segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Coletivo constrói propostas para a política energética do Brasil

Movimentos sociais e entidades sindicais realizam seminários em todas as regiões do Brasil. Resoluções do projeto popular serão encaminhadas aos candidatos à presidência da República.

Com o objetivo de construir propostas para a política energética nacional, movimentos sociais e entidades sindicais realizam seminários em todas as regiões do país. Nos encontros, que acontecem em agosto e setembro, serão tiradas resoluções para serem encaminhadas aos candidatos à presidência da República.

A série de debates é organizada pela Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, e tem abertura nesta terça-feira (19) na cidade de Belém (PA). Entre os temas discutidos estão questões como as concessões do setor elétrico, o Pré-Sal, a redução da conta de luz e a situação das populações atingidas por barragens.

O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Robson Formica, explica a importância de fazer esse debate no momento em que o futuro do país é discutido com maior intensidade.

“A gente se convenceu que agora com a proximidade do período eleitoral a questão energética continua na conjuntura como uma pauta importante e deve continuar nos próximos períodos.”

Formica ainda destaca que os seminários discutem um projeto para o país que permita o controle e participação popular na geração de energia.

“No nosso entendimento a geração de energia, seja elétrica ou qualquer fonte, o resultado econômico gerado por isso deve servir para satisfazer as grandes necessidades do povo brasileiro nos serviços públicos, como a saúde, a educação, o transporte, habitação, a reforma agrária.”

Criada em 2010, a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia reúne trabalhadores eletricitários, petroleiros, engenheiros, atingidos por barragens e agricultores. A plataforma também realiza debates nas cidades de Florianópolis (SC), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília.

De São Paulo, da Radioagência BdF, Daniele Silveira.

EcoDebate, 21/08/2014

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