sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Origanum vulgare na fitoterapia (informação da Associação Paulista de Fitoterapia)


Vejam que interessante. 

A espécie vegetal Origanum vulgare L. – Lamiaceae, popularmente conhecida como orégano é muito utilizada como tempero na gastronomia italiana, brasileira e muitas outras e uma ótima opção para aqueles que desejam diminuir os níveis de adrenalina circulante no período da noite principalmente após a ingestão de estimulantes do SNC, cardiovascular e termogênicos. 

Esse efeito está relacionado principalmente à ligação da apigenina aos sítios regulatórios específicos de benzodiazepínicos presentes em receptores gabaérgicos GABAA com conseqüente hiperpolarização dos neurônios do SNC devido a abertura de canais de cloreto, o que pode colaborar nos processos de emagrecimento e anabolismo influenciados pelo GH, problemas de hipertensão e diabetes causados pela privação do sono. 

Derivados do ácido cafêico como ácido salvianólico que possuem ação inibidora de ECA (enzima conversora de angiotensina) e o cavacrol, presente no óleo essêncial , que possui atividade antiagregação plaquetária por inibição na biossíntese de TXA2 auxiliam no tratamento de enfermidades consequentes de vasoconstrição periférica e isquemias como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, no pós-infarto do miocárdio, nas cardiopatias isquêmicas (anginas), nefropatia diabética, insuficiência renal progressiva, hipertensão pulmonar, AVC´s. 

Os ácido cafêico, clorogênico e rosmarínico diminuem a gliconeogênese em hepatócitos. O ácido rosmarínico, ácido caféico, ácido protocatéquico, quercetina, luteolina e luteolina-7-O- glicosídeo inibem a amilase e a α-glicosidase pancreáticas. A decocção dessa espécie a 1% promove atividade hipoglicemiante por inibição da gliconeogênese e melhora o aproveitamento da glicose nos tecidos periféricos principalmente nos adipócitos e músculos. Os constituintes presentes nas frações metanólicas (principalmente óleo essencial, derivados do ácido cafêico, flavonoides e triterpenos pentacíclicos) e hidroalcoólica (fitocomplexo) inibem a aldose-redutase minimizando as lesões diabéticas de médio e longo prazos.

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