Adubação ©Sabor de Fazenda
Hoje vamos falar sobre um tema que gera muitas dúvidas entre os hortelões: adubação orgânica.
Bom, vamos lá…
Existem duas maneiras de fazer a adubação da sua horta, a orgânica e a química. Os adubos provenientes do primeiro método são obtidos através de matéria de origem vegetal ou animal, como esterco e restos de vegetais. Já o segundo, é obtido a partir de extração mineral ou refino do petróleo, são as famosas “bolinhas” (NPK), sendo que estes adubos são proibidos na agricultura orgânica.
Existem inúmeras razões para evitarmos o uso dos produtos químicos na horta, entre elas está o risco de intoxicação tanto no manuseio para aplicação quanto na hora do consumo.
Que tipo de adubo usar?
Na agricultura orgânica temos diversos tipos e a maioria oferece mais nitrogênio ao solo. O nitrogênio é responsável por ativar a fotossíntese, promover o crescimento das folhas e muito mais. Alguns deles são:
Bokashi: é um tipo de adubo muito utilizado para orquídeas, porém é excelente também para as plantas da horta. Ele tem origem japonesa e é produzido através da fermentação de farelos. É um dos mais completos, pois possui farinha de peixe, farinha de arroz e trigo, melaço, farinha de osso, torta vegetal e pó de carvão.
Húmus de minhoca: excelente adubo orgânico oriundo do esterco de minhoca. Não apresenta odor ruim e pode ser obtido por meio de composteira doméstica. Possui alta carga de nitrogênio.
Torta de nim: originária do fruto da árvore indiana Azadirachta indica, a parte líquida do macerado do fruto dá origem ao óleo de nim (usado para combater pragas e doenças) e a parte seca à torta. Conheça mais sobre o nim aqui.
*Aqui no viveiro temos um adubo preparado com a mistura de diversos tipos de adubo, ele é bem rico e complexo.
Como adubar?
De modo geral, as plantas da horta podem ser adubadas a cada 30-40 dias. Ao longo das adubações podemos ir variando o tipo de adubo. Os adubos citados acima tem grande quantidade de nitrogênio, que ajuda no desenvolvimento e crescimento da planta, porém a torta de nim tem um diferencial, ela auxilia no maior enraizamento da planta, maior desenvolvimento da parte aérea, oferecendo uma nutrição equilibrada para protegê-la de pragas e doenças. Porém todos estes adubos devem ser utilizados com moderação para a planta não receber uma sobrecarga de nutrientes. Para bokashi e torta de nim usamos em 1 Kg de terra 1 colher de sopa rasa (10 g) e quando usamos húmus de minhoca colocamos no máximo 3 colheres de sopa rasa (30 g) para 1 Kg.
A palavra de nosso chefe do viveiro Ronaldo Lima: “Tomilho e alecrim podem ser adubados com uma quantidade um pouco menor, pois o excesso de adubo pode deixar a planta com folhas mais finas e sem aroma. É importante salientar que se a planta for pouco utilizada (podada/colhida) ela precisará menos de adubo, pois ela utilizará menos os nutrientes.”
E agora mãos à terra, pessoal! ;)
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