Por Redação - Editorias: Atualidades, Rádio USP, Jornal da USP no Ar
Um estudo da USP, em parceria com universidades norte-americanas, conseguiu demonstrar o uso da proteína Pulchellina no combate de células infectadas pelo HIV. O orientador da pesquisa e professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, Francisco Eduardo Guimarães, explica que a proteína é tóxica e encontrada na planta trepadeira Abrus pulchellus, nativa do Brasil.
Flor de Abrus pulchellus – Foto: Vinayaraj via Wimedia Commons / CC BY-SA 3.0
Segundo o professor, a proteína não é danosa à saúde quando utilizada em pouca quantidade. No entanto, é possível conectar a Pulchellina a um anticorpo que tem a capacidade de identificar as células infectadas pelo vírus da Aids. Assim, ao entrar na célula infectada, a proteína se desprende do anticorpo e destrói a célula doente. A utilização desse método não afeta as células saudáveis. Para Guimarães, outro mérito da descoberta é conseguir ultrapassar a dificuldade de identificação e acesso das células doentes.
05.09.2017
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