Na postagem anterior, a bela descrição do genial Guimarães
Rosa. Agora, um texto para mostrar as qualidades da beldroega (Portulaca oleracea).
Nos quintais, calçadas, hortas, pomares e cafezais, dentre
outros locais, ainda persiste, resistindo às enxadas e aos herbicidas. Infelizmente,
não sabemos por quanto tempo ainda fará parte dos nossos quintais.
Quem observa seu caule tenro, suas folhas suculentas e suas flores
miúdas, desespera-se por imaginá-la tão indefesa.
De nossa parte, construir textos que mostrem seu valor pode
ser uma ferramenta auxiliar, mas o mais importante é mantê-la em nossos arredores,
protegendo-a, mas também aplicando suas qualidades, tanto na culinária quanto
no tratamento da saúde.
Trazida pelos portugueses, no começo de sua vida, nas terras
do Brasil, entrou como uma respeitável hortaliça, de fácil crescimento e
resistente às pragas. De repente, não se sabe bem o porquê, passou a ser
mais reconhecida como planta daninha, sem ao menos cometer algum pecado.
Além de suas folhas suculentas serem comestíveis, com teores
interessantes das vitaminas A e C, e de sais minerais, também têm usos medicinais
populares, como, por exemplo, anti-inflamatória, diurética, emoliente, laxativa,
emenagoga e vermífuga.
Texto: Marcos Roberto Furlan
Texto: Marcos Roberto Furlan
Foto: Plântula. Foto: Décio Karam - Embrapa Milho e
Sorgo. Link: http://panorama.cnpms.embrapa.br/plantas-daninhas/identificacao/folhas-largas/beldroega-portulaca-oleracea-l
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