Foram depositadas 750 sementes de batata, assim como outros parentes de batata selvagem, por representantes das comunidades indígenas andinas do Peru, no Cofre Global de Sementes de Svalbard, na Noruega.
Vista da entrada principal do cofre global de sementes em Longyearbyen, a maior área povoada no território de Svalbard, no Ártico norueguês. Foto: ONU/Mark Garten
Como um passo significativo no sentido de preservar as colheitas antigas mais importantes do mundo para as gerações futuras, o chefe da agência de agricultura das Nações Unidas, em conjunto com cientistas e delegações do Peru, Costa Rica e da Noruega, assistiram nesta quinta-feira (27) uma cerimônia durante a qual sementes de batata foram depositadas em uma “caixa de segurança” no cofre de sementes do Ártico.
“Em poucas décadas, os sistemas alimentares do nosso planeta terão de alimentar um adicional de 2 bilhões de pessoas”, disse o diretor-geral da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva. Ele acrescentou que “produzir mais e mais alimentos nutritivos será um feito ainda mais desafiador, como resultado da mudança climática”.
Foram depositadas 750 sementes de batata, assim como outros parentes de batata selvagem, pelos representantes das comunidades indígenas andinas do Peru, cientistas da Costa Rica, da FAO e as autoridades norueguesas no Cofre Global de Sementes de Svalbard no Círculo Ártico. O objetivo é garantir que agricultores e pesquisadores tenham acesso a uma grande diversidade de sementes e material genético de outras plantas – e um compartilhamento justo dos benefícios resultantes de quaisquer novas variedades.
Informe da ONU Brasil, in EcoDebate, 02/09/2015
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