segunda-feira, 1 de junho de 2015

Rio Grande do Sul: Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde e Ministério da Saúde fortalecem projeto de plantas medicinais e fitoterápicos no Estado

Projeto de plantas medicinais e fitoterápicos é desenvolvido em parceria com diversas instituições - Foto: Divulgação/FEPPS

Uma comitiva formada pelos consultores do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Benilson Barreto e Letícia Ricardo, participou, nesta segunda (18) e terça-feira (19), de reuniões e visitas para acompanhar o andamento do projeto Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Rio Grande do Sul (APLPMFito/RS). Trata-se da implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e da Política Intersetorial de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos do Rio Grande do Sul.

O primeiro ponto da agenda, reunião de apresentação do projeto, contou com a presença da diretora-presidente da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), Neusa Kempfer. O grupo também esteve visitando a experiência do município de Nova Petrópolis e a revitalização do horto de plantas medicinais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, instituições integrantes do projeto. Os consultores também foram recebidos pelo Secretário Adjunto da Saúde, Francisco Paz, que fez uma avaliação muito positiva do projeto. Desde abril de 2014, a Comissão Executiva está sediada na FEPPS.

De acordo com a integrante do Comitê Gestor, Silvia Czermainski, o projeto tem conquistado resultados importantes e apresenta boas perspectivas para este ano. "Existe uma grande demanda por ações que fomentem e estimulam a cadeia produtiva da plantas medicinais e do fitoterápico, recursos terapêuticos da Fitoterapia, contemplada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Além disso, o projeto contempla a produção de medicamentos fitoterápicos, através do Lafergs, reforçando a iniciativa de criação de umcluster da saúde no Rio Grande do Sul", avaliou. Para ela, a implantação da política, desde sua criação, em 2006, tem obtido resultados positivos. "O grande mérito da política e do projeto é a inclusão da Fitoterapia no SUS/RS, o que deverá ter impacto na redução da medicalização e no custeio da saúde, outro ganho fundamental", defendeu.

O cronograma de atividades prevê ações que contemplam os principais eixos de trabalho, que inclui planejamento e organização de APL em plantas medicinais e fitoterápicos, habilitação do laboratório oficial do Estado para a produção de fitoterápicos e a capacitação de profissionais como estratégia da inserção da Fitoterapia no SUS/RS.

O projeto tem financiamento do Ministério da Saúde, com repasse ao Fundo Estadual da Saúde e foi prorrogado até dezembro deste ano. São parceiros: a FEPPS, a Escola de Saúde Pública, a Fundação Zoobotânica, Prefeitura de Nova Petrópolis e a Prefeitura de Panambi.

Janis Loureiro/FEPPS

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