sábado, 5 de maio de 2012

Especialistas defendem união para País despertar à fitoterapia


Mercado promete movimentar US$ 93,5 bilhões até 2015 no mundo

Foz - As dificuldades enfrentadas para que o uso e cultivo de plantas medicinais se difundam ainda mais em todo o País dominaram o debate durante a 1ª Jornada Paranaense de Fitoterapia, no Cineteatro dos Barrageiros. O evento antecedeu o 3º Congresso Ibero-Americano de Fitoterapia, que acontece até hoje em Foz do Iguaçu. Participam representantes de todos os elos da cadeia produtiva, de agricultores a gestores de laboratórios. 

“Em São Paulo, o produtor rural não está acostumado a ter treinamento”, disse o professor Marcos Furlan, da Unitau. “E ainda fica assustado ao saber que a planta medicinal, por muitas vezes, para criar o princípio ativo, precisa sofrer stress.” De todos os medicamentos prescritos por ano pelos profissionais da saúde, 3,5% são fitoterápicos. As regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras, dado que chama a atenção do pesquisador Benjamin Gilbert, da Fundação Oswaldo Cruz.

“Essa iniciativa da Bacia do Paraná 3 [se referindo ao programa Plantas Medicinais, da Itaipu],é uma das melhores do País. Gostaríamos de implantá-la em outros lugares, como, por exemplo, no Sul da Bahia. Lá existem grandes assentamentos, com muitos problemas de saúde e uma grande deficiência de medicamentos”. A previsão é que o mundo consuma, até 2015, US$ 93,5 bilhões em fitoterápicos e o Brasil precisa avançar para abocanhar uma fatia desse mercado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário