CAMÉLIA (Camellia japonica): A flor da Abolição.
Hoje, 13 de maio, celebra-se a promulgação da Lei Áurea (1888), marco final da escravatura no Brasil. As camélias cultivadas nos jardins do Rio de Janeiro e Petrópolis, ou usadas nas lapelas, serviram no final do século XIX, ao propósito simbólico de identificar os militantes abolicionistas. Em comemoração ao seu apoio público à causa - primeiro com a arrecadação de fundos, através da organização das famosas “batalhas de flores”, e posteriormente com a assinatura da Lei -, a princesa Isabel até sua morte recebeu inúmeros ramalhetes dessas flores. Inicialmente elas provinham do Quilombo do Leblon e eram então identificadas como as “camélias do Leblon”, “camélias da Abolição” ou “Camélias da Liberdade”.
Rui Barbosa deixou muitos registros sobre esses fatos, os quais deram origem ao livro “As camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de história cultural”, de Eduardo Silva (Casa de Rui Barbosa), publicado pela Companhia das Letras, em 2003.
Extraído do
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