alunos. “É uma turma muito organizada, que se envolveu bastante com o tema, cumpriu todas as etapas solicitadas e se dedicou muito à realização dos trabalhos”, elogiou.

O primeiro grupo ficou responsável pela divulgação do projeto de sala em sala e durante a feira, para aqueles que não participaram do encontro inicial, realizado em junho; o segundo grupo falou sobre as formas e métodos de se fazer pesquisa em História; o terceiro grupo abordou o tema das drogas do sertão (guaraná, salsa, urucum, cacau, canela, entre outras); o quarto grupo entrevistou 47 pessoas do centro de Porto Nacional, para conhecer os costumes e as tradições desse público em relação ao uso de plantas medicinais; e o quinto grupo entrevistou uma senhora que usa plantas medicinais como base das suas “garrafadas” há 50 anos.
A aluna Patrícia Macier e as colegas foram as responsáveis pela entrevista citada acima. Ela explicou que quem vê uma “garrafada” pode pensar que o processo de produção é fácil, mas que a atividade indicada pela professora Fernanda proporcionou ao grupo uma visão diferente. “Pudemos ver como demora para produzir as garrafadas, desde o plantio até o produto final. Além disso, mesmo sem resultados comprovados cientificamente, as pessoas voltam para comprar mais. Essa é uma tradição que é importante preservar”, ressaltou. Patrícia ainda acrescentou que esse tipo de aula abrange muitas disciplinas e estimula a participação ativa dos alunos. E resumiu a experiência com uma frase: “É como se a gente tivesse trocado de papel com o professor”.

Em outro ponto do campus, alunos regidos pela professora Yara Corrêa trabalhavam com a compostagem, técnica de produção de adubo a partir de matéria orgânica, como restos de alimentos, estrume e folhas. Esses momentos são verdadeiras aulas ao ar livre, pois os docentes aproveitam todas as oportunidades para passar alguma informação sobre o tema aos alunos.
Já no local onde foi instalada a mandala, estavam o professor Argemiro Pedrosa e uma turma animada de alunos, que se reuniram lá para dar continuidade à montagem da estrutura. Entre uma hidratação e outra, exigidas pela ensolarada tarde desta sexta-feira, toda a equipe trabalhou com muita força e dedicação para atingir o objetivo!

Para finalizar as atividades, Gabriel de Sousa, Hugo Ribeiro e Willamy Guimarães, alunos do 1º ano do curso técnico em Administração integrado ao ensino médio, apresentaram uma paródia feita por eles como atividade da aula de Artes, ministrada pela professora Márcia Dall’Agnol, integrante do grupo de docentes do Projeto Mandala Medicinal. Eles reescreveram a música “Romaria”, de Renato Teixeira, para abordar a temática da Educação Ambiental.

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