Centenas de plantas utilizadas na elaboração de medicamentos correm risco de extinção por exploração excessiva, alertou a Organização para a Conservação Internacional de Jardins Botânicos (BGCI).
Pesquisadores e membros da Organização avisam para o facto de cerca de 400 espécies, de um total de 70 mil plantas medicinais existentes, estarem em perigo de extinção e alertam para as graves consequências que esta situação pode ter para as cerca de cinco milhões de pessoas no Mundo que recorrem à medicina tradicional à base de plantas.
Segundo o estudo responsável por esta divulgação, entre as plantas em risco estão, nomeadamente, a hoodia; utilizada para diminuir o apetite; metade das espécies de magnólia do mundo, que contêm o composto químico honokiol, usado na medicina chinesa para tratar cancros e doenças do coração e o autumn crocus, corrente no tratamento da gota e da leucemia.
Segundo os investigadores mais de 50 por cento dos medicamentos são derivados de compostos químicos encontrados na natureza, que a BGCI, representante de 120 países, teme que a descoberta de curas para doenças como a Sida ou o cancro possam regredir devido à escassez destas plantas.
Data: 22.01.2013
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