terça-feira, 28 de agosto de 2012

Usos de umas das espécies denominada de aroeira


Além do uso medicinal, Baggio (1988), cita as seguintes aplicações da espécie Schinus terebinthifolius:

madeira e energia: a madeira da aroeira é resistente, podendo ser utilizada como esteios e mourões, devido à sua durabilidade prolongada;
forragem para abelhas: a aroeira é uma espécie de valor apícola para a produção de mel de qualidade e pólen;
forragem para cabras: nas proximidades de Curitiba, Sul do Paraná, é comum o uso da aroeira como suplemento alimentar para caprinos. Esses animais comem avidamente as folhas e brotos desta espécie;
cercas vivas: a utilização de palanques vivos (árvores) para fixação de arame é pouco comum no Brasil, ao contrário de muitos países, especialmente dos trópicos; ornamentação: pela beleza de sua folhagem (perene, de cor verde a verde escuro, com brotos jovens avermelhados), da sua floração (prolongada) e frutificação (persistente), a aroeira é recomendada e utilizada como ornamental, principalmente em praças e parques municipais;
arborização de pastos: a aroeira vegeta naturalmente em algumas áreas de pastagens, não sendo consumida nem assediada pelo gado; e
outras propriedades: fazendo jus a um dos seus nomes vulgares (fruto-de-sabiá), a aroeira é uma das espécies mais procuradas pela avifauna em nosso meio. Outra qualidade dessa espécie é a sua capacidade de ocupação de áreas degradadas. O pioneirismo e a agressividade da aroeira permitem o seu estabelecimento em habitats tão adversos como a caatinga. Ela desenvolve raiz pivotante e profunda, merecendo estudos quanto à ciclagem de nutrientes e enriquecimento do solo.


BAGGIO, A. J. Aroeira como potencial para usos múltiplos na propriedade Rural. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 17, p.25-32, 1988.
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