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TATIANA FORTES
Pesquisadora Mary Anne Bandeira reivindica mais investimentos
O baixo custo é um dos principais atrativos para quem busca saúde pelas plantas medicinais. Outra vantagem é a menor chance de efeitos colaterais. No entanto, as plantas também ensejem cuidados. Doses, procedimentos e uso devem ser seguidos corretamente para não acarretarem problemas.
Conforme a farmacêutica Kellen Miranda Sá, representante da Farmácia Viva na UFC, o tratamento com plantas medicinais só é indicado em doenças de atenção primária. Em casos mais graves, as plantas podem colaborar, mas nunca ser o único medicamento utilizado. “O uso de uma erva por muitos meses pode prejudicar o funcionamento dos rins e do fígado. É importante intercalar com outras espécies”, alerta a professora Mary Anne Bandeira, da UFC.
Outra orientação é informar ao médico que faz tratamento medicinal, porque os produtos naturais podem interagir com os medicamentos receitados, anulando o efeito ou provocando outros danos. Duas ervas usadas em um mesmo tratamento também podem causar ação parecida. A médica homeopata Erotilde Honório atenta para as doses dos chás. Algumas plantas, em doses mal administradas, podem causar intoxicação.É preferível, segundo ela, o uso de plantas orgânicas. Agrotóxicos e má conservação também podem prejudicar o tratamento.
(Rômulo Costa)
30.08.2015
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