Texto:
Jessica Tiyoko Yamashita - acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareira
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo - Professor UNITAU e Faculdade Cantareira
Algumas referências mencionam que é exótica, nativa na América Central, Bolívia e Peru, outros referências indicam que é nativa. O fato que ela é encontrada em quase todo o Brasil, inclusive na cidade de São Paulo, onde se destaca como ornamental e na arborização urbana.
Seu nome científico é Muntingia calabura L.. Pertence à família Muntingiaceae. Outras denominações populares da espécie são cereja-das-antilhas e cereja-da-jamaica. É uma árvore considerada de pequeno porte, pois atinge cerca de sete metros de altura.
Seus frutos, de coloração rosa-avermelhados, surgem logo após um ano a partir do plantio. São apreciados por abelhas, aves, morcegos, dentre outros. Os frutos da calabura são usados para atrair peixes. A madeira também pode ser aproveitada, e por ser de baixa densidade é mais recomendada para caixotes e caixas, por exemplo.
Também pode ser considerada uma planta alimentícia não convencional, pois seus frutos doces e suculentos, são comestíveis, sendo consumidos in natura, nas formas de geleia e compota.
Com relação aos usos medicinais tradicionais, a infusão de suas flores é usada como antiespasmódica e tratamentos de gripes e resfriados. As folhas podem ser consumidas na forma de chá.
Fotos: calabura
Autoria: Jessica Tiyoko Yamashita
Referências
LORENZI, H.; BACHER, L,; LACERDA, M,; SARTORI, S. Brazilian Fruits & Cultivated Exotics. 1ª ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda; 2006.
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