sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Importância da flora espontânea - X


A acariçoba, rasteirinha que vai distribuindo seus descendentes pelo caminho, confunde-se muito com a centelha-asiática, com quem tem em comum, pertencerem à mesma família (Apiaceaea), terem usos medicinais (ainda não comprovados no caso da acariçoba) e ter os hábitos semelhantes.

É denominada cientificamente por Hydrocotyle umbellata L, e recebe outros nomes populares, como, por exemplo, acaricaba, acariroba, barbarosa, erva-do-capitão e para-sol.
Apesar do uso medicinal, é considerada uma planta invasora e tóxica, o que faz com que seja utilizada com muito critério, mas recomenda-se que aguardem resultados de pesquisas sobre suas ações farmacológicas.

Popularmente, o suco de suas folhas e do pecíolo é usado na remoção de sardas e manchas na pele, e o suco do rizoma é de uso interno, como anticatártico, antirreumático e aperiente, dentre outras aplicações.

Ocorre em todo território brasileiro, tanto em solos secos e nas areia de restingas, quanto em solos pantanosos. Algumas características anatômicas permitem sua sobrevivência em condições adversas, como em dunas ou nas praias da costa Atlântica, onde é mais frequente.
Sua propagação pode ser feita por sementes, por meio de estacas de seus rizomas ou pelos brotos que nascem ao longo de seu caule. Apresenta flores brancas e muito numerosas, e os seus frutos contém duas sementes.

Há estudos positivos sobre seu potencial ansiolítico (ver artigos indicados no link) e aplicações na cosmética, mas ainda não conclusivos. Algumas comunidades já citavam o uso no caso de depressão, e seu nome já constava na primeira farmacopeia brasileira.
Foto: wikipedia

Texto: Acadêmica de Bióloga Juliana Ferrari e Eng. Agr. Marcos Roberto Furlan

Links que contém pesquisas sobre a planta:

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