O nome popular canela, na botânica, pode ser referência para
inúmeras espécies, a maioria da família Lauraceae, e muitas do gênero Ocotea. No
entanto, as que são famosas em todo mundo pertencem ao gênero Cinnamomum,
sendo a canela-da-índia (C. zeylanicum), a canela-da-china (C. cassia) e a
canforeira (C. camphora), utilizadas desde a antiguidade.
Neste texto, tratamos da canela-da-índia, usada tanto como
condimento quanto planta medicinal, finalidades justificadas pela qualidade de seus
princípios ativos. De origem asiática, produz, dentre vários outros, mucilagem, cumarina, taninos e um óleo essencial,
rico em cinamaldeído, cânfora, limoneno, mirceno e α-pineno.
Na fitoterapia é de amplo uso, com destaque para aplicações
comprovadas, como, por exemplo, anti-inflamatória, antimicrobiana e antioxidante. É considerada como uma substância análoga à insulina e indicada nas afecções
gastrointestinais.
Na MTC, o seu sabor é doce e picante, e sua natureza é quente.
Seu chá, feito das lascas, dissipa frio do abdômen, melhorando as cólicas
menstruais. Aquece o corpo e favorece o
Qi (Energia).
Precaução: não consumir durante a gestação.
Texto: Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza e Marcos Roberto Furlan
Foto: pt.wikipedia.org
Gostei do texto, amo canela!
ResponderExcluir