Nos quintais, a centelha-asiática, geralmente, aparece como
uma planta invasora, sendo retirada quando é notada. A maioria das pessoas, porém,
não sabe que ela possui um valor considerável, inclusive econômico, na
fitoterapia.
A forma de desenvolvimento e de propagação dessa espécie lembra
o morangueiro, mesmo não sendo da mesma família, pois ela pertence à família
Apiaceae, enquanto o morangueiro é uma Rosaceae. Pode receber outro nome
popular, como, por exemplo, gotu-kola e colágeno-de-gotu, mas até por esses nomes
não é muito conhecida pela maioria da população.
De origem Asiática, no Brasil, atualmente, é encontrada em
quase todas as regiões do país, desde que o solo tenha boa umidade. Na época de
estiagem, a centelha-asiática pode desaparecer, mas depois se restabelece
novamente, desde que tenha umidade.
A centelha-asiática ajuda a desintoxicar o corpo de substâncias
químicas, tem efeito revitalizador nas células do cérebro e nervos, podendo
também ajudar a estimular a produção de colágeno, quando usado anteriormente e
topicamente sobre a pele, conferindo um aspecto mais firme sobre esta. Entre os usos medicinais, podem ser citados, por exemplo, para tratamento de úlceras varicosas, da psoríase, de diarreias, de insuficiência venosa, de febres e de doenças do trato genital.
Destaca-se na melhoria da cicatrização, por ter propriedades
regenerativas, estimulando a mitose celular. É muito usada em produtos
cosméticos, na fabricação de cremes reafirmantes e para celulite, inclusive no
combate contra à queda de cabelo. Restabelece as trocas metabólicas entre o
tecido conjuntivo e a corrente sanguínea, permitindo não haver acumulação de toxinas
e águas, atuando sob a circulação, desinchando e desintoxicando, podendo gerar um aspecto emagrecedor, no qual
é bem visto pelas mulheres.
Estudos demonstram que suas substâncias ativas podem
contribuir na melhora da celulite, ao agir no tecido congestionado,
subnutrido e sem elasticidade, promovendo uma ação reguladora, que ajuda a
normalizar a produção de colágeno e a melhorar a
circulação local.
Autores do texto:
Acadêmica de Biologia Juliana Ferrari
Eng. agr. Marcos Roberto Furlan
Link para artigos sobre a espécie:
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