28 Julho 2015
Márcia Tait
Foi realizada em Brasília (26/06) a Primeira Oficina Preparatória dos Seminários Regionais do Projeto de Sistematização e Mapeamento de Experiências da Base Produtiva da Agricultura Familiar em Plantas Medicinais. O projeto de mapeamento é coordenado por uma equipe mista do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Fiocruz e conta com a participação de representantes de organizações dos biomas/regiões do país para o trabalho de levantamento de experiências, sistematização e diagnóstico.
A Oficina Preparatória esteve voltada, principalmente, para apresentar e discutir o escopo e a metodologia para o processo de mapeamento de experiências. Contou com a presença de 15 representantes de organizações que trabalham com agricultura familiar, plantas medicinais e metodologias participativas em distintas regiões do Brasil.
Foi apresentada a proposta de metodologia de mapeamento de cadeias de valor, uma metodologia já utilizada para trabalhos de levantamento e diagnóstico de produtos da sociobiodiversidade. Esta metodologia, segundo Tatiana Balzon, assessora técnica da empresa GIZ, é mais interessante que a de mapeamento de cadeias produtivas porque permite não apenas mostrar os processos e agentes de uma cadeia, mas também delinear estratégias de melhorias e visualizar pontos fortes e pontos fracos. “A metodologia aplicada na cadeia de valor possibilita uma maior visualidade das cadeias e traçar uma visão de futuro”, explicou.
Antes da realização das Oficinas Regionais, deverão ser feitos outros encontros de alinhamento para definir os critérios específicos a serem considerados em cada dimensão (econômica, social e ambiental) e um levantamento preliminar de experiências de base produtiva de plantas medicinais em cada região do Brasil.
Conheça outros projetos e experiências de cooperação entre instituições com plantas medicinais e agricultura familiar aqui na RetiSFito.
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