Texto:
Leila de Araújo Borges Proença - acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareia
Marcos Roberto Furlan - engenheiro agrônomo - Prof. UNITAU e Faculdade Cantareira
Atualmente, a alimentação do ser humano é restrita a poucas espécies de vegetais e de animais, apesar da imensa biodiversidade existente em todo o mundo. Esta reduzida variedade na alimentação também possui relação com uma menor diversidade na oferta de nutrientes.Outro aspecto nutricional importante, é que o melhoramento vegetal gera variedades ou cultivares também com menor variação de nutrientes, além das exigências do uso de produtos químicos para alcançar boas produtividades.
Para melhorar a oferta, se encontra na natureza uma grande quantidade de espécies vegetais, das quais muitas eram consumidas antigamente e outras que podem se transformar em alimentos. No entanto, estas plantas por não serem consumidas pela maioria da população, são denominadas plantas alimentícias não convencionais (PANCs).
Dentre as PANCs, há espécies do gênero Begonia, o qual, além de fornecer ornamentais e medicinais, também oferece espécies que podem ser utilizadas na alimentação, como a Begonia cucullata (fotos).
A B. cucullata recebe denominações populares tais como: azedinha, azedinha-do-brejo, begônia-cerosa e begoninha. Encontrada em terrenos úmidos, mas raras vezes em grandes quantidades.
Dessa espécie, de sabor levemente azedo, são consumidas suas flores, folhas, ramos e frutos em saladas. As flores podem gerar geleia e as folhas adicionadas em sucos verdes.
Referências
KINUPP, Valdely Ferreira; LORENZI, Harri. Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014. p. 228.
LORENZI, Harri. Plantas Daninhas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2000. p. 71.
Fotos: Begonia cucullata
Autoria: Leila de Araújo Borges Proença
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