terça-feira, 2 de julho de 2013

Artigos sobre farmacovigilância relacionada às plantas medicinais e aos fitoterápicos

Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Patrícia Fernandes da Silveira. Revista Brasileira de Farmacognosia. Acesso em outubro de 2011: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2008000400021

Resumo

Os fitoterápicos são utilizados por automedicação ou por prescrição médica e a maior parte não tem o seu perfil tóxico bem conhecido. Atualmente estão incorporados aos vários Programas de Fitoterapia como opção terapêutica eficaz e pouco custosa. A importância da inclusão dos fitoterápicos nos programas de farmacovigilância vem sendo reconhecida nos últimos anos por vários países da Europa, como Reino Unido e Alemanha, onde várias plantas foram submetidas à farmacovigilância e muitas delas foram retiradas do mercado devido a importantes efeitos tóxicos e risco para uso humano. O aumento no número de reações adversas reportado é possivelmente justificado pelo aumento do interesse populacional pelas terapias naturais observado nas últimas décadas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e através do sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo seu uso seguro e eficaz.

Farmacovigilância: um passo em direção ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Evelin E. Balbino. . Revista Brasileira de Farmacognosia. Acesso em outubro de 2011: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-695X2010000600027&script=sci_arttext

Resumo

Neste artigo são apresentados os resultados da avaliação das notificações de eventos adversos a plantas medicinais e seus derivados (fitoterápicos), efetuadas voluntariamente ao Sistema Nacional de Farmacovigilância, coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no período de janeiro de 1999 a março de 2009. A farmacovigilância envolve a detecção de reações adversas que ocorrem durante ou após o uso de um medicamento, a interação medicamentosa, o desvio de qualidade, o uso abusivo e a inefetividade. Como as pesquisas realizadas para a avaliação do uso eficaz e seguro de fitoterápicos são incipientes, as notificações de eventos auxiliam na geração de novas informações, promovendo seu uso racional.

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