Uma planta típica do nordeste pode mudar os rumos do
tratamento da Esclerose Múltipla. Apesar de ser cedo para alardear uma
revolução terapêutica, a descoberta feita por um grupo de pesquisadores
brasileiros pode ser comemorada como uma das melhores notícias dos últimos anos
para portadores da doença e seus familiares.
A grande sacada da pesquisa atende pelo nome de avelóz, uma
plantinha conhecida tradicionalmente no Norte e Nordeste por seus poderes
milagreiros e que de uns tempos pra cá começou a ganhar a atenção formal de
cientistas. O estudo foi publicado na renomada
publicação Biochemical Pharmacology e está sendo capitaneado
pelos pesquisadores Prof. Dr. Rafael Cypriano Dutra e Prof. Dr. João Batista
Calixto, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina, além do Dr. Luiz
Francisco Pianowski, do laboratório Kyolab.
A pesquisa começou há dois anos e seus resultados são bem
promissores. “Nós demonstramos que o euphol inibe significativamente o
desenvolvimento da Esclerose Múltipla em camundongos quando administrado por
via oral. Além disso, nós descobrimos que ele (o euphol) bloqueia seletivamente
as células que induzem a doença. Conseqüentemente, os animais tratados com o
euphol não apresentam os sinais clínicos da doença”, afirma o Dr. Rafael Cypriano.
O tal do euphol vem de Euphorbia tirucalli nome científico da avelóz.
Ele é o componente que, quando isolado, combate a doença.
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