01 Junho 2015 15:31
Nos dias 20 e 21/05 a equipe do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em parceria com a Divisão de Educação Ambiental da Itaipu Binacional, como parte do Convênio Linha Ecológica e o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios de Lindeiros, promoveram encontros do Projeto Cultivando Saúde na Bacia do Rio Paraná III (BP3).
Os encontros aconteceram nos municípios de Medianeira, Vera Cruz do Oeste, Nova Santa Rosa e Maripá e tiveram como objetivo central a apresentação do Projeto Plantas Medicinais da Itaipu e de relatos de experiências exitosas na região envolvendo fitoterápicos e plantas medicinais. Os convidados também se reuniram para discutir a criação de uma rede de educação em saúde na BP3 e propor atividades para serem realizadas em encontros futuros.
Participaram dos encontros profissionais da área da saúde, agentes de Pastorais da Saúde, Pastorais da Criança e Clube de Idosos, abrangendo os 28 municípios da Bacia do Paraná III (BP3); e mais os municípios de Serranópolis do Iguaçu e Palotina. Também estiveram presentes prefeitos, secretários de saúde, agricultura e de assistência social de alguns municípios.
Relevância do Rio Paraná e da BP3
O Rio Paraná (que significa "como o mar" ou "parecido com o mar", em Tupi) é o principal formador da Bacia do Prata. Quando considerado em sua extensão total até a foz do Prata na cidade de Buenos Aires, é o oitavo maior rio do mundo em extensão (4.880 km) e segundo maior rio da América do Sul, sendo o primeiro o Amazonas. Sua bacia hidrográfica abrange mais de 10% de todo o território brasileiro.
A Bacia do Paraná III é um sub-bacia do rio Paraná (possui 8.000km2) e envolve 28 municípios do estado do Paraná e um do Mato Grosso do Sul. Esta dimensão mostra importância da preservação deste Rio e seu ecossistema e, portando, de iniciativas como o Projeto Cultivando Saúde na Bacia do Rio Paraná III que integra sustentabilidade socioambiental e saúde da população.
Cultivando Água Boa e plantas medicinais
A região da Tríplice Fronteira, com sua enorme diversidade natural e cultural (em especial pela forte presença indígena), tem um rico patrimônio em plantas medicinais que infelizmente vinha se perdendo, por conta da devastação ambiental e pela fragmentação do conhecimento tradicional, decorrente dos processos de urbanização. Para resgatar esse patrimônio, difundir o emprego de fitoterápicos e os conhecimentos sobre seu uso, e ainda oferecer uma alternativa de renda para agricultores orgânicos, foi criado o programa Plantas Medicinais.
O primeiro passo, assim como em outras iniciativas do Cultivando Água Boa, foi buscar parcerias com instituições que já trabalhavam com o tema na BP3, como universidades, laboratórios, associações, ONGs e órgãos do governo. A partir de então, foi realizada uma pesquisa na região, sobre quais as doenças mais comuns e quais os fitoterápicos que precisavam ser trabalhados para tratar essas enfermidades, desde que fossem espécies abordadas em estudos científicos e com eficácia comprovada. Assim, durante três anos o projeto deu ênfase à capacitação e sensibilização, buscando vencer antigos preconceitos e mostrando resultados clínicos comprovados. O Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, do Rio de Janeiro, que já oferece cursos de pós-graduação na área, foi contratado para realizar os cursos de capacitação (Fonte: Itaipu/RetiSFito.org).
Saiba mais sobre os programas e projetos de desenvolvimento sustentável e plantas medicinais da Itaipu Binacional em:http://www.cultivandoaguaboa.com.br/acao/nivel-1/plantas-medicinais. Conheça também as parcerias com a RetiSFito.
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