sexta-feira, 14 de março de 2014

Quina-mineira na fitoterapia

http://plantillustrations.org/illustration.php?id_illustration=33827
Você conhece esta planta? Trata-se da Remijia ferruginea (A. St.-Hil.) DC. - Rubiaceae, presente na Farmacopeia Brasileira 1ª edição de 1926, popularmente conhecida como quina-mineira, tendo a casca do caule, fonte de alcaloides, como parte utilizada assim como as quinas originais (Cinchona calisaya Wedd. – Rubiaceae e Cinchona succirubra Pav. - Rubiaceae). Ela é mencionada como antifebril em febres intermitentes em 8 literaturas científicas e como tônico em 5 (Revista Brasileira de Farmacognosia, Brazilian Journal of Pharmacognosy,19(2A): 478-487, Abr./Jun. 2009). Essa espécie associada a mais 3 plantas (Solanum paniculatum L. - Solanaceae, Jacaranda caroba DC. - Bignoniaceae, Erythraea centaurium Borkh.- Gentianaceae) faz parte de uma formulação com indicação para dispepsias (má digestão) comercializada há décadas no Brasil sem notificações de casos de toxicidade. Um estudo realizado pela FIOCRUZ e pela UFMG, demonstrou atividade antimalárica num estudo envolvendo camundongos infectados por Plasmodium berghei tratados com extrato hidroalcoólico (80 ºGL) da quina-mineira. (Journal of Ethnopharmacology 87 (2003) 253–256). Para febres diversas utilizar 1 colher de café cheia do pó da casca (pulverizar num pequeno ralador ou moinho de balcão) da quina-mineira numa xícara d´água. Deixar ferver por 1 minuto. Coar em papel de filtro, deixar esfriar e ingerir até 4 xícaras/dia. Para crianças de 5-11 anos ingerir ½ xícara por vez. Para crianças de 1-5 anos ingerir ¼ de xícara por vez. Cautela ao associar com outras fontes de alcaloides. Ela pode ser associada a outros antiparasitários e antifebris para a promoção de efeito sinérgico. Ao persistirem os sintomas procurar um médico. No tratamento da malária deverá haver acompanhamento médico e a realização de exames periódicos.

Texto da


Nenhum comentário:

Postar um comentário