No Brasil, em regiões de clima mais ameno, a capuchinha (Tropaeolum majus) ocorre espontaneamente. Basta uma planta ser introduzida no local, para que ela se propague por conta própria e se espalhe a ponto de ser considerada indesejável. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e boa parte do Paraná, ocorre em terrenos baldios, e se desenvolve sem precisar de irrigação ou de adubação.
Se a região for de clima mais quente, como é no município de Assis, ela é cultivada nos quintais ou nos jardins. Nestes locais, principalmente no verão, caso não esteja em local sombreado e se não for irrigada quando o solo estiver seco, ela tende a sumir. Além do calor, sofrerá com ataque de lagartas.
Portanto, dependendo do lugar, ela pode ser considerada uma espécie invasora ou uma planta ornamental.
Atualmente, seu uso na culinária já está bem disseminado. É utilizada em saladas por meio de suas flores e folhas, e também como condimento, principalmente com suas folhas, flores e frutos na forma de conservas.
Na salada, além de enfeitá-la, o sabor de sua flores e folhas, que lembra rúcula ou agrião, se destaca. As folhas envolvendo ricota temperada também ficam saborosas.
Nas fotos, ideias de aproveitar cochos (Foto 1) para o plantio das capuchinhas e uma colocá-las nas saladas (Foto 2).
Foto 1. Capuchinhas plantadas em cochos.
Foto 2. Salada com flores de capuchinha.
Texto:
Angelise Lima
Marcos Roberto Furlan
Fotos:
Angelise Lima
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