O cultivo orgânico das plantas medicinais é uma premissa que se reforça com o movimento “onda verde”, e visa tanto preservá-las, quanto garanti-las em quantidade, qualidade e utilidade desejadas. Porém, pouco ainda se sabe efetivamente acerca da sua dinâmica produtiva, indicando a importância do conhecimento científico dessas espécies e sua exploração racional, até mesmo para fins comerciais.
No cultivo de qualquer planta, deve-se levar em conta fatores bióticos e abióticos e, além disso, o seu grau de domesticação. Para explorar de forma racional os compostos bioativos produzidos pelas plantas medicinais, há necessidade de cultivá-las com técnicas e aplicação de insumos para obtenção de matéria-prima de boa qualidade, e é fundamental que as referidas técnicas sejam desenvolvidas respeitando-se as condições edafoclimáticas regionais, uma vez que a produção dos compostos bioativos pelas plantas pode ser intensamente afetada pelo ambiente, o manejo de cultivo e a interação entre os dois.
O capim-santo (Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf.) pertence à família Poaceae, é uma espécie perene, originária da Europa, cultivada em quase todos os países tropicais, inclusive no Brasil. É uma planta cespitosa quase acaule, com folhas longas, estreitas e aromáticas, que, quando amassadas, têm forte cheiro de limão. As flores são raras e estéreis, isto é, não formam sementes. Na medicina popular, é também conhecido como: capim-santo, capim-limão, capim-cidrão, capim-cidreira, capim-cheiroso, capim-de-cheiro, capim-cidrilho, chá-de-estrada, citronela-de-java e lemon grass (MATOS, 2002).
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