Texto:
Farmacêutica Erica Carvalho Lamari
Engenheiro agrônomo Marcos Roberto Furlan
Bastante encontrada nos quintais e comparada com as outras ornamentais, essa espécie se destaca por ser de uma beleza exótica. Sua inflorescência não é nem um pouco parecida com a de uma flor tradicional. Devido ao seu formato, recebe como um de seus nomes populares, o de crista-de-galo.
Pertence ao gênero Celosia, o qual compreende várias espécies com diferentes formatos e cores de suas inflorescências. Devido ao seu interesse do cultivo em jardins, dentro de uma mesma espécie, como a Celosia cristata, foram desenvolvidos cultivares com ampla variação de cores entre eles, como, por exemplo, amarela, rosa, vermelha, creme e roxa.
Sobre a planta do quintal de Curiúva, há dúvidas sobre a correta nomenclatura científica, pois alguns indicam Celosia cristata, e outros como a subespécie Celosia argentea cristata, ou ainda Celosia argentea, do grupo cristata.
Em alguns países, como na Nigéria, é conhecida pelo nome de espinafre, mas aqui, no Brasil, alguns também a conhecem por amaranto, devido à semelhança com outras espécies da família Amaranthaceae, a mesma que o gênero pertence. Sua provável origem é a África, mas há alguns pesquisadores que indicam a Ásia. No Brasil, desenvolve-ss bem em várias regiões.
A maioria das pessoas talvez não saiba, mas além de ornamental, é considerada alimento e também uma espécie medicinal. Esses usos são mais difundidos no continente africano.
No herbário de plantas medicinais da Universidade Estadual de Londrina, consta a espécie C. argentea, com as denominações populares crista-de-galo; celósia-plumosa; amaranto-branco e suspiro, sendo classificada como Plantas Medicinal na Amazônia e na Mata Atlântica (http://www.uel.br/laboratorios/herbario/?content=medicinais.htm).
Alguns resultados de pesquisas sobre usos medicinais:
Sobre uma substância hepatoprotetora:
Atividade antioxidante da espécie C. cristata
Atividade bactericida
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