Mais um belo trabalho. Parabéns e obrigado!
Acadêmico(s): Adriana Daubermann, Fernanda Janiszewski
Orientador: Cláudia R. Vieira Rocha Coeli – Medicina
Veterinária
Introdução
O termo Acupuntura tem origem do latim, sendo acus = agulha
e pungere = espetar, porém na linguagem chinesa é representado por Shen Shiu ou
Zhen Jiu que significa espetar e queimar. Esta é uma técnica que está envolvida
no tratamento com a moxibustão, que deriva de Moxa = mogusa, uma preparação de Artemisia
vulgaris , e bustum, que é o local da queimadura. A acupuntura reúne, na
verdade, duas técnicas, sendo elas: a estimulação de áreas definidas na pele
por agulhas e por transferência de calor
para fins de aumentar a energia do corpo. O stiper é uma técnica onde são
utilizadas pastilhas de silício cristalizado ao invés de agulhas sobre a pele.
A prática do uso de silício segue os mesmos princípios da acupuntura, porém o
estímulo é feito por outro instrumento. Diferentemente da sessão de acupuntura
tradicional, bastam poucos minutos para que as pastilhas sejam fixadas na pele
do paciente por meio de adesivos, e após aplicadas permanecem de 2 a 5 dias no corpo.
Objetivos
Entender como a acupuntura e moxibustão
beneficia o paciente.
Entender como o stiper age no corpo do animal.
Relatar o caso de uma Border Collie de 15 anos.
Material e métodos
Border Colie, 15 anos, fêmea, atendida no Centro
de Reabilitação Animal, Espaço Zen, na cidade de Curitiba, PR. Após exames
físicos, constatou-se paresia de trem posterior, espondilose
toracolombar e lombar, artrose, dificuldade para se levantar, diminuição de amplitude
de movimento em membros posteriores.
Análise
Quando o animal foi atendido, este fazia uso de tramadol,
pois de-monstrava muitos sinais característicos de dor. Após uma consulta pela
MTC e avaliação clínica, observou-se que poderia ser utilizada a acupuntura com
moxa, associada ao stiper (FOTO 2) para que o animal não apresentasse mais
sinais de dor. O tratamento utilizado é a associação de acupuntura com moxa (Artemisia
vulgaris) uma vez por semana e stiper na região de coluna.
Conclusão
Conclui-se que, em seguida a algumas aplicações, o animal
reagiu positivamente e foi possível fazer a retirada do uso do tramadol e
permanecer com a terapia complementar de acupuntura associada com moxa (Artemisia
vulgaris) e stiper. O paciente continua em tratamento , mas com intervalos
entre as sessões de quinze dias. Houve uma significativa melhora , ajudando de
forma benéfica a qualidade de vida do animal. Foi
prescrito também uma dietoterapia pela Medicina Tradicional Chinesa para
animais geriátricos.
Referências
BICHARD, Stephen; SHERDING, Robert G. Manual Saunders
clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008.
SCHOEN, Allen M. Acupuntura Veterinária: Da Arte Antiga à
Medicina Moderna. São Paulo: Roca, 2006.
ZOHMANN, Andreas; DRAEHMPAEHL, Dirk. Acupuntura na Cão e no
Gato. São Paulo: Roca, 1997.
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