Há mais de quinze anos os técnicos do Instituto Emater orientam produtores que cultivam a estévia, planta da qual se extrai adoçante, sobretudo nas regiões Norte e Noroeste do estado. Até 2003 o cultivo era de 10 hectares, mas atualmente já ocupa cerca de cem hectares. Agora a Extensão Rural se uniu à Embrapa e à Universidade Federal do Paraná para estudar variedades mais produtivas e que mais se adaptam ao cultivo no estado. Os estudos serão desenvolvidos em duas unidades no Paraná e em uma em Santa Catarina.
O especialista em plantas aromáticas, condimentares e medicinais do Instituto Emater, Cirino Correa Jr, disse que a abertura do mercado europeu para o adoçante de estévia, em 2010, contribuiu fortemente para o aumento do interesse dos produtores paranaenses pela planta. Foi esse fato que levou a UFPR, o Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e de Biotecnologia da Embrapa (Cenargen) e o Instituto Emater a criar o projeto que pretende analisar o comportamento de algumas variedades de estévia.
"Escolhemos sete variedades e vamos obervar como elas se comportam em três unidades", informou Cirino. Ele disse ainda que o objetivo é identificar quais são mais produtivas e quais têm o maior teor de substância adoçante. Esses dados serão coletados a partir da colheita, prevista para ter início em abril deste ano e, posteriormente, repassados aos produtores.
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