Texto:
Marcos Roberto Furlan – Engenheiro agrônomo – Prof. UNITAU/FIC
Riane Caroline Pinto – acadêmica de agronomia - UNITAU
São algumas subespécies, e dezenas de variedades e centenas de cultivares, mas todas têm algumas características em comum, como, por exemplo, serem exigentes quanto ao solo rico em matéria orgânica, terem crescimento rápido e produzirem a substância tóxica ricina. Além de serem chamadas de mamonas, receberem o nome científico Ricinus communis e pertencerem à família Euphorbiaceae.
As mamonas são versáteis quanto ao uso, pois podem ser utilizadas como adubo, fonte de energia, e até mesmo na área da saúde, com o famoso óleo de rícino ou para uso em prótese humana. Para alimentação animal a torta de mamona, muito utilizada como fonte de nitrogênio na adubação, não deve ser usada por causar também alergia. Pesquisas buscam a produção de cultivares que produzam óleo sem ricina.
No Brasil, vinda provavelmente do continente africano, se espalhou pois se adaptou às diferentes condições climáticas do país.
Como são inúmeras as cultivares, há grande diversidade de hábito de crescimento, de coloração das folhas e o conteúdo de óleo em suas sementes.
Apesar de suas aplicações em benefício do ser humano, no pasto pode causar intoxicação nos animais, tanto por meio do consumo de suas folhas quanto de suas sementes.
Se o animal está com fome, o que é mais comum na seca devido a falta de gramíneas no pasto, e encontra a mamona, ele poderá consumi-la. Pesquisas indicam que apenas o consumo de 20g de folha por quilo do animal pode ser fatal. A intoxicação por sementes pode ocorrer quando há ingestão pelos animais de alimentos que sofreram a adição acidental ou intencional de sementes ou de resíduos da mamona (1).
Após 3 a 6 horas do consumo da mamona surgem os sintomas, os quais são de ordem neuromuscular. Animais ficam desequilibrados, deitam-se, têm tremores musculares, apresentam, salivação excessiva, arrotos e recuperação ou morte rápida.
Quando ingerem sementes, os sintomas nos animais aparecem em algumas horas e em até 2 e 3 dias. A evolução é aguda ou subaguda. Nota-se perda de apetite, diarreia quase sempre sanguinolenta, fraqueza, apatia e morte (1).
Foto: mamona na pastagem.
Riane Caroline Pinto
Referência:
1. https://www.afe.com.br/noticias/intoxicacao-do-gado-por-mamona
Marcos Roberto Furlan – Engenheiro agrônomo – Prof. UNITAU/FIC
Riane Caroline Pinto – acadêmica de agronomia - UNITAU
São algumas subespécies, e dezenas de variedades e centenas de cultivares, mas todas têm algumas características em comum, como, por exemplo, serem exigentes quanto ao solo rico em matéria orgânica, terem crescimento rápido e produzirem a substância tóxica ricina. Além de serem chamadas de mamonas, receberem o nome científico Ricinus communis e pertencerem à família Euphorbiaceae.
As mamonas são versáteis quanto ao uso, pois podem ser utilizadas como adubo, fonte de energia, e até mesmo na área da saúde, com o famoso óleo de rícino ou para uso em prótese humana. Para alimentação animal a torta de mamona, muito utilizada como fonte de nitrogênio na adubação, não deve ser usada por causar também alergia. Pesquisas buscam a produção de cultivares que produzam óleo sem ricina.
No Brasil, vinda provavelmente do continente africano, se espalhou pois se adaptou às diferentes condições climáticas do país.
Como são inúmeras as cultivares, há grande diversidade de hábito de crescimento, de coloração das folhas e o conteúdo de óleo em suas sementes.
Apesar de suas aplicações em benefício do ser humano, no pasto pode causar intoxicação nos animais, tanto por meio do consumo de suas folhas quanto de suas sementes.
Se o animal está com fome, o que é mais comum na seca devido a falta de gramíneas no pasto, e encontra a mamona, ele poderá consumi-la. Pesquisas indicam que apenas o consumo de 20g de folha por quilo do animal pode ser fatal. A intoxicação por sementes pode ocorrer quando há ingestão pelos animais de alimentos que sofreram a adição acidental ou intencional de sementes ou de resíduos da mamona (1).
Após 3 a 6 horas do consumo da mamona surgem os sintomas, os quais são de ordem neuromuscular. Animais ficam desequilibrados, deitam-se, têm tremores musculares, apresentam, salivação excessiva, arrotos e recuperação ou morte rápida.
Quando ingerem sementes, os sintomas nos animais aparecem em algumas horas e em até 2 e 3 dias. A evolução é aguda ou subaguda. Nota-se perda de apetite, diarreia quase sempre sanguinolenta, fraqueza, apatia e morte (1).
Foto: mamona na pastagem.
Riane Caroline Pinto
Referência:
1. https://www.afe.com.br/noticias/intoxicacao-do-gado-por-mamona
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